sábado, 21 de outubro de 2017

O Ser que sou (A Consciência) - cap.105

Desde que o amor pousou no meu Ser, minha alma transmutou-se em semente de eternidade: brota quando deito, brota quando acordo, brota na calçada, brota à beira-mar, flores sobre lágrimas, sobre a solidão.

Já não sei mais se sou vida ou primavera!

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O que eu sou hoje só foi possível pelas muitas referências que eu tive ao longo da minha vida, livros que li, pessoas com as quais eu convivi, sofrimentos e prazeres que vivenciei, etc. De todas as referências eu pude retirar material para moldar o Ser que hoje sou.

Por muitos anos eu estive sendo vítima de influências externas e somente de uns cinco anos para cá eu finalmente comecei a moldar a mim mesmo, me utilizando de todas as referências que até então estavam definindo a minha personalidade e sufocando o SER em mim.

Hoje eu não preciso que ninguém aprove a minha compreensão, ela é minha e sou livre para falar sobre ela. Os valores externos que me acrescentam eu os incorporo e agradeço, os que não me acrescentam eu os descarto, e os valores que brotam do meu coração são os principais a fazerem a triagem. Estou certo ou errado? Os demais podem até falar algo à respeito, mas a posição final é minha, eu é quem defino o que é certo ou errado para mim!

Não atuo com prepotência ou arrogância, pelo contrário, atuo em proteção ao SER de todas as pessoas, afirmando que vejo como fundamental que cada pessoa se liberte de influências externas, que se liberte de fanatismos, que se liberte de instituições, livros, discursos que ditem regras de comportamento, que digam aonde está a verdade.

Hoje eu tenho esta visão e amanhã eu não sei quem serei, sou livre para ser o que tiver vontade de ser, e não tenho medo desta liberdade! Amanhã posso adormecer a minha consciência ou posso despertá-la mais, mas não vou definir o que vai acontecer, pois quando me defino eu me aprisiono.

Não escrevo para dar regras, para dar verdades, apenas dou referências, apresento as minhas verdades e me considero um grande divulgador de incertezas, dúvidas! Rsrsrsrsrs Quando recebemos dúvidas temos que trabalhar para transformar estas dúvidas em fé!

Nos próximos capítulos vou fazer reflexões sobre a "Fé", mas não a "Fé" que havia aprendido e sim a Fé que aprendi a definir de acordo com a minha compreensão.

A "Fé" que sempre ouvi falar nunca foi clara pra mim, sempre foi algo vago, impreciso, fantasioso, fanático. Falo de mim e não dos demais, cada um tem a sua percepção.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência

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