sábado, 31 de agosto de 2019

O verbo que transforma (A Raiva) - cap.05

O amor é uma árvore maravilhosa, produz diferentes frutos sabor paraíso. Gentileza, perdão, empatia, carinho, humildade, paciência, amizade, e tantos outros. Estes frutos fortalecem a alma!

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Há muitos anos eu venho trabalhando para a ser um construtor de palavras que transmitam consciência. E ao mesmo tempo eu vou eliminando de mim o hábito de usar expressões inconscientes.

Gradativamente eu venho retirando do meu verbo todos os tipos de palavras ofensivas. As palavras de baixo calão, ofensivas, impróprias, desrespeitosas, inconscientes, destrutivas, etc.

Sou livre, posso usar qualquer palavra ofensiva, em qualquer momento, mas não vejo a necessidade, não vejo sentido em usar este tipo de verbo.

Como um carro vai se movimentar se nós tirarmos as suas rodas?! Não tem jeito!

Compreendo que os palavrões, as expressões grosseiras, agressivas, são as características vitais dos egos da Ira. Se eu retiro de mim estas expressões, estou tirando as pernas dos egos da Ira!

Quando eu me educo para usar um verbo que expresse o respeito, a gentileza, a atitude ponderada, reflexiva, serena, eu estou colocando luz na minha alma, e o escuro inevitavelmente se afasta. Coloco a serenidade e todos os valores que a sustentam, e a serenidade é a virtude oposta aos egos da ira. Água e óleo não se misturam!

Meu organismo é composto por várias partículas elementais, átomos, moléculas, células, sistemas, órgãos, etc. E todas estas partículas eu as estou educando com energias conscientes. Meu próprio corpo, ao poucos, está repelindo atitudes inconscientes. Usar palavras agressivas é algo que o meu próprio organismo rejeita. Mas isto se deve a um trabalho de muitos anos exercitando.

Neste capítulo eu deixo uma sugestão de exercício para desconstruir a ira, mudar o VERBO.

Ainda tenho muitos egos, estou trabalhando sobre o SER que sou e sobre o meu corpo. 

Amanhã eu voltarei a escrever e falarei sobre a ira nos movimentos corporais.


Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Desconstruindo a ira (A Raiva) - cap.04

No laboratório da vida as palavras manipuladas pela consciência se tornam remédios, e as palavras manipuladas pelos egos se tornam venenos!

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Todos os egos estão na nossa alma, foram criados por nós, nós os alimentamos. São energias inconscientes, hábitos, defeitos psicológicos, ignorâncias, não possuem sentido, nos destroem e por meio do nosso corpo geram destruição no nosso mundo exterior.

Para desconstruir os egos eu sigo o caminho de estudar estes defeitos, compreender a falta de sentido neles, busco sentir a NECESSIDADE de desconstruí-los, depois começo a despertar em mim a virtude correspondente a estes egos, nos momentos que eles agem em mim. E também, ao mesmo tempo que vou colocando luz para afastar o escuro, vou freando, contendo as ações destes egos, mas de forma reflexiva, compreendendo o que estou fazendo.

Preciso descobrir de que forma estes egos se alimentam e começar a tirar o alimento deles, para que enfraqueçam e morram.

No caso dos egos da ira eu sugiro alguns trabalhos definidos, começando pelo verbo. Vou escrever sobre isto no próximo capítulo.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

A legião da Ira (A Raiva) - cap.03

As pessoas inimigas me presenteiam com o maior desafio do amor, amá-las!

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Na natureza os fenômenos se desenvolvem dentro da dualidade. 

Quando despertamos uma energia inconsciente ela tem a TENDÊNCIA de se desenvolver e se não for interrompida vai destruir o que estiver no seu caminho. Descuidamos do jardim e a tendência é nascer MATO. Se não houver alguma ação o mato vai crescer até matar todo o jardim.

Quando despertamos uma energia CONSCIENTE ela irá sentir a necessidade de se expandir, mas, a consciência não se desenvolve por tendência, ela é fruto de trabalhos conscientes. Da mesma forma que um jardim, a consciência não fica bonita por tendência, e sim pelo trabalho da alma-jardineira.

A tendência não requer esforço, é a degeneração, destruição. A consciência requer trabalho, disciplina, reflexão, revolução, transformação de ordem superior.

As pequenas manifestações da ira que eu comentei no capítulo anterior, por serem inconscientes, começam a se desenvolver e se tornam uma legião de defeitos psicológicos.

Pequenas raivas por perder algo de pequeno valor, por pequenos acidentes, pelo fato de alguém discordar da nossa opinião, etc. Estas raivas estão ligadas ao comportamento de "intolerância", "falta de resignação", "impaciência", conforme escrevi no livro anterior. Todas estas atitudes são ignorantes, destrutivas, sem sentido.

Os seres humanos, por falta de maturidade, temos uma tendência ao egoísmo, e dentro deste egoísmo criamos os egos.

A ira, como toda tendência, seguiu se desenvolvendo em nossa alma, adormecendo a nossa consciência. As reações nervosas foram aumentando e começaram a surgir as agressões verbais e físicas em vários níveis.

Com o passar do tempo fomos criando os vocabulários da Ira (os palavrões), os comportamentos da ira (bocas, caras e gestos), e todas estas manifestações estão associadas as emoções da raiva.

No próximo capítulo vou escrever sobre a desconstrução da Ira.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Causas dos egos da Ira (A Raiva) - cap.02

Porções do Infinito

Busco beber todo o saber, oceano
Só posso ter uns poucos goles por dia
Em toda vida, um riacho é o que eu poderei beber

Busco aquecer toda frieza do mundo
Só posso dar poucos abraços por dia
Por meio da poesia, beijar alguns corações

Luz da manhã
O azul do mar é o beijo do céu
A luz do amor nos meus olhos, carinho, é o beijo de Deus

Vidas sem fim
Manjericão, borboleta, tucano, açaí
Cada porção do infinito é o milagre da vida brindando a magia de SER
Tim tim por tim tim

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Digamos que as nossas almas começaram a ter experiências neste planeta desde a época da pré-história, quando vivíamos em cavernas.

Eramos seres primitivos, com poucos saberes, estávamos nos desenvolvendo.

Dentro da dualidade experimentamos os prazeres e os desprazeres. Começamos a criar memórias dos prazeres e desprazeres e começamos a criar, inconscientemente, desejos de viver o prazer que se tornou conhecido e desejos de evitar o desprazer que também ficou registrado na memória.

Os desprazeres da vida, ao nos surpreenderem, nos estimularam a produzir pequenas reações de descontentamento e com estas reações começamos a criar as pequenas manifestações da raiva.

No próximo capítulo vou escrever sobre o desenvolvimento dos egos da ira.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

O centro emocional (A Raiva) - cap.01

Diversão, brincar de ser feliz... Um sério gesto de amor próprio, amor à vida!

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O nosso centro emocional é como uma fábrica capaz de produzir vários tipos de emoções.

Temos as emoções produzidas pela consciência e as emoções produzidas pelos egos, inconsciência.

Compreendo que o bom senso concorda comigo que o nosso centro emocional não é bom ou ruim, que ele é apenas um centro emocional. Bom ou ruim é o uso que fazemos dele. O mesmo podemos dizer das letras do alfabeto, elas não são boas, nem ruins, bom ou ruim é a forma como as utilizamos. Podemos usar as palavras para construir e também para destruir.

Os egos da Ira são defeitos psicológicos que criamos, comportamentos condicionados. Estes egos usam o centro emocional para produzir emoções de raiva.

Quando o centro emocional fica viciado em produzir emoções de raiva, a pessoa se torna escrava do próprio vício, e passa a ter dificuldades de ser uma pessoa tranquila, brigando por qualquer coisa sem valor.

Acho interessante fazer uma retrospectiva para buscar encontrar possíveis situações que nos estimularam a criar os egos. No próximo capítulo vou fazer uma reflexão buscando compreender possíveis causas para termos criado os egos da ira.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Amor à vida!


sexta-feira, 30 de agosto de 2019

A Raiva - Introdução

A verdade é indiferente no meio do egoísmo, porque o egoísmo cega, e o cego não pode ofuscar-se com a luz!

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Tenho observado que o ego da raiva tira o equilíbrio físico e psicológico do ser humano. Como todo defeito psicológico, a raiva é uma inconsciência, destrói o corpo da própria pessoa raivosa e agride os seres que estejam por perto.

Onde está a consciência de agir de um modo que me faz sofrer e gera sofrimento pra quem esteja ao meu redor? Qual o sentido de agir de um modo que me adoece intelectualmente, emocionalmente e fisicamente?

Frequentemente reflito sobre as tendências nos fenômenos naturais. A doença é uma tendência, a saúde é fruto de uma consciência com atitudes saudáveis; a desorganização é uma tendência, a organização é fruto de disciplinas, trabalho; todos os egos são energias entrópicas, destrutivas, tendências, já as virtudes são energias que harmonizam, equilibram, força consciente.

Ao desconstruirmos a raiva precisamos colocar outra energia em seu lugar, a energia da "Serenidade". Os espaços não ficam vazios!

Hoje eu tive um dia com muito trabalho, o meu corpo está bem cansado e eu não estou em condições de escrever mais.

Amanhã eu voltarei a escrever e publicar.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

domingo, 25 de agosto de 2019

Conclusão (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.21

Quando a minha alma for uma borboleta, o amor será o meu jardim!

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Neste livro eu deixei várias reflexões com o propósito de contribuir com a desconstrução dos egos da "intolerância", "revolta", e o "desrespeito ao livre arbítrio".

O saber é feito de um conjunto de memórias. As memórias que compõem um saber são como peças de um quebra-cabeças. A consciência está além destas memórias-pensamentos, memórias-sentimentos, memórias motrizes.

A reflexão é o ato da consciência analisar um fenômeno, usando destas memórias, montando o quebra-cabeça chamado "compreensão".

Todo saber, compreensão, é vivo. Se for alimentado cresce, se desenvolve; se não for alimentado enfraquece e morre. As memórias que não são utilizadas vão caindo no esquecimento.

As ferramentas para o despertar da consciência são saberes, disciplinas, exercícios.

No próximo final de semana eu vou escrever sobre o ego da "Ira".

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Viver é caminhar dentro de si (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.20

Quando estamos eliminando os nossos egos, todas as experiências, boas ou ruins, são lenha pra aumentar a chama do amor!

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Para arrumar a sala eu preciso ver o que está fora de lugar, onde está a sujeira. Para arrumar a minha alma eu preciso aprender a observá-la, descobrir suas sujeiras, os egos, e consertar as coisas.

A existência é um grande ESPELHO onde eu vejo os reflexos de quem eu sou. Olhar para a existência é olhar para a minha alma!

Os prazeres e desprazeres me estimulam e eu produzo ódio, ciúmes, ressentimentos, sentimentos de vingança, apatia, descaso, nojo, repulsa, inveja, preguiça, etc, etc, etc. 

Todas as coisas no exterior que me estimulam são espelhos onde eu me vejo, vejo o Ulisses que produz ódio, que produz o orgulho, que deseja ser melhor que os outros, que tem medo, que é intolerante, que é impaciente, etc.

Depois que eu começo a limpar a minha casa interior, desconstruir os egos, os mesmos estímulos se tornam espelhos pra eu ver a serenidade, a paciência, a compreensão, a empatia, etc.

Tudo o que há de bom e de ruim no mundo exterior, refletem o que eu sou por dentro. Ao viver eu estou caminhando dentro da minha própria alma!

Diante de uma pessoa eu fico com raiva, esta raiva sou eu. Diante desta mesma pessoa eu fico tranquilo, após desconstruir a raiva, esta serenidade sou eu.

Diante da agressão eu fico na zona de conforto, este omisso sou eu. Diante da mesma agressão eu luto em defesa do amor, este ser íntegro sou eu. 

No próximo capítulo vou encerrar este livro.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Guerrear com amor (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.19

A consciência, quando vai à guerra, é como um médico combatendo uma enfermidade, luta pelo amor. O ego, quando vai à guerra, é como um parasita, destrói o corpo que o abriga e assim morre junto, loucura!

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Há uns doze anos atrás eu vivi várias agressões psicológicas de um vizinho. Ele viajava e deixava os filhos promovendo festas regadas com bebidas e provavelmente outras drogas. O som  era tão alto que os vidros da minha casa ficavam tremendo! As letras das músicas eram depravadas... Foram meses de tortura...

Existem limites para o livre arbítrio, mas os egos não respeitam limites!

Tive que tirar satisfações, várias vezes chamei a polícia, denunciei pro síndico do condomínio, etc... Corri o risco de ser agredido pelos filhos deste vizinho... Enfim, comi o pão que o diabo amassou!

Naquela época eu não tinha a consciência que tenho hoje, meu auto-controle era bem pequeno. Sofri bastante.

Depois daquele incidente eu vivi outras experiências onde sofri agressões psicológicas, mas, aos poucos fui desconstruindo os egos da raiva. Agradeço a todos estes agressores, me deram duras lições para eu descobrir os demônios da raiva dentro de mim.

Estou aprendendo que a SERENIDADE é a melhor arma que posso usar, em qualquer situação. Se tiver que usar a força física, se tiver que argumentar, se tiver que denunciar, em defesa dos meus direitos, a serenidade pode fazer tudo, e bem melhor do que a raiva!

Os egos não servem para nada, só destroem, limitam, pioram as coisas. Na verdade a única função dos egos é nos permitir descobri o valor da consciência! 

Se houver a necessidade da guerra, que seja uma guerra em defesa do amor, e que o coração fique sereno enquanto o corpo luta!

Quando estamos eliminando os nossos egos, todas as experiências, boas ou ruins, são lenha pra aumentar a chama do amor, consciência!

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

A matéria e o espírito (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.18

Quando a serenidade invade o coração, o corpo é dominado pela paz! 

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Podemos praticar o budismo, o espiritismo, o catolicismo, o candomblé, o islamismo, etc, etc, etc, mas nunca poderemos deixar de praticar os cuidados com a saúde.

Um lugar pra cada coisa, cada coisa em seu lugar!

Compreendo a importância de cuidar da alma, cuidar do corpo, cuidar da sociedade onde vivo.

Seja qual for a nossa pratica espiritual, também temos que fazer exercícios físicos e cuidar da alimentação, e também temos que ter uma atuação na sociedade que vivemos. 

Despertar a consciência e não usar esta consciência para criarmos uma sociedade justa, para mim isto é um ato egoísta!

Os governos são ocupados por pessoas dominadas por egos, ganância, competições, vaidades, falta de solidariedade, falta de fraternidade, etc.

Muitas pessoas preferem ficar rezando, cultivando a paz, se afastando dos assuntos polêmicos, se afastando da política. Enquanto isto muitas pessoas inconscientes estão destruindo a natureza, gerando miséria, transformando o planeta em um inferno... Quando o caos domina uma nação todos sofrem com a fome, com as doenças, com a guerra. A desgraça não vai proteger os espirituais que ficaram rezando e não lutaram por um mundo melhor.

Os seres irresponsáveis que não fazem a manutenção dos seus carros agridem o bem viver dos demais, os seres irresponsáveis que não contribuem para que tenhamos pessoas conscientes nos governos, agridem a fauna, a flora, todos os seres!

No próximo capítulo vou escrever sobre a violência.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Viver é uma séria responsabilidade (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.17

Vejo a nobreza no SER que exercita virtudes e luta para que os egos não pratiquem inconsciências em seu corpo.

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Todas as pessoas que tem um carro e dirigem, TODAS, sem nenhuma exceção, tem a obrigação de fazer a MANUTENÇÃO do seu carro. Trocar o óleo, verificar a água do radiador, ficar atento ao painel de controle, ter noções de direção defensiva!

Quando uma pessoa não gosta de jogar bola ela pode se dar o luxo de simplesmente não jogar. E podemos nos afastar de muitas atividades que nos desagradam, não somos obrigados. Entretanto, certas atividades são fundamentais, gostemos ou não gostemos.

Quem tenha um carro e dirija, gostando ou não, tem que fazer a manutenção do seu carro e cuidar de todos os itens de segurança. Se uma pessoa não cuida da manutenção do seu carro, se torna uma pessoa criminosa! Todo carro é uma arma, e todo aquele que anda com um carro sem manutenção é um assassino em potencial, pronto para cometer um homicídio culposo, crime de negligência. Coloca em risco a sua vida e a vida de várias outras pessoas no trânsito.

No Brasil estamos sendo governados por um Presidente que diz que devemos "cagar dia sim, dia não" para preservar o meio ambiente; diz que devemos colocar arma nas mãos de crianças com  cinco anos, e com munição de verdade; diz que o Brasil é um lixo; é inimigo declarado dos índios brasileiros, dos negros, dos homossexuais, da ciência, da educação, etc, etc, etc. Na minha compreensão ele está desrespeitando todos os limites do livre arbítrio da população, agredindo, sendo preconceituoso, sendo desrespeitoso, colocando em risco a soberania nacional, criando problemas a nível nacional e internacional. Em apenas oito meses de governo ele coleciona uma série de absurdos! 

Todo motorista tem que ser responsável e fazer a manutenção do seu carro, da mesma forma, toda(o) brasileira(o) deve agir em defesa do seu país, do seu lar, do seu futuro, da sua vida. Desenvolver a consciência política, gostando ou não, é uma responsabilidade para todo SER que vive em uma sociedade. A falta da consciência política resulta nos governantes do tipo do Bolsonaro... Bolsonaro é o reflexo de uma população que não criou em si um sistema de educação para a consciência política.

No próximo capítulo vou complementar este assunto.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Beijo de Luz


Em defesa do amor (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.16

Flor, para quem defende o jardim;
Guerra, para quem defende o amor!

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Quem defende o jardim é o jardineiro. Ele defende o jardim fazendo "guerra" contra as ervas daninhas, contra os fungos, etc. A guerra do jardineiro é constante, por isto o jardim é bonito!

Quem defende o amor vive em guerra! Trabalho diário, trabalho constante. O coração defende a vida, por isto está trabalhando de instante a instante, guerreando pelo amor.

A consciência é um jardim, florido pelas virtudes da alma. Quem defende este amor vive uma guerra contínua pela manutenção da lucidez da alma, e este defensor é recompensado com as flores virtudes!

A guerra pelo despertar da consciência é a auto-observação psicológica de instante a instante, reflexivamente, intuitivamente, desconstruindo os egos e libertando a alma.

O respeito ao livre arbítrio sempre termina quando a outra pessoa usa a sua liberdade para invadir os limites da minha integridade. A partir deste momento eu devo lutar, lutar em defesa do amor, amor próprio, amor ao SER que sou, amor em defesa dos meus direitos.

Escrevi sobre a perspectiva do respeito ao livre arbítrio alheio, agora estou escrevendo da perspectiva da pessoa que está sendo desrespeitada.

A partir do próximo capítulo vou ilustrar este assunto com algumas reflexões.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

sábado, 24 de agosto de 2019

Desrespeito ao livre arbítrio (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.15

A verdade é simples e humilde, luz, os únicos que a rodeiam são as almas-mariposas!

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Muitos atos de desrespeito ao livre arbítrio são produzidos por egos de "intolerância". Pressionar ou impedir que uma pessoa frequente esta ou aquela religião, agredir uma pessoa porque a sua natureza é homossexual, etc.

Outros desrespeitos são produzidos por outros egos, como por exemplo o ciúmes. Por ciúmes algumas pessoas aprisionam outras...

Pais agressivos desrespeitam o livre arbítrio dos filhos, maridos agressivos desrespeitam o livre arbítrio de suas esposas, pessoas autoritárias desrespeitam o livre arbítrio de outras, etc.

A inconsciência, egos, se utiliza da força bruta, ou do poder financeiro, ou de sua autoridade, etc, para explorar outras pessoas, forçando-as a satisfazer seus gostos...

Tenho trabalhado muito para desconstruir os egos que me levam a desrespeitar o livre arbítrio alheio. Parar de recriminar o gosto musical que não me agrada, parar de induzir as pessoas a satisfazerem os meus desejos, não usar a minha autoridade como pai no sentido de desrespeitar meu filho e filhas, não usar a minha posição como professor para desrespeitar alunas(os), etc.

Os egos são muito sutis, as vezes desrespeitamos o livre arbítrio alheio com piadas aparentemente inofensivas, mas que machucam.

Não tenho o poder de fazer com que as pessoas me respeitem, mas tenho o poder de RESPEITAR as pessoas. Não tenho o poder de fazer as pessoas me amarem, mas tenho o poder de AMAR as pessoas! 

Respeitar o livre arbítrio é uma arte. Quanto mais eliminamos os diferentes egos, mais vamos respeitando os SERES.

Amanhã eu voltarei a escrever e vou refletir sobre a luta em defesa da própria integridade.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Livre arbítrio (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.14

A verdade é indiferente no meio do egoísmo, porque o egoísmo cega, e o cego não pode ofuscar-se com a luz!

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Cada um de nós temos mais ou menos liberdade de decisão sobre nossas vidas.

Algumas pessoas perderam os movimentos, outras pessoas estão cegas, outras estão mudas, outras estão surdas... Algumas pessoas estão sem dinheiro, sem casa, sem comida, morando nas ruas... Outras vivem as limitações da classe média, outras são ricas e vivem escravas do egoísmo!

O livre arbítrio é da consciência. Se temos pouca consciência, temos pouco livre arbítrio; se temos muita consciência, temos muito livre arbítrio. Mas, mesmo tendo consciência, a nossa liberdade pode ficar limitada se o nosso corpo estiver limitado.

Várias pessoas ricas estão escravas dos egos, quem decide suas ações são seus egos. Viciadas em drogas, em sexo, em vaidades, em poder, etc. Podem viajar por todo o mundo, comprar as melhores roupas, os melhores carros, etc, e ainda assim estarem escravas dos egos!

A consciência é o bem mais precioso que eu conheci nesta existência!

Eu busco a liberdade, o despertar da consciência, me libertar dos egos. E por buscar a liberdade eu compreendo que preciso aprender a "respeitar a liberdade alheia".

No próximo capítulo vou escrever sobre o desrespeito ao livre arbítrio.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Genética dos egos (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.13

A música flutua sem a letra, a letra, sem a música, caminha em poesia.

O amor flutua sem o homem, o homem, sem o amor, se arrasta em nostalgia...

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Genética é a ciência que estuda a transmissão das características hereditárias ao longo das gerações. 

Hereditário é o que se transmite por herança, de mãe pra filhos.

Estou usando de termos científicos para tratar de fenômenos abstrato, os egos.

Como já escrevi em vários textos, os egos nascem de outros egos, e eles se manifestam por associações entre eles, engrenagens. 

Da convivência com uma pessoa que me faz bem eu tenho a tendência de desejar estar mais vezes com ela, pois tenho a tendência de desejar o prazer. Havendo muitos contatos com esta pessoa eu tenho a tendência de criar o "apego". Do apego nasce o medo da perda, o ciúmes, o desejo de proteger o que não quero perder, as atitudes possessivas, etc. E se eu sou contrariado tenho a tendência de criar a raiva, etc. Da raiva surgem os conflitos, dos conflitos surgem os ressentimentos, os desejos de vingança, etc.

Determinados egos de "raiva" são heranças do "ciúmes", que é herança da "insegurança", que é herança do apego, etc. Engrenagens. Para eliminar os egos da raiva que citei, preciso eliminar também o ciúmes, a insegurança, os apegos, etc. Uns dão sentido aos outros, preciso compreender as engrenagens e desconstruí-las, trabalhando sobre estes egos, nos momentos que eles estão se manifestando no meu corpo. 

Neste livro estou escrevendo especificamente da intolerância, revolta, desrespeito ao livre arbítrio. Em se tratando da intolerância temos a incapacidade de "suportar" algo que nos desagrada, porém, que é direito de outra pessoa, dentro do livre arbítrio dela. "Não tolero espíritas, flamenguistas, políticos da esquerda, etc."

"Não suportar", neste caso, é uma característica psicológica, abstrata, uma energia que passa de um ego para outros, heranças egóicas.
A raiva não suporta contrariedades; o ciúmes não suporta certas circunstâncias; o orgulho não suporta ficar em segundo lugar; a luxúria não suporta receber um não e as vezes violenta... Vários egos não suportam certas a contrariedades. "Não suportar", uma característica que merece muita atenção, muita reflexão!

Um exercício muito saudável é realizarmos atividades que não nos proporcionam prazer, mas que são necessárias. E realizá-las com amor, com atenção, com disciplina. Limpeza pessoal, limpeza e organização da casa, limpeza e organização do ambiente de trabalho, exercícios físicos, reeducação alimentar, etc. Sem extremismos, sem fanatismos, sem criar a "mania de perfeição". E fazer estas atividades com serenidade, sem reclamar, sem xingar, sem ficar protestando com pensamentos ou palavras. Estes exercícios desenvolvem a força da "vontade consciente"! E nos educam para a capacidade de "SUPORTAR", resistência psicológica, força interior.

Se temos vontade de eliminar os egos da intolerância, os preconceitos, as atitudes doentias, e outros egos, compreendo que necessitamos desenvolver um caráter forte, resistente, equilibrado, capaz de conviver harmoniosamente com o prazer e interrompê-lo pra evitar excessos, e conviver com o desprazer necessário, também sem excessos.

Em outro livro escreverei sobre os egos da "preguiça", e então deixarei sugestões de disciplinas pra desconstruir estes egos, e nestas disciplinas vou detalhar sobre as atividades que dão prazer e desprazer e o desenvolvimento da "vontade consciente".

Sugiro leituras e releituras reflexivas deste capítulo.

No próximo capítulo vou escrever sobre o "Livre Arbítrio".

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Preconceitos (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.12

O Sol ilumina o dia, a consciência ilumina a alma!

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Preconceito: opinião ou sentimento produzido sem um juízo crítico, ou seja, inconsciente.

Da intolerância nascem os preconceitos!

Os preconceitos são mentais ou emocionais e se tornam "gatilhos" que geram as atitudes agressivas, com palavras ou gestos. Os preconceitos geram muitas guerras e no fundo tem como origem os egos de intolerância!

Imagino que a mídia, inocentemente, irresponsavelmente, criou a rixa entre brasileiros e argentinos, provavelmente com as comparações entre Pelé e Maradona.
Certa vez meu filho me contou um relato sobre um jornalista que estava cobrindo um evento esportivo. Alguns torcedores, ouvindo o jornalista falar em espanhol, disseram: olhá lá, ele é argentino! E partiram pra cima do jornalista que se defendeu dizendo: no, no, sou venezuelano! Triste, não é mesmo?! Loucura humana...
A mídia esportiva gosta de criar rixas pra incitar os ânimos, e fizeram isto com vários times, com vários grupos, países, times, estados, etc.

Muitas pessoas alimentam ódio doentio por conta de rixas que viraram preconceitos. E muitas pessoas nem sabem a origem destas rixas! Este preconceito se torna cultural e vai passando de pai pra filho... Gerações de Israelenses e Palestinos vão nascendo dentro deste preconceito e aprendem desde crianças a terem ódio do rival...

Compreendo que é fundamental que reflitamos muito sobre as intolerâncias, os preconceitos gerados por elas, e os atos loucos movidos por estes egos. E trabalhemos para desconstruir todas estas engrenagens, para despertarmos a consciência!

Amanhã eu voltarei a escrever.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.


Casos de intolerância (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.11

Os lábios, com o beijo, produzem a luz que ilumina o amor!

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Certa vez estive em um almoço com pessoas amigas. Uma colega estava irritada porque um dos nossos amigos estava comendo bem devagar. Ela ficou criticando-o várias vezes! Não estava suportando que ele comesse tão devagar.

As vezes, enquanto estamos assistindo um filme, os nossos egos se manifestam e produzem emoções no nosso centro emocional, pensamentos no nosso centro mental, e se alimentam destas ações. Em uma cena de perseguição o nosso coração acelera, ficamos ansiosos; em uma cena de luxúria ficamos excitados; em uma cena de vingança ficamos desejando que o vingador agrida, que a vítima sangre; em uma cena de terror ficamos com medo, etc. E tudo são apenas fantasias! Em uma cena onde uma pessoa tem um comportamento ou fala que não nos agrade ficamos com raiva da personagem e pensamos ou dizemos coisas do tipo: "detesto essa mulher!" Como se a personagem fosse real! Muitos defeitos psicológicos são alimentados por meio das mídias e dentre eles, vários egos de intolerância.

Se alguém tem vontade de eliminar os egos, sugiro que se auto-observe e não permita que seu centro emocional e mental seja manipulado pelas mídias.

Na vida real é comum produzirmos pensamentos ou falas criticando uma pessoa pela forma como se veste, ou como fala, ou como se movimenta. A intolerância não suporta que o outro seja de uma forma que não a agrade.

Muitas mães e pais tem a tendência de se acharem donas(os) das(os) filhas(os) e são intolerantes com a forma que a(o) filha(o) se veste, como anda, como fala, as músicas que escuta, etc, etc, etc.

Os egos de intolerância desrespeitam o livre arbítrio alheio e criam conflitos, guerras! Destroem relacionamentos e transformam as pessoas em seres desagradáveis, pessoas indesejadas.

Os egos de intolerância tem muitas facetas e se desenvolveram de diferentes formas em cada pessoa. Cabe a cada um de nós investigarmos e compreendermos estas inconsciências, e desconstruí-las.

Com estas mensagens eu estou estimulando reflexões, o trabalho real cada um tem que fazer em si.

No próximo capítulo vou refletir sobre os "preconceitos".

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

domingo, 18 de agosto de 2019

Eliminando os egos (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.10

Discriminar quem discrimina é ser preconceituoso contra o preconceito!

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Para eliminar os egos é importante identificá-los, observá-los, estudá-los, compreendê-los.

Quando descubro a falta de sentido dos egos eu busco criar disciplinas para eliminar estes defeitos.

Os espaços não ficam vazios, se buscamos tirar os egos precisamos colocar a consciência no lugar! Retiremos a intolerância e coloquemos a tolerância, retiremos a impaciência e coloquemos a paciência, retiremos a revolta e coloquemos a resignação, etc. Coloquemos a luz e o escuro se afasta!

Todas as virtudes se manifestam com a consciência se movimentando por meio da "auto-observação", "observação", "reflexão", "intuição" e atitudes sensatas. Se sabemos disto, então podemos nos educar para o "viver em atenção", para a ação reflexiva.

Nestas mensagens que estou escrevendo estou sugerindo algumas reflexões para serem usadas pela consciência, para que ela se torne ativa, para que desperte.

Quando os egos se manifestam, havendo uma compreensão do trabalho que estamos fazendo, compreendendo a falta de sentido destes egos, aos poucos podemos frear estes defeitos, usando da nossa força de vontade para contê-los, enfraquecê-los. E ao mesmo tempo vamos colocando a reflexão no lugar. As mudanças são gradativas. Aos poucos vamos aprendendo a interromper os pensamentos intolerantes, preconceituosos, raivosos, etc. Vamos aprendendo a parar de produzir as emoções inconscientes, pesadas, de raiva, de ressentimentos, de vingança, etc. Aos poucos vamos mudando as nossas atitudes inconscientes.

Além deste trabalho eu também uso da ORAÇÃO. Em outro livreto escreverei apenas sobre as orações. 
Eu trato a espiritualidade de uma forma científica. Não frequento nenhuma religião.

No próximo final de semana voltarei a escrever e vou refletir sobre o respeito ao livre arbítrio, o racismo, a homofobia, etc.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Agentes do destino (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.09

A felicidade-SER é uma criança. Perder-se de si envelhece a alma...

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Inevitavelmente todos os seres estamos conectados aqui no planeta terra.

Se não trabalhamos para que o coletivo fique bem, haverão problemas que afetarão todos nós.

Por conta do egoísmo uns poucos acumulam riquezas e deixam uma maioria no sofrimento... Sabemos que todos poderíamos viver bem no planeta, de forma consciente, inteligente, sem esgotarmos os recursos naturais do nosso lar. Mas, estamos dominados pelos egos, estamos competindo, explorando uns aos outros, explorando a natureza de forma irresponsável... Estamos nos destruindo!

Por não sermos fraternos, não combatermos a miséria, surgem epidemias e estas enfermidades viajam para todo o planeta! Por não nos ajudarmos no despertar da consciência vivemos na miséria espiritual e dela surgem as epidemias da alma, os fanatismos, os extremismos, o racismo, o fascismo, etc.

Alguns países exploram outros de forma desumana, algumas sociedades ficam atrasadas, na miséria, com problemas sociais, com guerras... Muitas pessoas morrem, muitas crianças ficam órfãs... Muitas pessoas fogem para outros países e estes países fecham as portas...

Para que fiquemos bem é importante que trabalhemos para que todos fiquemos bem!

É importante que escrevamos livros, que realizemos ações solidárias, que busquemos contribuir para que a educação melhore, para que as crianças de hoje se tornem adultas conscientes amanhã e possam  salvar a nossa humanidade.

Podemos lutar por um mundo melhor e continuar respeitando o livre arbítrio das pessoas. Podemos oferecer o que temos de melhor.

Tudo indica que estamos vivendo o apocalipse, e mesmo que seja real, a consciência é o amor, é a sensatez, a lucidez, e ela segue lutando pelo coletivo.

No próximo capítulo vou fazer algumas considerações sobre a eliminação dos egos.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

Conflitos inevitáveis (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.08

O frio da madrugada chicoteia a pobreza na calçada
O frio do desamor se acomodou no peito do egoísmo
A cada um cabe a decisão de acender a lareira-consciência
Reflexão é lenha, ação é fogo!

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A necessidade da guerra é muito triste...

Em certas circunstâncias se torna necessário a luta por amor ao próprio corpo.

As pessoas são livres e nesta liberdade podem se envolver com uma organização terrorista  e tornarem-se pessoas-bomba. Podem se envolver com traficantes de drogas, etc. O livre arbítrio nos permite seguir o caminho da consciência ou o caminho do inferno.

Temos o direito de desrespeitar o livre arbítrio alheio? Vamos impor para as pessoas que busquem ser anjos pra não irem pro inferno? Se existe o bem e o mal, se existe o livre arbítrio, qual o sentido de desrespeitá-lo?

Se não seguir a minha religião você vai para o inferno! Se você não mudar o seu comportamento vai para o inferno! 

Muitos conflitos são gerados por conta da INTOLERÂNCIA, do desrespeito. E as pessoas agredidas não podem ficar de braços cruzados, esperando para serem mortas...

Todos os seres estamos conectados e afetamos a vida uns dos outros em maior ou menor escala. Quando as ações das pessoas nos agridem diretamente, de forma desrespeitosa, criminosa, talvez tenhamos que atuar de forma combativa. Nestes casos nos resignamos diante do sofrimento que estamos buscando solucionar, e talvez tenhamos que denunciar para a polícia, ou chamar o Corpo de Bombeiros, fazer uma denúncia em um Tribunal de Pequenas Causa, etc. E talvez  seja necessário a luta em defesa do próprio corpo.

Se uma pessoa ameaça a nossa integridade, neste caso ficamos com uma dura missão: perder a consciência e lutar com RAIVA, ou manter a consciência e lutar por amor ao próprio corpo.

Ser paciente, tolerante, ter resignação, não significa ser uma pessoa manipulável, sem amor próprio, sem atitude.

No próximo capítulo vou escrever sobre a nossa interferência no destino da humanidade.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

A resignação (A tolerância, a resignação e o respeito ao livre arbítrio) - cap.07

Buscas encontrar um fim ou se tornar o infinito?

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A resignação é a inteligência suportando de forma consciente o desprazer que não pode ser transformado no momento. "Se não tem remédio, remediado está!"

Tolerância X Resignação

Se uma pessoa, no seu direito, de acordo com o livre arbítrio, está desfrutando de uma energia que não me faz bem, no seu espaço, eu devo TOLERAR. É um direito desta pessoa. Quando eu estou doente, sentindo dor, devo me RESIGNAR, suportar o sofrimento enquanto faço algo para me livrar dele.

Quando não me resigno eu me REVOLTO, atuo com o ego da raiva. Ficando nervoso eu diminuo o meu auto-controle, bloqueio a minha intuição, limito o meu potencial de encontrar uma solução. A resignação é inteligente, suportar de forma consciente, e seguir buscando uma solução.

Resignar-se não significa se acomodar, se entregar, significa manter-se consciente enquanto se busca resolver o problema. Se você estiver sofrendo, ficar com raiva vai potencializar a dor! Pra que piorar o sofrimento?

Por pior que seja o sofrimento, a revolta só piora a dor. Não há sentido para os egos, eles não trazem nada de construtivo. Saber disto não é o suficiente para mudar, os egos são defeitos, hábitos, precisam ser desconstruídos com muito trabalho.

Furou o pneu do carro, cai e machuquei a perna, fui demitido do emprego, etc, etc, etc. Diante dos desprazeres da vida a resignação é o caminho sensato, respirar fundo e buscar a serenidade para que a intuição nos ajude a encontrar uma possível solução, ou uma forma de amenizar o sofrimento.

Nos relacionamentos é importante que as pessoas tolerem (TOLERÂNCIA) certas características umas nas outras, pois além das afinidades também existem as diferenças. Suportar por RESPEITO ao livre arbítrio alheio.

Nos acidentes, doenças, problemas financeiros, etc,  é importante que tenhamos a RESIGNAÇÃO, serenidade no agir, auto-controle. Suportar por inteligência, para não piorar as coisas.

No ato de esperar por algum resultado, por alguém, por algo, é importante que tenhamos a PACIÊNCIA. Suportar a espera.

Tolerância, Resignação, Paciência, atitudes inteligentes no ato de SUPORTAR certas situações e manter-se serena(o).

No próximo capítulo vou escrever sobre os conflitos traumáticos.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.