sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Mensagem de natal (A Consciência) - cap.188

No interior do átomo não há solidão, há uma festa onde estão de mãos dadas, o universo e a onipresença!

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Existe muita informação na internet sobre a origem do natal ser uma festa pagã, bem mais antiga do que o nascimento do Cristo. Sugiro que pesquisem.

Estamos reproduzindo uma tradição sem ter pesquisado sobre as suas origens? Se isto estiver acontecendo, é sensato? É consciente?

Leitoras, leitores, estou sem inspiração para escrever sobre o Natal. O cansaço chegou e o respeito, ele está me ordenando que me recolha.

Uns vamos viver um Natal de alegrias, outros vamos viver um Natal de tristezas, uns vamos viver um Natal sem comida, outros com mesa farta... Uns estaremos sentindo dor, outros estaremos envolvidos em comilanças...

De minha parte vou buscar aprender com o Natal que terei.

Por meio destas palavras busco irradiar a energia de um abraço fraterno e carinhoso para a alma que esteja pousando seu olhar por aqui!

Fraternalmente,


Ulisses Higino
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A paciência (A Consciência) - cap.187

Muitos falamos de amor, pois para falar nos basta o abrir a boca. Se não lavamos a própria louça, organizamos o próprio guarda-roupa, colaboramos com a organização do lar, cuidamos da nossa higiene pessoal, como falar de amor?

Amor é consciência, e na sua mínima manifestação não deixa marcas de desarmonias por onde anda, em respeito aos que diz amar.

Um bom primeiro passo no caminho da iluminação é o controle das ações básicas da vida. Como alguém pode buscar o controle de sua alma se não arruma nem a própria cama?

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Para alimentar a virtude da paciência e enfraquecer o ego da impaciência eu uso da seguinte reflexão.

Cada SER tem seu tempo para aprender. 

Ensinar é com o professor, aprender com o aluno. Se o professor "desejar" que o aluno aprenda, deste desejo vai nascer a expectativa e dela a ansiedade, e o professor vai perder a consciência se tornando impaciente.

Se alguém está aprendendo eu vejo como certo ser reflexivo e buscar auxiliar de forma serena, para que a pessoa se sinta confortada, amada, amparada, segura. Se tiver que repetir a ação muitas vezes, que assim seja. Depois de algumas tentativas para ensinar, o professor pode pedir licença e se ausentar, os dois podem continuar as lições em outro momento.

A paciência é a virtude da espera. Esperar que o outro aprenda, esperar que o outro amadureça, esperar que a fila ande, esperar que o tempo passe.

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Leitoras, leitores, estou sentindo que devo interromper as composições dos capítulos destes livros, dar um descanso para o SER que sou. Estou escrevendo ininterruptamente há muito tempo.

Vou ter uns dezoito dias de recesso do meu trabalho material, estou me decidindo, neste momento, a interromper a publicação deste livro durante este período, para descansar também dos trabalhos voluntários.

Sinto que preciso me afastar um pouco destas escritas, para voltar revigorado depois, pareço estar carregando um peso...

No próximo capítulo vou escrever uma mensagem de natal e me despedir de vocês, até que retorne em janeiro de 2018.

Fraternalmente,


Ulisses Higino
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Méritos para o despertar (A Consciência) - cap.186

A consciência não se compra e nem se vende, riqueza interior inestimável: liberdade da alma!

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Já relatei várias vezes que compreendo que o ego é uma prisão. Por esta visão eu sinto que não terei  como eliminar os egos se não tiver pago pelos erros que estes egos causaram para outros seres em prováveis existências passadas. Para ter merecimento de eliminar os egos eu vivo fazendo ações gratuitas para auxiliar os seres que se abram para receber as minhas ações voluntárias. Dou cursos gratuitos sobre o despertar da consciência, atendo com a musicoterapia em Hospitais, etc.

De uns anos para cá eu tenho sido presenteado com a abertura de uma sensibilidade que antes não tinha, a compreensão sobre os meus egos está se desenvolvendo e estou conseguindo eliminar estes defeitos psicológicos. Não posso dar provas disto para ninguém, são questões íntimas. Minha única testemunha sobre a minha consciência são as palavras que escrevo e os meus atos, para aqueles que convivem comigo.

Sobre o despertar da consciência eu sinto que posso falar, falar e falar, mas talvez as minhas palavras não possam ajudar se as pessoas que as recebem não tiverem o merecimento de eliminar seus egos. Sem o merecimento eu vejo que a compreensão não se desenvolve nos corações, as pessoas ficam estancadas.

Para eliminar todos os egos eu sugiro que nos tornemos pessoas caridosas e procuremos fazer ações semanais para diminuir o sofrimento dos seres. Dar uma roupa que não usamos, visitar os mais vividos em Asilos, dar um remédio para quem não tem condições de comprar, etc. Uma hora de dedicação ao próximo, por semana, não é muito. Se tiverem dificuldades, uma hora por quinzena ou por mês. Aos poucos podem se desenvolver na arte de amar e conseguirem ações maiores. Quando uma pessoa tem vontade de ajudar os semelhantes e a natureza, e não sabe como começar, eu tenho certeza que sua vontade será como uma oração pedindo ajuda e esta ajuda virá. Pela intuição podem surgir ideias criativas sobre como trabalhar de forma caridosa, as vezes as ideias podem surgir por meio de outras pessoas, de uma notícia, de um acontecimento, etc.

Se alguém busca o despertar e ainda não usou a ferramenta da fé, eu sugiro que a use, rezando, pedindo auxílio, confiando na existência de uma força superior, seja qual for o nome que dê a esta força.

Em uma academia começamos levantando pouco peso, depois o corpo vai desenvolvendo os músculos e vamos aumentando a carga, gradativamente. Para os que não estão acostumados com ações continuas de caridade, sugiro que iniciem com pouco. O importante é a continuidade!

Se buscamos o despertar e vivemos de forma egoísta, não sei se teremos força para eliminar os egos. Ser egoísta é alimentar os egos.

Por outro lado, se vivemos fazendo caridades e não trabalhamos para eliminar os egos, de nada adianta. Muitas pessoas caridosas continuam ciumentas, impacientes, intolerantes, etc. Além de ter merecimentos vejo que precisamos aprender a ciência do despertar da consciência e trabalharmos para eliminar os egos.

No próximo capítulo vou fazer reflexões sobre a paciência.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Relações familiares viciosas (A Consciência) - cap.185

Compreendo que o único sentido para o orgulho seria a realização da comunhão entre todos os seres. De que vale um se orgulhar de seu feito ou do feito de alguém que seja seu preferido, quando todo o universo não faz parte deste sucesso?

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As crianças vivem em processo de aprendizagem constante, cometem muitos erros, repetem os mesmos erros, da mesma  forma que os adultos, com a diferença que elas ainda não tem a capacidade de discernir que o adulto tem.

Mães e Pais tem a função de educar, proteger, estimular as crianças, etc. Como os erros das crianças se repetem, Mãe e Pai vivem a tendência de serem impacientes. Se não tiverem a orientação de que a impaciência é um ego, inconsciência, podem se tornar vítimas. A impaciência estimula o surgimento da ira e nascem as atitudes arrogantes, prepotentes.

Quando as crianças são tratadas de forma arrogante, elas podem reagir com medo, insegurança, ou podem reagir com raiva e enfrentarem os pais, ou podem atuar de forma consciente, tolerando a inconsciência dos pais. Não vejo como normal crianças com a consciência desperta ao ponto de saberem lidar com a inconsciência dos pais.

A vida é cíclica, os acontecimentos se repetem, logo, os erros das crianças se repetem e os pais são estimulados a ter as mesmas atitudes que tiveram em situações semelhantes. Pela repetição os pais podem se condicionar, alimentar os egos da impaciência, se tornarem cada vez mais impacientes, mais inconscientes. As crianças, por sua vez, diante das mesmas atitudes dos pais, podem repetir as mesmas reações  se tornando cada vez mais inseguras, ou cada vez mais revoltadas.

As crianças erram porque estão aprendendo, não erram com a intenção de machucar ninguém. Elas precisam de paciência, de compreensão, de auxílio. As cobranças, críticas, pressões, fazem as crianças se tornarem ansiosas. Os egos dos adultos inconscientes fazem terrorismo psicológico com as crianças.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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domingo, 17 de dezembro de 2017

O respeito (A Consciência) - cap.184

O ego não pode se ver no espelho da verdade, pois a mentira não se reflete no amor!

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Em família temos ótimas oportunidades de exercitar o "respeito". 

O que é o respeito? Um jardim cheio de virtudes-flores.
O respeito é a própria consciência, todas as virtudes da alma! Todos os egos são o oposto, a manifestação do desrespeito para consigo mesmo e para com a natureza exterior. O respeito nasce da humildade, da paciência, da tolerância, da simplicidade, da diligência, do desapego, da serenidade, etc. O desrespeito nasce do orgulho, da impaciência, da intolerância, da vaidade, da preguiça, do ciúmes, da raiva, etc. 

Eu determinei pra mim certos princípios básicos do Respeito: 

* tolerância
* paciência
* resignação
* perdão
* respeito ao livre arbítrio.

As famílias são ambientes maravilhosos para praticar com constância estas virtudes e eliminar os egos que as impedem de despertar, egos da intolerância, da impaciência, da ira, dos ressentimentos e o desrespeito ao livre arbítrio que se manifesta nos egos da prepotência, da arrogância, do autoritarismo, etc.

Voltarei a escrever no próximo final de semana e tratarei destes assuntos.

Leitoras, leitores, estou escrevendo aos finais de semana e deixando exercícios que podem ser realizados ao longo dos demais dias. Estes assuntos necessitam ser compreendidos à base de reflexões, exercícios, leituras e releituras. Surgindo dúvidas podem entrar em contato comigo, estou à disposição para refletirmos juntos.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Desfazendo nódulos antigos (A Consciência) - cap.183

Criança é aquela que se despiu do ego, sua nudez é o frescor da manhã, no pensar, sentir e agir, dela é o Reino do Céu, Céu que é o amor em si!

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Meus filhos estão nesta minha existência há vinte anos, os gêmeos, e vinte quatro anos, a mais velha. Aos poucos vou descobrindo questões que temos um com o outro, são questões antigas! Onde foram criadas? Não vejo explicação a não ser na possibilidade de outras existências. Eu sei que preciso resolver estas questões e aprender com elas. Depois que tiver aprendido as lições eu compreendo que talvez nos separemos, faz parte desta escola da vida. Enquanto eu não aprenda ficarei preso a certos sofrimentos, não terei como fugir.

Também existem problemas que foram gerados na infância deles e que eu não tive consciência para perceber. Estes problemas cresceram e hoje se tornaram egos com raízes.

Atualmente eu trabalho pra ir compreendendo estes nódulos antigos, preciso desfazê-los. A ferramente principal para eliminar os ressentimentos antigos e novos continua sendo a que relatei nos capítulos anteriores.

Desfazer os ressentimentos é uma questão, mas existe outra, despertar a virtude da tolerância para parar de produzir novos ressentimentos.

Em família muitos de nós temos que trabalhar sobre egos antigos que geram desarmonias, ao mesmo tempo temos que trabalhar para não criar novos egos, novos ressentimentos. 

Tempos atrás a minha caixa de mensagens eletrônicas estava cheia. Estabeleci uma disciplina para responder uma mensagem e apagar duas. Aos poucos minha caixa de mensagens ficou limpa, agora preciso fazer a manutenção! Sempre chegam mensagens novas e eu tenho que resolver e limpar. Assim é a vida em todos os aspectos. Limpamos a casa e precisamos fazer a manutenção. Quando fazemos a manutenção tudo permanece em ordem e não necessitamos fazer muitos esforços, é uma técnica inteligente e eficaz. A preguiça deixa acumular e depois fica fugindo do trabalho.
Em relação aos egos a situação é a mesma, ir limpando os egos antigos e fazendo a manutenção para não criar novos egos.

Deixo como sugestão a ferramenta reflexiva que uso para eliminar ressentimentos, antigos e novos. Sugiro leituras e releituras destes últimos capítulos.

No próximo capítulo vou fazer reflexões sobre o Respeito, o que já fiz em muitos outros textos. No aprendizado é fundamental a repetição de princípios básicos.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Eliminando um ego recém criado (A Consciência) - cap.182

As pedras pavimentam as ruas, os caminhos facilitam o movimento. Pavimentar o interior com as pedras da reflexão facilita a movimentação da consciência na condução de atos verdadeiramente humanos!

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Neste capítulo vou citar um exemplo que já relatei em outra oportunidade.

Certa vez eu estava em um ônibus e quando fui passar pela roleta ao pagar a passagem, o cobrador foi arrogante comigo. Como eu estava em auto-observação reflexiva eu descobri um ego de ressentimento nascendo naquele instante.

Do meu interior nasceu uma energia ofensiva e começou a conduzir meu corpo para eu passar pela catraca de forma prepotente de modo a dar o troco no cobrador, sendo arrogante com ele. No mesmo instante eu refleti que talvez eu tivesse machucado este cobrador em uma provável existência anterior, um incidente bobo, e agora a geometria cósmica nos colocou juntos e ele veio me dar o troco. Agradeci mentalmente ao cobrador, observei o mal estar que senti e entendi o mal estar que devo ter produzido nele, no passado. Pedi desculpas mentalmente e agradeci pela lição! No mesmo instante a energia do ressentimento se dissipou, se desfez, como mágica. Passei com educação e cuidei para os egos não criarem ofensas mentais para com a pessoa do cobrador.

Foi interessante observar meu centro emocional produzindo as energias hostis e ao mesmo tempo observar meu poder de desfazer estas energias. Também foi dignificante perceber que estava desenvolvendo o poder de ser senhor de mim mesmo!

Neste exemplo eu estou registrando uma forma de fazer a manutenção da consciência, não criando novos egos, novos ressentimentos. A mesma ferramente é usada para eliminar os egos antigos, ressentimentos antigos.

Eu não me importo se tive ou não outras existências, o importante é o poder real que eu tenho de criar e desfazer ressentimentos! Por enquanto não vejo outra lógica mais sensata do que a Lei de Causa e Efeito. Não vou tratar dela aqui pois levaria muito tempo, teria que fazer muitas considerações, é muito complexa.

Vou ao mar e nado com as minhas mãos e pernas, se tiver uma prancha eu tenho mais liberdade sobre as águas, se tiver uma canoa eu vou além, se tiver uma lancha eu vou além, se tiver um transatlântico eu vou além. Quanto melhor a ferramenta, mais liberdade eu tenho e vou mais longe!

Crio ferramentas reflexivas para eliminar os egos e despertar as virtudes da alma. Quão melhores as ferramentas, mais longe eu irei no caminho do despertar da consciência. Minha meta agora é perdoar pelo simples valor do perdão, porque o experimentei e ele me traz paz, e isto é amor! Por enquanto continuo usando a minha ferramenta reflexiva sobre as existências passadas, ainda necessito dela.

No próximo capítulo vou fazer reflexões sobre o ato de trabalhar sobre problemas antigos.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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O perdão (A Consciência) - cap.181

Uma autêntica liberdade de expressão é o "RESPEITO", suas palavras possuem as asas do amor, verbo livre!

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Muitas vezes alguns comentários me ajudaram a identificar muitos egos. Estou escrevendo reflexões com a vontade de contribuir desta mesma forma, buscando ajudar na percepção de muitos egos em diferentes situações, na família, nos esportes, na religião, etc.

Compreendi que perdoar é o ato de eliminar os ressentimentos. Posso falar mil vezes que perdoo, mas se não eliminar os ressentimentos eu só terei perdoado da boca pra fora. Falar eu perdoo é um pequeno gesto que me ajuda a trabalhar no sentido de eliminar os ressentimentos, mas só é uma pequena parte deste trabalho.

Para eliminar os ressentimentos eu os enfraqueço toda vez que surgem. Os pensamentos agressivos ou maldosos eu procuro pará-los, são egos atacando a pessoa que me prejudicou. Mesmo que a pessoa tenha sido maldosa e mereça ser condenada, eu reflito para compreender e perdoar. Se for preciso tomar uma atitude eu posso fazê-lo sem me alterar emocionalmente, sem a raiva, de forma educada. Se não tiver nada que eu precise fazer então eu apenas trabalho para perdoar. 

No ato do perdão eu me educo para não mais culpar mentalmente a pessoa. Uma estratégia que uso é a de considerar que talvez as ações desta pessoa me afetaram por eu ter feito algo para merecer, em uma provável existência passada. Talvez eu a tenha machucado e agora houve o reencontro e fiquei vulnerável. Desta forma eu me posiciono mentalmente dizendo pra pessoa: talvez eu a tenha feito sofrer no passado e agora você veio se vingar. Agradeço por vir me educar, estou sentindo em mim o sofrimento que provavelmente fiz você sentir no passado... Não vou mais reagir, agora busco a paz! Fique em paz!

Com estas reflexões, ao invés de culpar os outros, eu me vejo como um vilão do passado e isto me ajuda a eliminar as energias dos ressentimentos. Elas vão enfraquecendo e sumindo. Sempre que me lembro da pessoa vivo a tendência de criticá-la, ofendê-la mentalmente, então preciso fazer a reflexão. Isto vai acontecendo por várias vezes, até que estes egos vão ficando fracos e morrendo. No lugar deste ego vai entrando a virtude do perdão.

Se eu tive ou não outras existências, não sei, mas é fato que estas reflexões me ajudam a acabar com os ressentimentos. Só vou largar esta ferramenta no dia que encontrar uma melhor! Continuo com esta ferramente porque o resultado é fantástico! Esta reflexão me ajuda a canalizar o meu poder interior para eliminar as energias dos ressentimentos. Isto me serve para problemas em família, entre amigos, entre desconhecidos, etc.

Perdoar não significa ser tolo. Se a situação pede uma atuação, como disse acima, preciso agir, porém, com educação e sem ressentimentos.

No próximo capítulo vou dar mais um exemplo sobre esta ferramenta de perdoar.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sábado, 16 de dezembro de 2017

Os ressentimentos (A Consciência) - cap.180

Fonte de pureza é a água que sai do peito-céu, amor. Ela segue para os corações no mundo, seu rumo é um exercício de paz!

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Os integrantes de uma família somos pessoas com muitos egos. Como familiares interagimos uns com os outros, diariamente. É muito comum que alguns egos surjam e criem desarmonias, discussões, críticas, arrogâncias, raiva, impaciências, intolerâncias, etc. Das desarmonias podem surgir os machucados psicológicos, produzindo sentimentos ruins dentro de nós.

Quando lembramos de um destes machucados psicológicos, é comum a tendência de surgirem os egos do orgulho ferido, da ira, e estes defeitos psicológicos revivem os sentimentos ruins, voltam a sentir, "ressentir". Ressentir é como bater na ferida, assim a lesão aumenta. Toda vez que ressentimos, batemos novamente na ferida e ela não cicatriza. Ressentimentos são energias venenosas que vão sendo alimentadas e crescem dentro da gente. Quanto mais ressentimos, maior fica a energia do ressentimento, maior a necessidade de vingança, maior a ira.

Os ressentimentos fazem nascer os egos da vingança, criamos fantasias fazendo planos mentais para nos vingar, para prejudicarmos aquela pessoa da mesma forma que ela nos prejudicou. Normalmente os ressentimentos estão envolvidos com os egos do orgulho ferido, com os egos da raiva, com os egos da vingança, etc.

Quando temos ressentimentos e eles surgem, passamos a tratar mal a pessoa envolvida. Muitos ambientes familiares são plantações de ressentimentos, terrenos férteis para reproduzir venenos! Infelizmente... Situações mal resolvidas, brigas reincidentes, etc. Mulher e marido, pais e filhos, irmãos, etc.

Por não haver a consciência, nos momentos de erros as falas são agressivas e cobram de forma vingativa, porque também já sofreram desta mesma forma. Ontem eu errei e um familiar me humilhou com palavras, hoje este familiar errou muito menos, mas eu aproveitei e o humilhei com toda força, para me vingar. Isto gera um ciclo vicioso sem fim, ou melhor, o fim é criar um inferno em vida. Os egos são muito eficientes em criar infernos.

Os relacionamentos familiares costumam estar cheios de ressentimentos, dos mais bobos aos mais grandes. Muitas picuinhas, besteiras, mas que juntas criam uma nuvem negra sobre os envolvidos. Quantas e quantas vezes alguns familiares estão em relacionamentos comuns e um começa a pisar no calo do outro? As vezes com piadinhas de duplo sentido, com indiretas, insinuações, ironias, etc. Isto pode se tornar tão comum que os envolvidos acabam não percebendo.

Muitas conversas em família, com frequência caem em competições onde um tenta rebaixar o outro. Estas atitudes competitivas podem estar fundamentadas em ressentimentos que fizeram nascer a constante necessidade de vinganças.

Algumas famílias vivem estas situações em maior grau, outras em níveis mais amenos.  E existem famílias que entraram em uma situação inversa, ao invés de conflitos vivem na apatia, no descaso, no desinteresse uns pelos outros. Famílias com relacionamentos baseados na consciência desperta, ao meu ver, são raras.

Estou registrando a minha compreensão do que tenho vivido e do que tenho observado em várias famílias. Estou aberto para reflexões educadas.

Os ambientes familiares são escolas psicológicas maravilhosas para descobrirmos nossos egos, eliminá-los e despertarmos a nossa consciência. Durante o processo do despertar da consciência o integrante familiar vai se tornando um elemento de harmonia dentro da família, vai trabalhando as virtudes do perdão, da paciência, da tolerância, da humildade, etc.

Perder para poder ganhar é minha grande aliada no trabalho de produzir harmonia no meu ambiente familiar. Outras virtudes são fundamentais, a tolerância, a paciência, a humildade, saber ver o ponto de vista do outro, etc.

Amanhã continuarei com este assunto.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Caso de família (A Consciência) - cap.179

A poesia de amor mergulha no oceano de um olhar que a acolha e submerge n'alma que a absorve com ternura... Quando emerge desta água doce, vem à praia de um Sol-riso em flor!

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Quando meus filhos tinham uns cinco anos, os gêmeos, ocorreu um incidente desagradável.

Eu estava na garagem tocando violão enquanto a minha filha estava brincando na calçada. De repente ela entrou chorando e me disse que haviam mexido com ela. Na hora eu saí para olhar o que ocorreu e ela me mostrou um grupo de adolescentes e adultos que estavam jogando Volei, me disse que eles haviam mexido com ela. O sangue me subiu à cabeça e eu encarei os rapazes e falei em tom alto para ela descer lá que eu queria ver quem iria mexer com ela... Foi um suicídio!

Os adolescentes eram fortes, altos, a maioria bem mais fortes que eu, e eram muitos.

Minha filha desceu, sapateou na frente deles, coisas de criança! Eles ficaram sem ação, acho que uns vinte anjos desceram do céu e seguraram os egos deles! Rsrsrsrsrs

Minha filha voltou e ninguém disse uma vogal sequer, nem reação nenhuma. 

Depois deste incidente já vivi outros e tenho conseguido diminuir a intensidade das reações da ira, hoje ela está bem mais fraca e subnutrida, já consigo agir com mais controle e serenidade. Mas sei que ainda preciso passar por provas duras para avaliar melhor... Não é agradável ter que passar por estas provas, mas sem elas eu não tenho como avaliar como estou.

Depois de alguns sofrimentos eu elaborei a chave que trago comigo há anos, "perder para poder ganhar". Mais teria valido eu perder a razão, segurar o meu ego-monstro do orgulho ferido por terem mexido com a minha filha e resolvido a situação mantendo o controle de mim mesmo. Neste caso poderia ter sido "perder a razão para preservar os dentes!", ou "perder a razão para evitar um possível acidente muito grave.

Me educo para usar esta ferramenta com frequência, desta forma eu não a esqueço. PERDER PARA PODER GANHAR!

Em várias circunstâncias da vida, pequenas ou grandes, esta chave é maravilhosa! Para usá-la eu tenho que estar trabalhando com o ego do orgulho, aprender a abrir mão da minha razão. Esta chave é uma ótima aliada da virtude da "Humildade".

Os confrontos ficam para ultimo caso, quando nenhuma outra estratégia de paz resolve.

No próximo capítulo vou falar do perdão no ambiente familiar.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017


Perder para poder ganhar (A Consciência) - cap.178

Não perdoar é uma âncora!

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Moro com meus três filhos, um casal de gêmeos e uma moça, são adultos. Já vivemos muitas situações difíceis, como toda família. Em família tenho que trabalhar os meus egos com frequência, para preservar a harmonia entre nós, para proteger o amor.

Como pai preciso educar e neste processo, por vezes, preciso falar certas verdades. Se a minha atuação se torna muito forte eu corro o risco de criar o hábito de ser duro e machucar meus filhos, então preciso observar-me e retirar estes egos que desejam impor suas verdades. 

Quando percebo que a minha razão está fazendo meus filhos sofrerem e nos distanciamos, então eu sinto que tenho que jogar a minha razão no lixo para preservar o carinho, a proximidade, para poder conversar, para poder abraçar. Se eu me omitir com frequência, corro o risco de criar o hábito da omissão!

Muitas vezes o certo não é ter razão e sim saber abrir mão da própria razão. A razão, às vezes, produz mais prejuízos do que soluções.

Não vejo saída, preciso ser consciente! A consciência percebe quando está se excedendo e precisa recuar, ou quando está precisando agir com pulso forte. Equilíbrio!

Voltarei a escrever amanhã e falarei dos ressentimentos e sobre o perdão, nos relacionamentos familiares.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Feridas no seio familiar (A Consciência) - cap.177

O verbo articulado ou silencioso é semente criadora. A desatenção para com as palavras gera vícios na repetição de ideias e com o falatório inconsciente regamos os hábitos e eles se enraízam na alma.

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Na convivência familiar os egos se machucam e surgem as feridas. Como os envolvidos moram no mesmo teto, no dia seguinte estão se olhando e se não houver uma consciência madura para lidar com a situação, podem surgir os ressentimentos...

Quando temos algum desentendimento com uma pessoa amiga, podemos nos dar o luxo de ficar sem ver esta pessoa por uns tempos. Na distância e com o tempo, o ego afetado sai de cena e passamos a lidar melhor com o problema, a consciência consegue ver com mais clareza o acontecido e fica em condições de perdoar ou desculpar-se. Em se tratando de um familiar, não podemos nos afastar, pois moramos na mesma casa. No dia seguinte estamos olhando nos olhos, sem ter tempo de cicatrizar a ferida.

Em família as pequenas feridas não cicatrizadas acabam se tornando machucados que sangram com frequência. Muitas picuinhas vão se acumulando ao longo dos relacionamentos e saem do subconsciente com frequência, gerando atritos, cobranças, etc. 

Relacionamentos entre pessoas amigas é tranquilo, qualquer problema nos distanciamos, ficamos sem ver, etc. Complicado é lidar com desarmonias que precisam ser resolvidas a cada instante, por não podermos nos distanciar das pessoas envolvidas. O mesmo acontece em um ambiente de trabalho, onde temos que conviver com as mesmas pessoas, dia após dia, várias horas por dia. As vezes ficamos mais tempo com colegas de trabalho do que com familiares.

Família é um ambiente onde a consciência pode crescer muito, se a pessoa souber trabalhar sobre si mesma e eliminar seus egos. Nos ambientes familiares muitos egos aparecem regularmente, podendo ser mapeados, estudados e eliminados.

No próximo capítulo vou tratar de algumas circunstâncias entre pais e filhos.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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domingo, 10 de dezembro de 2017

O propósito deste livro (A Consciência) - cap.176

A vida é um magnifico desabrochar de luz, quando a larva rompe o casulo das ilusões e ganha o céu de estar livre do ego. O paraíso é uma região de almas que se transformaram em borboletas divinas!

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Este livro está voltado para a consciência em seus diferentes aspectos ao se relacionar com a existência humana.

Neste livro não estou tratando especificamente da eliminação do ego, estou oferecendo alimentos que dão base para a consciência refletir sobre os egos, retirar o sentido deles e depois trabalharem na eliminação.

Os egos foram criados em nossas vidas e estão relacionados com a sociedade em que vivemos. Os egos se manifestam, se alimentam, de acordo com as movimentações que acontecem em nosso mundo exterior. Por este motivo tenho falado sobre a consciência nos esportes, na política, na educação, etc.

Neste livro estou abordando alguns aspectos que vejo como importantes. Os capítulos são sementes de reflexão que precisam se desenvolver mediante exercícios aplicados na vida diária.

Com as leituras e releituras a compreensão vai se desenvolvendo e podemos produzir muitos saberes em cima de um só capítulo. Em cada releitura a reflexão começa a fazer a compreensão aumentar de um riacho para uma lagoa, de uma lagoa para um rio e talvez para um oceano!

O despertar da consciência é a auto-realização da alma, um assunto muito profundo. Imaginem o aprendizado da medicina, quantos anos de estudo, quanta dedicação, quantos exercícios. Memorizar muitas informações sobre o funcionamento do organismo humano, fazer muitos exercícios como residente em hospitais, etc. E depois de tudo, com o passar dos anos, exercendo a profissão, o médico vai se tornando um bom profissional.

Quando tiramos a carteira de motorista, não nos tornamos bons motoristas! A carteira é só o primeiro passo, depois vem a experiência que só se conquista vivendo, dirigindo em diferentes circunstâncias, com o passar do tempo. Um bom motorista é fruto do tempo, muita dedicação, muitas vivências.

O despertar da consciência é um aprendizado que pode e deve ser exercitado ao acordar, ao tomar banho, nos ônibus, comendo, dormindo, em cada instante do dia e da noite. O despertar da consciência não prejudica nenhuma outra atividade humana, seja estudo, trabalho, relacionamento, etc, pelo contrário, a consciência passa a realizar com amor todas as ações do ser humano. O despertar da consciência é tão sério quanto qualquer outra profissão que o ser humano exerça, e deveria estar em primeiro lugar, pois o ser humano consciente se torna um melhor profissional em qualquer área e usa a sua profissão sem destruir a si e a natureza.

O rumo dos assuntos me fez desviar um pouco da "família", no próximo final de semana retomo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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O propósito das mensagens poéticas (A Consciência) - cap.175

Corpos que não vivem o amor são casas sem alma, vazias de luz...

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Em todos os livros que tenho escrito ao longo destes últimos cinco anos, o início de cada capítulo é feito com uma mensagem poética, salvo poucas exceções.

As poesias são feitas para estimular a "atenção", a "reflexão" e a "intuição", aspectos da consciência. Estas poesias são uma forma que se propõe carinhosa para exercitar certos músculos da consciência. Ao mesmo tempo transmitem algumas informações para as almas e não para os intelectos, embora seja necessário o intelecto no processo. A informação poética que produzo passa pelo centro intelectual mas sempre estimula o centro emocional para participar do processo, de modo que o coração fique no comando da ação. Faço poesias falando aos corações! Busco trazer os corações para estarem à frente na leitura dos textos.

As mensagens poéticas também são terapêuticas, com elas busco oferecer ternura para alimentar as almas, busco oferecer serenidade, leveza, harmonia, paz, saúde emocional e intelectual. As mensagens poéticas são alimentos  para a alma!

A base fundamental para a consciência se manifestar é a serenidade, nas mensagens poéticas eu sempre estou irradiando energias para tocar a virtude da serenidade.
As mensagens poéticas são alimentos para a consciência, sendo que a consciência é o amor, equilíbrio, harmonia, saúde, paz. Estes são os valores que busco passar nas mensagens poéticas.

Estética, simetria, harmonia, ritmo suave, leveza, ternura, perfume, serenidade, etc. 

As mensagens poéticas as vezes se relacionam com o conteúdo dos capítulos, as vezes não. 

Assim como um perfume suave torna um ambiente agradável, as mensagens poéticas buscam produzir um conforto para a alma da leitora(or) e se estas leituras se tornam confortáveis os livros se tornam um lugar bom para se estar. Estes livros são partes da minha alma e os leitores são convidados especiais. As mensagens são alimentos que ofereço e as poesias são a casa decorada para receber as visitas. Durante as leituras as nossas almas estão se encontrando!

As mensagens poéticas podem ser interpretadas pela intuição e cada pessoa pode subtrair diferentes ensinamentos delas, podem ser espelhos mágicos estimulando que cada um toque uma porção de sua alma e tenha contato com diferentes realidades. 

Cada pessoa pode compreender de diferentes formas os propósitos das mensagens poéticas, eu estou compartilhando algumas das minhas percepções.

No próximo capítulo vou fazer reflexões sobre o propósito deste livro.

Quanto mais egos eu eliminar, mais consciência haverá nas palavras que escrevo, mensagens poéticas ou textos reflexivos. Minhas palavras refletem o meu nível de consciência. A cada dia elas sofrem modificações de acordo com o que acontece dentro do SER que sou. Compreendo que assim acontece com todo ser humano.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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A impaciência nas filas (A Consciência) - cap.174

O perdão é uma mão carinhosa abrindo a gaiola dos ressentimentos e a alma se faz voo-pássaro, liberdade!

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Quando estou nas filas, se não posso esperar, então devo me retirar e ir embora. Se não posso ir embora, então preciso esperar. Se tenho que esperar posso fazê-lo serenamente ou nervoso de forma impaciente. Com a impaciência eu adoeço meu sistema nervoso e contamino as pessoas ao redor. Com a PACIÊNCIA eu mantenho a minha saúde física, mental e emocional e irradio paz ao redor.

Qual o sentido da impaciência? Qual o sentido de me envenenar? O ego é suicídio psicológico, um veneno que produzimos para depois tomar.

O que fazer quando estou em uma fila? Me observo, harmonizo a minha postura, quando os músculos cansam eu mudo de posição, etc. Fico em atenção ao ambiente, as pessoas, ao meu objetivo. Se tiver uma oportunidade converso com quem esteja ao redor e passo a ter um aprendizado de vida, ao me observar. Enfim, fico em auto-observação e cada pensamento inconsciente eu o freio e elimino, são egos. Cada emoção inconsciente eu a freio e elimino, são egos. Cada movimento inconsciente eu o freio o elimino, são egos. Em cada momento na fila eu estou trabalhando como ouríves, lapidando o diamante que é o SER que sou!

E se a fila demorar para andar e eu tiver que ir embora? Então vou me embora. E se não puder deixar de pagar a conta? Então fico. E se as duas opções são necessárias, sair e ficar? Escolho a que tenha prioridade e fico em paz!

A vida é assim, nem sempre tudo dá certo. Não tenho o poder sobre a vida exterior, mas sei que posso ter o poder sobre os meus pensamentos, emoções e atitudes.

No caso de ter que ficar na fila sabendo que vou me atrasar para um compromisso e terei um problema, aí eu trabalho com a virtude da "resignação", são outras ferramentas.

Os egos da impaciência sempre andam juntos com os egos da ira, muitas vezes com os egos das preocupações e outros. As técnicas são diversas. Sinto que terei que escrever um novo livro falando apenas da eliminação dos egos.

No próximo capítulo farei algumas reflexões sobre os propósitos das mensagens poéticas.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Eliminando o ego da impaciência (A Consciência) - cap.173

O canto dos pássaros é a luz da manhã no horizonte do olhar que escuta o amor!

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Para eliminar cada ego eu tenho que desenvolver ferramentas apropriadas. Algumas ferramentas servem para a eliminação de todos os egos, como por exemplo a "auto-observação", a "reflexão", a "intuição", a "vontade".

Para eliminar os egos eu trabalho colocando as virtudes no lugar das inconsciências, por meio da reflexão. Minhas ferramentas são mentais.

A impaciência é um ego e como todo ego, possui em si vários egos da impaciência, todos da mesma família. A impaciência que se manifesta no ônibus, na escola, na cozinha, no trabalho, no relacionamento afetivo, nas filas, durante as refeições, etc. Todo ego é uma legião!

Sou professor de música e quando vou ensinar, o ego da impaciência se manifesta não tolerando esperar que o aluno aprenda. Desta impaciência surge a ira e as atitudes arrogantes.
Quando percebo a impaciência surgindo reflito que aprender é com o aluno, ensinar é com o professor. A minha função é apenas ensinar com carinho. Se o aluno errar mil vezes, ensino mil vezes. Se acabou o tempo de aula, nos despedimos e nos encontramos na próxima aula. Aos poucos o aluno vai se desenvolvendo, de acordo com o seu potencial. A impaciência é uma ignorância, um desrespeito, um desamor. O aluno não erra porque quer, ele erra porque não está conseguindo aprender. Se eu o tratar mal ele terá mais dificuldade de aprender, se eu o tratar com carinho ele terá mais facilidade para aprender. Qual o sentido da impaciência? Nenhum! Por isto é uma inconsciência.

Cada aluno é um SER diferente com limitações diferentes, quando está com dificuldades eu uso da observação, reflexão, intuição e busco compreender a melhor forma de ajudá-lo.

Todas as reflexões que coloco no lugar do ego da impaciência, são as ações da virtude da paciência! Eu elimino um ego colocando a virtude no seu lugar, tiro a escuridão, jogando luz no ambiente.

No caso da virtude da paciência no ato de ensinar, as ferramentas básicas, modo de agir da virtude da paciência, são as chaves: aprender é com o aluno, ensinar com o professor. O aluno não erra porque quer, mas porque não está conseguindo aprender. O aluno precisa de carinho, amor, respeito, para ter mais facilidade para aprender. Respeitar o tempo do aluno, o tempo que ele necessita para aprender, fazer companhia, fazer os exercícios com ele, serenamente.

Para os egos da impaciência nas filas eu tenho ferramentas diferentes. Vou exemplificar no próximo capítulo.

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Sugiro a releitura dos capítulos iniciais deste livro. Esta obra é para estudo, não é um livro para alimentar curiosidades, não é um romance, não é uma ficção. As releituras, reflexões, exercícios precisam ser constantes para o desenvolvimento da compreensão e aprimoramento da arte do despertar da consciência.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Eliminando o ego (A Consciência) - cap.172

De toda ação brota uma semente de desejo, o espírito desperto a colhe com a vontade, mastiga com a reflexão, digere com a compreensão e dela faz seiva, consciência!

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A vida é movimento dentro de um espaço, do movimento nasce o tempo e a dualidade, no tempo nascem os ciclos, dentro dos ciclos temos as repetições. As manhãs se repetem, as tardes se repetem os meses, anos, estações da natureza, etc. 

A natureza é uma memória viva! Dentro desta memória estão os códigos para que toda a natureza se desenvolva. Dentro de uma semente tem uma memória, um programa que vai desenvolvê-la em uma árvore. Memórias com códigos armazenados para criar macieiras, goiabeiras, etc. Nós também temos nossas memórias.

Dentro dos ciclos temos experiências e elas ficam armazenadas em nossas memórias. Da repetição surgem os hábitos, egos, energias condensadas. Mas também podemos usar a repetição para criar memórias conscientes  que não são egos, embora também sejam energia condicionada.

Os egos são memórias, são energias condicionadas, mas nem toda energia condicionada é um ego. Este assunto é complexo!

Há anos venho trabalhando para eliminar o ego da "Ira". Aos poucos as minhas manifestações de ira estão diminuindo, enfraquecendo. Cada vez que a ira vem eu a observo e ela faz seus estragos, cria suas desarmonias, seus machucados. Ofende, é arrogante, prepotente, etc. Como a vida é cíclica, as circunstâncias se repetem e a ira volta, mas depois de alguns tombos eu aprendo a me antecipar a certos aspectos da ira e consigo freá-la, reprimi-la com compreensão. A compreensão me ajuda a ver a falta de sentido na ira e descobre uma atitude consciente para colocar no lugar, assim vou despertando a virtude da serenidade. Aos poucos vou deixando de brigar pelos mesmos motivos, vou deixando de fazer os mesmos comentários nervosos, vou deixando de ser robô, com os mesmos pensamentos, sentimentos e atitudes.

O ego vai enfraquecendo e meu vínculo afetivo com ele também vai morrendo. Aos poucos vou reeducando meu corpo para a serenidade.

Neste processo eu preciso aprender a viver em auto-observação psicológica, ou seja, observando a mim mesmo, sendo auto-consciente. Vou aprendendo a viver de forma reflexiva e intuitiva.

A eliminação do ego é um conjunto de técnicas, ferramentas de trabalho. Um pedreiro precisa de suas ferramentas para construir uma casa. Carrinho de mão, colher de pedreiro, linha, prumo, trena, escada, areia, cimento, água, etc. Sem as ferramentas o pedreiro não faz nada. Se alguém tem vontade de aprender a profissão de pedreiro precisa recorrer as memórias que traz no fundo de sua alma e se não tiver registros desta profissão vai precisar de pedir auxílio para um pedreiro, para que ele a ensine.

No próximo capítulo darei exemplos de ferramentas para a eliminação do ego da impaciência.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Vínculos afetivos com os egos (A Consciência) - cap.171

O tempo perfuma a eternidade e a torna um romântico paradoxo, os gestos de amor perfumam a alma-rosa e a tornam a simplicidade encantadora!

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Vou aproveitar a questão dos vínculos afetivos dentro do assunto "família", para fazer algumas reflexões sobre os egos.

Os egos são defeitos psicológicos criados por nós, são formados com as nossas energias e se alimentam delas. São condicionamentos inconscientes, memórias, seres mecânicos.

Quando um ego está agindo a nossa consciência fica adormecida e este ego toma conta do corpo. Os egos sempre agem por associação, uns dando sentido aos outros. Sempre que vou eliminar um ego preciso compreender um conjunto de outros egos que estão dando sentido a este defeito psicológico.

Nós criamos vínculos afetivos com os nossos egos, faço esta afirmação baseado na minha compreensão e me abro para questionamentos e reflexões saudáveis.

Certo dia bebi um copo de pinga na casa de um amigo, a sensação foi muito ruim, muito desagradável. Nunca  mais bebi pinga desde então, já faz mais de vinte anos que isto aconteceu. Mas, eu poderia ter um grupo de amigos que bebem pinga, e sentindo a necessidade de fazer parte poderia começar a beber, para ser aceito, ou por outro motivo, para me dizer de macho, por ter criado a ilusão de que homem bebe pinga, ou algo assim. Talvez estes amigos fizessem piada de mim por eu não beber pinga, me colocando como fresco, como fraco, etc. Enfim, as circunstâncias poderiam me fazer beber e acabaria me acostumando. Com o tempo criaria o hábito, um ego, e sentiria falta da pinga. Pior que isto, desenvolveria um vínculo afetivo com a pinga, com o vício!

Estamos apegados ao nosso jeito de ser, ou seja, aos nossos egos, apegados a ira, ao ciúmes, ao medo, ao orgulho, insegurança, etc. O nosso corpo fica dependente, nossas células ficam acostumadas, nossa mente e centro emocional ficam contaminados com os nossos egos.

Se não alimentamos os vínculos afetivos eles enfraquecem e morrem. Um viciado em drogas pode se libertar diminuindo a quantidade aos poucos, desmamando, reeducando o corpo a viver sem as drogas. O corpo, aos poucos, vai se adaptando, se acostumando com doses menores, até que todo o vício possa ser retirado. Vai ficar uma semente, uma lembrança das sensações, e a pessoa poderá fazer o ego ressurgir desta semente. As lembranças também se apagam e assim vamos eliminando as sementes também.

Para eliminar os egos preciso quebrar meus apegos com eles, me desconstruir, retirar de mim as ignorâncias, inconsciências, e colocar no lugar a consciência, as virtudes da alma!

No próximo capítulo farei mais algumas reflexões sobre a eliminação do ego. Embora não seja o foco deste livro, sinto que faz tempo que não trato do assunto.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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