domingo, 31 de março de 2019

Educando o corpo para a serenidade (Meditação) cap.07

Exercício de respiração

Ao acordar, procurar não se mexer e buscar lembrar do último pensamento, ele provavelmente está relacionado com o último sonho. Tentar lembrar do último sonho e dos outros anteriores. O estudo dos sonhos é um processo do auto-conhecimento.

Quando nos movemos ao acordar, os estímulos externos, sensações no corpo, etc, podem tirar a nossa atenção da imagem do último sonho e dificultar as lembranças.

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Deitar com as costas na cama, cabeça voltada para o teto, mãos relaxadas ao longo do corpo.

Contar mentalmente "um" e puxar o ar profundamente, com leveza. Contar mentalmente "dois" e soltar todo o ar dos pulmões, com leveza.

Seguir com este exercício contando até dez. Serão cinco inalações e cinco exalações.

O exercício de respiração provavelmente irá produzir em você um relaxamento muscular. O ato de contar ao fazer os exercícios, se torna uma ferramenta para sua mente ficar atenta a sequência, e assim você trabalha a concentração e não deixa sua mente solta, divagando em pensamentos.

Com este exercício você vai exercitando o domínio dos processos mentais e produzindo momento de relaxamento corporal.

Você pode fazer este exercício ao amanhecer, depois de lembrar dos sonhos, antes de voltar ao trabalho, após o período de almoço e antes de dormir, ou antes de fazer a meditação.

Ao longo de uma semana provavelmente você poderá perceber alguns benefícios. Desta forma você vai reeducando seu corpo para a serenidade, em doses homeopáticas, e diminuindo a ansiedade.

Sugiro que não façam muitas sequências com exercícios de respiração, não abusem destes exercícios, trabalhos indevidos com a respiração podem ser perigosos.

Voltarei a escrever no próximo final de semana e aos poucos vou passando os exercícios para a prática da meditação.

Ulisses Higino
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Auto-observação psicológica (Meditação) cap.06

Não te amo, pois o amor não tem direção. Amo, logo, todos dentro dele estão! 

O amor não tem preferidos, é Sol, luz da vida, todos dela precisam. E ela não economiza de si, sua razão de ser é iluminar a todos que pelo caminho encontrar.

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O corpo é a nossa parte física, já os nossos pensamentos, emoções, a intuição, a nossa consciência, são a nossa parte psicológica.

O corpo está ligado a parte psicológica, e a parte psicológica está ligada ao corpo. Nós podemos observar a raiva observando o nosso corpo quando estamos nervosos(as), podemos observar o medo da mesma forma, etc. Podemos observar vários egos se manifestando em nossas falas, em nossos trejeitos faciais, etc. Se ficamos atentos ao nosso corpo vamos observando a nossa alma, pois toda a nossa parte psicológica vem desbocar no corpo!

Se ficarmos olhando para o nosso interior, para os pensamentos e emoções, poderemos ter muita dificuldade, pois os pensamentos e emoções são abstratos, energias sutis, maleáveis, como se fossem fantasmas. Por isto, durante o dia acho mais prudente prestar atenção ao corpo e olhar o psicológico refletido nele. Quando estivermos em casa, sentados ou deitados, com os olhos fechados, aí sim olhamos para o interior.

A auto-observação psicológica é o exercício de observar os próprios pensamentos e emoções e quando o fazemos, durante as atividades do dia a dia, precisamos dividir a nossa atenção. Uma parte da atenção fica para as tarefas que estamos fazendo, outra parte fica para olhar o que está acontecendo em nós, a forma que estamos agindo.

Fazemos a divisão da atenção em várias atividades do dia, por exemplo quando estamos dirigindo. Ao dirigir olhamos para a pista, ficamos atentos aos retrovisores, movemos o volante, pisamos na embreagem, freio, passamos as marchas, acionamos as setas, etc. Alguns ainda falam no celular, xingam as pessoas na rua, etc.

A auto-observação psicológica é uma atividade que precisamos nos acostumar a fazer, precisamos nos educar para ela, caso tenhamos vontade de aprendê-la.

Com este exercício vamos observar os nossos egos pensando e sentindo dentro de nós. As fantasias dos ciúmes, as luxúrias, os ressentimentos, os egos da vingança, as preocupações, os egos de orgulho, etc.

Cada ego é uma pessoa dentro de nós, pensa, sente a controla o nosso corpo. Quando um ego sai de cena entra outro, e nos tornamos outra pessoa. A ira tem pensamentos de raiva, emoções de raiva e gera atitudes em nosso corpo, gestos raivosos. Todos os outros egos fazem o mesmo.

Com a auto-observação observamos os egos, as nossas inconsciências e também podemos observar as virtudes da alma, a parcela de paciência que tenhamos, a parcela da humildade, etc. Mas, para perceber estas partes da consciência, virtudes, é preciso que tenhamos um bom nível de auto-consciência.

Ao percebermos um ego agindo, por exemplo a ira, sugiro que procuremos ver a sua falta de sentido, e se conseguirmos, poderemos ir interrompendo estes pensamentos e emoções, tirando assim o alimento destes egos. Parar de xingar mentalmente as pessoas, parar de desejar vinganças, etc. Desta forma estamos nos auto-observando, tirando alimento dos egos e despertando a nossa consciência. O trabalho para observar, refletir e compreender os egos, são feitos ao longo de muitos dias, muitas percepções.

A auto-observação durante o dia vai nos ajudando a parar com a agitação interior. São os egos que nos mantém agitados. Com este preparo, no nosso dia a dia, vamos ficando em melhores condições de fazer as práticas de meditação em casa.

Praticar a auto-observação durante o dia é um trabalho complementar pra a prática da meditação.

No próximo capítulo vou deixar um exercício para ajudar no combate da ansiedade.

Ulisses Higino
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Ansiedade (Meditação) cap.05

Princesa é a alma acorrentada no castelo-corpo, aprisionada pelo dragão-ego. O cavaleiro-consciência precisa acordar de seus sonhos e lutar para libertar o amor!

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Paralelamente as caminhadas, caso você tenha vontade de fazer este exercício, eu recomendo praticas de auto-observação sentada(o) por apenas uns cinco minutos. Como a duração é pequena, fica mais simples fazer estes exercícios. Depois você pode aumentar a duração, gradativamente.

Embora esta didática de ir aos poucos seja muito simples, quando eu comecei eu tive dificuldades de fazer o simples, e pra mim foi mais fácil caminhar uma ou duas horas do que ficar cinco minutos de concentração em uma cadeira. O meu corpo responde bem a exercícios físicos, então uni o útil ao agradável!

Cada pessoa trabalha de acordo com a sua natureza, e só a pessoa vai descobrir suas melhores disciplinas. O importante é tomarmos cuidado para não fazermos exercícios que nos coloquem em perigo, como por exemplo caminhar pela cidade, de noite, correndo o risco de ser assaltada(o) ou sofrer um acidente.

Algumas pessoas poderão ter dificuldades de caminhar por estar enfrentando alguma limitação por enfermidade, ou por ter um organismo que não se anima com exercícios. Neste caso talvez seja prudente os exercícios curtos para ir acostumando o corpo, sentada(o) em uma cadeira, ou deitada(o) na cama.

Estarmos com a mente e o centro emocional acelerados é algo comum. Desde a infância não fomos educados para praticar meditação, temos vivido com a mente solta, pulando de um pensamento para outro, a todo instante. Por consequência o centro emocional também fica produzindo emoções boas e ruins durante vários momentos do dia, descontroladamente. Hoje em dia, para complicar mais ainda, temos o celular, a internet, vários jogos eletrônicos, tv a cabo, uma inundação de informações, de estímulos. 
Deixar de ser uma pessoa acelerada é uma questão de tempo, exercícios, boas estratégias.

Por conta da nossa aceleração interior a ansiedade é algo muito comum nas pessoas.

Se você que me lê não esta interessada(o) no despertar da consciência, mas está buscando aliviar problemas de ansiedade, este livro poderá lhe ajudar. Mesmo que não busque o despertar, se as mensagens puderem lhe proporcionar um tratamento para que viva melhor, fico alegre!

No próximo capítulo seguirei com as orientações sobre a auto-observação psicológica.

Ulisses Higino
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Desacelerando o corpo e a alma (Meditação) cap.04

As virtudes da alma são partículas de amor, sementes se preparando para ser um jardim!

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Quando eu comecei a praticar os exercícios de relaxamento, concentração e meditação, tinha dificuldades de ficar dez minutos sentado em uma cadeira, tamanha era a minha agitação mental!

Intuitivamente eu criei disciplinas de exercitar a concentração caminhando, já que eu estava tendo dificuldades de me concentrar sentado, pela minha agitação psicológica. Eu estabelecia um período e iniciava as minhas caminhadas, e durante elas eu exercitava a auto-observação psicológica, parando os meus pensamentos e colocando a minha atenção na jornada. Desta forma fui aprendendo a realizar um pequeno domínio sobre o meu centro mental e emocional, um princípio de paz. Assim eu comecei a desacelerar meus pensamentos, emoções e retirar as ansiedades do meu corpo físico. Depois eu fui conseguindo ficar sentado ou deitado por meia hora, quarenta minutos, ou mais, realizando uma prática de concentração e meditação.

Nesta natureza eu vejo que tudo tem seu preço!

Tem pessoas que são capazes de ficar dez anos juntando dinheiro para comprar um carro, ou vinte anos juntando dinheiro para comprar uma casa, ou a vida inteira se dedicando a um esporte, etc. Por conta da dedicação, continuidade, muitas conseguem seus objetivos, parcialmente ou totalmente.

Muitas pessoas podem ter vontade de despertar a consciência, mas, por qual motivo? Por uma curiosidade? Para se curar de uma doença? Para se livrar de um sofrimento psicológico?

O despertar da consciência é um trabalho sobre uma existência ou mais, considerando a possibilidade de termos várias existências. Eu comecei os trabalhos para o despertar da consciência por volta dos doze ou treze anos, estou há mais de trinta anos buscando me aprimorar nesta arte.

Se hoje eu me encontrasse, iria ajudar-me a alcançar em poucos anos o que levei tanto tempo. Quem conhece um caminho sabe ensinar atalhos! Mas de toda forma, não seria do dia para a noite, e precisaria me dedicar.

A consciência nos leva a plenitude em nossa relação com a nossa alma, em nossas relações com a natureza, com as pessoas, com a nossa profissão, com a sociedade. A consciência leva o ser humano ao auto-controle e a paz interior! Mas tem um preço!

Se você é uma pessoa muito acelerada, talvez se dê bem indo para um parque público, seguro, fazer umas caminhadas e se "auto-observar", para desacelerar a sua mente.

No próximo capítulo vou falar sobre a auto-observação, um primeiro exercício preparando para a Meditação.

Ulisses Higino
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sábado, 30 de março de 2019

Percepções do Ser (Meditação) cap.03

O amor perdoa, do perdão nasce a paz, e a paz floresce o amor!

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Você que está lendo estas palavras, peço que observe a energia da sua consciência por trás dos teus olhos.

Enquanto lê você pode passear a sua atenção por sua coluna, agora, ao mesmo tempo que lê você pode colocar a sua atenção na sua orelha direita. Peço que coloque agora a sua atenção no joelho direito...

A sua consciência é esta energia, sem cor, sem cheiro, sem som, sem forma, um silêncio pleno, capaz de estar no meio de qualquer som exterior sem perder a sua essência silenciosa, por mais que por fora exista um baile.

Neste instante você pode perceber que ao ler está produzindo o som mental que reproduz a sua voz, por meio da imaginação, embora seus lábios estejam fechados. Esta sua voz gerada com a energia da imaginação é real, você a escuta com o sentido da "auto-observação psicológica". Mas esta voz também não é a sua consciência. A sua consciência observa esta voz, ela está além desta imaginação.

A sua consciência é a força que gera a imaginação, a força que gera os pensamentos, que gera as emoções, que conduz o seu corpo. Mas, os egos, defeitos psicológicos, também geram pensamentos, emoções e conduzem o corpo, mas o fazem de forma inconsciente.

A canoa pode ser o pensamento, a emoção ou o corpo, o canoeiro é o SER, a consciência é os olhos deste canoeiro. Se estiver desperto, sua consciência conduz a embarcação, se estiver dormindo, os egos conduzem...

Com os exercícios de meditação podemos interromper várias vezes os pensamentos e as emoções e percebermos esta energia que é a consciência. Podemos iniciar a  percepção da energia dos olhos da nossa alma.

Voltarei a escrever amanhã e passarei um exercício de meditação.

Ulisses Higino
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Mandala de Amor


Mandala de Amor (Meditação) cap.02

Caminhando, o caminho vai nascer
Semeando, o jardim vai florescer
E o amor... 
À espera no meu coração
Que eu cultive em minha vida a paz!
...

Caminhando, o caminho vai nascer
Semeando, o jardim vai florescer
E a paz... 
À espera no meu coração
Que em minh'alma nasça o perdão
...

Caminhando, o caminho vai nascer
Semeando, o jardim vai florescer
E o perdão... 
À espera no meu coração
Que em meus lábios floresça o amor!

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Uma mandala é uma forma geométrica harmoniosa, a consciência é uma mandala, uma mandala de amor!

Consciência é amor, amor é consciência.

O amor, consciência, se coloca no lugar do outro SER e perdoa; perdoando se livra de ressentimentos, de desejos de vingança, fica leve e desperta em si a "PAZ".Tendo a paz o amor se fortalece e perdoa melhor, perdoando melhor, se liberta mais ainda de emoções e pensamentos negativos, e aumenta em si a "PAZ"! Tendo mais paz, o amor se fortalece mais ainda... 

O amor, consciência, se colocando no lugar do outro SER, o compreende, e perdoa, e se torna paciente, tolerante, humilde, solidário, sereno, e estas virtudes são flores, o jardim vai florescendo! E do perdão vai nascendo um jardim de flores-virtudes, e delas vão surgindo variados perfumes da alma e a paz vai se expandindo! E esta paz fortalece mais ainda o amor, e sua capacidade de compreensão cresce, perdoa mais intensamente, se liberta mais intensamente, sua paz se torna mais profunda... E o amor vai se tornando um SOL!

"Caminhando, o caminho vai nascer" - quando começo, quando inicio o despertar da minha alma, o meu caminho vai nascendo a cada passo.

"Semeando, o jardim vai florescer" - da mesma forma que o caminhar forma o caminho, semear forma o jardim. Não vou procurar o meu caminho, vou construí-lo, caminhando! Vou fazer o meu jardim.

O amor é um conjunto de virtudes, cada uma delas é uma parcela de consciência, formam o jardim. "Semeando o jardim vai florescer". Semeando a consciência nasce o jardim das virtudes na alma.

O amor fica à espera no meu coração, que eu cultive em minha vida a paz...
A paz fica à espera no meu coração, que em minha alma nasça o perdão...
O perdão fica à espera no meu coração, que em meus lábios floresça o amor!

Nos meus lábios o verbo se manifesta e por ele a consciência, o amor, perdoa.

E a mandala segue em espirais ascendentes, um desenvolvimento contínuo, até o despertar pleno da alma, a eliminação de toda a inconsciência, eliminação de todos os egos.

A letra da canção segue um rumo, mas indica outro:

O amor espera a paz, a paz espera o perdão, o perdão espera o amor, um ciclo, uma mandala em movimento contínuo.

Mas o sentido é outro, o amor perdoa, do perdão nasce a paz, da paz nasce mais amor, mais consciência, e mais consciência, mais perdão... Uma mandala!

Os dois sentidos estão na canção, simultaneamente, geometrias, exercícios para massagear a consciência, energias amorosas sendo propagadas por meio do som, gerando emoções geométricas relacionadas com frases carregadas de energias de consciência.

Segue aqui o endereço da canção para que vocês a possam escutar na internet:  https://youtu.be/TBPVgfI3QNQ

Ulisses Higino
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sexta-feira, 29 de março de 2019

A importância da meditação (Meditação) cap.01

Perdão-semente
Broto-paz
Rosa-amor

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Por meio do processo da Meditação e da "auto-observação psicológica" eu pude, aos poucos, perceber a natureza da consciência e diferenciá-la do corpo, dos sentimentos e dos pensamentos.

Neste momento estou usando do centro mental para escrever estas mensagens, mas o SER que sou não é estas palavras, ele as constrói usando a energia mental.

Mesmo percebendo que o SER que sou não é o corpo, os pensamentos e emoções, estou preso aos egos que criei, e estes egos me mantém refém de muitos condicionamentos. O meu principal propósito de vida é me libertar dos meus egos, libertar a minha consciência, e venho trabalhando dia após dia para alcançar esta liberdade plena.

A minha percepção do SER não é contínua, em várias circunstâncias o meu corpo é manipulado por muitos egos, e preciso manter-me em um estado de atenção serena, para ir descobrindo estes egos e trabalhar para compreendê-los, tirar o sentido deles e eliminá-los.

A meditação e a auto-observação são fundamentais para eu fortalecer a minha alma, nutri-la, ao expandir a minha compreensão da natureza inconsciente dos egos, intensificando em mim a necessidade do despertar.

Quando a consciência consegue se perceber, se diferenciar do corpo, pensamentos e emoções, ela está vivendo a "auto-consciência". Os níveis de auto-consciência vão aumentando à medida que a pessoa vá eliminando seus egos e despertando mais porcentagens de sua consciência.

Na consciência está o sentido do meu existir, por este motivo é tão vital o exercício da meditação e da auto-observação.

Voltarei a escrever amanhã e aos poucos vou explicando o exercício da meditação.

Ulisses Higino
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Meditação (Introdução)

Exercito a sabedoria quando escuto através do silêncio, repousando no coração e acordando no céu.

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Cada pessoa pode definir qualquer fenômeno de acordo com a sua compreensão e nestas definições cada uma está expressando o seu nível de consciência. 

Quando falo sobre meditação estou me referindo a um exercício de "desprender" a consciência, do corpo, do centro emocional, do centro mental e dos egos, para que ela perceba a sua própria natureza, totalmente livre de condicionamentos, livre de limitações. A consciência percebendo a si mesma, percebendo a sua beleza inexprimível, divina!

Meditar: desprender a consciência do corpo, do centro emocional, do centro mental e dos egos para que ela vivencie o êxtase espiritual.

No próximo capítulo vou escrever sobre a importância da meditação para o despertar da consciência.


Ulisses Higino
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domingo, 24 de março de 2019


Conclusão (Tristeza e Depressão) - cap.40

O corpo que ressoa harmonia de amor, traz na alma o alaúde-consciência afinado pelo Maestro do amanhecer! 

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O corpo está doente, o dia está chuvoso, estou com problemas financeiros, fui demitido, etc. As circunstâncias externas estão dentro da lei da dualidade, o Sol e a Lua, o dia e a noite, o doce e o salgado, o alto e o baixo, a saúde e a doença, etc. A minha atitude mental e emocional diante das circunstâncias externas, são geradoras de energias, da alegria e da tristeza. A alegria e a tristeza nós as criamos!

Temos a dualidade física e a dualidade psicológica. A dualidade psicológica nós a criamos. Somos os criadores da alegria e da tristeza, do ânimo e do desânimo, da ventura e desventura, etc.

Meu corpo está disposto, com energia, com fome, com calor, com frio, sentindo o frescor da noite, se deleitando com o sabor dos alimentos, sofrendo com a dor produzida por uma enfermidade. As minhas reações psicológicas a estes estímulos físicos podem ser geradoras de condicionamentos psicológicos.

Toda segunda posso ter a mania de ficar triste por ter cinco dias de trabalho pela frente. Toda sexta posso ficar alegre por ter chegado o final de semana. E sigo assim, com um humor viciado, controlado por circunstâncias externas. Mas, eu posso manter o meu estado de espírito consciente em qualquer circunstância, em qualquer dia da semana, harmonia, equilíbrio.

Despertar a consciência é um trabalho de autoconhecimento, um trabalho onde a pessoa se torna regente de si, governante das suas emoções, pensamentos e atitudes. Desta forma deixa de ser vítima dos sofrimentos psicológicos e segue rumo a sua paz interior. Deixa de ser vítima das circunstâncias e se torna uma pessoa geradora de circunstâncias, ou uma pessoa capaz de administrar circunstâncias indesejáveis de forma sábia.

As emoções da alegria e da tristeza, nós as criamos, o mesmo acontece com os pensamentos. Busco gerar emoções e pensamentos de alegria, serenos e tranquilos, sem euforia. As emoções da tristeza virão pela dualidade, sem que eu as crie, então eu também as viverei de forma serena e tranquila. Vivendo as duas eu vou amadurecendo no autoconhecimento. Se eu for para o extremo da euforia, também cairei no extremo das tristezas profundas... Equilíbrio!

Eu escrevi este livro para aprofundar as minhas reflexões sobre a depressão, sobre a tristeza profunda, pois eu tenho egos que criam em mim estas enfermidades psicológicas. Estou trabalhando para compreender e curar as minhas enfermidades psicológicas e físicas, e me libertar delas. E ao mesmo tempo compartilho minhas descobertas com quem tenha vontade de receber as minhas palavras.

Não escrevo para levar salvação para ninguém, pois compreendo que cada pessoa já tem o que precisa. Umas estão presas em sofrimentos e não se abrem para serem ajudadas, e estão vivendo suas experiências que provavelmente é o que precisam viver. Outras são pessoas humildes, abertas, dispostas a falar e a ouvir, dispostas a crescer coletivamente, solidariamente.

Cada pessoa está no seu momento, com seu nível de consciência, trabalhando para melhorar a sua condição, ou empurrando a vida com a barriga. E no fundo, no fundo, todos estamos colaborando com um grande propósito, assim eu compreendo.

Nossas palavras e pensamentos tem o poder de potencializar as coisas. Sugiro que potencializemos a consciência, o amor, a saúde. Os egos geram pensamentos e emoções negativas, inconscientes, e potencializam a doença, o sofrimento, a tristeza.

Se eu estiver passando por um problema sério, prefiro passar por ele estando bem por dentro. Se já existe um problema e eu fico com pensamentos e emoções negativas, estou somando a este problema outro problema, os meus pensamentos e emoções ruins. Vou potencializar a minha dor e adoecer mais ainda!

Trabalho pela saúde, pela paz. Por pior que seja a situação, por dentro eu escolho estar bem!
Sei que isto não é simples, é uma conquista, fruto de muito trabalho, é ouro!

Voltarei a escrever no próximo final de semana e vou iniciar o livro "Meditação".

Sugiro leituras e releituras deste livro, deixei muitas sugestões de exercícios para um viver melhor e eliminar a depressão. Este livro é para ser estudado.

Leitoras(es), se vocês consideram que estes livros podem ajudar alguém, por favor, me ajudem a divulgar, compartilhem, indiquem para alguém. Por amor as pessoas, divulguemos. A divulgação é a forma de multiplicarmos, de permitirmos que outras pessoas possam ter acesso. Eu não tenho condições financeiras de divulgar, então peço que me ajudem em suas redes sociais. Agradecido!

Ulisses Higino
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Organização para o despertar da consciência (Tristeza e Depressão) - cap.39

O urso interior, após acordar de uma hibernação, descobre que esteve dormindo ao redor dos milagres da vida, sonhando com a existência da fé. Um peixe no oceano, angustiado por descobrir se a água existe!

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Há uns dois anos, mais ou menos, venho buscando me educar para limpar o ar dos pulmões. Lembro-me algumas vezes e esqueço outras... Já consegui implantar uma disciplina e fazer vários alongamentos ao longo de cada semana, também já estou acostumando meu corpo com a ingestão de água regularmente, mas a limpeza dos pulmões eu ainda não havia conseguido uma disciplina que me ajudasse. Há uns poucos dias atrás eu me decidi fazer as respirações junto com os alongamentos, conforme sugeri neste livro, e então estou conseguindo fazer a limpeza dos pulmões de forma regular!

Sem uma estratégia eu tenho dificuldade de realizar seja o que for. Apesar da minha experiência eu ainda sou um aluno, estou me reeducando aos poucos. Estou trabalhando sobre a minha vida.

Os alongamentos eu os faço antes de iniciar as minhas aulas, e como dou muitas aulas por semana, faço os alongamentos várias vezes. 

Quando tenho vontade de implantar uma disciplina em minha vida, busco associar esta disciplina a alguma atividade que eu já realize com frequência. Desta forma, quando vou fazer a atividade que já faz parte da minha rotina, eu me lembro da atividade nova e a realizo, depois meu corpo se acostuma e incorpora a nova atividade. No caso da respiração eu ainda não tinha me atentado pra esta ideia tão simples que me surgiu escrevendo este livro.

Eu estou precisando retirar as massas da minha alimentação, mas meu organismo está muito acostumado com elas. Vou devagar, sei que precisarei ir aos poucos, comendo uma fruta e diminuindo a quantidade dos pães. Vou aumentando a dose de frutas e diminuindo a dose de pães. Aos poucos meu organismo se reeduca. Preciso ser paciente. Não tenho vontade de fazer uma mudança brusca e gerar sofrimento para o meu corpo. Sempre que possível faço a opção por uma mudança gradativa. Já mudei vários aspectos da minha alimentação, retirei muitos alimentos nocivos. Agora chegou o momento das massas. Vou devagar, um passo de cada vez.

Se temos vontade de desconstruir uma depressão, ou outros egos, sugiro que estabeleçamos estratégias e mudemos aos poucos a nossa forma de pensar, sentir e agir. Devagar.

Se a pessoa tem dificuldades de sair de casa, poderá estabelecer uma saída por semana, toda segunda, por exemplo. Uma caminhada curta. Quando conseguir a regularidade pode estabelecer umas duas caminhadas curtas por semana, depois três... Mudar aos poucos. O corpo foi condicionado a ficar em casa e haverá uma força subconsciente puxando-o para permanecer nesta rotina que a própria pessoa criou. A zona de conforto nos puxa!

Há dificuldades de trabalhar? Sugiro pequenos trabalhos, com pouca duração, uma vez por semana, depois duas, até que a pessoa vá se acostumando e possa ter uma atividade prolongada em um emprego.

Os egos são forças invisíveis, a força deles é a nossa força, nós os criamos. Nós temos muita força! Podemos usar esta força para nos transformarmos. Mas é preciso humildade, aceitar ajuda.

Cada caso é um caso. Se uma pessoa se dispor a conversar comigo, confiar, e me contar o que acontece, podemos juntos refletir sobre os possíveis valores inconscientes que estão aprisionando esta pessoa, e talvez eu possa ajudá-la. Mas esta pessoa precisa se abrir para a ajuda.

Para sermos ajudados precisamos encontrar pessoas nas quais confiemos, pessoas conscientes, responsáveis.

Estou trabalhando a desconstrução de egos desde os vinte e um anos, são 32 anos de experiências. O que estou relatando são frutos das minhas experiências pessoais.

Se uma pessoa não tem paciência para as mudanças, se deseja mudar de uma vez, talvez fracasse porque os egos estão muito fortes. Certas atitudes são como dar murro na ponta de pregos! Paciência, humildade, continuidade, perseverança.

Vários de meus alunos tem vontade de aprender a tocar violão, e gostam do aprendizado, mas não conseguem estudar. Digo-lhes para deixarem o violão fora da capa, em cima da cama. Quando forem dormir terão que retirar o violão da cama e então sugiro que toquem apenas dois minutos. No final da semana estes dois minutos farão uma grande diferença. Dois minutos é um esforço pequeno, é possível vencer a preguiça. Mas quando nos propomos a um estudo de vinte minutos, os egos colocam aversão, a resistência é maior! Muitos alunos que seguem meu conselho me falam o quanto funciona! Devagar, de grão em grão. O simples esforço de tirar o violão da capa para treinar é obstáculo que impede muitos de treinarem. 

No próximo capítulo vou encerrar este livro. 

Ulisses Higino
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Estratégias para o despertar (Tristeza e Depressão) - cap.38

Desde que o amor pousou no meu Ser, o Sol em meus lábios transmutou-se em semente de eternidade: brota quando deito, brota quando acordo, brota na calçada, brota à beira-mar, flores sobre lágrimas, sobre a solidão.... Já não sei mais se sou vida ou primavera!

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A acidez enfraquece a imunidade e favorece a instalação de doenças.

Me educo para ser organizado, limpo e harmonioso, por dentro e por fora. Desta forma alcalinizo o meu interior e o exterior ao meu redor. Em um ambiente alcalino as doenças não se desenvolvem, e caso venham, o sistema imunológico fica saudável para combatê-las.

Um ambiente sujo, desorganizado, desordenado, é um ambiente ácido. Muitas doenças aparecem em um ambiente assim: mal estar, desânimo, tristeza, pessoas irritadiças, desentendimentos, críticas, etc.

Um ambiente harmoniosos é alcalino, saudável!
Busco manter a minha casa limpa, a minha cama organizada, a pia limpa, o banheiro limpo, meu guarda-roupas organizado. Mas não desejo resultados, pois os desejos produzem expectativa e ansiedades.

Os resultados não dependem de mim. As vezes eu não consigo manter a ordem, então relaxo e sigo a vida. Em outro momento eu terei condições de arrumar as coisas. Estou limpando a casa e uma prioridade aparece e tenho que interromper, a casa fica suja pois há algo mais importante a fazer.
A ausência de desejos pelos resultados me protege de criar o ego da "mania de limpeza". Sou limpo e organizado, mas não sou viciado em limpeza. Muitas vezes não consigo manter a ordem e então alimento a virtude da resignação, reflexão, serenidade e vida que segue. Quando der arrumo. E não fico cobrando e brigando com as pessoas por serem desorganizadas, sei o quanto é duro desconstruir egos, compreendo. A preguiça, a indisciplina, são egos.

Organização, um lugar pra cada coisa, cada coisa em seu lugar. Assim a vida fica fácil, fácil de achar as coisas, minha memória fica mais leve, sem ter que me esforçar para lembra onde estão as coisas, etc.

Ordem, realizar as tarefas na ordem de prioridades. O mais importante vou realizando primeiro.

Harmonia. Uma forma simples de estabelecer a harmonia é a limpeza, outra forma é a combinação das cores, das formas, um trabalho de produzir estética, produzir bem estar para os sentidos. Harmonizamos com perfumes, com plantas, com sons, com uma boa disposição dos móveis, etc. Minha casa pode ser simples, meus móveis podem ser pobres, mas tenho como manter a harmonia ali!

Uma forma eficaz de ajudar aqueles que morem com a gente, estejam com depressão ou qualquer outro problema psicológico, é mantendo um ambiente harmonioso, organizado, ordenado, limpo. Todos ficam bem neste ambiente. Deixo esta sugestão para quem tem vontade de ajudar familiares que estão sofrendo com a depressão, ajudar a manter a limpeza, a harmonia no ambiente.

Em se tratando de harmonizar meu ambiente, eu não espero que ninguém venha me ajudar, já cansei de ver meus egos brigando pela falta de colaboração. Se as pessoas são adultas, sabem o que devem fazer, se são crianças busco orientar de forma amorosa e ser paciente. Se não tenho apoio faço sozinho e hoje já consigo realizar com serenidade, mesmo que não colaborem comigo. A minha paz é muito valiosa para perdê-la em picuinhas.

Em um ambiente harmonioso muitos egos ficam sem alimento para suas discórdias, e fortaleço a minha alma para que ela siga no seu rumo para o despertar.

Vou escrever mais dois capítulos e encerrar este livro.

Ulisses Higino
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Perder para ganhar (Tristeza e Depressão) - cap.37

Pedrinhas eu pego nas mãos
Pedrinhas eu jogo no chão
Mãe terra eu brinco contigo
Tua alma eu sinto nos grãos!

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De vez em quando relato um acontecimento onde fui defender minha a filha pequena de uma contrariedade infantil, sem valor, e enfrentei vários homens. Naquele incidente todos ficaram sem ação, não entendi porque. O sangue havia me subido à cabeça. Se eles reagissem diante das minhas ameaças, provavelmente haveria um confronto e eu agora estaria no céu ou no inferno! Rsrsrsrs

Estabeleci pra mim uma regra que busco exercitar: "perder para poder ganhar". Perder a razão para preservar os dentes, perder a razão para preservar o amor, perder a razão para preservar um interesse coletivo.

Esta estratégia me ajuda a alimentar a minha humildade.

Certa vez fui agredido moralmente, de forma covarde e desumana, por dois homens. Eu já vinha de muitos treinos psicológicos, por isto eu não reagi externamente, não ofendi, silenciei. Argumentei com educação e não adiantou. Pensei em fazer uma denúncia contra aquela autoridade, mas percebi que com a minha denúncia haveria a possibilidade de eu prejudicar vários profissionais liberais ligados aquela autoridade, indiretamente iria afetar muitas famílias e os clientes daqueles profissionais. Resolvi jogar a minha razão no lixo e seguir. Perder para ganhar.

Em muitas situações eu tenho buscado perder a minha razão para preservar o meu amor para com meus filhos. Vou engolindo o ego à seco, vou refletindo, eliminando as reações internas, até poder me aproximar dos meus filhos. Tem situações onde estou com a razão e a minha razão só está me afastando dos meus filhos!

Hoje eu procuro prestar atenção a tudo o que me chega, inclusive o que me chegue de pessoas que me têm como inimigo. De qualquer lugar pode me chegar um ensinamento precioso e não estou disposto a desperdiçar!

No mundo existem muitas pessoas em condições de ajudar muitas pessoas, porém, o orgulho se opõe a ajuda e muitos se mantém no sofrimento pela falta de humildade.

Uma conversa pode estar sendo chata e desagradável, mas, se eu não tenho como sair do ambiente, então sei que preciso permanecer sereno, de forma respeitosa, e atento. A qualquer momento eu posso tirar um ensinamento da situação, descubro meus egos da impaciência, intolerância, orgulho, raiva, etc. Vivo a oportunidade de eliminar meus defeitos e busco ser grato pela oportunidade de estar crescendo como esta pessoa.

No próximo capítulo darei mais algumas sugestões para combatermos a depressão e muitas outras manifestações de egos inconscientes.

Ulisses Higino
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Psicologia reversa (Tristeza e Depressão) - cap.36

Ter cultura e não ter consciência é ser um porco carregando pérolas!

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Dependendo da forma como uma pessoa venha me corrigir ou me dizer uma verdade, meu orgulho poderá se opor como escudo e gerar a "psicologia reversa", fazendo o contrário do que me dizem, mesmo que seja uma informação sensata.

Quando dou uma informação valiosa para uma pessoa e ela demonstra estar gerando a psicologia reversa, criando uma antipatia por minhas ideias, compreendo que devo silenciar. Se tiver algo valoroso para dizer para aquela pessoa, é melhor que esta informação chegue a ela por meio de quem ela simpatize, do contrário vou afastar a pessoa da informação, pois ela poderá fazer exatamente o contrário do que eu estou dizendo, e vou reforçar nela uma aversão por esta ideia.

A psicologia reversa faz com que eu crie um pântano e me afunde nele! Este pântano é o meu orgulho, e a teimosia é o seu poder de sufocar o meu bom senso, matar a minha consciência!

Preciso chegar a um destino, tenho o caminho "A" e o caminho "B". Uma pessoa vem e me diz que o melhor caminho é o "A", e ela tem razão, mas... Esta pessoa me prejudicou no passado e eu tenho mágoas, ressentimentos, raiva contra esta pessoa. Pelo fato da pessoa estar olhando eu sigo o caminho "B" para agredi-la, para mostrar que a palavra dela não tem valor pra mim. No final das contas o prejudicado sou eu!

Vejo que a humanidade, de um modo geral, desenvolvemos muitos egos de orgulho e nos tornamos pessoas de difícil trato. E somos capazes de prejudicar a nós mesmos e a uma maioria, por causa do nosso orgulho, para não darmos o braço a torcer, para não vermos uma pessoa com a razão. Somos capazes de prejudicar várias pessoas para não dar razão a uma, por conta do nosso egoísmo. Não temos consciência...

A última eleição no Brasil, na minha compreensão, foi um exemplo claro disto. Parece-me que muitas pessoas votaram no Bolsonaro por ódio ao Partido dos Trabalhadores. O candidato do PT, mesmo não sendo o ideal, estava bem melhor preparado para ser eleito, para mim o bom senso mostra isto com clareza. Respeito as pessoas que vejam diferente. Mas, muitas pessoas votaram em um homem que pode e já está demonstrando que vai trazer muitos prejuízos para o país, não pensaram na maioria, agiram pelo próprio ego, pelo orgulho. Faz parte da vida...

Uma frase popular da época retrata bem a psicologia reversa:

"A Formiga com raiva da Barata, votou no inseticida, todos morreram, inclusive o Grilo que se absteve do voto." 

A formiga deu um tiro no pé, preferiu ser prejudicada junto com todos a votar em um desafeto que seria o menos pior para todos. As pessoas que votaram no Bolsonaro, se lerem este texto, podem ficar com o orgulho ferido e gerarem apsicologia reversa, e meu texto será uma agressão... Não tenho vontade de ofender a ninguém, caso estas pessoas pensem diferente, que respeitemos as nossas percepções e sigamos.
Vejo dois grandes grupos de pessoas no Brasil, gerando psicologia reversa, se atacando, se distanciando do que tem em comum, o bem estar dos brasileiros... Enquanto fiquem divididos todo o país perde, o orgulho vence a todos...

Talvez as minhas palavras possam ajudar muitas pessoas com depressão, mas estas pessoas talvez não deem valor aos meus textos por não simpatizarem comigo. Talvez alguém que leia os meus textos sinta que estas mensagens podem ajudar seu familiar que está com depressão, mas, se este familiar não tiver afinidades com esta pessoa, independente de conhecer ou não meus textos, poderá gerar a psicologia reversa e criar uma aversão por mim, sem sequer ter conhecido as minhas ideias. Na verdade será o orgulho da pessoa gerando aversão ao que vem de um desafeto.

Seja uma pessoa com depressão ou outro problema, as melhores ajudas podem ser melhor recebidas se chegarem por quem seja de confiança, por quem a pessoa tenha um vínculo afetivo, confie, sinta carinho por esta pessoa. Ou a pessoa chegar diretamente a esta informação, por livros, vídeos, etc.

As vezes podemos ficar uma vida inteira brigando por picuinhas, duas pessoas gerando psicologia reversa uma contra a outra, nunca se entendendo. Os orgulhos brigando feito galos de briga. Os egos são tão inconscientes que somos capazes de ficar em situações assim por anos a fio, uma vida toda! Imagino que muitos casais tem uma vida de fachada e na intimidade criaram um relacionamento de constantes machucados mútuos... Há como reverter, mas as pessoas precisam ser humildes, estarem dispostas, e buscar ajuda. Desconstruir egos é possível! Vou escrever sobre isto nos próximos livros.

Nem sempre podemos sequer tentar ajudar uma pessoa.
A humildade é uma virtude linda, mas não é simples de ser desenvolvida.

No próximo capítulo vou falar sobre uma estratégia que me protege da ignorância dos meus egos.

Ulisses Higino
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sábado, 23 de março de 2019

Oração do Coração (Tristeza e Depressão) - cap.35

A ofensa suja a alma do ofensor, a gentileza purifica!

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Compus uma canção-oração e a uso para alimentar a minha consciência.

Temos um percentual de consciência livre que as vezes está atuante, outras vezes está adormecida. Quando os nossos egos estão se manifestando a nossa consciência está adormecida. Por exemplo, em uma crise de raiva ou ciúmes, a consciência está adormecida.

Uma coisa é eliminar os egos, outra coisa é alimentar a minha pequena parcela de consciência livre, fortalecê-la, para que ela use da força da vontade consciente e elimine os egos, elimine as inconsciências. Desta forma vou aumentando o meu nível de consciência e diminuindo as minhas inconsciências, egos.

A canção-oração é a seguinte:

Oração do Coração

Uma flor, peço, em mim semear, pra florir o amor!

Eu canto esta oração acompanhado do violão, de forma reflexiva, repetidas vezes, sentindo as energias. Se eu a cantar de forma mecânica, inconsciente, irreflexiva, estarei alimentando atitudes inconscientes.
Uma oração pode ter o poder de gerar energias conscientes, mas dependendo da forma como a uso, não funciona.

A música é leve, estimula energias de serenidade, e a serenidade é uma base fundamental para a manifestação da consciência. Esta canção afeta o meu centro emocional, mental e o meu corpo físico, harmonizando todos eles, gerando tranquilidade, me protegendo de ansiedades, educando meu centro mental, emocional e o corpo físico para a serenidade, ou seja, me protejo da hiperatividade, das energias aceleradas.

As palavras geram amorosidade, gentileza, ternura, carinho, etc. O amor é um conjunto de virtudes! Nesta oração estou pedindo a uma força superior, pedindo consciência. Em resposta eu terei condições para trabalhar na minha vida e chegar a esta consciência. Isto é uma questão de fé!

Esta canção-oração educa meu centro emocional, mental e o corpo físico para energias leves, energias da consciência. Me educo para a sensibilidade, para a empatia, para a percepção livre de condicionamentos, para a intuição.

A canção me faz produzir emoções nobres, sutis.

São muitos os benefícios desta oração. Com ela eu cultivo a consciência no jardim que é a minha alma.
Como disse, ou cultivo a consciência, ou em mim vai nascer mato! Não há meio termo.

Dei o exemplo do pai que condicionou a criança a ser apaixonada por um time de futebol, agora estou dando um exemplo de uma disciplina para conscientemente educar meu corpo para vibrar em sintonia com as virtudes da consciência.

O verbo tem um grande poder, de construir ou destruir. A consciência usa esta ferramenta ao seu favor.
Nestes livros eu uso o verbo neste sentido, para levar reflexões, para estimular a consciência nas pessoas que leiam.

Voltarei a escrever amanhã e provavelmente encerrarei este livro.

Ulisses Higino
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