sábado, 28 de outubro de 2017

Espelhos (A Consciência) - cap.120

Observei que a duração do relacionamento enamorado depende da quantidade de lenha para alimentar a chama do amor. E que amar é aventurar-se na floresta interior de si para extrair a madeira de lei, consciência, para com ela produzir o fogo que consome aquele que separa as almas, o ego!

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Quando me enamoro de alguma mulher, produzo emoções muito bonitas. Estas emoções são produzidas pelo meu centro emocional e a mulher em questão pode não estar sentindo nada por mim. Mas, para produzir estas emoções a mulher citada é o estímulo, o espelho para eu colocar em ação a habilidade do meu centro emocional de produzir estados internos de felicidade.

Depois de um tempo, conhecendo esta mulher, posso ficar totalmente desestimulado e não ter vontade sequer de ficar perto desta pessoa. Aqui está o meu poder de gerar estados psicológicos, emocionais e mentais, mas preciso de um apoio para despertar este poder, preciso de estímulos.

O mundo exterior é um espelho para eu ver a minha alma, me descobrir, me estudar, me compreender, me transformar. Sem o mundo exterior eu não posso me ver, fico cego...

Lembro-me da época em que eu não tinha experiências com relacionamentos afetivos. Certa vez, com uma namorada, uma situação de carinho me excitou tanto que tive um orgasmo sem ter havido o ato sexual. Atualmente a mesma situação não produz nenhuma alteração em mim, pois já fui casado e tive muitas experiências no universo da sexualidade. O que um estímulo não pode fazer? Como as circunstâncias afetam a nossa mente? Como os poderes da nossa mente podem alterar o nosso corpo e a nossa vida?

Uma pessoa me maltrata e eu fico com raiva, esta pessoa está sendo um espelho para eu ver a raiva dentro de mim. Se trabalho sobre este ego e o elimino, quando uma pessoa me maltrata eu posso manter-me sereno, compreensivo, reflexivo; neste caso a pessoa estará sendo um espelho para eu ver a virtude que eu despertei, a virtude da mansidão e outras correspondentes.

Eu posso ser vulnerável aos estímulos externos ou posso ser senhor de mim mesmo e me tornar o regente dos meus pensamentos e emoções, independente dos estímulos externos.

No próximo capítulo darei mais alguns exemplos de como usar os poderes da mente para produzir as energias da felicidade ou da tristeza e em breve vou relacionar estes assuntos com o tema principal que estou desenvolvendo, a Fé.

Fraternamente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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