A consciência, quando vai à guerra, é como um médico combatendo uma enfermidade, luta pelo amor. O ego, quando vai à guerra, é como um parasita, destrói o corpo que o abriga e assim morre junto, loucura!
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Há uns doze anos atrás eu vivi várias agressões psicológicas de um vizinho. Ele viajava e deixava os filhos promovendo festas regadas com bebidas e provavelmente outras drogas. O som era tão alto que os vidros da minha casa ficavam tremendo! As letras das músicas eram depravadas... Foram meses de tortura...
Existem limites para o livre arbítrio, mas os egos não respeitam limites!
Tive que tirar satisfações, várias vezes chamei a polícia, denunciei pro síndico do condomínio, etc... Corri o risco de ser agredido pelos filhos deste vizinho... Enfim, comi o pão que o diabo amassou!
Naquela época eu não tinha a consciência que tenho hoje, meu auto-controle era bem pequeno. Sofri bastante.
Depois daquele incidente eu vivi outras experiências onde sofri agressões psicológicas, mas, aos poucos fui desconstruindo os egos da raiva. Agradeço a todos estes agressores, me deram duras lições para eu descobrir os demônios da raiva dentro de mim.
Estou aprendendo que a SERENIDADE é a melhor arma que posso usar, em qualquer situação. Se tiver que usar a força física, se tiver que argumentar, se tiver que denunciar, em defesa dos meus direitos, a serenidade pode fazer tudo, e bem melhor do que a raiva!
Os egos não servem para nada, só destroem, limitam, pioram as coisas. Na verdade a única função dos egos é nos permitir descobri o valor da consciência!
Se houver a necessidade da guerra, que seja uma guerra em defesa do amor, e que o coração fique sereno enquanto o corpo luta!
Quando estamos eliminando os nossos egos, todas as experiências, boas ou ruins, são lenha pra aumentar a chama do amor, consciência!
Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.
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