domingo, 27 de janeiro de 2019

Comunhão (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 10

Sejamos Um

Sejamos um na criação
Uma flor, uma canção
Um carinho, um coração

Sejamos luz no escuro céu
A manhã, a inspiração
O sorriso, a gratidão

Sejamos um na imensidão
Um menino, um colibri
A formiga, o leão

Sejamos um no mar azul
Um coral, espelho em Sol
Um peixe boi, um grão de sal

Sejamos um no puro amor!
Um querubim, abraço lã
Carinho mel, beijo hortelã

Sejamos um no amor!

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Hoje eu vi uma foto de uma grande "Barragem de Rejeitos", igual a Barragem que se rompeu na cidade de "Brumadinho", um desastre ambiental causado criminosamente por atitudes capitalistas, tendo a participação ativa e passiva de muitas pessoas, e principalmente da empresa envolvida.

Na barragem da foto que citei acima e em tantas outras, temos uma grande quantidade de água contaminada. Segundo informações que obtive, nestas águas podem estar presente o arsênio, chumbo, cromo, zinco, bário e manganês, entre outros, em níveis muito acima do recomendável. Estas águas contaminadas por metais pesados matam peixes, matam a vida dos rios, envenenam, adoecem e matam pessoas...

Aqui no Brasil temos várias destas Barragens de Rejeitos. A empresa "Vale S.A." tem 143 destas Barragens aqui no Brasil, pelo que me informei. Quantas destas Barragens existem pelo mundo?

As águas destas Barragens ficam isoladas, desviadas do consumo pelos SERES. Estas águas são retiradas da natureza e contaminadas, não podendo mais alimentar a flora, a fauna e os seres humanos... Até que sejam tratadas e devolvidas para a natureza, em condições de alimentar novamente os seres. Aumentam as ações das empresas contaminando o meio ambiente, e o meio ambiente vai afetando todos os seres no planeta!

Desejos humanos nos rios, lagos e mares; resíduos industriais e agrícolas lançados nas águas, fertilizantes, agrotóxicos; lixos humanos jogados nas praias, cachoeiras, rios, lagos, sendo levados e transformando os oceanos em lixões...

Várias espécies de seres marinhos morrendo, vários seres marinhos contaminados sendo consumidos por seres humanos, novas enfermidades surgindo... Alimentos transgênicos com seus riscos para a saúde animal e humana, alimentos contaminados com agrotóxicos, etc.

O egoísmo, a cobiça, a falta de empatia, as vaidades e outros egos humanos nos levam a criação de governos corruptos, egoístas, sistemas sociais destrutivos, exploração inconsciente dos recursos da terra, criação de empresas que são fábricas de destruição em massa... Todos os seres estamos conectados, em comunhão, queiramos ou não!

Na comunhão em que vivemos podemos fazer a escolha de estar em comunhão no amor ou no ego.

Voltarei a escrever no próximo final de semana e provavelmente vou encerrar esse livreto.

Ulisses Higino
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Os dois destinos (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 09

A amizade pura vem do amor inato, de uma alma "Clara", una à "Gema" Pai.

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Já vivi vários momentos de ansiedade, como qualquer pessoa, e venho buscando observar estes momentos, observar as energias agindo em mim, suas possíveis causas, etc.

Como posso aprender sem passar pelas experiências? Como aprendemos sem fazer exercícios?

Poderia passar uma vida inteira sofrendo de ansiedades sem ter nenhuma compreensão de como estas energias se desenvolvem. Não me adianta ter muitas experiências de vida se não observo estas experiências, se não me auto-observo, se não me estudo por dentro, se não compreendo como funciona a minha alma e o meu corpo.

O despertar da consciência é todo este processo de auto-descoberta, autoconhecimento, domínio de si em vários aspectos, domínio que se expande gradativamente sobre o universo que somos!

Não vejo saída, ou me auto-conheço e desperto a consciência, ou viverei na inconsciência sendo vítima das circunstâncias, manipulado por elas. Ou desperto a consciência e com ela construo o meu destino, ou vivo na inconsciência, criando egos, e permitindo que estes egos construam o meu destino. 

Na consciência quem constrói o meu destino são as virtudes da alma, a paciência, a tolerância, o perdão, o respeito ao livre arbítrio, a serenidade, o desapego, a gentileza, a diligência, a humildade, o altruísmo, etc. Na inconsciência quem constrói o meu destinos são os defeitos psicológicos do orgulho, preguiça, inveja, cobiça, raiva, luxúria, arrogância, prepotência, medo, depressão, ansiedade, ciúmes, etc, etc, etc.

Viver é uma responsabilidade!

Uma pessoa que vive na inconsciência vai afetar a sua casa, seus familiares, seus amigos, as pessoas que cruzem seu caminho, as pessoas no trabalho, na escola, no trânsito, no universo virtual. Na criação todos os SERES estamos interligados, todos afetamos a todos. Quem é destrutivo colabora para que o veneno que produz se espalhe pelo planeta e pelos universos.

Uma pessoa que vive na consciência vai afetar todos ao seu redor, todo o planeta, toda a criação! Será um SER emissor de luz!

A criação é assim, se desenvolve na dualidade. Muitos estão contribuindo com as trevas da ignorância, na zona de conforto, sem despertarem a consciência; outros estão se esforçando para serem luz! Não há meio termo.

Existir é uma responsabilidade!

No próximo capítulo vou refletir sobre a comunhão entre os seres.

Ulisses Higino
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A empatia que machuca (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 08

Coloco sementes na folha, letras, ao lê-las, teus olhos germinam e os frutos vão pra tua alma... Em época de colheita teus lábios lançam os frutos para o mundo!

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Leitoras(es), ontem eu fiquei sem ter como acessar a página do "Poesias Para o Despertar", por isso não escrevi.

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Trabalho como professor de música, já escrevi sobre isso.

Sou consciente da importância de observar o comportamento das minhas alunos e alunos, buscando uma compreensão da psicologia de cada um para poder atuar em sintonia com cada SER. Vejo que a vida é assim, necessitamos fazer leituras contínuas da psicologia de todas as pessoas e moldarmos as nossas atitudes nas relações, de acordo com o nível de consciência de cada pessoa com a qual nos relacionamos, ou grupo de pessoas.

Pouco tempo atrás, em um momento de aula, uma das minhas alunas estava com expressões demonstrando uma ansiedade pelas dificuldades de aprender os exercícios. Já venho observando os traços psicológicos desta aluna, desde que entrou no curso.

Por conta de um conjunto de fatores nos comportamentos desta aluna, nesta aula em particular eu comecei a produzir a energia da ansiedade em mim, sentindo o que eu percebia que a aluna poderia estar sentindo. Foram momentos de desprazer, sofrimento; eu produzi aqueles sofrimentos, aquelas energias que machucam. A aluna me estimulou, mesmo sem saber disto, e eu vivi as energias de ansiedade que ela estava demonstrando sentir.

Eu não costumo viver estas experiências, mas acontece, comigo e com qualquer pessoa, sei disto.

Há cinco anos eu visito o Hospital de Base, atendendo crianças, com a musicoterapia. Já presenciei vários tipos de sofrimentos, enfermidades, deformidades, dores... Também visito o Hospital Materno Infantil de Brasília e atendo com a musicoterapia, as gestantes de alto risco. Nestes Hospitais eu não me envolvo emocionalmente com nenhum(a) paciente. Se eu for produzir em mim as energias dos sofrimentos que estas pessoas passam, não terei como ajudá-las.

É necessário que consigamos ter um certo controle do nosso centro emocional, senão sofremos muito e não temos como prestar auxílio para nossos semelhantes, em momentos de dificuldades. E quando precisarmos de auxílio, não poderemos ser auxiliados por pessoas que se identifiquem com as nossas dores e sofram com a gente. Uma pessoa que sofre comigo, ao invés de me ajudar, poderá me estimular a sofrer mais ainda!

Uma pessoa que goste de medicina não pode sofrer ao ter contato com o sofrimento dos SERES. Mas, há um risco de ocorrer o inverso, desenvolvermos a "indiferença" para com o sofrimento dos SERES, frieza... Isto é perigoso!

A autoconsciência, o controle de si, o trabalho interior, são fundamentais no processo do desenvolvimento humano.

A minha fraqueza, que relatei acima, me identificando com o sofrimento da minha aluna, serviu-me para me aprimorar, pra lapidar a minha consciência, o meu domínio interior. Sou grato pelas experiências, sejam boas ou dolorosas.

No próximo capítulo vou falar sobre o domínio sobre o centro emocional.

Ulisses Higino
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Os limites da empatia (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 07

Navegante sou e percebo as marés que naufragam, quando do mirante nos olhos dos seres eu observo os oceanos em seus corações... Também percebo as águas cristalinas que pacificam as almas... Mas só posso sentir as alegrias e tristezas do marujo que fui. Além do que vivi eu não enxergo...

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A minha empatia está limitada as minhas experiências de vida, ao meu nível de consciência desenvolvido ao longo desta minha existência, ao meu nível de consciência que trouxe comigo desde o nascimento e aos lampejos de consciência que me chegam por intuição.

Nasci em uma família pobre, vivi discriminações, vivi momentos de solidão, trabalhei no comércio, levei marmita, trabalhei em uma emissora de televisão, iniciei um curso superior de psicologia, fui conferencista de autoconhecimento, fiquei por onze anos viajando nas regiões norte, nordeste, sudeste e centro-oeste do Brasil, trabalhei em diferentes profissões, fiz vários trabalhos voluntários em Hospitais Públicos, Asilos, Orfanatos, com Moradores de Rua, Comunidades em Vulnerabilidade Social, Escolas Públicas, Jovens se recuperando do vício das drogas, escrevi vários livros, fundei um projeto social atuando na área artística, fui casado por dezoito anos, tive três filhos... Tive contado com as religiões de matrizes africanas, com o Esoterismo, com o Catolicismo, com o Espiritismo, com o Xamanismo, etc. Li vários livros de psicologia, parapsicologia, filosofia, espiritismo, etc. Tornei-me um empresário, construí uma casa, tive carros, um padrão de vida razoável, depois me divorciei a voltei a uma vida de simplicidades. Recentemente comecei a ter experiências no universo político, fui um candidato a deputado distrital nas ultimas eleições aqui no Brasil. Não fui eleito.

Como qualquer outra pessoa eu vivi muitas alegrias e tristezas, muitas doenças, muitas privações, muitas lágrimas, e também muitos sorrisos, muitos momentos fraternos.

Em todo este trajeto eu tenho buscado o despertar da minha consciência e por conta do nível de consciência que pude desenvolver, a minha empatia se desenvolve nos limites dos horizontes das percepções que eu desenvolvi. Compreendo que o mesmo acontece com todas as pessoas, cada um tem um limite de alcance da sua empatia, relacionado com seu nível de consciência.

Sei que existem crianças com pouca experiência de vida mas demonstrando um alto nível de consciência! E existem pessoas com muitas experiências de vida e um nível de consciência muito baixo. São muitos mistérios rondando os seres, muitos paradoxos, muita relatividade.

Compreendo que pessoas com um nível de consciência muito primitivo não tem condições de ter empatia em níveis refinados. São pessoas brutas, mesmo que tenham curso superior, bacharelado, doutorado, ou sejam personalidades famosas. E podemos encontrar pessoas analfabetas com um alto nível de consciência!

Acho importante que busquemos despertar mais e mais a nossa consciência, melhorarmos mais e mais a nossa empatia.

Uma pessoa que consegue experimentar Deus em si, consegue tocar o Deus nos outros seres. Quem não descobre Deus em si, não conseguirá ver Deus em lugar nenhum!

Voltarei a escrever amanhã.

Ulisses Higino
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A empatia e a solidariedade (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 06

Certa vez eu tive uma experiência com uma irmã e já relatei este acontecido, em outro livro.

Eu telefonei para minha irmã que estava morando em São Paulo, eu falava de Brasília. Observei pelo tom de voz dela, pelo ritmo da fala, pelas circunstâncias dolorosas que ela estava vivendo, um estado de tristeza com uma intensidade considerável...

Usei conscientemente de uma magia simples, para deslocar a consciência dela para um estado de ânimo, de amor.

Eu perguntei se podia recitar uma poesia, ela consentiu e eu o fiz. Depois da poesia ela agradeceu com uma voz  desanimada. Então eu pedi para cantar uma canção, ela me deixou. Cantei uma música que compus na adolescência e que as minhas irmãs demonstram muito carinho quando a escutam. Ao terminar a canção ela demonstrou um mudança psicológica e falou comigo em um tom radiante, uma energia boa, afetos familiares vieram à tona, assim pareceu-me. Então eu a convidei para cantarmos juntos. Aqui de Brasília, no telefone, eu toquei o violão e cantamos juntos uma Bossa Nova, "Garota de Ipanema". No final de canção a voz dela irradiou pra mim uma forte energia amorosa! Me disse que me amava e outras palavras com muita ternura. Fez declarações de amor fraterno!

As energias boas foram produzidas por ela, foi o centro emocional dela quem produziu este colorido de paraíso. E o SER dela surfou nesta brisa de energia afetiva!

Eu sabia o que estava fazendo, O SER que sou se ofereceu para apoiar o SER da minha irmã que estava passando por momentos difíceis.

Depois de muitas observações do meu centro emocional, produzindo diferentes tipos de emoções, movido por diferentes estímulos, fui compreendendo o centro emocional de todas as pessoas, pois somos todos seres humanos. Neste caso eu usei da "empatia", a compreensão do meu centro emocional para compreender o centro emocional da minha irmã.

Os problemas que ela estava vivendo agiam estimulando o centro emocional dela a produzir energias de tristeza profunda, eu procurei gerar outros estímulos para que o centro emocional dela produzi-se energias saudáveis.

Procurei agir com respeito, pedindo licença para ler a poesia, para cantar, e não usei destes artifícios para fazer nenhuma maldade, apenas para apoiar o SER dela, para superar as dificuldades naquele momento.

Sugiro leitura e releituras reflexivas.

Vou escrever mais um capítulo.

Ulisses Higino
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Exercitando um momento de paz (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 05

Gaivota a surgir do céu pro céu... É tanto céu...
Um navio a surgir do mar pro mar... É tanto mar...

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Se puder, leitora(or), deite-se comodamente, quando for dormir, luz apagada, sem preocupações com o horário. Feche os olhos e imagine calmamente a frase acima, apenas imagine a gaivota, seu voo, o céu... O navio, o mar sem fim... E volte para a gaivota e o céu, e volte para o navio e o mar, e volte para a gaivota e o céu, e volte para o navio e o mar... Uns poucos minutos, sem pressa, sem vontade de chegar a lugar algum, sem vontade de nada, apenas imaginar, estar concentrado nas imagens. Não criar conversas, não criar diálogos com nada e com ninguém, só o silêncio das formas ou os sons da natureza.  Não conversar com anjos, não conversar com Deus, apenas contemplar a natureza.

Depois observe o estado do seu corpo, o estado da sua mente, o estado do seu centro emocional, o estado do seu espírito. Você estará produzindo um estado psicológico, provavelmente será de harmonia, paz, saúde. Terá emoções? Terá mística? Que magia você irá sentir? Só você saberá! Tudo o que sentir será real, produzido por você, por meio da imaginação  consciente.

Um quadro é fruto de uma inspiração e pode ser uma imagem criada pela(o) pintor(a), ou uma imagem copiada da natureza. De toda forma é uma imagem real no quadro, e pode ser usada para estimular a consciência da pessoa que observa, para que produza emoções ou estados mentais de êxtase, ou não. Depende do nível de consciência da pessoa que está contemplando.

O exercício acima consiste em contemplar um quadro que você está pintando com a imaginação, um quadro em movimento, produzido com a sua energia mental. E você pode usar estas imagens para produzir momentos de calma, momentos para dar paz para seu centro emocional, mental, e para o corpo físico.

Eu já vivi várias sensações em práticas semelhantes, e por sermos seres humanos posso praticar a empatia e prever prováveis sensações que você terá. Mas você pode ser bem mais sensível do que eu e viver sensações que eu não tive o privilégio de viver, tocar partes do seu SER, produzindo estados mentais ou emocionais de êxtase, em um nível bem além do que eu já fui capaz de vivenciar.

A minha "empatia" vai até os limites do que eu já vivenciei. Eu não posso ter noção do que você vai sentir se eu não cheguei no seu nível de percepção, caso tenha ido bem além dos meus limites.

Ulisses Higino
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O "Bom Senso" e o "Ridículo" (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 04

O "Bom Senso" e o "Ridículo"
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Vejo um dos aspectos da decadência humana quando existe a "Necessidade" do "Bom Senso (consciência)" argumentar contra o "Ridículo"... 


Quando o "Ridículo" argumenta é porque não se "auto-conhece", do contrário iria se deprimir com a própria condição!


Tempos atrás eu fui "Ridículo" sustentando uma postura preconceituosa, desrespeitosa, contra a homossexualidade e homossexuais. Levei algum tempo para desconstruir essa minha ignorância, estudar, refletir, compreender vários aspectos da homossexualidade, trabalhar a empatia e cultivar a virtude do respeito, neste aspecto. Hoje em dia eu felizmente me libertei deste "Ridículo"!


Se hoje eu cair no "Ridículo" em qualquer aspecto e vierem me criticar, corro o risco de ficar com o "Orgulho Ferido" e defender o meu "Ridículo... Mesmo que o meu "Ridículo esteja prejudicando toda uma sociedade... O orgulho é perigoso, ele cega! Se isso acontecer comigo vou me afundar no lodo, a não ser que consiga ter "humildade" para assumir o meu "Ridículo" e lutar contra ele, ou, encontrar uma pessoa amorosa e sábia que me ajude.


Triste condição humana, assim vejo, quando o "Bom senso" tem a necessidade de argumentar contra o "Ridículo"... Triste situação humana, degradação... O "Bom senso" não luta para comandar a sociedade e o "Ridículo" toma o posto! O "Ridículo à frente de uma sociedade?!


Compreendo que cada SER tem o seu tempo de ficar em um determinado "Ridículo" e seu tempo de se libertar ou não dele. Me libertei de alguns "Ridículos" , estou buscando compreender e eliminar outros, para não prejudicar a sociedade... Faz parte. 

Eu respeito o "Ridículo" alheio, só não posso ficar com os braços cruzados enquanto ele faz seus estragos. Mas, sempre com educação e aberto ao diálogo, sem o "Ridículo" da prepotência, arrogância.


Ulisses Higino
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domingo, 20 de janeiro de 2019

Fábrica de Emoções (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 03

Veranear nesta água em que mergulha o azul... Ao léu em plena oceania sul... Neste doce, doce, navegar...

Veranear num navio que nunca vai notar este ninho tão imenso e lindo! E este Sol que vem, vem vindo nos molhar neste doce, doce navegar...

(A poesia da introdução deste livreto é uma canção, os trechos poéticos dos demais capítulos fazem parte de outra canção. Se possível gravarei um vídeo e coloco as canções para vocês.)

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Se eu conheço uma mulher e fico enamorado por ela, as emoções do estar enamorado são produzidas por mim, no meu centro emocional. Talvez ela nem saiba o que está acontecendo em mim. Se ela também se sentir enamorada por mim, as emoções dela estão sendo produzidas por ela, no centro emocional dela. Havendo a reciprocidade nos tornamos importantes um para o outro, pois nos estimulamos a produzir emoções de paraíso, colorindo nossas vidas!

As vezes criamos fantasias, acreditamos que uma determinada pessoa está gostando de nós, mas o que se passa no centro emocional dela é íntimo, só dela. Ela pode tentar me descrever o que sente por mim, o nível dos sentimentos, e eu só posso "confiar" ou não nos relatos.

Algumas pessoas se aproveitam da fragilidade de outras e as seduzem pela internet ou pessoalmente, usando de artifícios para que estas pessoas criem fantasias e produzam emoções de paixão. Temos os pedófilos que agem pela internet e atacam crianças fragilizadas por problemas de baixa auto estima, problemas de solidão, depressão, etc.

Quando criamos fortes energias emocionais de paixão, ficamos completamente vulneráveis... Nesta condição uma pessoa facilmente coloca um laço em nosso pescoço e nos leva para onde quiser, ficamos cegos! Pode roubar nossa conta bancária, nos explorar sexualmente, e depois que não servirmos mais nos descarta feito o bagaço de uma laranja...

Algumas pessoas criaram fortes emoções de paixão por questões políticas e se atacam, brigam, defendem ou atacam políticos, ou partidos políticos. Estas emoções apaixonadas cegam, o bom senso se perde e as ações ficam controladas pelos egos.

Pela forma como uma pessoa age com a gente podemos perceber se ela está produzindo emoções de raiva da gente, ou emoções enamoradas. Conhecer estas questões e não ter consciência é muito perigoso, podemos usar para alimentar nossos desejos, nossos egos. É fundamental termos consciência para respeitarmos os seres!

No próximo final de semana voltarei a escrever sobre estas questões e logo poderei fazer as reflexões sobre a empatia e o altruísmo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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O Autoconhecimento (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 02

Navegar, ouvir o mundo circulando... Tudo passa, tudo vai ficando ao bocejar do motor... O mar é a maré, maré, maré, maré...

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Com o despertar da consciência vamos nos tornando conscientes do processo de viver. A consciência usando o centro mental, produzindo conscientemente os pensamentos necessários, nos momentos adequados; a consciência usando o centro emocional, produzindo conscientemente as emoções necessárias, nos momentos adequados; a consciência usando o centro motriz, instintivo e sexual.

O despertar é um processo gradativo, complexo, muito profundo. Provavelmente se desenvolve em várias existências e não apenas em uma.

Enquanto não despertamos a consciência os nossos egos vão usando os nossos centros mental, emocional, instintivo, motriz e sexual.

A nossa vida é uma escola onde temos a oportunidade de nos auto-realizarmos, despertarmos cem por cento da nossa consciência.

Neste livreto vou focar mais nos aspectos relacionados com a empatia e altruísmo.

Em se tratando das emoções vou escrever um pouco sobre esta fábrica de produzir emoções que é o nosso centro emocional, farei isso no próximo capítulo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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O Centro Emocional (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 01

Navegar, o vento à face, o vento ao mar...
Sobre as vagas o horizonte a boiar e o mar num doce balancê!

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Com o centro mental eu crio pensamentos, conceitos, e os uso para elaborar raciocínios que me ajudam a compreender a existência, compreender a mim mesmo e ao mundo exterior.

Com o centro emocional eu produzo emoções e essas se posicionam dentro da dualidade que é uma lei da natureza.

As emoções prazerosas dão um colorido para a vida, mas, em excesso afrouxam o meu caráter. As emoções desprazerosas tiram o colorido da vida, mas em pequenas doses me ajudam a desenvolver a resistência, me estimulam a buscar a superação, e assim fortaleço o caráter. Tristezas demais são perigosas...

Para despertar a consciência, desenvolver o domínio de mim mesmo, eu preciso estudar e compreender o meu centro emocional e aprender a usá-lo, ao invés de ser usado por ele.

Eu preciso usar sabiamente o domínio sobre o Centro Emocional para produzir de forma consciente as emoções saudáveis, necessárias para temperar a vida, dar a ela um colorido, torná-la atrativa. Como a vida se desenvolve dentro da dualidade, a nossa parte psicológica também, e por isto ela oscila em momentos de bem estar e momentos de tristeza. Os extremos são perigosos! Euforia e depressão.

Os egos usam o nosso centro emocional e criam emoções inconscientemente, nos desequilibram. Eliminando os egos e despertando as virtudes da alma, as virtudes passam a produzir emoções conscientes no nosso centro emocional.

A empatia está muito relacionada com o "sentir psicológico", que está relacionado com o Centro Emocional. Quanto mais compreendemos o nosso centro emocional, melhor poderemos compreender o que talvez esteja se passando no centro emocional das outras pessoas.

Quanto mais eu me autoconheço, melhor o meu poder de empatia, melhor a minha compreensão sobre os demais seres humanos. Conseguimos ver na outra pessoa o que conseguimos ver em nós, se a nossa visão de nós mesmos é pequena, nossa percepção da outra pessoa também é limitada. 
A empatia é fundamental em todas as relações humanas, na família, nas amizades, na escola, trabalho, entre desconhecidos.

Sugiro leitura e releituras destes capítulos, de forma reflexiva, para aprofundar a compreensão do assunto. Estes temas são para estudo, não são uma leitura para passar o tempo.

No próximo capítulo vou falar mais um pouco sobre o centro emocional.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Introdução (A Empatia e o Altruísmo)

Coração do Mar

Quem balança o coração do mar é o vento.
Eu oceano, pulso alegria, és tu, Maria, balancê em mim, baião do amor... Nega, tu quem velejou nas ondas da emoção... Tu mesma em mim soprou!

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O foco principal de todos os textos que escrevo é o despertar da consciência. Este livreto é mais um trabalho voltado nesta direção.

Definimos a empatia como a capacidade de sentir a dor ou o sofrimento da outra pessoa ao se colocar em seu lugar, e este sentimento pode despertar o altruísmo, a vontade de ajudar.

Para aprender a cozinhar o arroz eu preciso aprender sobre a panela apropriada, sobre a quantidade de óleo e os ingredientes a serem refogados, sobre os tipos de arroz, sobre a dosagem do sal, sobre a quantidade de água, sobre o momento do fogo alto e do fogo baixo, os cuidados para o arroz não ficar papa e sim soltinho. Depois de várias experiências ao longo do tempo eu vou aprendendo a reconhecer os melhores tipos de arroz, vou me aprimorando na arte de fazer um arroz soltinho e saboroso.

Todo fenômeno é composto de partes que se relacionam entre si. Alguns podem ser estudados em separado, por exemplo a bicicleta e suas partes. Outros fenômenos se compõem de partes que são outros fenômenos entrelaçados a eles. Por exemplo a  "empatia" é um fenômeno relacionado com o nosso centro emocional, relacionado com o altruísmo, relacionado com a gentileza, etc. E todas estas partes são fenômenos em separado.

Os egos, defeitos psicológicos, são assim, fenômenos entrelaçados, uns dando sentido aos outros, e cada um com seu universo em particular. Para compreender um ego eu percebo que tenho que estudar também os egos que estão relacionados com ele, suas "engrenagens". As virtudes, aspectos da consciência, também são assim, fenômenos entrelaçados, uns dando sentido aos outros e cada um com seu universo em particular.

Para refletir sobre a "empatia" eu vou analisar as partes relacionadas com essa característica psicológica que eu considero como uma virtude.

Assim como me desenvolvo na arte de cozinhar o arroz, também me desenvolvo na arte de trabalhar a empatia, o altruísmo e outras virtudes. Exercícios, experiências, tempo.

No próximo capítulo eu vou escrever sobre o nosso centro emocional.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sábado, 19 de janeiro de 2019


Conclusão (Conversando com a vida) - cap.10

Paladar da alma, Consciência...

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Mãe natureza, leitoras, leitores que talvez leiam este livreto e as outras mensagens que já escrevi,

Foi bom dedicar parte da minha vida para compartilhar reflexões. 

Todos os escritos me ajudaram a desenvolver muitas percepções sobre a existência humana, e sobre a natureza de um modo geral. Escrever foi e continua sendo parte dos exercícios para o meu despertar da consciência. 

Desde que sentei-me para escrever, há pouco tempo atrás, o silêncio está me acenando na alma... O que fazer? Acho que vou aceitar o convite dele, encerrar este livreto e voltar amanhã.

Amanhã começarei um novo livreto.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Quem são os culpados (Conversando com a vida) - cap.09

A Menina e o Vento

Ela, o cais, solidão... Sobe ao céu a Lua...
Ele vem, na maré, quebra o mar na areia...

Ela voa em sonhos, leves sonhos nas asas do vento, além mar. Corpo dela à espera fica na beira do cais... Saudoso brilho no olhar, a espera de si!

Já zarpou, já se foi, a levou o vento!

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O mundo exterior nos chega na forma de impressões, pelos cinco sentidos, a visão, a audição, o olfato, o paladar e o tato. Compreendo que os estímulos externos são como ondas; se criamos egos, as ondas nos afogam nas dificuldades da vida, se despertamos a consciência, surfamos sobre as ondas e conquistamos o domínio de si e o domínio das circunstâncias.

Quem são os culpados pelos sofrimentos humanos? 

Muitos de nós criamos traços de caráter bons e ruins, por conta dos nossos pais, nossos familiares, nossos amigos, as circunstâncias da vida. Nossos pais foram vítimas da educação dos nossos avós, que foram vítimas do que viveram com os nossos bisavós, etc.

Todos os seres estamos envolvidos nos sofrimentos de todos, e ao mesmo tempo também estamos envolvidos no despertar das virtudes de todos.

Quem é culpado? Vejo que todos estamos envolvidos em todas as culpas, em maior ou menor grau.

Temos pessoas desequilibradas dirigindo empresas, em cargos de direção nas forças armadas, na política, na medicina, em todas as partes. Porque são desequilibradas? Por vários fatores na infância, educação, amigos, circunstâncias, problemas genéticos, etc. Porque essas pessoas prejudicam tantas outras? Porque acabam sendo colocadas em cargos de liderança?

Tenho certeza que se eu for estudar os motivos que levaram uma pessoa a se tornar um diabo eu vou encontrar toda a sociedade envolvida, direta ou indiretamente. Quando o SER está maduro ele usa as adversidades e as transforma em luz, consciência, amor; quando o SER não está maduro as adversidades o manipulam e ele cria egos. Tanto a pessoa virtuosa quanto a pessoa cheia de egos, fazem parte da sociedade e a sociedade faz parte delas.

O bem e o mal seguem se movimentando e eu sinto que devo aprender o caminho da harmonia, do equilíbrio. Deixar de brigar contra as forças da natureza, buscar conciliar as partes, buscar o despertar da consciência, caminhar no sentido do perdão, da compreensão, do diálogo.

Buscar culpados me parece o mesmo que buscar quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha...

Amanhã vou concluir este livreto.

Ulisses Higino
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Complexidades humanas (Conversando com a vida) - cap.08

Eu e a Noite

A noite veio me chamar, eu fui pra Lua...

Bebi um gole de café, que nega doce! Contou-me estrelas, me beijou, tão linda!

Ela cobriu-me o céu, tão sem fim, além, e eu tão afim de só estar com ela.
Bom, papo bom, tão zen... Ela estava nua, nua e eu tão só estrela e Lua!

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Pessoas ricas possuem dinheiro, boa casa, bons carros, plano de saúde, lazer á vontade e mesmo assim, perdem a compostura por picuinhas! Se aborrecem porque o vento bagunçou o penteado... No trânsito suas bocas são "latrina", buzinam o mau humor revelando serem bicho louco desvairado!

Vida de luxo, vida boa, se estressam por migalhas, e não compreendem a vida pobre que a dor arrasta ao submundo.

"Por fora bela viola, por dentro pão bolorento!"
Por fora o Anjo veste "Prada", na alma o couro é de jumento! 

Pessoas pobres vivem sem dinheiro, comem quando tem, convivem com muitas dores, não tem saúde pública... Quando perdem a compostura a causa é justa! Pois a miséria leva o ser humano para o buraco. Pra suportarem a dor, muitos caem nas drogas, no alcoolismo, dão o poco dinheiro que tem para exploradores da fé alheia, nas religiões, etc.

Por fora são "Saco de Pancada", por dentro possuem a alma estilhaçada... Quando em revolta entram pro crime, tiram o sossego da burguesia, e a burguesia se sente injustiçada.

Mas, tem pessoas que mesmo na pobreza conseguem se superar, conseguem manter um caráter íntegro, mas não é simples. Já a burguesia, na minha compreensão, é incompatível com integridade. Uma pessoa íntegra pode até ter o poder de produzir riquezas, mas não será burguesa. A consciência vai usar o poder financeiro para ajudar a combater as desigualdades sociais.

Ricos e pobres caem nas drogas, na depressão, no roubo, no submundo. Uns porque os excessos devem ter acabado com a integridade do SER, entram para o abismo pelo vazio existencial, uma vida sem consciência; outros, caem na degradação arrastados pelo sofrimento humano, pela miséria, pela fome, pela doença, pelas injustiças sociais...

Dentre os Médicos, juízes, advogados, policiais, religiosos, políticos, temos diabos destruindo a sociedade, egos com poder. Dentre as pessoas que vivem na miséria também temos os diabos que são formados pelo sofrimento humano. 

Compreendo que precisamos nos ajudar, para que consigamos despertar a consciência e sairmos da miséria que é a inconsciência, tanto na riqueza quanto na pobreza. Os ricos de hoje talvez tenham sido pobres em uma provável existência passada, e vice versa.

No próximo capítulo vou escrever sobre os culpados pelo que estamos vivendo.

Ulisses Higino
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Gratidão (Conversando com a vida) - cap.07

O caminho do carinho é o Ser gentil, gentileza o caminho faz florir, nele o olhar do caminhante brilha o Sol e em seus lábios vem nascer a primavera!

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Mãe natura, agradeço por estar vivo e por todas as experiências de vida.

Um bebê tem contato com muitos vírus e desenvolve anticorpos. Se viver em uma bolha nunca vai adoecer e também não vai desenvolver resistência. Os seres humanos vivemos muitas alegrias e tristezas e por meio destas experiências podemos desenvolver resistência, experiência, maturidade, consciência.

Hoje eu sou o resultado de muitas dores e muitos prazeres, poderia não ter superado, mas superei, até hoje. Mas não superei tudo, tenho muito ainda para superar.

Sou agradecido pelo que me tornei e sei que não teria sido possível sem os sofrimentos pelos quais tive que passar. Se me tirassem os sofrimentos eu não seria quem sou. Cada SER-larva precisa romper o seu "Casulo" pra se transformar na borboleta! Os casulos seguem se formando e as transformações seguem sendo necessárias até o fim da vida.

Por muito tempo eu estou me reeducando para não "desejar" tirar o sofrimento das pessoas, elas podem estar precisando deles, assim como eu precisei dos meus. Eu faço o que posso para ajudar as pessoas, quando tenho condições de fazê-lo, e tenho "vontade" de contribuir para que parem de sofrer, mas estou aprendendo que não posso "desejar" mudar o destino dos demais.... Atuo buscando ajudar na cura, mas preciso não desejar resultados e aprender a respeitar o destino alheio... Um paradoxo complexo e doloroso enquanto o meu nível de consciência é pequeno. Quanto mais melhoro minha consciência, compreensão, a dor também vai diminuindo em mim. Respeitar as minhas próprias dores, o meu próprio destino, é mais espinhoso ainda...

Muitas dores me afligiram e se foram, outras tantas estão me afligindo agora. Não sei se vou suportar, não sei se vou superar, tirar sabedoria destas lições. Talvez sim, talvez não. Tenho certeza que as pessoas só conseguirão me ajudar a me livrar das minhas dores quando chegar o momento em que eu tenha aprendido as lições que precisava aprender.

As dores me educam para ser humilde e eu peço em oração pela cura, e exercito também a resignação, suportar o que não posso mudar, enquanto não muda.

Onde está a verdade por trás de tanto sofrimento humano? Eu não sei... As minhas percepções são baseadas na minha fé. Acho que estamos com níveis de consciência muito baixo, por isto tantos sofrimentos.

Mãe natura, assim está a minha compreensão neste momento, e lhe agradeço por tudo o que passei que me levou a ter essa consciência! 

A dor me leva a buscar a consciência, porque a consciência me liberta da dor. Agradecido dor! Peço ao céus que não me tragam dores que eu não consiga suportar...

No próximo capítulo vou refletir sobre certos aspectos dos seres humanos.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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domingo, 13 de janeiro de 2019

O poder do amor (Conversando com a vida) - cap.06

Quando eu sinto uma vontade de um olhar feliz, amo a flora e a fauna, ou... Canto uma canção de amor!

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Correção: o título do capítulo 05 ficou como "Vontade", mas o correto é "Triste condição humana". Vou fazer a correção também no próprio capítulo.

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No capítulo anterior escrevi sobre aspectos tristes no nosso planeta, agora vou escrever um pouco sobre o poder do amor.

Na minha compreensão, observando vários inventos maravilhosos de diferentes seres humanos no planeta, temos um grande potencial para transformarmos a realidade que vivemos. Temos condições de despoluir os oceanos, proteger a nossa fauna e flora, erradicar a pobreza, estabelecer a harmonia no planeta, em vários aspectos. Mas, para tanto precisamos eliminar os nossos defeitos psicológicos, egos, e despertar a consciência.

Alguns países conseguiram alcançar um alto índice de desenvolvimento humano, uma boa educação, um bom sistema de saúde, presídios vazios, uma população civilizada e pacífica. Se uma população conseguiu, isto nos mostra que os demais países também podem.

Além destes países que citei, temos várias realizações de pessoas pelo planeta, feitos que nos estimulam a produzir fé no amor, consciência!

Um homem sem instrução acadêmica que sozinho plantou uma floresta; uma líder feminista no Malawi que anulou 850 casamentos infantis e enviou as crianças para a escola; um menino de 14 anos na África que construiu um Moinho e levou energia para a sua família; etc, etc etc. 

Existem casos de crianças pelo mundo que demonstram um nível de consciência acima da média. Temos vários grupos realizando trabalhos voluntários gratuitos pelo planeta, pessoas trabalhando por amor e não por egoísmo. Precisamos de pessoas assim na política, entrando para os governos, ocupando posições de liderança.

No capítulo anterior e neste eu coloquei as energias do bem e do mal. As duas forças são poderosas e durante a história da nossa humanidade estão se combatendo o tempo todo.

Independente se a situação no planeta vai ou não ser conduzida pelo poder do amor, cada pessoa pode despertar em si esse poder e produzir grandes transformações à sua volta. 

Voltarei a escrever no próximo final de semana.

Ulisses Higino
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sábado, 12 de janeiro de 2019

Triste condição humana (Conversando com a vida) - cap.05

Quando sinto uma "vontade" de tocar no céu, dou um gole d'água ao Beija-Flor!

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Vida, força linda da criação, capaz de criar milhares de espécies de minerais, vegetais, animais, os planetas, os sistemas solares, as galáxias, os universos! Com uma simples reflexão superficial me parece fácil perceber que "você", vida, tem todo o poder sobre tudo o que está acontecendo por toda a criação.

Nosso planeta é menor que poeira de átomo dentro da galáxia, e dentro de um universo ele nem existe de tão pequeno!

Neste planeta, neste pontinho de poeira de átomo, a humanidade já praticou tantas barbaridades e você não interferiu. A inquisição e seus absurdos; a primeira e segunda guerra mundial; as guerras tribais sanguinárias; as revoluções; as minorias explorando as maiorias (reis e rainhas e nobreza explorando a maioria pobre, os governos ditadores escravizando suas populações, etc. Você, vida, poderia, com o seu poder indiscutível, impedir tudo isto, mas não o fez. É provável que os humanos sejamos os causadores e que estejamos colhendo o que semeamos.

Neste momento o planeta terra está passando por situações muito difíceis... Os oceanos estão poluídos, grande parte da nossa atmosfera está poluída, muitos animais em extinção, nações indígenas assassinadas, pobreza e miséria em grande escala, muitas pessoas viciadas em drogas, muitas pessoas entrando em depressão, o crescimento do consumismo, o crescimento das competições, a tecnologia se desenvolvendo, e os valores humanos decadentes... Mas, com certeza você está ciente de tudo e não interfere.

Vida, estou aprendendo a ter fé em você, em sua força, e manter a serenidade, cuidar do meu desenvolvimento espiritual e físico. Sinto que devo fazer o que posso para contribuir com o despertar da consciência na natureza, sem desejar resultados, e seguir em paz.

Agradecido pela oportunidade de viver e passar por tantos aprendizados!

Voltarei a escrever amanhã.

Ulisses Higino
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A vontade (Conversando com a vida) - cap.04

Quando sinto uma vontade de voar na paz, livro-me das mágoas.

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A consciência percebe o que é certo a fazer e realiza pela "vontade" e não pelo "desejo".

A virtude da paciência é controle de si, é a energia da vontade agindo de forma reflexiva e inteligente. Estou ensinando alguém? Observar, refletir, compreender e ajudar a pessoa a se desenvolver, com serenidade, respeitando o tempo do aprendizado desta pessoa. Não pressionar, não cobrar, não fazer a pessoa sentir ansiedade.

A virtude da diligência realiza pela "vontade", faz a manutenção das atividades que precisam ser realizadas, como por exemplo a limpeza da casa, organização do guarda-roupa, o trabalho, etc.

As virtudes não são forças cegas, não atuam por "desejo", realizam pela "vontade".

Na ausência do "desejo" não há expectativas, nem ansiedade, a consciência permanece no controle.

Toda vez que a consciência vai realizar uma ação o "desejo" pode surgir, como uma erva daninha, e a consciência pode retirar a erva daninha do desejo, trabalhando com a reflexão, não desejando resultados, realizando com a vontade consciente.

Sempre realizo com o objetivo de chegar a um fim, mas refletindo para não desejar o resultado. O resultado não me cabe, só me cabe fazer o meu melhor. Se conseguir alcançar o resultado procuro refletir e manter-me consciente, se não conseguir também. Das duas formas são aprendizados, aprendo com o sucesso e com o fracasso, e nas duas situações eu alimento e fortaleço a consciência. De qualquer forma já sou vitorioso, pois qualquer resultado é importante pra mim.

A vida é dual, sempre viverei momentos de prazer e desprazer, não é possível fugir disto. Não adianta desejar ter um e desejar fugir do outro, eu necessito destas experiências para me desenvolver.

Se tudo for prazer a vida fica insuportável, se tudo for desprazer o mesmo acontece. O equilíbrio é saudável, doses de prazer e doses de desprazer. Alcançar o equilíbrio, a harmonia, é um aprendizado muito rico.

Uma filha adoece de madrugada? A "vontade" tem que se sobrepor a preguiça e prestar socorro. Deu o horário de levantar para ir para o trabalho, a vontade tem que se sobrepor ao prazer e se levantar.

Realizar pela vontade e não pelo desejo, é trabalhar para que a consciência domine o corpo. Ser levado pelos desejos é permitir que os egos controlem o corpo, mantendo a consciência adormecida.

Agora sugiro que releiam o capítulo 02 deste livreto, para refletir sobre o que eu falei a respeito da vontade e do desejo.

No próximo capítulo vou continuar a minha conversa com a vida.

Ulisses Higino
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