domingo, 28 de abril de 2019

Uma coisa de cada vez (Meditação) cap.32

A alma que desperta a consciência se torna uma Rosa, e de si exala o perfume dos deuses, o amor! E os deuses descem do céu à terra, na forma de um beija-flor, para se alimentar deste néctar precioso... Quem desperta o amor em si, vive em comunhão com o paraíso!

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Uso uma disciplina simples para desenvolver a concentração, mas embora seja simples, é muito complexa!

Quando vou fazer uma refeição eu estou me educando para estar presente apenas a este ato.

Primeiro faço uma oração de agradecimento, depois me concentro na comunhão de amor entre o meu corpo e os alimentos, durante o processo da mastigação.

As refeições são meus exercícios de serenidade, de paz!

Estou me educando para nestes momentos me desligar do mundo, e só interromper esta imersão caso aconteça uma necessidade de força maior e eu tenha que atender a uma emergência.

Durante as refeições eu me educo para não ouvir música, não assistir vídeos, não ler, não realizar atividades paralelas, apenas viver a comunhão entre eu e os alimentos.

Me educo para fazer o mesmo ao beber um copo de água e ao tomar um banho.

Eu coordeno um grupo de meditação uma vez por mês, realizo uma atividade voluntária por semana em hospitais públicos, estou com outros quatro projetos sociais voluntários em andamento, tenho que administrar meu curso de música, cuidar da minha casa e das minhas filhas e filho, escrever estes livros aos finais de semana, e outras atividades. Se eu não for concentrado, se não tiver um razoável comando do meu centro mental, irei me perder em um turbilhão de pensamentos e emoções.

Necessito ser uma pessoa concentrada em vários momentos do dia, e não deixar a minha mente solta.

Buscar estes momentos de profunda concentração nas refeições é uma atividade muito relaxante pra mim!

Com esta disciplina eu tenho vários momentos direcionando o foco da minha atenção para apenas uma atividade, a refeição. A minha mente fica voando e eu sigo adestrando-a, educando-a para ficar quieta.

Com esta disciplina eu melhoro a minha concentração e me torno melhor preparado para a meditação. Assim vou avançando meu poder de mergulho na paz interior!

É um processo de reeducação, pois a vida toda eu fiz refeições assistindo filmes, conversando, ou fazendo outras atividades. Mas, se eu estiver fazendo uma refeição com alguém ao lado, me comporto de forma gentil. As pessoas normalmente comem conversando. Só faço este exercício de concentração durante as refeições quando estou comendo sozinho. 

Além da concentração eu passo a mastigar melhor os alimentos, e parando os meus pensamentos, gero em mim uma energia de tranquilidade. 

Um grandioso presente que a concentração e a meditação nos dá é nos libertar aos poucos da "ansiedade" e nos permitir um viver com leveza!

Deixo este exercício como uma sugestão de disciplina para um viver mais tranquilo, e para o desenvolvimento da concentração. Voltarei a escrever no próximo final de semana.

Ulisses Higino
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Mergulhando no oceano do saber (Meditação) cap.31

A alma criança habita no corpo das pedras, na puberdade habita no corpo das plantas, na juventude habita no corpo de animais, e ao se tornar adulta habita no corpo humano... No corpo humano a alma se depara com o poder de construir em si o paraíso ou o inferno...

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Comparemos a meditação com um mergulho no oceano do amor. E a concentração, a comparemos com o poder de respirar embaixo destas águas.

Uma pessoa mergulha dois metros, outra consegue mergulhar por quatro metros, outra consegue mergulhar por dez metros... E outra desenvolveu o poder de respirar debaixo desta água!

Esta água é a consciência, o amor!

A pessoa que só consegue mergulhar por dois metros, não tem como saber a experiência da outra que mergulha quatro metros. A outra não tem como saber a experiência da que mergulha dez metros. E nenhuma delas tem como saber a experiência daquela que respira debaixo da água.

Começamos a praticar a meditação e só alcançamos o nível que a nossa concentração nos permite.

A pessoa que está em um nível superior pode compreender o que se passa com quem está em um nível abaixo, pois ela já esteve ali. Quem está em um nível abaixo não tem como compreender quem esteja acima.

Quando vivemos o êxtase, na meditação, temos uma pequena experiência do que é ter a respiração contínua no oceano do amor! Então voltamos pra superfície e geramos em nós uma grande "vontade" de conquistar o poder respirar o amor a cada instante!

No próximo capítulo falarei de um exercício básico de concentração.

Ulisses Higino
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A concentração (Meditação) cap.30

Cada letra possui em si uma magia, combiná-las é uma alquimia, modelando palavras e frases. Um SER escultor de ensinamentos, modela com as palavras e com elas esculpe flores, fazendo que exalem o perfume do saber que encanta as almas!

Quando a nossa consciência dorme, os egos modelam as palavras que saem da nossa boca... E as transformam em espinhos, e com eles machucam os SERES...

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Meditar é desprender a consciência, do corpo, dos sentimentos e dos pensamentos. Abrir uma janela no silêncio e mergulhar esta consciência no oceano-alma do próprio SER! Mergulho na paz!

Para meditar temos que fazer um relaxamento e com ele vamos nos desligando do corpo. Depois usamos de algumas técnicas para nos desprendermos dos sentimentos e pensamentos. Já falei destas técnicas nos capítulos anteriores deste livro.

Em todo o processo da meditação precisamos da "concentração".

Concentração, concentrar a atenção em um único ponto!

A concentração é um grande poder que precisamos desenvolver. Uma pessoa concentrada tem melhores resultados em tudo que faça, seja no trabalho, nos estudos, nos relacionamentos, em suas orações, etc.

Durante as atividades do dia a dia temos todos os instantes para praticar a concentração. O ponto principal da concentração é a mente. A falta de controle sobre os pensamentos nos faz ser pessoas sem concentração, pessoas que os pensamentos vivem carregando para o passado ou futuro. Estes pensamentos são os egos.

Vamos aumentando o nosso nível de concentração à medida que vamos eliminando os nossos egos e despertando a nossa consciência.

Temos um determinado nível de consciência e podemos desenvolver a concentração dentro deste limite. Aumentamos o nosso nível de consciência e também aumentamos o alcance da nossa concentração. Maior consciência, maior a concentração que podemos desenvolver.

Uma pessoa que é aprendiz na culinária, terá que ser paciente e se desenvolver nesta área; o mesmo acontecerá se for aprendiz como mecânica, ou aprendiz na engenharia, medicina, etc. Uma pessoa que é aprendiz na arte do despertar da consciência também precisa ter paciência e ir aos poucos se desenvolvendo nesta área. E neste percurso tem que aprender a meditação e tudo o que se relaciona com ela. A concentração é uma faculdade fundamental para todo o despertar da consciência, inclusive para a meditação.

No próximo capítulo vou dar sugestões de exercícios para o desenvolvimento da concentração.

Ulisses Higino
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Garimpando o ouro da paz (Meditação) cap.29

Despertar é ser consciente da própria consciência, despertar os sentidos do Ser para sentir o perfume do divino em si!

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Olá, leitoras e leitores,

Ontem eu estava me programando para escrever, mas aconteceram situações que me impossibilitaram. Eu não tive sequer condições de vir aqui e avisar que não poderia escrever. Lamento pelo ocorrido, pois me sinto com um compromisso moral de escrever para vocês, e  sei que talvez algumas e alguns possam estar esperando pelos textos. Peço desculpas...

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Quando aprendi sobre a meditação, muitos anos atrás, li que muitos meditavam buscando viver o êxtase e que o êxtase é maravilhoso! Bem, a pessoa que busca o êxtase por conta desta afirmação, se baseia na fé, na confiança de que esta informação é verdadeira. Se a pessoa ainda não experimentou o êxtase, ela não tem como saber se ele realmente é maravilhoso.

Segundo os ensinamentos daquele SER, ao viver o êxtase, uma pessoa experimenta a felicidade de estar em uma dimensão superior, na ausência completa dos egos. Quando termina o êxtase a alma desta pessoa volta para o corpo físico, volta a estar presa nos egos... E passa a lutar para eliminar todos os egos, aqui na terra, no seu dia a dia, para realizar este êxtase em sua vida.

Pouco tempo depois que eu recebi estes ensinamentos, fazendo meus exercícios pelo despertar da consciência, eu me dediquei com muita intensidade, buscando resultados. Cheguei a ter algumas vivências, não considero que tenha sido um êxtase, embora fique difícil pra mim falar do êxtase de um modo geral, pois não tenho parâmetros além das minhas próprias experiências.

Eu vivi vários momentos de uma paz que não vejo como ser possível traduzir em palavras. E tive um momento que foi o mais significativo, onde eu fui invadido por uma felicidade tão imensa, embora tenha sido apenas por poucos instantes, que marcou a minha alma! Depois destas percepções eu realmente busco esta luz, esta paz, esta felicidade que transcende a tudo o que eu já vivi.

Antes de ter estas experiências eu busquei sem saber exatamente o que buscava, estive por anos me esforçando, fazendo sacrifícios, indo atrás do que na época defini como "Deus". Depois de tanta busca, de tantos esforços, eu ganhei experiências que vejo como presentes, ou pagamentos, e estas experiências passaram a me dar mais segurança no meu caminhar rumo ao despertar da consciência. 

A meditação, como já o falei anteriormente, é uma parte importante do processo do despertar da consciência. Durante o dia vamos eliminando os egos, defeitos psicológicos, e durante as práticas de meditação vamos despertando a consciência das parcelas de alma que vamos libertando dos egos.

Digamos que partes da nossa alma estejam presas nos egos, e os olhos destas partes de alma estejam obscurecidos, ou seja, inconscientes. Quando libertamos estas partes de alma, as tiramos da caverna, os olhos destas partes de alma não conseguem ver a luz, por terem ficado muito tempo no escuro... Com a meditação vamos aos poucos curando este olhar da alma, estes olhos que são a "consciência". Além da parcela de consciência que já possuímos, precisamos despertar a consciência das partes de alma que vamos libertando dos egos.

Temos um pouco de consciência livre, mas que também não estão despertas, ou seja, estão condicionadas aos egos. Com a meditação despertamos a consciência desta consciência livre que temos e também das parcelas de consciência que vamos libertando dos defeitos psicológicos.

Meditar é garimpar esta luz, esta consciência que é o ouro da paz!

Ulisses Higino
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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Psicologia Reversa (Meditação) cap.28

EQUILÍBRIO

Consciência é equilíbrio e o equilíbrio reflete o controle de si. O auto-controle é fruto da vontade consciente e a vontade consciente se desdobra em disciplina. A disciplina é ordem e a ordem só se estabelece havendo a reflexão.

Refletir é usar a matéria para se fazer consciente da alma, intuitivamente.

Despertar é ser consciente da própria consciência, despertar os sentidos do Ser para sentir o perfume do divino em si!

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O nosso organismo tem vários mecanismos instintivos de defesa. 

Quando um cisco está na direção dos nossos olhos, as nossas pálpebras se fecham para protegerem os nossos olhos; a febre é um sistema de defesa do organismo; quando fazemos exercícios físicos com peso (musculação) o corpo reage aos esforços produzindo músculos; quando tocamos violão a nossa pele, na ponta dos dedos, cria uma camada mais resistente para suportar as constantes pressões do dedo sobre as cordas; quando um vírus invade o nosso organismo os nossos anticorpos lutam em defesa da nossa vida, etc.

Compreendo que temos uma tendência de criar mecanismos de defesa psicológicos, semelhantes aos nossos mecanismos de defesa instintivos. Mas os mecanismos de defesa psicológicos, inconscientes, são doentios!

Por orgulho muitas vezes nos fechamos para orientações sensatas; por ciúmes, criamos fantasias sobre estarmos sendo traídos e agredimos a pessoa que deveríamos amar; pela cobiça, ao desejarmos uma promoção, prejudicamos uma pessoa para que ela saia do nosso caminho, etc. O ego cria proteção para seus interesses, prejudicando outros seres...

Quando recebemos informações que consideramos valiosas, podemos ter o "desejo" de  que outras pessoas aceitem o que pra nós é verdadeiro, e por vezes nos tornamos fanáticos! Falamos o tempo todo sobre o que "acreditamos" ser uma verdade. E nos tornando pessoas "chatas", e ao invés de levarmos uma mensagem que talvez seja boa para as outras pessoas, fazemos com que as outras pessoas se voltem contra o que estamos falando, por estarem aborrecidas com as nossas atitudes inconvenientes!

Todos temos muitos egos, e vejo como comum termos vários mecanismos de defesa, competitivos, fazendo com que tenhamos o vício de ficar competindo para estar com a razão a maior parte do tempo, nas relações. E quando uma pessoa vem me dar uma lição de moral eu acabo gerando a "psicologia reversa", criando uma antipatia com o que ela fala, fazendo exatamente o contrário do que ela fala. Atuo em defesa do meu orgulho! Mesmo que esta pessoa tenha razão.

Neste livro e em outros eu dou muitas "sugestões" de disciplinas, e elas até podem ser boas para ajudar muitas pessoas, mas dependendo da forma como essas disciplinas sejam transmitidas, ao invés das pessoas as receberem de coração aberto, poderão criar aversão por elas.

Se uma pessoa com a qual eu tenha algum problema de relacionamento vem me passar alguma informação valiosa, meus egos terão a tendência de se voltar contra esta informação. Quando uma pessoa tenha inveja de mim, os egos dela criam uma psicologia reversa para com o que eu escrevo, e se voltam contra.

Quando tenho algo de valioso para transmitir para minhas filhas e filhos, eu preciso ser atento para fazer isto em um momento onde nossos corações estejam amorosamente em sintonia. 

Se algumas pessoas não simpatizam comigo, eu sou a pessoa menos indicada para transmitir qualquer informação valiosa para elas, pois certamente se voltarão contra. 

Dependendo da forma como algumas pessoas falem dos meus livros, para outras pessoas, ao invés de aproximarem estas pessoas da leitura, poderão fazer com que estas pessoas criem uma antipatia por mim e por meus textos, sem sequer me conhecerem, sem sequer terem lido meus livros.

Eu já dei muitos foras, inocentemente, com a "intenção" de ajudar outras pessoas, e acabei distanciando estas pessoas, por meio da "psicologia reversa", as distanciei de informações que talvez poderiam tê-las ajudado.

As vezes é melhor fazermos silêncio e darmos exemplos, do que falarmos e afastarmos as pessoas de boas informações. As vezes é melhor que as pessoas cheguem até certos conhecimentos por meio de outras pessoas, e não de nós, para que recebam estes conhecimentos de forma serena.

Sugiro muitas reflexões sobre este capítulo. 

Hoje eu comecei a escrever um pouco tarde, só pude escrever um capítulo. As escritas que componho são processos reflexivos que exigem das minhas energias, pois preciso ser muito atencioso com as palavras, por ter uma grande responsabilidade nestas palavras que são lançadas no mundo. Depois que as minhas palavras se vão eu me torno responsável por elas, e tenho fé de que vou colher os frutos. Se eu semear veneno, vou me envenenar! Por isto preciso ser muito consciente do que escrevo.
Cada capítulo que escrevo é um trabalho de acessar a natureza, de estar receptivo intuitivamente, de dedicar um bom tempo compondo, revendo, relendo, reconstruindo, remodelando... Leva tempo...

Amanhã voltarei a escrever e publicar e complementarei este assunto.

Ulisses Higino
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domingo, 21 de abril de 2019

A meditação como uma forma de oração (Meditação) cap.27

Os anjos são as flores que transformam a vida no jardim do éden. O perdão, a simplicidade, o respeito, a humildade, e muitas outras rosas. Nelas está o néctar do amor, sua fragrância atrai o céu à terra: beija-flor!

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Uma oração é um conjunto de palavras geradoras de uma energia que envolve a pessoa que ora.

Sempre que faço uma refeição eu me lembro de fazer uma oração de gratidão. A oração que fiz me permite exercitar a reflexão sobre a comunhão entre todos os seres. Sempre que faço esta oração eu gero uma energia amorosa que envolve o meu corpo e a minha alma, eu envolvo a mim mesmo com uma energia de amor!

A meditação é como uma oração, e para ser praticada com regularidade compreendo que precisamos estabelecer os momentos em nossa vida que iremos realizá-la. Vamos fazer a meditação uma vez por semana? Uma vez por mês? Aos finais de semana? Todos os dias, quando formos dormir?

Um amigo comentou comigo que criou uma disciplina de fazer alongamentos físicos antes do banho, quando entra no banheiro. Toda vez que vai tomar banho ele se lembra da disciplina e faz os alongamentos, e tem se sentido bem melhor fisicamente, por estar fazendo os alongamentos com regularidade. Esta disciplina o está ajudando a superar uma depressão.

A meditação, como qualquer outra atividade, requer que a exercitemos para que nos aprimoremos. Reforço aqui a importância da disciplina de criarmos um elemental, uma memória da disciplina, que esteja relacionada com outra atividade que já faça parte da nossa rotina, para que seja estimulada e surja, nos lembrando da mesma.

Vamos ao trabalho com frequência, temos horário pra cumprir, temos obrigações, temos os dias certos para trabalhar. Um(a) estudante vai para a escola em dias determinados, em horários determinados, e cumpre com um programa de estudo. As pessoas que frequentam academias, tem os dias e horários definidos para irem, e tem uma orientação, um programa de exercícios pra cumprir, orientadas por um(a) profissional de educação física.
Nada se desenvolve sem organização, sem continuidade, sem dedicação, sem exercícios.

Eu me educo para meditar todas as vezes que vou deitar, desta forma, quando vou dormir a lembrança da disciplina me vem eu só preciso fazê-la.

Voltarei a escrever no próximo final de semana e falarei sobre a "psicologia reversa" e sobre a importância da "rotina" usada de forma equilibrada.

Ulisses Higino
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A indisciplina (Meditação) cap.26

Não és "meu" amor,  pois o amor não se possui.
És o amor, e por "SER", és livre!

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Algumas pessoas podem ter aversão a "disciplinas" por acreditarem que as disciplinas aprisionam. Mas, a realidade é o contrário disto. A indisciplina aprisiona e a disciplina liberta!

Uma pessoa sem disciplina não tem regras e a ausência de regras se torna um ambiente fértil para o desenvolvimento de hábitos, defeitos psicológicos, egos. Os egos são o inverso da disciplina, é como se fossem disciplinas inconscientes, mas ao invés do nome disciplina é melhor usar o nome hábitos, manias.

Uma pessoa come e não lava sua louça, isto se torna um hábito, uma regra inconsciente. A pessoa não percebe mas esta energia passa a controlá-la, a aprisiona. E este ego começa a se expandir. A pessoa começa a comer na sala e deixar o prato na estante, começa a acordar e deixar a cama desarrumada, começa a abrir as gavetas dos armários e a deixá-las abertas, passa a deixar as roupas sujas dentro do banheiro, sapatos pela casa, etc. E todas estas ações se tornam habituais, são o inverso da disciplina, geram desarmonias no ambiente, atrapalham a vida da pessoa.

Uma pessoa indisciplinada não sabe onde estão suas coisas e frequentemente as perde ou tem que gastar energia procurando. As indisciplinas alimentam os egos da preguiça, enfraquecem o poder da "vontade consciente", e fortalecem os "desejos" dos egos. Desejo de não fazer, desejo de se manter na zona de conforto, dificuldades de fazer esforços para alcançar objetivos.

A disciplina é muito simples, organização, ordem, harmonia.

A organização nos permite realizar mais, em menor espaço de tempo, com eficiência. Produtividade, objetividade, economia, liberdade.

Um lugar pra cada coisa, cada coisa em seu lugar!
Uma pessoa organizada sempre define um lugar pra cada coisa e quando delas precisa não gasta energia pra lembrar onde as colocou. É tão simples! Chaves no chaveiro, sapato na sapateira, roupa suja no cesto de roupas sujas, etc. Se não temos um lugar apropriado para certos objetos, podemos definir um.

A consciência é quem controla as disciplinas, no caso da indisciplina são os hábitos que controlam a pessoa.

Uma pessoa disciplinada é livre de hábitos, tem uma vida mais tranquila, mais leve. Gasta menos energia da memória, não precisa perder tempo procurando as coisas. Gera harmonia no seu ambiente, não deixa rastros de sujeira e desorganização pelo caminho, não deixa motivos para discórdias, não desrespeita as pessoas ao redor, etc.

Disciplina é liberdade! A disciplina é a expressão natural da consciência. Se há consciência, há disciplina.

Uma pessoa disciplinada consegue liberar tempo para brincar, para se divertir, para meditar, para relaxar. Uma pessoa indisciplinada tem dificuldades de cumprir suas tarefas, sempre deixa pra depois, é dominada pela preguiça.

Para praticar a meditação precisamos da força da "vontade", e a força da vontade a desenvolvemos com as disciplinas.

Meditar é buscar o despertar da consciência, consciência que é luz, que é harmonia, que é a expressão do amor. Como despertar a consciência levando uma vida indisciplinada? Desorganizada?

Para quem tenha vontade de praticar a meditação e despertar a consciência vejo como importante que aos poucos, gradativamente, busque colocar disciplina em sua vida.

No próximo capítulo vou escrever mais um pouco sobre uma estratégia de meditação.

Ulisses Higino
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A vontade e o desejo (Meditação) cap.25

Há um inimigo em meu interior, a ignorância. Seus argumentos são a agressão, o braço que o defende é o orgulho. Sua espada foi forjada no ferro enferrujado da mentira e a sua estratégia é a covardia. Seus aliados são a preguiça, a luxúria, o ciúmes, a vingança, a inveja, e muitos outros. Para eu desarmar este inimigo preciso enfraquecer os seus comparsas.

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"A vontade e o desejo" é um tema que precisa ser estudado com frequência em se tratando do despertar da consciência.

Do desejo nasce a "expectativa", e da expectativa nasce a "ansiedade" e a ansiedade adormece a consciência. Se buscamos o despertar da consciência precisamos eliminar os desejos. Todo desejo é um ego!

Quando uma pessoa dirige um carro estando embriagada, ela perde o controle dos sentidos. Quando a ansiedade domina o nosso corpo, a consciência fica como um embriagado, sem ter controle das funções do corpo.

Quando vou arrumar a casa exercito o "não desejar" resultados, apenas limpo. O resultado não me cabe, talvez eu conclua a atividade, talvez não. Geralmente eu concluo, mas algumas vezes surgem inconvenientes eu preciso dar atenção a outra prioridade, e a casa fica desarrumada. Se surgir o ego da raiva, da impaciência, eu os observo e trabalho para eliminá-los, despertando as virtudes da serenidade, da paciência.

A vida é como um jardim e as ervas daninhas sempre nascem. A(o) jardineira(o) consciente está continuamente mantendo seu jardim em harmonia, retirando as ervas daninhas. Um jardim florido, bem cuidado, reflete que ali há um(a) jardineiro(a) consciente, em trabalho contínuo.

Toda ação me estimula a "desejar" alcançar o objetivo, e então eu me disciplino para sempre realizar sem o desejo de chegar a um fim. Retirar as ervas daninhas! 

O fim é uma consequência, poderá ser realizado ou não, a vida é assim. Qualquer resultado é importante para a consciência. Os bons resultados fazem surgir certos egos que eu preciso descobrir, os resultados ruins também fazem surgir egos que eu preciso descobrir e eliminar. 

Em qualquer ação, quando estou disposto a crescer com qualquer resultado, eu trabalho com serenidade, sem desejos, sem expectativas, sem ansiedades. A minha consciência fica livre pra se manifestar! 

Não há sentido para desejar resultados quando todo resultado é importante e necessário. A vida é um conjunto de prazeres e desprazeres, e com ambos a consciência amadurece. Se ficamos desejando resultados, nos tornamos como um cachorro atrás do rabo, correndo atrás da felicidade e fugindo dos desprazeres, não tem fim, pois a vida é dual e não podemos eliminar os desprazeres.

O trabalho de eliminar os desejos, as expectativas, é um trabalho diário ao longo da vida. A vida é o jardim que temos que manter florido, com ações conscientes até o último momento. 

Os egos são os desejos, logo, para irmos eliminando os desejos temos que ir descobrindo os egos e os eliminando.

Se eu me educar para certas disciplinas e não exercitá-las reflexivamente, sem desejar resultados, ao invés de me beneficiar e despertar a consciência, posso criar mais egos, os egos perfeccionistas, as manias de organização, mania de limpeza, os transtornos obsessivos compulsivos, TOC.

Tenho compreendido que a base principal da consciência é a virtude da "SERENIDADE". Para alimentarmos a serenidade  precisamos exercitar a habilidade de eliminar os desejos, as expectativas, as ansiedades.

Uma disciplina é uma ferramenta para a consciência se desenvolver de forma reflexiva. Praticar disciplinas sem a consciência, sem reflexão, é criar manias, criar egos.

No próximo capítulo vou escrever sobre a diferença entre uma disciplina e uma mania.

Ulisses Higino
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Reflexões sobre o auto-conhecimento (Meditação) cap.24

CONSCIÊNCIA

Cristalina gota d'água
Quando sobre a pétala
Delicada é presença
Não oculta a bela cor

A singela criatura
Inocente sobre a Rosa
Não atrai por beleza
E tampouco feia é

Pequenina é pureza
Bem além do bem e mal
Tem o brilho da essência
O encanto natural

Cristalina gota d'água
É da alma o olhar
Pousa sobre o corpo-terra
Embeleza o Ser em Flor!

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Uma cozinheira que exercita suas habilidades com frequência, com satisfação, reflexivamente, tem a oportunidade de se aprimorar na sua arte. Mesmo se aprimorando é necessário que mantenha as suas bases, os conhecimentos que são os princípios fundamentais da culinária. Toda profissão é assim, um saber, um conjunto de memórias que a consciência manipula para desenvolver as suas habilidades e contribuir com um mundo melhor.

Einstein fez as suas descobertas baseado em descobertas anteriores a ele. Alguns cientistas foram até um ponto, outros foram deste ponto além. Einsten pegou o bastão da ciência, a partir de um ponto, e o levou além, e agora outros cientistas estão buscando ir mais além ainda. Em um saber temos a colaboração de vários SERES.

Um conjunto de SERES inventaram a roda, outros inventaram a carroça, outros inventaram o carro, o trem, o navio, o avião, o foguete, etc. Os saberes vão dando base ao desenvolvimento de outros saberes.

Os saberes conscientes são ferramentas que a consciência cria pra poder se movimentar.
Uma pessoa pode nadar sobre as águas do mar, se ela tiver uma prancha consegue ir mais longe, se ela tiver uma canoa vai mais longe ainda, se tiver um barco à vela tem um maior alcance, se tiver uma lancha, ou um navio, ou um submarino, etc. As ferramentas permitem que o SER se desenvolva com mais amplitude dentro da sua área de ação. Quão melhores sejam as ferramentas, mais eficiente o desenvolvimento do SER! Se as ferramentas forem ruins, o SER pode andar pra trás ou ir para um buraco.

Os seres humanos chegamos a um nível muito interessante de desenvolvimento nas áreas da medicina, informática, robótica e tantas outras. Mas, em se tratando da consciência, os seres humanos estamos em um nível primitivo... Parece que não caminhamos nada! Ainda temos racismo, homofobia, intolerância religiosa, etc. Ainda estamos presos nos egos da vaidade, orgulho, impaciência, etc. Muitos animais parecem estar melhores que nós, seres humanos!

Em se tratando do despertar da consciência, se as ferramentas, saberes, disciplinas, forem eficientes, o SER poderá se desenvolver com mais objetividade, obter melhores resultados em menor espaço de tempo, gastando menos energia. Organização, produtividade com eficiência, gastando menos energia!

Em se tratando do auto-conhecimento não é diferente. No meu caso eu desenvolvo um conjunto de princípios que no todo forma um saber, são as minhas ferramentas para que eu me desenvolva na caminhada pelo despertar da consciência.


Parte deste saber é formada por várias informações que acessei de vários autores, de várias experiências de vida, e por meio de reflexões com várias pessoas. Outra parte deste saber é formada por energias que brotam da minha alma, intuitivamente, são as minhas descobertas.

Se você, leitor(a) tem vontade de se desenvolver com seriedade dentro da ciência do auto-conhecimento, sugiro que tenha seu material de anotações, que faça seus resumos, que estabeleça suas diretrizes, suas disciplinas principais e se dedique para se desenvolver com elas. Sugiro que se torne uma pessoa investigativa, estudiosa, criteriosa.

No próximo capítulo vou ampliar a questão das disciplinas.

Ulisses Higino
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sábado, 20 de abril de 2019

Disciplinas para o despertar (Meditação) cap.23

O AMOR E A GRATIDÃO (Casal perfeito)

A lenha que mantém acesa a chama do amor é a gratidão.

Ele, o amor, irradia a sua vida para o Universo, e o Universo reflete para Ele a felicidade de ser amado!

O amor é consciência, ela é a essência da eternidade pulsando a luz da vida na fonte inesgotável da paz: comunhão! 

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Tenho uma disciplina, memória, de gerar harmonia onde eu esteja. Quando chego na sala de aula, arrumo o ambiente deixando-o harmonioso para receber as(os) alunas(os). Quando termino a aula, arrumo o ambiente deixando-o em ordem. Quando acordo arrumo a minha cama. Quando termino o banho deixo o banheiro em ordem, etc. Eu ainda tenho que expandir esta disciplina para várias outras atividades, estou fazendo isto aos poucos.

Com estas ações eu gero na minha vida a energia da harmonia, da estética, da ordem, da organização, etc. A minha mente é afetada por estas energias e é levada a se posicionar passivamente, esperando os comandos da minha consciência. Da mesma forma a energia da harmonia afeta meu centro emocional, instintivo, motriz e sexual.

Quando vou fazer a meditação eu sou beneficiado pelas energias que fluem no sentido da consciência, tenho à meu favor a maré da harmonia, seguindo no rumo da consciência.

Para meditar eu necessito de concentração, da vontade consciente, do auto-controle sobre o meu centro mental, emocional, instintivo, motriz e sexual. Com as minhas disciplinas durante o dia a dia e educo os meus centros  neste sentido.

Os pensamentos e emoções geram as atitudes no corpo físico, da mesma forma, faço o caminho inverso, uso de atitudes harmoniosas para com elas afetar o meu centro emocional e mental. A porta é a mesma, por ela o interior se comunica com o exterior, ou o exterior se comunica com o interior!
Pensamentos e moções de raiva fazem meu corpo se enrijecer, minha fisionomia fica embrutecida, meus movimentos expressarem a raiva... Por meio das ações disciplinadas, movimentos coordenados, afeto o meu centro mental e emocional e eles ficam em repouso.

Com as disciplinas durante o dia eu realizo as atividades de forma "concentrada", em "reflexão", e sendo disciplinado eu fortaleço a "vontade consciente" e desenvolvo o auto-controle. Na hora da meditação estou com estes atributos exercitados. O dia a dia é preparo para a meditação!

Se eu levo uma vida desregrada, de forma indisciplinada, sendo desorganizado, na hora da meditação eu serei do mesmo jeito.

Voltarei amanhã.

Ulisses Higino
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Seres artificiais (Meditação) cap.22

Palavras da alma-beija-flor para a alma-Rosa

Na leitura a tua alma escuta por meio dos teus olhos, sente o perfume por meio dos teus olhos, morde e degusta por meio dos teus olhos...

Na escrita eu coloco meus lábios em palavras, e por meio dos teus olhos eu toco os lábios do teu SER, com os meus, num beijo doce...

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Uma disciplina é uma memória, um ser artificial que criamos com as nossas energias.

Criei uma disciplina para trabalhar com a gratidão nos momentos que vou fazer uma refeição e outros momentos. Depois de alguns exercícios, agradecendo em algumas refeições, eu criei uma memória deste gesto. Toda vez que faço uma refeição esta memória é estimulada e aparece, me lembrando da ação, e então eu faço a oração da gratidão.

Eu não preciso me preocupar em lembrar da disciplina, pois eu a ancorei em uma ação que eu faço todos os dias, as refeições, e nestes momentos as refeições estimulam a memória da gratidão e ela surge naturalmente, me lembrando do que me propus a fazer.

Tempos atrás eu criei uma disciplina de fazer alongamentos  físicos para gerar saúde física, um gesto de amor para com o meu corpo. Passei a fazer alongamentos antes das minhas aulas, e como eu dou aulas em vários dias da semana, em vários grupos, em diferentes horários, eu faço alongamentos várias vezes por semana!
Toda vez que vou iniciar uma aula, a memória, disciplina do alongamento, vem à tona. Também não preciso me preocupar em lembrar da minha disciplina, pois ela está ancorada em uma atividade que eu realizo com frequência.

Eu fiquei por uns anos tentando fazer exercícios de respiração para limpar os meus pulmões, mas sempre me esquecia. Fazia algumas vezes, esquecia outras. Pouco tempo atrás, escrevendo estes livros sobre o autoconhecimento, tive a ideia de fazer os exercícios de respiração juntamente com os alongamentos, e desde então eu não me esqueci mais de fazer os exercícios. Agora eu começo os alongamentos e com eles estimulo o surgimento da memória da disciplina da respiração, e faço o exercício da respiração junto com o alongamento. Duas disciplinas em uma só, ancoradas em uma atividade que faz parte da minha rotina, as minhas aulas de música.

As disciplinas são memórias, seres artificiais, estão vivas dentro de mim. Eu só preciso posicioná-las de forma inteligente no meu dia a dia, e não preciso gastar energia me  preocupando em lembrar delas, pois as ancorei em "gatilhos" fixos que fazem o trabalho pesado pra mim! Os gatilhos acionam, estimulam os meus seres artificias e eles surgem me lembrando do que tenho que fazer.

No próximo capítulo vou dar exemplos de disciplinas que me ajudam a criar condições propícias para praticar a meditação e despertar a consciência.


Ulisses Higino
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Elementais (Meditação) cap.21

O sentido da Rosa é perfumar o corpo, o sentido do poeta amoroso é perfumar as almas!

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Na natureza temos as partículas físicas com as quais construímos, as transformando em celulares, paredes, carros, etc. São os elementos da natureza que usamos para fabricar o plástico, o ferro, o grafite, o vidro, etc.

Da natureza também temos as partículas que nos alimentam e com estes alimentos produzimos as energias dentro do nosso organismo. Produzimos a energia mental, emocional, instintiva, motriz e sexual.

Com cimento e tijolos construímos uma parede; com as partículas elementais de natureza mental construímos conceitos, imagens mentais, discursos mentais, etc. Com a nossa consciência construímos formas mentais conscientes, se a nossa consciência estiver adormecida criamos os egos e eles usam das nossas energias mentais e constroem formas mentais inconscientes.

As nossas memórias são formas vivas, se as alimentamos elas se fortalecem e permanecem, se não as alimentamos, elas morrem aos poucos. Uma advogada leva anos para criar várias memórias de leis e suas diferentes aplicações, e se tornar uma ótima profissional. Se esta advogada ficar sem advogar por um ano, suas memórias vão deixar de ser alimentadas e irão morrer aos poucos... Todos nós esquecemos de muitos saberes, memórias, que deixamos de alimentar.

Temos memórias emocionais, emoções que construímos no passado e que ficam armazenadas em nós. O ressentimento é um mecanismo gerador de emoções negativas, um ego, uma memória destrutiva que fica no nosso centro emocional. Estes egos, quando estimulados, vem à tona e voltam a "sentir" a emoção ruim do passado. Voltar a sentir, "ressentir", ressentimento. E do ressentimento nasce o desejo de vingança e toda uma engrenagem lubrificada pelo ego do "ódio".

Temos também as memórias instintivas, motrizes e sexuais, mas não vou entrar neste campo, embora seja um assunto tão rico para o autoconhecimento. Sugiro que reflitam a respeito e com certeza vão produzir muitos saberes sobre estas questões.

No próximo capítulo vou ampliar este assunto.

Ulisses Higino
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domingo, 14 de abril de 2019

A fé e a crença (Meditação) cap.20

Estou aprendendo a "curtir" as pessoas, os animais, os vegetais, a terra, a água, o fogo, o ar!
Aprendendo que curtir é amar, e que amar é cuidar, e só cuida quem está junto.


Estou aprendendo a curtir todos os seres, e amando todos os seres estou aprendendo a curtir Deus dentro da alma!

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Em vários textos eu já escrevi reflexões sobre a fé e a crença. Este é um assunto que faz parte do meu dia a dia,  no processo de exercitar o auto-conhecimento, portanto, são conceitos-ferramenta de trabalho que necessito usar com frequência e necessito aprimorá-los de acordo com as alterações no meu nível de consciência.

Cada pessoa compreende a energia das palavras de acordo com o seu nível de consciência, portanto, a minha percepção sobre a "fé" e as "crenças" pode não estar em sintonia com outras percepções, e isto é normal.

A fé é a confiança e ela tem a sua base, sua razão, seu fundamento. Eu tenho fé em certos fenômenos espirituais por conta das experiências de vida que eu tive com estes fenômenos. Eu já tive vivências em outras dimensões, por isto tenho fé nestas vivências. A minha fé é intransferível, é o meu tesouro.

Com a fé eu sempre mantenho o meu estado de alerta, de atenção, reflexão, questionamento, consciência.

A crença traz consigo a energia do "acreditar". O acreditar me estimula a "aceitar" como verdade o que eu não sei se é verdadeiro, e isto me torna uma pessoa fanática, uma pessoa manipulável, uma pessoa vulnerável. Acrença me leva a um estado passivo, zona de conforto, tirando de mim a necessidade de questionar, de manter-me em atenção, em reflexão.

A natureza é dual e me permite fazer escolhas. Tenho a opção de usar conceitos com energias conscientes ou inconscientes. Por conta das escolhas nós criamos egos ou despertamos virtudes.

As nossas mãos são ferramentas muito importantes para nos manifestarmos no mundo, os nossos conceitos são ferramentas também, fundamentais também, para que a nossa consciência se manifeste no mundo.

Eu não tenho "vontade" de que as pessoas "acreditem" nas mensagens que escrevo, a minha vontade é que as pessoas busquem descobrir se as minhas mensagens podem ou não conter informações valiosas. Só investigando, experimentando, as pessoas podem vivenciar o valor das mensagens. Se as pessoas tiverem a disposição de "confiar" nas minhas mensagens, nas minhas informações, esta confiança é uma fé. Mas com a fé irão se manter em atenção, reflexão, para com tudo que escrevo, sempre.

Os benefícios da meditação são reais para mim, mas não são reais para muitas pessoas. Se as pessoas tem vontade de descobrir os benefícios da meditação, precisam "confiar" na realidade destes benefícios e buscar descobrir se eles existem ou não.

A meditação pode contribuir com o processo do despertar da consciência, sendo praticada de forma consciente. Mas ela é parte do processo do despertar, sozinha não nos leva ao despertar em sua plenitude. Para o despertar da consciência, além da meditação temos a eliminação dos egos que é feita no dia a dia.

A meditação nos permite melhorar a qualidade das nossas lentes, para que nosso óculos, consciência, nos permita ver as realidades físicas ou espirituais, cada vez com maior clareza.

Quanto mais nos aproximamos da percepção real dos fenômenos, mais nos libertamos da ignorância, mais nos libertamos dos egos, dos sofrimentos, das limitações, maior a nossa fé!

Os meus livros tratam de questões abstratas, a espiritualidade, o auto-conhecimento, o SER, a alma, etc. Este é um universo fecundo para o surgimento de fanatismos, crenças, por este motivo faço questão de enfatizar os cuidados que temos que ter para não criarmos "crenças" e sim, trabalharmos para o nascer da "fé".

Não busco seguidores, não busco admiradores fanáticos, não busco admiradores de espécie alguma. Escrevo para dar a minha contribuição no sentido de construirmos uma sociedade mais consciente.

Voltarei a escrever no próximo final de semana e vou deixar algumas sugestões de disciplinas que poderão facilitar o processo do despertar da consciência e auxiliar na prática da meditação.

Ulisses Higino
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Os conceitos (Meditação) cap.19

O SER que sou é pássaro. Minhas asas, coração, pulsam no meu peito, levando-me, amor, pra voar no céu da consciência!

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Tocamos o mundo por meio da visão, por meio dos sons, por meio dos cheiros, por meio das texturas, por meio dos sabores. Tocamos o mundo pelos nossos cinco sentidos. Depois de termos tocado o mundo nós o interpretamos, usando da nossa consciência ou inconsciência.

Para interpretar o mundo a nossa alma/SER usa de memórias de experiências anteriores, referências, parâmetros, para poder refletir e buscar compreender a vida. Destas experiências temos, além das lembranças mentais, emocionais ou físicas, os conceitos que formamos sobre estas experiências.

Os nossos conceitos são como o grau do "óculos" para entendermos o mundo exterior. Os conceitos formados pela consciência são lentes que permitem uma visão nítida da realidade; os conceitos formados por nossa inconsciência, egos, são lentes sujas, nos trazendo imagens distorcidas da realidade.

Uma pessoa homofóbica tem óculos com lentes sujas para certas realidades, as imagens que vê destas realidades são distorcidas. Por conta desta forma de ver o mundo a pessoa homofóbica desrespeita o modo de viver de outras pessoas e em alguns casos as agridem. O óculos que distorce a realidade tem lentes desfocadas, estas lentes são os egos. O orgulho, o medo, o ciúmes, a raiva, o racismo, a intolerância religiosa, a arrogância, etc, etc, etc.

Uma pessoa que não seja homofóbica, tem óculos com lentes limpas, neste sentido. Esta pessoa olha para o mundo e vê um mundo de forma respeitosa. O óculos que nos permite ver a realidade como ela é, tem o grau ajustado de acordo a imagem real dos fenômenos. A lente deste óculos chama-se "consciência".

Este capítulo é um preparo para a reflexão sobre a fé e a crença. No próximo eu vou escrever especificamente sobre estas energias.

Ulisses Higino
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Olá, leitoras e leitores do Poesias Para o Despertar!

Estou compondo os capítulos de hoje, em breve estarei publicando aqui.

Neste instante estou no processo reflexivo de esculpir as mensagens, buscando me sintonizar com as energias da natureza, com a energia de vocês, para escrever mensagens que estejam de acordo com alguns dos anseios do SER de vocês.

Ulisses Higino

sábado, 13 de abril de 2019

A Viagem Astral (Meditação) cap.18

A amizade pura vem do amor inato
De uma alma "clara", una à "gema" Pai!

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A Dimensão Astral é a região onde nossas almas vivem experiências quando o nosso corpo físico está dormindo. Se a nossa alma não se desdobrar do corpo, ele não conseguirá repousar.

Quando saímos do corpo, ficamos ligados a ele, conectados espiritualmente. Quando esta conexão se rompe o corpo perde a sua fonte de vida e as células entram em processo de decomposição, o processo da morte.

As nossas células estão separadas umas das outras, mas não temos condições de ver o espaço microscópico entre elas. Apesar das células estarem separadas umas das outras, elas trabalham em harmonia, unidas por uma magia fantástica, a vida!
A força que mantém as células agrupadas, coordenadas, em harmonia, vem da alma. Se a conexão entre a alma e o corpo se romper, toda a magia acaba e as células passam a se decompor.

Quando dormimos a nossa alma se desprende e projeta suas fantasias na dimensão astral, são os sonhos. Para nos movimentarmos conscientemente na dimensão astral precisamos despertar a consciência naquela dimensão. Uma pessoa que saia conscientemente em Astral, não fica sonhando, passa a ter vivências fora do corpo.

O nosso corpo físico se movimenta no corpo físico do planeta e pode ter experiências em várias regiões, fazendo contato com muitos seres. Assim como o nosso corpo físico tem sua dimensão astral, o planeta também tem a sua dimensão astral. A nossa alma, quando se desprende do corpo, se manifesta na dimensão astral do planeta, usando da porção astral do nosso corpo, ou seja, o nosso veículo astral se movimenta na porção astral do planeta e podemos visitar várias regiões e fazer contato com vários seres também.

O objetivo deste livro é falar da meditação, portanto não vou me alongar sobre a Viagem Astral. Em outra oportunidade escreverei sobre a Viagem Astral. 
Caso você que me lê, ao fazer a meditação, tenha um desdobramento astral e sinta a necessidade de me fazer alguma pergunta, fique à vontade para fazer contato comigo.

Voltarei a escrever amanhã a falarei sobre a fé e a crença, relacionando-as com a meditação.

Ulisses Higino
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As dimensões (Meditação) cap.17

Luto pela flor que está morrendo...
Luto, pelas pétalas já mortas...

Dentro dela a minha vida aqui floriu, mas, eu, tão vil, nunca a cuidei do desamor... Agora as pragas a consomem, morte certa... E junto a ela eu morrerei tão tristemente...

Luto pela Flor que ainda resta... Luto, parte dela já se foi...
Flor tão linda, Flor-Brasil!

Pétalas Brumadinho, adeus...
Pétalas Mariana, adeus...
Rios mortos na lama, adeus...
Dignidade humana, adeus...
Índios brasileiros, adeus...
Cultura violentada, adeus...
Pátria desamada, adeus...

Luto pelo pouco que ainda resta... e peço ajuda à Deus!

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Nosso corpo é feito dos quatro elementos da natureza, terra, água, fogo e ar. Ele pertence a terceira dimensão, o nosso mundo físico.

O nosso corpo produz a energia da "vitalidade" e esta energia nos permite mover o nosso corpo e realizar as atividades físicas. Se estivermos com baixa vitalidade o nosso ânimo ficará debilitado e teremos dificuldades para movimentar o nosso corpo. 
Tudo o que existe, existe! Simples assim!
Se existe a energia da vitalidade, ela está em uma dimensão, a dimensão Vital.

As nossas emoções são energia e estão em uma dimensão. Muitos chamam esta dimensão de "Mundo Astral".

Os nosso pensamentos são energias e estão em uma dimensão, o "Mundo Mental".

A nossa "vontade" é uma energia e ela está na Dimensão Causal. Da nossa vontade se originam as causas de todas as ações.

A nossa consciência é uma energia que comanda todas as outras que citei, ela está em uma dimensão bem superior.

Já tive a graça de despertar um certo nível de consciência sobre uma força superior que provavelmente é uma parte do meu Real SER, mas a identidade desta força é um mistério pra mim. Esta força não me deu uma compreensão da sua natureza. Na verdade, eu provavelmente não tenho um nível de consciência que me permita compreender esta porção tão sublime que provavelmente está no meu íntimo e no íntimo de todos os seres, o Deus interno de cada um, portanto, mesmo que esta força me mostre a sua natureza eu talvez não tenha condições de assimilar.
Não acho saudável que alguém "acredite" ser verdadeiro o que estou falando neste parágrafo. Esta vivência é minha, é a minha fé, a minha verdade. Esta minha verdade é intransferível, quem não tiver uma vivência semelhante não poderá me compreender e eu não tenho vontade de que "creiam" em mim. A crença é uma energia que eu não recomendo. Eu busco eliminar de mim as crenças, ou eu confio, ou não confio, mas crer não.

Quando faço uma meditação eu estou buscando acessar a dimensão onde está a energia da consciência cósmica, uma região onde os egos não tem acesso, completamente livre de leis mecânicas. Este é o êxtase!

Durante as práticas de meditação pode acontecer de desprendermos a nossa consciência do nosso corpo físico e entrarmos no mundo Astral, o mundo dos sonhos. Neste caso teremos feito uma viagem astral, mas esta não é a meditação. No mundo astral os nossos egos atuam e a nossa consciência não vivencia a liberdade plena. Mas, mesmo não sendo a meditação, é uma experiência muita rica para o autoconhecimento.

No próximo capítulo vou escrever um pouco sobre a Viagem Astral.

Ulisses Higino
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