domingo, 29 de outubro de 2017

Irradiar a cura para o exterior (A Consciência) - cap.127

CONSCIÊNCIA

Cristalina gota d'água
Quando sobre a pétala
Delicada é presença
Não oculta a bela cor

A singela criatura
Inocente sobre a Rosa
Não atrai por beleza
E tampouco feia é

Pequenina é pureza
Bem além do bem e mal
Tem o brilho da essência
O encanto natural

Cristalina gota d'água
É da alma o olhar
Pousa sobre o corpo-terra
Embeleza o Ser em Flor!

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Por vezes eu peço a cura de uma pessoa quando estou em um Hospital. Quando estou tocando um instrumento, pois trabalho com a musicoterapia, uso a imaginação para conduzir a energia da música para o órgão enfermo e peço mentalmente pela cura da pessoa, de acordo com a "Lei Cósmica".

Compreendo que talvez as minhas energias curativas possam afetar o corpo da pessoa enferma, mas talvez eu não possa gerar a cura pelo fato da pessoa não ter Dharma o suficiente para cancelar o seu Carma. Por isto peço que se faça de acordo com a "Lei Cósmica".

Não me parece justo que um SER tenha o poder de mudar o Carma das outras pessoas. Por exemplo, vejo que não vou poder eliminar a violência do mundo rezando, pois a violência do mundo é fruto da inconsciência coletiva, é um Carma Coletivo. Entretanto, rezo assim mesmo e talvez as minhas orações possam beneficiar uma ou outra pessoa que tenham merecimento para serem beneficiadas.

Talvez em um ou outro momento o Carma de alguém seja cancelado e seja possível um processo de cura, e talvez eu seja o merecedor de participar desta cura. Como não sei quando isto pode acontecer, sempre que possível eu rezo pelos demais seres. Uma coisa é certa, sempre que irradio energias conscientes para os SERES, estou multiplicando o amor em mim, disto não tenho dúvidas! Se produzo a raiva e a dirijo para um SER, esta raiva primeiramente contamina a minha alma, se produzo a energia da consciência e a dirijo para um SER, esta energia primeiramente afeta a minha alma. Uma pessoa que se contamina com a Ira se torna cada vez mais inconsciente e amarga, uma pessoa que se contamina com o amor, se torna cada vez mais consciente e amorosa!

As energias de uns afetam os corpos de outros, isto me parece simples. O grau desta afetação provavelmente se relacione com o Carma ou Dharma da pessoa afetada.
Um olhar gera uma energia, um gesto gera uma energia, um pensamento, uma emoção, a consciência, etc. Tudo são energias e podem ser canalizadas de diferentes formas, com a imaginação, com uma oração, com um olhar, etc.

Eu não tenho vontade de saber se as pessoas são ou não beneficiadas com as minhas orações, isto não me importa. Como já relatei, não sou favorável a milagres, eles podem se tornar sedutores, gerar seguidores e fanatismos. Prefiro os processos que não chamam a atenção, discretos, naturais.

Na próxima semana voltarei a escrever e dentro do assunto "Fé" vou abordar o tema "Passes Magnéticos", "A Cura pelo Verbo", "Deus", etc. Na continuidade eu também irei tratar dos temas "Céu e Inferno", "Diabo" e outros, todos dentro do foco "Consciência e Espiritualidade".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Respeitando a fé de cada um (A Consciência) - cap.126

DANÇA DA LUZ

Bailo no seio da terra, que baila no espaço, seguimos a luz.
Giro que juntos bailamos nos une às estrelas que valsam no além. A dança nos une no fogo, que é chama infinita nos lábios do amor!

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Compreendo que se uma pessoa tiver a sua fé abalada isto poderá ser muito prejudicial para o SER dela. Se somos os causadores, os que estimulem a destruição de uma fé, e não somos capazes de estimular o surgimento de uma nova fé para substituir a anterior, vejo que estaremos agindo como o malfeitor que rouba as muletas de uma pessoa que não consegue andar sem elas...

Quando vou aos hospitais fazer trabalhos voluntários, se uma pessoa me diz que Deus vai curá-la, eu não digo nada. Se ela me diz que Yemanjá vai curá-la, eu também não retruco. Acho que ela deve ter uma fé e rezar pedindo por sua cura. Muitos sofrem até o fim, cada um apegado em sua fé, mas se não tivessem nenhuma fé, acho que o sofrimento seria maior! 

Eu não vejo problema nas instituições de natureza espiritual, sejam religiões ou não, os problemas são as inconsciências dentro destas instituições, os egos. Quando faço reflexões eu convido as pessoas para nos libertarmos dos fanatismos, dos egos. Se nos tornamos conscientes, todas as nossa instituições serão reflexos da nossa consciência!

Como sempre digo, não estou ofertando verdades, estou escrevendo sobre possibilidades e convidando as pessoas para refletirmos juntos. Não tenho vontade de converter a ninguém, de transformar a ninguém, os trabalhos que faço são partes da minha transformação interior. E minhas palavras são sensatas? Se alguém perceber alguma inconsciência nos meus textos, peço que me falem, que me ajudem a melhorar.

Sobre a cura por meio da fé, o que sugiro é que aos poucos nos eduquemos para ter ações gratuitas ajudando as pessoas que sofrem, levando remédios, levando tratamento, levando conforto aos solitários, levando roupas e alimentos para os vivem na miséria, etc. Por meio destas ações podemos ter merecimentos que um dia nos permitam conseguir uma cura por meio da fé. Se levamos uma vida egoísta, acho que no fundo da nossa alma a nossa fé será fraca, pois lá dentro vamos sentir que não somos merecedores...

Tenho que fazer um complemento importante aqui. Vejo que todo sofrimento, doença ou não, são ensinamentos. Mesmo que eu possa me livrar deles é importante que antes eu aprenda a lição que eles vieram me ensinar!

Um Dharma não cancela automaticamente um Carma? É preciso pedir em oração? 

Como já falei nos capítulos anteriores, nosso corpo tem um poder incrível de gerar energias afetivas, curativas, mudar o metabolismo, etc. Mas, preciso participar do processo da liberação destas energias. Uma oração pode ser meu instrumento para canalizar minhas energias curadoras para o meu próprio corpo. Assim também, preciso de uma "Musa" que me estimule a produzir em mim as energias paradisíacas do "estar enamorado". Os fenômenos nascem uns dos outros. Do nada, nada se cria!

No próximo capítulo farei reflexões sobre o processo de uma pessoa pedir a cura para outra.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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A Luz da Consciência

O Livre Arbítrio e o Dharma (A Consciência) - cap.125

O amor e a gratidão são um casal perfeito.
Ela é a lenha que mantém acesa a chama Dele, o amor.

Ele irradia a sua vida para o Universo e o Universo reflete para Ele a felicidade de ser amado!

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Digamos que a Lei do Carma seja um fato e que todos os SERES nasçam conscientes dela. Como alguém iria cometer erros sabendo desta Lei? Sem erros não haveriam aprendizados, não haveriam superações, não haveria a consciência.

Me parece que a existência neste planeta é uma escola e que estamos aqui para aprender. Depois que superarmos todas as fases e despertarmos a consciência, provavelmente não precisaremos nascer mais aqui, sujeitos as Leis que regem este mundo. Com certeza existem infinitas escolas com outras Leis, com outros aprendizados, etc.

Aprendi no Gnosticismo que os SERES entramos neste planeta no reino mineral, depois migramos para o reino vegetal, depois para o reino animal e por último entramos no reino humano. Estando no reino humano ganhamos um corpo com todas as condições para a "auto-realização íntima do SER", ou seja, o despertar da consciência. O principal para todo este trabalho é o "Livre Arbítrio". Não comprovei a veracidade, mas me parece sensato este ensinamento.

Com o Livre Arbítrio agimos, erramos, criamos Carmas. Com o Livre Arbítrio podemos gerar ações conscientes e criar Dharma e com este Dharma cancelarmos nossos Carmas, transformarmos nossas vidas, eliminarmos nossos sofrimentos.

Digamos que uma pessoa está com uma enfermidade e reze pedindo por cura, se ela não tiver Dharma para pagar este Carma, continuará sofrendo. Se tiver Dharma poderá alcançar uma cura. A fé é importante no processo, mas se não tiver merecimento a cura não será possível. Por mais egoísta que seja o estilo de vida de uma pessoa, quando ela estiver passando por apuros acho que deve ter fé e pedir ajuda aos céus, mesmo que não se sinta merecedora de ser atendida. Acho importante que todos tenhamos fé, sempre!

Estes assuntos são um pouco complexos, para refletir com profundidade sinto que teria que falar da forma como os elementais entram na composição do Carma, falar sobre as perspectivas para demonstrar que os sofrimentos humanos tornam-se muito pequenos dentro de certos ângulos, por mais cruéis que pareçam. Sinto que teria que escrever um livro apenas sobre o Carma e o Dharma. Todos os fenômenos são muito complexos e estão entrelaçados com vários outros fenômenos complexos, para compreender uns precisamos abordar outros, são muitas engrenagens que dão sentido umas as outras.

No próximo capítulo vou falar sobre os perigos de destruirmos a fé das pessoas.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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O Carma (A Consciência) - cap.124

O amor é a consciência, ela é a essência da eternidade pulsando a luz da vida na fonte inesgotável da paz, o coração desperto! 

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Para explicar a forma como compreendo as possibilidades de cura por meio da fé preciso falar sobre o Carma e o Dharma.
Estes termos são antigos, aprendi que significam a  "Lei de Ação e Consequência", ou seja, "Causa e Efeito".

As ações em uma existência geram consequências para outra existência. As consequências boas são o Dharma, as consequências ruins são o Carma.

Segundo as escrituras sobre o assunto, existem os respectivos Carmas: individual, coletivo, regional, nacional, mundial, a lei dos acidentes, katância, kamaduro e karmasaya. 

* O Carma individual afeta somente a pessoa. A consciência cósmica, com toda a sua majestade que é fácil de ser observada em infinitos fenômenos na natureza, poderia fazer o capricho de fazer uma criança nascer deformada e outras nascerem em berços de ouro? Existe o "acaso"? Ou cada um está colhendo o que semeou? Na minha percepção a riqueza não significa Dharma, pelo contrário, significa desequilíbrio, egoísmo, um inferno. Nascer em um berço de ouro pra mim pode ser um grande Carma, pois pode afundar a minha alma em muitos egos.

* O Carma coletivo afeta um grupo de pessoas. Por exemplo um problema em um condomínio onde todos os moradores são afetados.

* O Carma regional é o mesmo que o coletivo, mas com uma abrangência maior. Uma cidade aqui no Brasil sofreu com um grave acidente provocado por uma Mineradora, todos os moradores foram afetados e a natureza do local ficou seriamente prejudicada. Provavelmente isto não foi um "acaso".

* O Carma nacional é um sofrimento que afeta todo um país. Digamos que várias almas nasçam em um determinado país por terem Carmas em comum, sendo que o principal destes está relacionado com sofrimentos causados por um Ditador. Neste caso compreendo que a força do Ditador está no Carma do povo e este Carma atrai um Ditador para cumprir-se. Compreendo que o Ditador seja uma alma que traz dentro de si um inferno, por estar vivendo em um nível muito profundo de inconsciência. E não será possível tirar este Ditador de cena até que o Carma se complete. O Carma é uma prisão!

* O Carma mundial são problemas que estão afetando todos os seres do planeta.

* A Lei dos Acidentes usa de uma geometria consciente e reúne pessoas com um Carma em comum, por exemplo em um avião, para se consumar. Acontece uma tragédia e todos morrem, exceto aqueles que tenham Carmas variados e sofram de forma diferenciada. Outros, por não participarem do Carma, de última hora acabam perdendo o voo.

* A Katância é o Carma dos SERES com um elevado nível de consciência, classificados como Anjos, Arcanjos, Querubins, Potestades, etc. Por terem um alto nível de consciência, seus erros tornam-se mais perigosos e seus Carmas são mais severos, mais rigorosos.

* O Kamaduro é o Carma "Inegociável". Segundo registros, se aplica aos erros graves. Talvez sejam enquadrados como graves o suicídio, o assassinato, a tortura, etc. Quando este Carma surge ele se desenvolve até o final, não se interrompe.

* O Karmasaya também é um Carma "Inegociável", trata-se do Carma gerado pelo adultério.

Eu não tenho consciência sobre a realidade do Carma, não comprovei esta questão. Não tenho dúvidas que existe uma Consciência Cósmica que se desdobra em diferentes porções dentro da natureza, coordenando toda a criação. E me parece muito sensato que exista uma geometria como o Carma, organizando o desenvolvimento dos SERES.

No próximo capítulo vou falar sobre o Livre Arbítrio e o Dharma e depois relacionar estas questões com as curas pela fé.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sábado, 28 de outubro de 2017

A fé no processo de cura (A Consciência) - cap.123

APRENDENDO A CURTIR

As pessoas, os animais, os vegetais, a terra, a água, o fogo, o ar!
Aprendendo que curtir é amar, e que amar é cuidar, e que só cuida quem está junto.
Aprendendo a curtir todas as coisas, e amando todas as coisas curtir a Deus dentro da alma!

Muitos famintos esperando para curtir um prato de comida, muitos filhos esperando para curtir um abraço dos seus pais, muitos pais esperando para curtir um momento onde seus filhos o abracem, muitos idosos solitários esperando para curtir a alegria de receber uma visita, muitos enfermos pobres esperando para curtir o alívio de receberem um remédio, muita natureza esperando para curtir a paz de ser respeitada, muita luz esperando para ser acesa nos corações...

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Assim como preciso de uma mulher que me estimule a produzir energias afetivas do estar enamorado, também preciso de um estímulo para produzir energias curativas no meu corpo.

Uma oração pode me servir como uma ferramenta por meio da qual eu consigo produzir energias curativas!

Tenho absoluta certeza que muitas pessoas  conseguem curas com orações budistas, outras com orações xamânicas, outras com orações cristãs, outras com orações espíritas, etc. A energia curativa é a mesma, a fé é a mesma, a ferramenta para despertar esta energia curativa, esta fé,  muda de acordo com as convicções de cada um.

A fonte da fé, na minha compreensão, não é uma religião, é o ser humano!  Cada um precisa descobrir como estimular a sua fé.

Eu tenho as minhas orações para produzir energias curativas para mim e para irradiar energias curativas para outros seres. Elaborei estas orações, criei estes elementais e eles me servem. É simples este processo, criar orações para produzir as energias curativas.

Dentro deste assunto é importante tratar da cura de uma pessoa para outra e da auto-cura, considerando certas leis da natureza.

Voltarei a escrever amanhã e farei reflexões sobre o poder do verbo e sobre o Carma e o Dharma no processo curativo da Fé.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Protegendo a felicidade (A Consciência) - cap.122

A amizade pura vem do amor inato
De uma alma "clara", una à "gema" Pai!

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Quando adolescente eu aprendi a tocar e cantar uma música, acompanhado do violão. Até os dias de hoje eu uso esta mesma canção para produzir energias de felicidade! Porque não me canso? Porque protejo esta minha fonte de alegria.

Para proteger as minhas fontes de alegria eu procuro descobrir novas fontes e as uso em diferentes situações, de forma intuitiva, dando descanso a umas e experimentando outras. E para proteger as minhas fontes de alegria eu também tenho aprendido a respeitar meus momentos de tristeza, quando meu corpo entra em uma fase de recolhimento, sem predisposição para sorrir, para brincar, para dançar. Estes momentos são valiosos, embora perigosos. Estou retirando os pensamentos negativos da tristeza e aprendendo a recebê-la como uma amiga, de forma tranquila, sem pensamentos ruins. Sei que ela vem para dar um descanso para a alegria e depois a alegria retorna renovada!

Eu sei que poderei ficar até o fim desta existência produzindo alegria com a música que citei acima, porque cuido para não desgastar esta minha ferramente de fazer alegria. Isto é tão simples quanto comer pipoca! Uma pessoa pode apreciar pipoca, mas se comer pipoca todos os dias vai enjoar. Fazendo intervalos, comer pipoca pode se tornar sempre uma degustação prazerosa.

Existe o básico e o especial, cada um no seu espaço. Para a minha natureza instintiva o básico é o arroz e feijão, posso comer esta refeição muitas vezes seguidas e o meu organismo se sente bem, mas os complementos, quando possível, são diversificados para enriquecer meu organismo com diferentes propriedades nutritivas. Assim também, existem situações básicas no diário viver e existem as situações especiais. A música que citei não é básica, é especial, um coringa!

Em um relacionamento eu não vou usar de uma só vez diferentes estímulos para produzir o romantismo, não vou dançar sempre, não vou fazer massagens sempre, etc. As vezes posso usar um estímulo ou outro, ou até repetir. Qual a fórmula? Isto é sabedoria da alma, do SER, brota intuitivamente. E por vezes é a companheira que estimula, não eu, os estímulos se alternam. Isto é mecânico, como uma questão matemática? Não, tudo é espontâneo! O tempero que faz com que tudo seja espontâneo é a INTUIÇÃO!

Havendo a consciência ela se protege da mesmice, de perder sua habilidade no manuseio das suas ferramentas  para produzir diferentes energias com as quais dá colorido a sua vida. Mas isto não é tão simples de se dominar, assim eu compreendo. Estou como aprendiz nesta arte, mas estou conseguindo muitos avanços.

Quando criamos muitos mecanismos destrutivos em um relacionamento e fizemos dele um relacionamento vicioso, por muito tempo, a volta provavelmente não será fácil! Regenerar um relacionamento estragado é possível, mas com certeza requer muita consciência, muita sabedoria.
Eu já criei muitos mecanismos destrutivos no relacionamento com os meus filhos, estou lutando para regenerar, para estabelecer o amor, este é o meu desafio diário. Avancei bastante, mas tenho muito o que conquistar ainda. 

Hoje tenho bem mais consciência do que há cinco anos atrás. Nos meus relacionamentos novos tudo se torna interessante por que a minha consciência já está melhor amadurecida para começar com lucidez! Novas amizades, novos empregos, etc. Todos podemos usar a magia de produzir energias construtivas nos relacionamentos profissionais, com os filhos, com os amigos, etc.

No próximo capítulo vou relacionar estes últimos assuntos com o tema "A Fé".

Fraternamente,

Ulisses Higino
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Produzindo emoções (A Consciência) - cap.121

A Fênix e o Dragão da sabedoria sustentam o infinito. Ele, insaciável, se alimenta dela, imortal!

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Dependendo das circunstâncias, quando estou sozinho sou capaz de colocar uma música de fundo e dançar para produzir alegria. Em outras situações a alegria brota da alma e se desdobra em um sorriso, vem do SER, não vem de estímulos externos!

Da mesma forma que sou capaz de produzir a alegria, se descuido eu produzo a tristeza com pensamentos ou comentários perigosos, deprimentes, revoltosos, etc. O Verbo é muito poderoso e dentro da dualidade pode ser usado como uma ferramente para construir ou destruir, ele produz energias que transformam!

No momento estou solteiro, divorciado. Se eu tiver o merecimento de poder encontrar uma mulher com a qual possamos viver um relacionamento de aprendizados, eu sei como produzir o amor no relacionamento afetivo. 

Compreendo que apenas as virtudes(consciência) são o suficiente para estimular a produção de emoções afetuosas incríveis! Ser paciente, ser tolerante, ser compreensivo, ser gentil, ser carinhoso, ser companheiro, colaborar, servir, ajudar, etc. Fora deste aspecto eu sei que cada pessoa descobre como o seu corpo físico reage a certos estímulos. 

No meu caso, fico muito feliz podendo ter momentos de namoro dançando uma música romântica, ou dançando um Xote, ou aprendendo novas danças, ou podendo caminhar de mãos dadas, ou podendo sentar na calçada e ficar em silêncio com a pessoa companheira, ou fazer uma massagem, fazer carinho, flores, perfume, um ambiente limpo e organizado, certas roupas, etc. São muitos os fatores que me levam a produzir energias afetivas encantadoras e eu os conheço bem! O mesmo ocorre com a mulher que comigo se relaciona, o SER dela tem a sua sabedoria e ela usa das suas habilidades para estimular a produção de energias enamoradas em mim e nela própria. Um certo tipo de penteado, uma certa roupa, certos carinhos, etc.

Em um relacionamento eu sei que preciso estar ao lado de uma pessoa com a qual eu tenha afinidades básicas e que tenhamos reciprocidade em estímulos básicos para o despertar das energias afetivas. Se um é carinhoso e o outro não... Se um aprecia dançar e o outro não... Se um aprecia passear de mãos dadas e o outro não... Durante um namoro é necessário que os dois seres descubram se podem ou não ficar juntos. As pessoas não são obrigadas a ter afinidades básicas e as naturezas não podem ser forçadas, precisam ser respeitadas, assim o compreendo.
Quanto for tratar do tema "consciência e a sexualidade" voltarei a falar destes assuntos.

Em muitos relacionamentos eu posso viver muitos estímulos no início, mas depois, todos os estímulos podem perder sua força e o relacionamento cair na apatia. Isto pode acontecer por situações opostas as que citei acima: a falta de atenção, a falta de carinho, a falta da compreensão, a falta da serenidade, a falta da paciência, a falta de criatividade, a falta de habilidade de mudar a rotina, etc, são muitos os fatores para fazer com que eu fique desestimulado em um relacionamento. Posso chegar a um ponto onde nem sequer tenha excitação alguma. A minha mente é poderosa, mas do mesmo jeito que pode criar energias fabulosas em um relacionamento, ela pode criar a apatia e matar um relacionamento ao ponto de não ser possível haver intimidade sexual, o corpo pode ficar completamente impotente diante da companheira, por não se estimular mais. Não tenho dúvidas de que na humanidade existam muitos casamentos de fachada, onde os cônjuges ficam juntos por conveniências, não separam por vergonha, ou não separam pelos filhos, ou por medo, ou por estarem presos a certas circunstâncias, etc.

No próximo capítulo vou refletir sobre a forma de proteger a felicidade.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Espelhos (A Consciência) - cap.120

Observei que a duração do relacionamento enamorado depende da quantidade de lenha para alimentar a chama do amor. E que amar é aventurar-se na floresta interior de si para extrair a madeira de lei, consciência, para com ela produzir o fogo que consome aquele que separa as almas, o ego!

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Quando me enamoro de alguma mulher, produzo emoções muito bonitas. Estas emoções são produzidas pelo meu centro emocional e a mulher em questão pode não estar sentindo nada por mim. Mas, para produzir estas emoções a mulher citada é o estímulo, o espelho para eu colocar em ação a habilidade do meu centro emocional de produzir estados internos de felicidade.

Depois de um tempo, conhecendo esta mulher, posso ficar totalmente desestimulado e não ter vontade sequer de ficar perto desta pessoa. Aqui está o meu poder de gerar estados psicológicos, emocionais e mentais, mas preciso de um apoio para despertar este poder, preciso de estímulos.

O mundo exterior é um espelho para eu ver a minha alma, me descobrir, me estudar, me compreender, me transformar. Sem o mundo exterior eu não posso me ver, fico cego...

Lembro-me da época em que eu não tinha experiências com relacionamentos afetivos. Certa vez, com uma namorada, uma situação de carinho me excitou tanto que tive um orgasmo sem ter havido o ato sexual. Atualmente a mesma situação não produz nenhuma alteração em mim, pois já fui casado e tive muitas experiências no universo da sexualidade. O que um estímulo não pode fazer? Como as circunstâncias afetam a nossa mente? Como os poderes da nossa mente podem alterar o nosso corpo e a nossa vida?

Uma pessoa me maltrata e eu fico com raiva, esta pessoa está sendo um espelho para eu ver a raiva dentro de mim. Se trabalho sobre este ego e o elimino, quando uma pessoa me maltrata eu posso manter-me sereno, compreensivo, reflexivo; neste caso a pessoa estará sendo um espelho para eu ver a virtude que eu despertei, a virtude da mansidão e outras correspondentes.

Eu posso ser vulnerável aos estímulos externos ou posso ser senhor de mim mesmo e me tornar o regente dos meus pensamentos e emoções, independente dos estímulos externos.

No próximo capítulo darei mais alguns exemplos de como usar os poderes da mente para produzir as energias da felicidade ou da tristeza e em breve vou relacionar estes assuntos com o tema principal que estou desenvolvendo, a Fé.

Fraternamente,

Ulisses Higino
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Efeito placebo (A Consciência) - cap.119

A impaciência é um cacto que lança os espinhos da raiva. Este cacto nasce no coração deserto de amor e a alma sufocada pelos próprios espinhos vive revoltada...

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As pessoas que tem acesso a internet, sei que não são a maioria, podem fazer muitas pesquisas sobre o efeito placebo.

(  Acabei de ver uma estimativa de que mais da metade da população mundial não tem acesso a internet. Lamentavelmente meus livros não podem chegar a muitas pessoas, mesmo sendo gratuitos... )

Digamos que uma pessoa recebe um medicamento e lhe dizem que este é um remédio poderoso para curar a sua enfermidade, entretanto dão para esta pessoa um comprimido sem nenhum poder curativo, apenas uma pílula contendo um pouco de qualquer substância neutra. 
A medicina faz estes testes para avaliar o poder de cura da mente dos próprios pacientes. Este é o "efeito placebo".

Quando criança eu sofri ataques do ego do "medo". Durante os ataques meu coração acelerava, suava frio, etc. Todo o meu metabolismo se prejudicava. Entretanto, nada era real, tudo eram fantasias do ego do medo. A mente tem um grande poder de alterar o metabolismo, de criar doenças e de produzir curas, eu não tenho duvidas disto.

As mudanças no meu metabolismo também podem ser provocadas por estímulos externos variados. Vocês já viveram as circunstâncias onde alguém boceja perto de vocês e de repente vocês também sentem vontade de bocejar? 
Quando criança me lembro de terem comentado sobre piolho e a minha cabeça começar a coçar!

Nosso estado emocional pode gerar vários tipos de doenças, disto eu não tenho dúvida, o nosso estado mental também. Em breve vou relacionar estes assuntos com a Fé.

Para complementar este capítulo vou refletir um pouco sobre o fenômeno que chamo de "espelhos", o farei no próximo capítulo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Deus no verbo (A Consciência) - cap.118

Compreendo que a expectativa não mora no ventre do amor, pois ela nasce do desejo, e todo querer aprisiona na ansiedade.

O amor não sufoca, liberta! Seu leito é a serena presença da paz.

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Com frequência escuto as expressões: "dorme com Deus", "Deus te abençoe", "Deus te guarde", "Deus te guie", "Deus te proteja", etc.

As vezes eu brinco com quem me diz estas coisas, outras vezes eu nem falo nada. Como mudar costumes tão antigos, tão enraizados? O ego é um conjunto de costumes com raízes profundas nas almas de todos nós! Mudar é uma questão de trabalho gradativo, muita paciência, muita dedicação.

Dormir com Deus?
Deus me abraça no meu cobertor, Ele me ampara sendo o colchão, Ele me mantém vivo sendo o ar, ele me protege sendo as paredes e a porta do meu quarto, Ele me permite repousar sendo a noite... Existe a possibilidade de eu não dormir com ELE?! Digam ou não digam, não faz diferença, sempre estou com ELE, em cada instante, eu faço parte DELE, estou dentro DELE!

Deus te abençoe.
O amor é uma grande e verdadeira benção, sendo que o amor é a consciência. Deus, o amor, me abençoa a todo instante! Há uma grande consciência cósmica por trás de tudo o que existe e Ela me abençoa os pulmões sendo o ar, Ela abençoa a minha vitalidade sendo o Sol, Ela me alimenta com amor, sendo os alimentos!

Deus te proteja.
Todos somos seres divinos com o poder de criar! Criamos o medo, criamos a segurança, criamos a fantasia, criamos, criamos... Deus em mim, o SER que sou, precisa despertar a consciência  para me proteger dos meus egos! O divino fora de mim me deixa ser livre para criar minha prisão-ego ou para me libertar, SER.

Deus te guie.
Temos o livre arbítrio, se despertamos, a nossa consciência nos guia pelos caminhos do amor, se ficamos presos nos egos, somos guiados pelos nossos diabos. E depois vamos transferir a responsabilidade da condução da nossa vida para DEUS? Vamos seguir falando "Deus me guie" e sendo intolerantes, preconceituosos de forma inconsciente, arrogantes, egoístas, luxuriosos, mentirosos, ciumentos, orgulhosos, fanáticos, etc?

Compreendo que um verbo que se baseia em egos é uma pessoa que fala de flores enquanto sua alma se machuca em espinhos, um verbo sem valor. Quando um verbo se baseia em uma consciência, é fruto de uma alma que exala perfume enquanto seus atos são jardim! Assim o compreendo.

Como um verbo cheio de inconsciências pode expressar uma Fé pura? Na minha compreensão isto não é possível.

Voltarei a escrever amanhã e farei reflexões sobre o "efeito placebo", "a fé nos pedidos de cura", etc.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Deus (A Consciência) - cap.117

Alento da Alma

O pulmão da minha consciência é a alma, e o ar que a mantém viva é a reflexão. A minha consciência refletindo é a expressão de uma alma respirando, ao exalar perfuma o ar com a brisa da compreensão!

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Neste instante, vislumbrando alguns horizontes que posso sobrevoar para falar de Deus, vejo que só poderia escrever a respeito compondo um livro intitulado: Deus. Como falar de tamanha grandeza em apenas um capítulo ou dois? Um desafio...

Se um dia eu tiver energia e condições, talvez eu escreva um livro sobre "Deus", outro intitulado "O Pai Nosso", outro intitulado "O Diabo", e tantos outros... Sinceramente, neste momento eu tenho vontade de parar de escrever por uns tempos. Venho escrevendo ininterruptamente desde 3 de março de 2013, me sinto um pouco cansado, mas tenho que seguir.

Com este capítulo vou introduzir o assunto "Fé em Deus".

Cada elétron dentro de cada átomo, dentro de cada molécula, dentro de cada célula, dentro de cada pedaço do universo que é o meu corpo humano, cada um destes elétrons são partes de mim, estão dentro de mim. Meu corpo é um veículo e o SER que sou é o regente deste veículo.

O SER que sou é o Deus deste universo meu corpo.

O universo do meu corpo tem várias galáxias, em cada uma delas existem diferentes sistemas solares, com diferentes planetas, etc. Não estou fantasiando, é a pura realidade!

Se eu sou um regente irresponsável sigo destruindo meu universo-corpo com vícios, se me torno um regente consciente passo a respeitar e proteger meu universo-corpo.

O Planeta terra é um grande organismo vivo e todos os seres nele estamos conectados uns aos outros. Tudo o que há, toda a criação, os diferentes universos, fazem parte um grande SER! Estará este SER em expansão?!

Assim como todas as partículas do meu corpo são partes de mim, tudo o que há na criação são partes do TODO, deste grande SER. Dar nome a este SER?! Na minha compreensão qualquer nome se torna pequeno e impreciso...

Deus são partículas divinas dentro de cada criatura. Eu estou dentro de Deus, sou partícula dele, qualquer inseto é parte DELE, qualquer grão de poeira, etc.

Tudo está dentro DELE, o bem e o mal, o belo e o feio, o permanente e o transitório, o bandido e o anjo, e tudo e todos estamos dando sentido ao todo!

No próximo capítulo vou fazer reflexões sobre questões curiosas.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Tragédia por trás da espiritualidade (A Consciência) - cap.116

RECICLAGEM INTERIOR

Busco reciclar o lixo interior para que ele não contamine o mundo. Usar o fogo da compreensão para transformar o ego em amor. Busco salvar a minha natureza interior e parar de destruir a nossa natureza exterior.

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A cada dia tenho recebido noticias tristes de diferentes naturezas, ontem foi uma relacionada com a Igreja Católica.

Peço que pesquisem este tema, na internet:

Inferno na "casinha de Deus": Dois padres estupravam crianças surdas ajudados por uma freira.

Verdade? Mentira? Montagem?

Cada um pode pesquisar por si mesmo, ver a origem do Padre, a história de que ele foi transferido de Verona para a Argentina, por ter várias de núncias de abuso sexual, etc.

Acho que se a Igreja Católica é inocente, então o Vaticano precisa se pronunciar e defendê-la. Mas eu não conheço estas defesas e já vi denúncias demais... Um filme foi feito no formato de um documentário sobre o assunto e está disponível na internet, seu título é "Spotlitght", mas existem outros filmes abordando este assunto.

Tenho certeza que isto não acontece apenas na Igreja Católica, mas em todas as instituições espirituais, é uma questão humana, dos nossos egos. Onde tenha um ser humano, aí estão os egos, excetuando os seres humanos que porventura tenham virtudes verdadeiras nas suas almas.

No próximo capítulo vou tratar da "Fé em Deus".

Falar é algo muito simples, bandidos, assassinos, fanáticos, estupradores, pessoas egoístas, todos falamos facilmente sobre Fé em Deus, entramos nos templos, participamos de grupos religiosos e fazemos pose. Observem que me incluo, pois vejo que todos estamos fazendo parte desta sociedade que criamos, todos somos responsáveis.

Fui muito inocente e inconsciente ao participar de tudo isto, no momento estou me dedicando para não mais contribuir com esta sociedade tão doente que criamos. Ao mesmo tempo agradeço, pois a doença nos educa para a saúde, as trevas que criamos estão nos educando para a luz da consciência. Se vamos ou não aprender com as lições, isto é outra questão.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Recapitulando (A Consciência) - cap.115

EQUILÍBRIO

Pedalando, movimento o corpo sobre as rodas que deslizam sobre a terra...
O vento me abraça, deslizando sobre a pele, o Sol me acaricia, deslizando desde o céu!


Meditando, movimento a alma sobre a consciência, a deslizo sobre a luz! 

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De uns capítulos pra cá estou seguindo a seguinte ordem nos temas:

A consciência e a economia
A consciência e a política
A consciência e a mídia
A consciência e os esportes
A consciência e as artes
A consciência e a saúde

No momento estou escrevendo capítulos relacionados com o tema: "A consciência e a espiritualidade". Depois seguirei com os demais temas: 

A consciência e os estudos
A consciência e a família
A consciência e as relações sociais
A consciência e a ciência
A consciência e o sexo
A consciência e as leis da natureza

Antes de entrar no assunto "A Fé em Deus" vou tratar de um acontecimento lamentável que está sendo noticiado pela internet.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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A Fé e a realidade (A Consciência) - cap.114

As rosas se falam, 
dos lábios exalam, 
o verbo em perfume, 
linguagem dos Anjos!

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Sinto vontade de complementar os capítulos anteriores sobre a "Fé no Ser que sou".

A existência é formada pela dualidade, situações agradáveis e situações desagradáveis, momentos de prazer e momentos de dor, momentos de alegria e momentos de tristeza. Estou fazendo parte desta existência e tenho consciência de que não estou livre da dualidade.

A fé que tenho no SER que sou não significa que estou vivendo em um paraíso, significa apenas que confio na minha consciência para seguir trabalhando pelo despertar, para me libertar dos egos.

Eu não faço ideia do que poderá me acontecer amanhã, talvez eu adoeça gravemente, talvez eu vá a falência, talvez eu fique sem moradia, talvez eu morra. O único certo que tenho é o que já vivi, o que já realizei e a vontade que tenho de continuar realizando neste momento. Quanto mais consciente eu sou, independente de como o mundo exterior esteja, vivo em paz!

A minha fé é uma ferramenta para me ajudar a seguir em frente com o despertar. Eu não sei se vou conseguir suportar tudo o que eu tenho pela frente, talvez sim, talvez não. Sou um ser humano muito feliz por poder assumir a minhas fragilidades, incertezas, por não ter que me afirmar como super-homem, por não ter que fazer propaganda fantasiosa das minhas palavras, para atrair leitores. O despertar da consciência não é um conto de fadas, a vida não é um conto de fadas!

A minhã fé é a minha fortaleza, mas ela não elimina as minhas fraquezas. A minha fé é uma espada que me ajuda a eliminar os egos, mas a espada sozinha não faz nada se eu não souber usá-la.

O dia em que eu não tiver mais nenhuma fraqueza e não tiver que passar por nenhuma provação aqui, tenho certeza que não ficarei mais neste planeta. Pra mim esta existência é uma escola e estou buscando concluir o meu curso, não sei se vou conseguir, mas estou animado!

Por várias vezes eu estive escrevendo estes livros enquanto vivia dores emocionais por circunstâncias dolorosas que a existência me trouxe, relacionadas com a minha saúde, com a saúde dos meus filhos, com a minha vida profissional, etc. Todos nós estamos  passando por isto, alguns com problemas bem mais sérios que os nossos, outros com problemas mais leves... Em outros momentos eu também tenho passado por situações alegres e prazerosas. Isto é viver!

Busco fortalecer a minha fé para ter força de seguir nesta jornada que não é um brinquedo.

No momento estou enfrentando novas turbulências na minha vida, mas temos que seguir.

No próximo capítulo vou continuar com as reflexões.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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domingo, 22 de outubro de 2017

Gratidão ao Ser que sou (A Consciência) - cap.113

Compreendo que a verdadeira religião é o amor, o templo é o coração, e nele quem oficia é o Íntimo. E que nesta casa de oração só recebe os preceitos do "Sol" o discípulo que despertou para a luz: Consciência! 

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Tudo o que tenho realizado na minha existência, desde o início dos meus trabalhos voluntários pelo despertar da consciência, eu devo a uma base que construí, a "Fé em Deus"!

Uso o nome Deus apenas por ser um nome mais compreensível, entretanto eu compreendo que esta Consciência Cósmica não se enquadra em nomes e está além de ser masculina ou feminina. Vejo muito machismo na história da humanidade, inclusive nesta questão espiritual, chamar a Consciência Cósmica com um nome masculino, Deus.

Como havia dito em capítulos anteriores, compreendo que a Fé é uma força que eu construo com fatos! Imagino que seja possível uma Fé que nasça com a pessoa, decorrente de experiências construídas em uma possível existência anterior. Neste caso a mente do corpo atual precisa descobrir e compreender as bases desta Fé, do contrário ficará sendo uma Fé cega.

Tenho Fé no SER que sou por conta de todas as experiências de vida que vivi! No início esta Fé era um embrião, depois foi se desenvolvendo e crescendo. Hoje esta Fé está bem estruturada. Também sei que posso seguir o caminho contrário e com atos inconscientes destruir a Fé que construí em mim mesmo. A Fé é viva, se alimenta, se cria e se destrói.

Hoje eu tenho uma fortaleza que me protege, a Fé em mim mesmo! Isto eu não ganhei de graça.

Eu não estou me referindo a ter Fé no meu poder de realização material, estou me referindo a Fé no meu poder de me dedicar ao próximo de forma desinteressada, Fé no meu poder de combater o egoísmo em mim, dedicando parte da minha vida para servir aos semelhantes e a Mãe natureza de forma geral, Fé no amor que sei que trago na alma!

Quando falo do SER que sou, não estou me referindo apenas ao meu corpo, a minha pessoa física, estou falando de uma força muito bonita que está aqui dentro, divina, possuidora de muita sabedoria.
Depois falarei mais sobre esta força nos próximos capítulos.

Com estes capítulos eu sugiro que cada um de nós podemos criar uma Fé no Amor, construir esta Fé em nossas almas, amando! Aos que não precisem destas palavras por já terem criando esta Fé em si, peço que desconsiderem estes capítulos.

Se vivermos agindo com os egos, mentindo, traindo, sendo arrogantes, sendo orgulhosos, sendo impacientes, intolerantes, etc, não vejo como termos Fé em nosso SER. Os egos nos transformam em pessoas inseguras, pois os egos em si geram insegurança.

Voltarei a escrever na próxima sexta, sábado e domingo, tratando do tema "Fé em Deus".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Retomando os trabalhos voluntários (A Consciência) - cap.112

Mãe natura, Pai Íntimo, gratidão pela misericórdia de trazer-me o amor de volta ao peito!

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Entre o final de 2011 e o início de 2012, mais ou menos, iniciei um processo íntimo durante o qual uma sensibilidade começou a aflorar em mim, de uma forma continuada e com certa intensidade. Estava recebendo um presente, vindo de forças que provavelmente estão dentro de mim, este presente foi uma semente de intuição que passou a se desenvolver de forma vigorosa!

Me assustei um pouco comigo mesmo mas superei.

No início de 2013 passei a escrever livros em tempo real e a publicá-los pela internet, gratuitamente, compartilhando ensinamentos para o despertar da consciência. Escrevia todos os dias, à noite, duas, três ou quatro horas trabalhando. Depois de um tempo reduzi as publicações até chegarem no formato atual, todas as sextas, sábados e domingo.

Desde 2013 venho escrevendo e publicando estas mensagens, gratuitamente, ininterruptamente.

Por intuição passei a fazer atendimentos em hospitais, com a musicoterapia, e também passei a ensinar filosofia e meditação para crianças da rede pública de ensino, por meio da musicalização infantil. Estes trabalhos também são gratuitos. Iniciaram por volta de 2013 e seguem ininterruptamente até os dias de hoje.

Além destes trabalhos realizo conferências sobre o despertar da consciência, esporadicamente, gratuitamente, em diferentes instituições.

Também faço trabalhos voluntários em Orfanatos, Asilos e outras instituições assistenciais, esporadicamente.

Fiz alguns vídeos para divulgar o despertar da consciência, pela internet, e estou buscando condições de fazer mais vídeos com este conteúdo.

Neste momento estou completando cinco anos de retorno aos trabalhos voluntários.

No próximo capítulo vou concluir sobre a fé no SER que sou. Posteriormente vou refletir sobre a "Fé em Deus".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Cuidando da vida material (A Consciência) - cap.111

Minha única busca é o Ser, tudo o mais é devaneio, fuga de mim mesmo!

Busco o SER quando respiro, quando me deito, quando me alimento, quando me divirto, quando sinto dor, quando sinto prazer...

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Depois de onze anos viajando, tendo como foco principal a realização de trabalhos voluntários, passei uns onze anos tendo como foco principal os cuidados com a vida material.

Chegando em Brasília, depois das viagens, tivemos que lutar contra muitas adversidades para dar boas condições de vida para nossos filhos.

O primeiro local onde moramos foi em um salão que servia de depósito de uma loja de materiais de construção, o adaptamos pra ser uma casa. Depois que consegui um emprego pude alugar uma casa de fundos.

Arrumei um emprego como digitador onde ganhava um salário de duzentos e cinquenta reais, o aluguel de uma casa de fundos era exatamente os duzentos e cinquenta reais!

Saia a pé para vender pães integrais que a mãe dos meus filhos fazia e para cortar alguns cabelos em residências. Não pegava ônibus para não gastar com passagens o pouco dinheiro que ganhava.

Consegui montar um curso de música nas horas vagas e com este curso me tornei um empresário. O curso cresceu e passei a atender em três cidades.

Juntamente com a mãe dos meus filhos alugamos uma casa melhor, compramos um carro usado, trocamos por um melhor, trocamos por um lote, construímos uma casa, adquirimos convênio médico para a família, compramos carros novos, adotamos uma cachorra e tivemos muitas experiências de vida voltadas para a dedicação a família.

Por motivos íntimos ocorreu uma separação conjugal. Fiquei um ano separado de corpos com a mãe dos meus filhos, morando no mesmo teto, para trabalhar a questão da separação de modo que quando saísse não houvessem traumas. Quando chegou o momento da saída os filhos já havia absorvido a situação e me pareceu que tudo transcorreu com uma boa dose de compreensão e naturalidade por parte dos filhos.

Como eu estava trabalhando e a mãe dos meus filhos não, achei justo abrir mão dos meus direitos deixando a casa para ela. Vendi nossos dois carros e comprei um quitado para também deixar com ela. Desde então passei a dar toda a assistência para que nada falte para todos.

A filha mais velha pediu pra morar comigo e os gêmeos ficaram com a mãe.

Comecei uma nova vida e tive que alugar casa, comprar móveis e estruturar um lar para a filha que veio morar comigo.

Em breve vou concluir demonstrando o porque tenho fé no SER que sou, porém, imagino que as leitoras(es) já estejam compreendendo.

No próximo capítulo vou relatar o retorno aos trabalhos voluntários.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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