domingo, 20 de janeiro de 2019

O Centro Emocional (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 01

Navegar, o vento à face, o vento ao mar...
Sobre as vagas o horizonte a boiar e o mar num doce balancê!

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Com o centro mental eu crio pensamentos, conceitos, e os uso para elaborar raciocínios que me ajudam a compreender a existência, compreender a mim mesmo e ao mundo exterior.

Com o centro emocional eu produzo emoções e essas se posicionam dentro da dualidade que é uma lei da natureza.

As emoções prazerosas dão um colorido para a vida, mas, em excesso afrouxam o meu caráter. As emoções desprazerosas tiram o colorido da vida, mas em pequenas doses me ajudam a desenvolver a resistência, me estimulam a buscar a superação, e assim fortaleço o caráter. Tristezas demais são perigosas...

Para despertar a consciência, desenvolver o domínio de mim mesmo, eu preciso estudar e compreender o meu centro emocional e aprender a usá-lo, ao invés de ser usado por ele.

Eu preciso usar sabiamente o domínio sobre o Centro Emocional para produzir de forma consciente as emoções saudáveis, necessárias para temperar a vida, dar a ela um colorido, torná-la atrativa. Como a vida se desenvolve dentro da dualidade, a nossa parte psicológica também, e por isto ela oscila em momentos de bem estar e momentos de tristeza. Os extremos são perigosos! Euforia e depressão.

Os egos usam o nosso centro emocional e criam emoções inconscientemente, nos desequilibram. Eliminando os egos e despertando as virtudes da alma, as virtudes passam a produzir emoções conscientes no nosso centro emocional.

A empatia está muito relacionada com o "sentir psicológico", que está relacionado com o Centro Emocional. Quanto mais compreendemos o nosso centro emocional, melhor poderemos compreender o que talvez esteja se passando no centro emocional das outras pessoas.

Quanto mais eu me autoconheço, melhor o meu poder de empatia, melhor a minha compreensão sobre os demais seres humanos. Conseguimos ver na outra pessoa o que conseguimos ver em nós, se a nossa visão de nós mesmos é pequena, nossa percepção da outra pessoa também é limitada. 
A empatia é fundamental em todas as relações humanas, na família, nas amizades, na escola, trabalho, entre desconhecidos.

Sugiro leitura e releituras destes capítulos, de forma reflexiva, para aprofundar a compreensão do assunto. Estes temas são para estudo, não são uma leitura para passar o tempo.

No próximo capítulo vou falar mais um pouco sobre o centro emocional.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: Ulisses Higino

ulisseshigino@gmail.com

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