sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Exercitando um momento de paz (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 05

Gaivota a surgir do céu pro céu... É tanto céu...
Um navio a surgir do mar pro mar... É tanto mar...

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Se puder, leitora(or), deite-se comodamente, quando for dormir, luz apagada, sem preocupações com o horário. Feche os olhos e imagine calmamente a frase acima, apenas imagine a gaivota, seu voo, o céu... O navio, o mar sem fim... E volte para a gaivota e o céu, e volte para o navio e o mar, e volte para a gaivota e o céu, e volte para o navio e o mar... Uns poucos minutos, sem pressa, sem vontade de chegar a lugar algum, sem vontade de nada, apenas imaginar, estar concentrado nas imagens. Não criar conversas, não criar diálogos com nada e com ninguém, só o silêncio das formas ou os sons da natureza.  Não conversar com anjos, não conversar com Deus, apenas contemplar a natureza.

Depois observe o estado do seu corpo, o estado da sua mente, o estado do seu centro emocional, o estado do seu espírito. Você estará produzindo um estado psicológico, provavelmente será de harmonia, paz, saúde. Terá emoções? Terá mística? Que magia você irá sentir? Só você saberá! Tudo o que sentir será real, produzido por você, por meio da imaginação  consciente.

Um quadro é fruto de uma inspiração e pode ser uma imagem criada pela(o) pintor(a), ou uma imagem copiada da natureza. De toda forma é uma imagem real no quadro, e pode ser usada para estimular a consciência da pessoa que observa, para que produza emoções ou estados mentais de êxtase, ou não. Depende do nível de consciência da pessoa que está contemplando.

O exercício acima consiste em contemplar um quadro que você está pintando com a imaginação, um quadro em movimento, produzido com a sua energia mental. E você pode usar estas imagens para produzir momentos de calma, momentos para dar paz para seu centro emocional, mental, e para o corpo físico.

Eu já vivi várias sensações em práticas semelhantes, e por sermos seres humanos posso praticar a empatia e prever prováveis sensações que você terá. Mas você pode ser bem mais sensível do que eu e viver sensações que eu não tive o privilégio de viver, tocar partes do seu SER, produzindo estados mentais ou emocionais de êxtase, em um nível bem além do que eu já fui capaz de vivenciar.

A minha "empatia" vai até os limites do que eu já vivenciei. Eu não posso ter noção do que você vai sentir se eu não cheguei no seu nível de percepção, caso tenha ido bem além dos meus limites.

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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