O silêncio é cúmplice da ausência de horizontes no interior da consciência, ventre de luz!
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Quando alguém me prejudica eu considero a possibilidade da existência da "Lei do Carma" e reflito que estou recebendo de volta o mau que fiz pra este pessoa, em uma provável existência anterior.
Me dirijo, mentalmente, para a pessoa que me prejudica e me desculpo... Me desculpo por tê-la feito sofrer o que eu estou sofrendo agora. E agradeço pelo ensinamento. Com estas reflexões eu gravo no fundo da minha alma a importância de eliminar meus egos e ser uma pessoa consciente.
Usando esta disciplina eu estou parando de produzir ressentimentos, parando de produzir raiva, mesmo diante de injustiças.
Estou usando esta mesma estratégia para desconstruir ressentimentos antigos que eu havia criado.
Este é o perdão que eu compreendo, "não produzir ressentimentos e desconstruir ressentimentos antigos".
Posso perdoar, mas isto não significa que vou confiar nas pessoas que me prejudicaram. Mesmo considerando a possibilidade do Carma, de que eu posso ter sido o vilão no passado, isto não significa que vou baixar a guarda e viver ingenuamente ao lado de alguém que foi capaz de me fazer um mal. Perdoar não significa que vou "confiar" na pessoa que me prejudicou.
Independente da Lei do Carma existir ou não, usando esta estratégia eu comprovei que eu "sou capaz" de não produzir ressentimentos! Sou capaz de não me envenenar com a raiva e ficar em paz.
No próximo capítulo vou escrever sobre o poder de amar um inimigo.
Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com
Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.
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