Há uma brasa dormindo no corpo, recolhida pelo frio da vida... Cobriu-se na manta de sonhos e perdeu-se no escuro da ausência de si.
Quando lembrar da sua natureza fogo terá encontrado o conforto do Sol que dissipa as nuvens negras das ilusões.
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A consciência é o amor, o ego é o desamor.
Usando a dualidade para analisarmos estas duas forças podemos perceber que uma liberta e a outra escraviza, pois são duais!
Um gesto de respeito, gentil, sereno, deixa as pessoas ao redor à vontade. Um gesto rude, rancoroso, arrogante, faz com que as pessoas ao redor fiquem alertas! Um produz paz, outro produz guerra.
O amor não nos influencia para segui-lo, ele liberta. Para seguir o amor é preciso trabalho, dedicação, esforço. Já a depressão, se convivermos ao lado, ela tem uma energia poderosa e pode nos envolver se estivermos ao lado. Não é necessário esforço para nos deixarmos envolver por energias negativas, são forças entrópicas.
Se buscamos o despertar da consciência eu sugiro que exercitemos a gentileza, a gratidão, as falas tranquilas, etc. Para fazermos esta reeducação precisamos observar os nossos egos que geram energias negativas, compreendê-los, perceber sua falta de sentido e irmos tirando alimento destes defeitos psicológicos.
Aos poucos vamos eliminando a arrogância e nos tornando pessoas gentis; aos poucos vamos eliminando as várias manifestações dos desejos de competir pra estar com a razão, para ser o melhor, para ser o mais bonito, etc, e vamos nos tornando mais humildes; aos poucos vamos aprendendo a ver ensinamentos em todos os acontecimentos da vida e descobrindo motivos para agradecer internamente. A gratidão alimenta a serenidade, traz a paz para a alma e a vontade de viver!
Se tornar uma pessoa carinhosa na fala, nos gestos, no olhar. Aprender o poder da energia da delicadeza. Etc.
A harmonia liberta, a desarmonia entristece. A limpeza gera harmonia, logo, liberta; a sujeira gera desarmonia, logo, entristece. A organização gera harmonia, a ordem gera a harmonia, a simplicidade gera a harmonia, etc.
São muitas questões a serem estudadas e todas estão bloqueadas por nossos egos. A preguiça, a displicência, o orgulho, a falta de empatia, a falta do senso de cooperação, a falta de humildade, a inveja, o ciúmes, etc.
Em resumo, para não sermos vítimas da tristeza temos que eliminar os egos e despertar a consciência.
A transformação interior é um trabalho de uma vida, e o resultado é maravilhoso!
Vou escrever só mais um capítulo.
Ulisses Higino
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