O Ser vive nos limites das suas percepções. Pelo simples fato de estarmos vivos afetamos uns aos outros, expandindo ou atrofiando os nossos horizontes.
Se tornar consciente é um gesto de amor!
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Depois tantos anos ouvindo e falando sobre esta virtude eu descobri que não compreendia o que é o perdão!
Observando os diferentes tipos de energia emocional que eu produzo, e refletindo a respeito destes fenômenos, compreendi que perdoar é "não ter ressentimentos".
O ressentimento é uma mágoa, um rancor, uma emoção negativa que produzimos em nosso centro emocional, quando recordamos uma ofensa recebida no passado, ou algum tipo de sofrimento que alguém produziu em nós.
Sentir e ressentir. Ressentir é voltar a sentir, voltar a viver aquele sentimento ruim do passado.
Na verdade não estamos sentindo o sentimento do passado, estamos produzindo um sentimento semelhante, mas é uma energia deste momento. Este sentimento ruim pode ser produzido em menor dose ou maior dose. A raiva pode estar diminuindo ou aumentando.
Esta energia em nós que mexe no nosso centro emocional e produz as emoções de raiva é um ego que criamos. Como qualquer outro ego, ele é estimulado por algo que funciona como um "gatilho", fazendo a memória daquele passado voltar. A vida deste ego tem este único propósito, produzir emoções ressentidas em relação aquele incidente. Podemos ter um ego ressentido sobre o acontecido com "Maria", outro ego sobre o "José", outro ego sobre todos da diretoria da empresa "X", etc.
Por favor, releiam algumas vezes, de forma reflexiva. Busquem compreender profundamente cada parágrafo. Este assunto é muito complexo e sério!
No próximo capítulo vou escrever um pouco sobre a função dos egos.
Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.
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