Não perdoar é uma âncora!
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Moro com meus três filhos, um casal de gêmeos e uma moça, são adultos. Já vivemos muitas situações difíceis, como toda família. Em família tenho que trabalhar os meus egos com frequência, para preservar a harmonia entre nós, para proteger o amor.
Como pai preciso educar e neste processo, por vezes, preciso falar certas verdades. Se a minha atuação se torna muito forte eu corro o risco de criar o hábito de ser duro e machucar meus filhos, então preciso observar-me e retirar estes egos que desejam impor suas verdades.
Quando percebo que a minha razão está fazendo meus filhos sofrerem e nos distanciamos, então eu sinto que tenho que jogar a minha razão no lixo para preservar o carinho, a proximidade, para poder conversar, para poder abraçar. Se eu me omitir com frequência, corro o risco de criar o hábito da omissão!
Muitas vezes o certo não é ter razão e sim saber abrir mão da própria razão. A razão, às vezes, produz mais prejuízos do que soluções.
Não vejo saída, preciso ser consciente! A consciência percebe quando está se excedendo e precisa recuar, ou quando está precisando agir com pulso forte. Equilíbrio!
Voltarei a escrever amanhã e falarei dos ressentimentos e sobre o perdão, nos relacionamentos familiares.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
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