domingo, 23 de julho de 2017

Uma base especial (A Consciência) Cap.25

O amanhã em flor
Ser a semente presente
Adormecendo no instante
Do amanhã sendo ausente...

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Compreendo que uma base especial  para o despertar da consciência e da intuição é a virtude da serenidade!

Exercito muito esta virtude e sugiro este caminho para todas as pessoas.

Para alcançar a serenidade eu trabalho principalmente as virtudes da paciência, tolerância, resignação, respeito ao livre arbítrio, o desapego, a humildade, a sinceridade, a honestidade. Neste processo sigo me educando para retirar de mim os egos que obstruem estas virtudes, ou seja, a impaciência, a intolerância, a revolta, o desrespeito ao livre arbítrio alheio, os apegos, ciúmes, o orgulho, a mentira, a desonestidade.

Como estratégia nestes trabalhos sigo me educando para não atacar pessoas conhecidas ou desconhecidas, para não agredir com palavras ou gestos, para não atacar os governos, os corruptos, os agressores, etc. Eu não necessito de ser agressivo para lutar pelos meus direitos, não necessito diminuir uns e outros para defender meus direitos. Posso denunciar erros sendo educado, nada neste mundo justifica a ausência da educação. Busco agir com a consciência e não com os egos.

Tudo o que a ira faz eu sou capaz de fazer de forma mais eficiente com a serenidade. Não necessito me contaminar com a raiva para agir, o amor também tem sabedoria para agir, não necessito me identificar com os egos para agir. Estou em um processo, ainda tenho muitos egos, mas já consegui bons avanços e sugiro este caminho, pois está me trazendo a paz e a felicidade! 

Atuo na área da política, da ciência, da educação, da saúde, das artes, das comunicações, dos esportes, etc, e me educo para fazê-lo sempre com educação, de forma serena.

Toda ação que gere "desejo" por mudar o mundo e as pessoas gera a "expectativa", desta nasce a "ansiedade" e esta desequilibra meu centro mental e emocional impossibilitando que a minha consciência  comande o meu corpo. 

Trabalho sempre para retirar de mim o "desejo" em relação ao mundo e as pessoas, o mundo e as pessoas são livres para serem como sintam que devam ser, mesmo que se auto-destruam. O que faço é oferecer o que tenho de melhor para oferecer, contribuir para a harmonia. Depois de ter feito o meu melhor coloco a minha cabeça no travesseiro e durmo em paz!

Ficar revoltado, indignado, etc, nunca vai me ajudar em nada, só vai me prejudicar mais do que eu já esteja. Os egos não são inteligentes em sentido nenhum, inteligente é a consciência!

Tenho fé em uma força maior, tenho fé na consciência, agir com consciência me faz sentir-me em paz!

Sugiro a busca da "serenidade" para a consciência ter sua base para se manifestar. Compreendo que a serenidade é a base principal para a manifestação da consciência e consequentemente, base para o despertar da intuição.

Todos estes textos são exercícios para o despertar da consciência, sugiro leituras e releituras para aprofundar a compreensão.

Na próxima semana eu talvez não escreva, vou tirar uma semana de recesso do trabalho e vou me dedicar a descansar de todas as atividades que eu puder. Vou buscar me divertir, brincar, passear, mais que o de costume.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Despertando a intuição (A Consciência) Cap.24

Quando o meu ventre beber o oceano sinto que poderei germinar a flor da vida em uma gota d'água.

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Sinto que não posso determinar com precisão uma fórmula para o desenvolvimento da intuição. No meu caso, provavelmente a intuição que experimentei me veio como presente pelas ações que pratiquei buscando contribuir com o despertar da consciência na natureza. Uma destas ações é o ato de estar escrevendo desde 2012 até hoje, ininterruptamente, gratuitamente, oferecendo o que tenho de melhor para oferecer, sem buscar nada em troca.

Imagino que a intuição é uma força que brote do interior da consciência, pois na consciência está a sabedoria e a intuição é uma sabedoria inexplicável, mágica, que nasce de dentro do Ser. Por este motivo, para o despertar da intuição, sugiro o despertar da consciência, sendo a consciência o amor, virtudes!

Consciência é equilíbrio, harmonia. Buscar a consciência é buscar a harmonia, a paz, a saúde mental, emocional, instintiva, motriz e sexual. Buscar a consciência, na minha compreensão, é o ato de se auto-educar para ser a harmonia na forma de pensar, sentir e agir, gradativamente, lapidar-se ao longo da existência, tendo como matéria prima tudo o que esteja relacionado com as nossas vidas.

A vida nos oferece motivos para brigar, podemos usar estes motivos para aprendermos a apaziguar; a vida nos oferece motivos para ciumar, podemos usar estes motivos para aprendermos o desapego, o respeito para com a liberdade de ser do outro; a vida nos oferece motivos para produzirmos ressentimentos e desejos de vingança, podemos usar estes motivos para aprendermos a perdoar, etc.

Amar o centro intelectual retirando os hábitos de criar pensamentos negativos, pensamentos ressentidos, vingativos, fantasias, etc. Amar o centro emocional retirando aos poucos o hábito de produzir emoções inconscientes e destrutivas. Amar o centro motriz cuidando de sua saúde e retirando de si os hábitos, vícios motrizes. Amar o centro instintivo cuidando da saúde.

Amar a vida respeitando a natureza, cuidando do lar, cuidando do trabalho, estabelecendo relações conscientes com os amigos, familiares, desconhecidos, com a espiritualidade, com tudo o que exista.

Viver a caridade, viver momentos de doação, dedicar parte de nossas vidas para servir a criação de forma desinteressada.

Estes trabalhos são grandiosos e eu os pratico aos poucos, a cada dia sigo buscando me aprimorar na arte de viver a harmonia, viver a consciência.

Este é parte do caminho que sugiro para o despertar da intuição. No próximo capítulo falarei de um exercício específico que vejo como muito importante neste processo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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A intuição (A Consciência) Cap.23

Desfrutei o sabor da felicidade, quando na ausência dos desejos, me alimentei da vontade de viver!

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A intuição é uma forma de experimentarmos um conhecimento que brota do nosso interior. Este conhecimento não vem do raciocínio, vem de uma origem mágica, eu não sei explicar. Já ouvi falar que este saber vem do coração...

Experimentei uma comunicação intuitiva onde recebi orientações vindas do meu interior, informações estas relacionadas com pessoas, locais e circunstâncias externas. Tive esta vivência algumas vezes.

Também já tive pressentimentos e muitas vezes escrevo movido por uma energia muito bonita que brota de uma inspiração espiritual. Também escrevo sem estar movido pela energia da inspiração e acabo acessando saberes que eu não vivi neste corpo.

Eu não sei como descrever a energia que experimentei nas várias vezes que estive envolvido nesta magia da "inspiração"; posso tentar falar poeticamente disto para que cada leitor talvez interprete de acordo com as próprias vivências de inspiração que já teve.

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Quando a inspiração me invade, ELE vem de dentro e me ilumina... Não sei se ela é água cristalina que me inunda ou se é Deus-Mãe que me pega em seu colo e me envolve no conforto do amor materno!

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Por vezes eu estou em reflexão e no meio deste processo nasce um saber de forma intuitiva, neste caso é um criança que nasce por ter sido fecundada no processo reflexivo.

Estou me educando para estar sempre com o coração aberto para a intuição, de momento a momento, sem desejá-la, apenas pela paz de viver em estado contemplativo diante da vida.

No próximo capítulo continuo com este assunto e darei sugestões para o desenvolvimento da intuição.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sábado, 22 de julho de 2017

A reflexão (A Consciência) Cap.22

A verdade não se deixa aprisionar, sua alma, asas tem, os seus pés vivem sem chão... Liberdade!

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Nos capítulos anteriores tratei dos temas: o SER, o silêncio interior, a consciência (virtudes), a atenção, a observação, a auto-observação e a memória. Agora seguirei com a reflexão e depois a intuição e a compreensão.

A reflexão é uma análise e para refletir necessitamos ter conceitos memorizados como por exemplo a linguagem, para podermos criar teorias mentais buscando um significado para um determinado assunto, circunstância, etc.

No ato de refletir a consciência se utiliza da memória e constrói as análises para chegar a uma compreensão.

Em certas reflexões as nossas experiências de vida são memórias que nos dão referências importantes nos ajudando a desenvolver uma certa compreensão.

Particularmente não vivo refletindo em todos os momentos, não faço do ato de refletir um hábito. Procuro viver em atenção, observação, auto-observação e nos momentos devidos, intuitivamente sinto que devo fazer uma reflexão.

Tudo ao meu redor se relaciona com os egos e com o despertar da consciência. O trabalho, os filhos, a casa, os amigos, as conversas, a política, as mídias, a ciência, a espiritualidade, a vida afetiva, etc. Todos estamos dentro de uma grande escola, cada um com lições que se relacionam com a sua própria vida, mas nem todos estamos conscientes de que tudo são aprendizados...

Cada um dos capítulos que escrevo são reflexões, em verso e prosa. Sem a reflexão não surge a compreensão, sem a compreensão não há sabedoria, nem consciência.

Volto a escrever amanhã.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Condicionamentos e disciplinas (A Consciência) Cap.21

Como os passos podem semear flores se o coração se embrutece ao viver pisoteando a gentileza?

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Compreendo que os comportamentos condicionados de forma inconsciente são os nossos hábitos, egos, estes nos controlam e adormecem a nossa consciência. O contrário de hábito são as disciplinas conscientes, ações controladas pela consciência que atua de forma reflexiva em todos os momentos desta ação.

Os condicionamentos são comportamentos mecânicos, se processam por estímulos e a consciência não os comanda.
As disciplinas conscientes são controladas pela consciência, o Ser no comando.

A consciência em mim cria disciplinas para se desenvolver e aos poucos o meu corpo vai se acostumando a ser comandado por ela. Se eu eliminar a ira em grande proporção, o meu corpo vai se impregnar com as energias da serenidade. Depois deste trabalho, havendo motivos para eu ter raiva, meu próprio corpo me defende, pois ele não está mais adaptado para as energias inconscientes da ira. Entretanto, eu terei a liberdade de voltar a me intoxicar com o ego da ira e se isto acontecer o meu corpo voltará a vibrar com as energias da raiva.

No começo do trabalho para o despertar uma pessoa que tenha muita ira não consegue dar um salto e se transformar em uma pessoa serena, da noite para o dia, é preciso um processo gradativo eliminando a ira e despertando a serenidade, retirando a inconsciência e colocando a consciência, uma transição.

Tanto os condicionamentos quanto as disciplinas se formam como memórias e são estimulados a surgirem por associações. Digamos que os condicionamentos são ondas e a pessoa inconsciente está dormindo em uma jangada, por estar dormindo não alça as velas, sendo levada pelas ondas, para todos os lados. Já as disciplinas também são ondas, mas a consciência está desperta, levanta as velas e se utiliza delas para traçar seu rumo e fazer suas conquistas.

As disciplinas são ondas criadas pela própria consciência, a mesma que levanta as velas e se utiliza da sua criação para se auto-realizar!

Vocês acham que é possível uma pessoa indisciplinada despertar a consciência?

Para o despertar é necessário a disciplina, mas nem toda pessoa disciplinada é consciente! Muitos transformam a disciplina em manias, TOC, transtorno obsessivo compulsivo, hábitos, egos, neste caso a disciplina se torna um condicionamento, ego. Toda mania é inconsciente e controla o corpo e a alma. A diferença está na presença ou não da consciência. A consciência não se deixa escravizar por suas disciplinas, as usa para se libertar.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Memórias (A Consciência) Cap.20

As palavras murcham diante da beleza da Rosa.
O olhar, diante da luz do amor, cega-se de felicidade.
Os braços desfalecem diante da vontade imensa de doarem-se em carinho...
O coração, extasiado diante da pureza, verte lágrimas sobre o véu da paz, ao vislumbrar o paraíso!

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Para se desenvolver nas águas os seres criamos técnicas de nado, para uma maior liberdade criamos a jangada, a prancha, a canoa, o barco, o submarino, etc. Para nos desenvolvermos no ar criamos o balão, a asa delta, o elicóptero, o avião, o jato, o foguete, etc. Para nos desenvolvermos no chão criamos a roda, a charrete, o automóvel, o trem, o metrô, etc.

Criamos ferramentas e as aprimoramos para nos desenvolvermos nas comunicações, nas artes, nas ciências, etc. Também buscamos criar ferramentas para encontrarmos soluções para a nossa falta de paz! Mas tudo indica que estamos fracassando nesta área... Criamos um mundo egoísta, infelizmente...

A consciência se realiza ao se desenvolver por meio do mundo exterior, mas quando suas descobertas não se voltam para o despertar da alma, acaba se entretendo e se distanciando de si mesma... Cria vaidades, fantasias, orgulho, competições, desejo de ser melhor que os outros, etc.

No fundo estamos sempre usando de ferramentas e estas são memórias.

Para o despertar da consciência também crio ferramentas, memórias, estratégias e as manipulo. E também me utilizo de ferramentas criadas por outros seres, que me servem. As orações para o despertar, as disciplinas diversas, a auto-observação, a reflexão, etc. 

As memórias são energias, ferramentas, mas a consciência que manipula estas energias não é uma ferramenta, ela é a razão de ser destas ferramentas. A consciência cria suas ferramentas para poder se desenvolver, para poder se descobrir, para poder despertar! As técnicas para o despertar são como uma canoa para a consciência navegar dentro de si mesma, com segurança.

Uma pessoa que perde a memória não sabe mais o caminho de casa, não reconhece mais os familiares, não se lembra de suas experiências, a consciência fica sem ferramentas para se manifestar. Não há mais consciência do lar, nem da sua situação no mundo, nem de nada... Neste caso é preciso reconstruir as memórias e usá-las para se descobrir, para ter referências.

Existem muitas memórias destrutivas, são os egos, memórias inconscientes... Estas precisam ser eliminadas.

Voltarei a escrever amanhã.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Espelhos Psicológicos (A Consciência) Cap.19

Minha maior batalha é a luta para estabelecer a harmonia em mim e dentro dela fecundar a Lótus da paz!

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Todo o mundo exterior reflete o Ser que eu sou.

Quando fico com raiva por algum motivo, seja pessoa, objeto, circunstância, etc, este motivo está sendo um espelho para eu ver a raiva que tenho dentro de mim. Depois de observar esta raiva em muitas oportunidades diferentes, refletir sobre a sua ausência de sentido e ir eliminando este defeito psicológico, quando surgem motivos semelhantes, ao invés da raiva eu passo a observar a serenidade.

Pela crise política que o Brasil está passando eu passei a ter reações psicológicas de revolta, de indignação, ressentimentos, etc. Agradeço aos políticos Dilma, Lula, Temer, aos juízes e demais políticos, todos me ajudaram a ver quem eu realmente sou! Aos poucos venho trabalhando sobre o meu interior e ultimamente as ofensas políticas que me chegam pelas redes sociais ou comentários já não estão produzindo em mim as mesmas reações. Busco fazer o que posso para estimular a harmonia ao meu redor, sou um indivíduo com um poder muito pequeno de fazer algo para diminuir a corrupção e demais injustiças que estão acontecendo aqui no Brasil. Estou fazendo o que posso como cidadão, luto pela justiça, mas sem ansiedade, sem raiva, sem ira, isto não ajuda em nada. Toda esta situação política está sendo um espelho para eu poder ver que nível de lucidez eu tenho em minha alma.

A questão dos espelhos psicológicos são muito complexas. Vivo caminhando no mundo exterior, porém, estou caminhando dentro da minha própria alma, pois no mundo exterior vou observando tudo o que trago dentro de mim.

Este capítulo complementa a prática da "auto-observação psicológica.

Quando olho para o mundo exterior e não me vejo, estou identificado com o mundo e adormecido, esquecido de mim mesmo. Quando estou em um ambiente seguro eu posso fechar os olhos e auto-observar o meu mundo interior diretamente, por meio de uma prática de meditação ou desdobramento astral.

Meu guarda-roupa, minha casa, minha cozinha, meu violão, a administração do meu curso de música, a minha saúde, todos são espelhos me mostrando como está a minha consciência. A forma como estou me relacionando com meus filhos, com meus amigos, com meus alunos, com a natureza, com a espiritualidade, todos são espelhos para eu ver como está a minha consciência.

Observo o mundo para ver a minha desordem interior e sigo trabalhando para limpar meu SER dos egos, trazer a ordem.

No próximo capítulo farei reflexões sobre a memória.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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domingo, 16 de julho de 2017

Recordação de Si (A Consciência) Cap.18

O professor não tem sentido sem o aluno, assim como o aluno não tem sentido sem o professor.

O aluno educa o professor para a compreensão, paciência, tolerância, respeito, amor. O professor educa o aluno para se tornar um Mestre um dia!

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A recordação de si é importante de ser praticada junto com a auto-observação. Em várias oportunidades, nos textos que escrevo, fiz exercícios para a percepção da recordação de si.

Recordar do Ser que somos.

Leitora(or), sugiro que ao ler estas palavras volte a sua atenção para o Ser em você, para esta energia que está usando da visão para fazer contato com esta mensagem.

Observe você lendo mentalmente esta mensagem, produzindo o som mental da sua própria voz para fazer a análise deste texto.

Este que se observa é o SER, e observar o ato de observar é estar auto-consciente. Perceber a nossa natureza, esta força que é a que deve estar sempre no comando do corpo, isto é recordar de si.

Esta força,o Ser, não é a visão que observa, não é a energia mental que constrói a voz imaginária, não é o corpo, é uma força muito simples, mágica, pura, bela!

Lembrar de si não é esquecer do mundo, isto é estar identificado consigo mesmo, um perigo. Imaginem uma pessoa absorta em si, caminhando ou dirigindo, isto é perigoso. Uma característica marcante do Ser é atenção reflexiva, a concentração, a ação harmoniosa em relação com o mundo exterior.

Uma pessoa que recorda de si ao dirigir, mantém  sua atenção no painel do carro, na pista, na sinalização na pista, nos retrovisores, etc. O Ser presente é uma força responsável no manuseio do seu veículo-corpo.

O exercício de "recordar de si" é importante estar junto com a auto-observação.

Voltarei a escrever no próximo final de semana.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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A auto-observação (A Consciência) Cap.17

MAQUIAGEM

Por que a morena coloriu suas pétalas,
acaso a flor cansou de sua beleza?
Ou será que brinca de ser primavera,
ao colorir a sua pele seda?

Morena-alma, por que se disfarça? 
Mil faces-ego, toda envaidecida?
Saia dos sonhos, volte a sua graça,
no paraíso és a flor da vida!

Oh! Bela Helena, ter adormecido
aprisionou-te e fez de ti Medusa...
Perseu a ama e voa destemido,
pégaso-tróia a resgatar sua musa!

Perseu é a consciência eliminando os egos, as mil faces da medusa, assim liberta a Bela Helena (alma). 

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O corpo físico precisa de energia para se movimentar, se ficamos desnutridos perdemos a força. 

Aprendi que os nossos alimentos se dividem em vários tipos de energia, energia mental, energia emocional, energia motriz, energia instintiva e energia sexual. Pensar consome energia mental, produzir emoções consome energia emocional, se movimentar consome energia motriz, os nossos órgãos funcionam consumindo nossa energia instintiva, etc. Estas questões são óbvias, mas não as conseguia ver, precisei ser auxiliado para ver o que existe.

Tenho observado ao londo dos anos que a consciência não consome estas energias! Posso me auto-observar estando com saúde, doente, com o corpo cheio de vigor, com o corpo fraco, em qualquer situação e a consciência não consome minhas energias, pelo contrário, a consciência produz harmonia em todos os sentidos. A energia que move a consciência vem do SER? Este é um mistério pra mim. Quanto mais a consciência se manifesta, mais forte ela fica!

Auto-observar é o ato de estar em atenção ao corpo, em cada instante, atento ao centro intelectual, emocional, instintivo, motriz e sexual. Os egos agem nestes centros, descobrindo os egos podemos estudar o nosso comportamento, refletir sobre ele, compreender os egos, eliminar estes defeitos psicológicos e despertar a consciência.

Se ficarmos por um ano sem mover o braço ele vai atrofiar e necessitaremos fazer fisioterapia; a auto-observação é uma habilidade atrofiada por não sermos instruídos a praticá-la. Quanto mais nos auto-observamos, mais esta faculdade se desenvolve e passamos a ser pessoas mais conscientes.

No começo deste trabalho eu comecei a ver os egos sem conseguir distinguir a consciência destes defeitos. Vivi experiências onde parecia um bêbado, com a visão turva... Por fora uma pessoa normal, por dentro uma essência lutando para descobrir-se, para se apartar das inconsciências que eu mesmo criei, meus defeitos psicológicos. Consegui ter bons avanços, mas ainda estou cheio de egos, sou vítima de mim mesmo, errando e acertando... Estou trabalhando para lapidar o diamante que é o Ser que sou.

A auto-observação é um exercício para ser praticado de instante a instante, abrir os olhos da alma, consciência. Todo começo é um aprendizado, instantes de auto-observação e horas, dias de identificação... Poucos acertos, muitos tropeços... Aos poucos os acertos vão aumentando e os erros vão diminuindo, a consciência vai despertando e os egos vão sendo eliminados.

Os egos agem associados uns nos outros, porém, somente um ego por vez pode tomar conta do nosso corpo. Isto é importante termos em conta, observar o ego que esteja agindo no momento e observar as conexões, os egos que se relacionam entre si dando sentido as inconsciências.

No próximo capítulo falarei da "recordação de si".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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A identificação (A Consciência) Cap.16

Tenho a paz quando repouso no silêncio que perfuma a flor da serenidade.

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Quando estamos identificados com um ego nos esquecemos de nós mesmos, de nosso Ser. Por exemplo, quando estamos identificados com a ira podemos ter atitudes muito perigosas e muitas vezes isto acontece. Quando o momento da identificação passa, quando a ira já não está mais comandando o corpo, conseguimos olhar de forma mais consciente o ocorrido e nos lamentamos por nossos atos inconscientes...

Para nos protegermos das atitudes inconscientes quando estamos identificados com o ego da ira, temos um ditado popular: "contar até dez!"

No momento da identificação com os egos a consciência fica adormecida e a inconsciência toma conta do corpo. Existem vários níveis de identificação, dos mais superficiais aos mais profundos. Normalmente, por estar identificado com vários pensamentos, fantasias, representações mentais, minha mente fica sendo controlada por vários egos, vivo em estado de desatenção...

Estou em um ônibus e por estar desatento, identificado com vários pensamentos, me distancio da realidade e deixo passar da parada onde deveria descer. Estou em uma sala de aula, olhando atentamente para o professor, entretanto meus pensamentos me levam para o passado ou futuro e fico divagando, com os olhos abertos; se o professor me pergunta o que foi dito eu não sei responder, pois estava de corpo presente, mas minha alma estava ausente...

Por estarmos identificados discutimos, agredimos, enganamos, roubamos, corrompemos, etc. 

Praticando a auto-observação, ou seja, a divisão da atenção entre o mundo exterior e o nosso mundo interior, podemos descobrir os egos, ver a diferença entre ego e consciência e descobrir vários níveis de identificação.

Para refletir sobre a atenção vejo como importante refletirmos sobre a desatenção, identificação.

No próximo capítulo vou tratar da "auto-observação".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sexta-feira, 14 de julho de 2017

A atenção (A Consciência) Cap.15

Sinto o despertar como o SER flertando com a essência de um segundo que galopa sobre a eternidade!

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Vou dar continuidade as reflexões sobre os tópicos abaixo.

O SER, o silêncio interior, a consciência (virtudes), a atenção, a observação, a auto-observação, a memória, a reflexão, a intuição e a compreensão.

Dentro da atenção experimento o estado de presença, o SER que sou atento ao instante.

O mundo exterior é referência para eu poder perceber a minha presença por meio dos cinco sentidos, visão, audição, olfato, tato e paladar, mas, posso me identificar com o mundo exterior e afastar-me do SER, adormecer a consciência.

A atenção e a observação estão juntas e dependem de uma referência. Posso estar atento a um objeto e estar desatento para com o SER que sou. Neste caso estou esquecido de mim mesmo. Aprendi o termo "estar identificado" com as coisas, como sendo o estado onde estou atento as coisas e desatento da minha alma.

Compreendo como importante praticarmos a divisão da atenção, olharmos para o mundo e nele buscarmos ver o nosso SER, usar o mundo como um espelho para nos conhecermos, para nos auto-conhecer!

Para tratarmos da atenção vejo como necessário que reflitamos sobre a observação, auto-observação, identificação e a questão dos espelhos psicológicos.

Amanhã terei um evento dos meus alunos, uma Festa Julina. Por este evento tenho a necessidade de dedicar uma boa parte do meu tempo, hoje e amanhã, por este motivo não estou podendo escrever mais do que este capítulo. Amanhã provavelmente chegarei tarde em casa e talvez não consiga escrever.

Se não for possível escrever amanhã, voltarei no domingo para dar continuidade a este capítulo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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domingo, 9 de julho de 2017

Considerações sobre o despertar (A Consciência) Cap.14

Corpo que da alma é lenha incendeia o mundo com a luz do amor!

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Não vejo como uma pessoa possa fazer qualquer trabalho sem que tenha um foco, um objetivo.

Para o despertar eu tenho como foco a informação de que toda raça humana tem um início e um fim. Quando uma raça chega ao final, apocalípse, desencarnamos e se não tivermos despertado a consciência iremos passar por um processo de involução em dimensões inferiores da natureza.

Os seres que despertam a consciência, após este processo, seguem para outras regiões e podem continuar se desenvolvendo em outras esferas, provavelmente outros mundos, talvez em outras dimensões, em escolas com níveis superiores ao nosso, com seres que já não se envolvem em competições, em guerras, em idolatrias, em fanatismos espirituais, etc.

Segundo estas informações o planeta terra é uma escola e estamos aqui para despertarmos a consciência. Os que reprovarem terão que voltar em outras humanidades com este mesmo nível de consciência, uma escola do mesmo nível que esta que estamos vivendo.

Não comprovei se isto é uma verdade, mas confio que existe uma inteligência superior coordenando toda a criação e sinto que estou cumprindo um propósito. Tenho este foco e sigo no meu despertar, em cada dia, em cada instante, fazendo de cada momento um aprendizado.

Já tive algumas experiências espirituais que me ajudaram a construir uma fé muito forte, acho importante que cada um procure ter suas vivências e construir a sua fé.  Já me movimentei em outras dimensões, já me comuniquei com uma força em meu interior, provavelmente meu Real Ser, já tive e continuo tendo experiências com a intuição.

O despertar da consciência está me rendendo benefícios espirituais e isto é motivador! Compreendo que todo aquele que seguir pelo despertar vai acabar vivendo experiências preciosas dentro da espiritualidade. Estas experiências as recebo como presentes e me movem a continuar.

Vejo como importante termos uma base que oriente nosso trabalho e podermos colher os frutos deste trabalho.

Volto a escrever no próximo final de semana.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Eliminando o ego (A Consciência) Cap.13

A verdade é o ar da vida, a eterna poesia que os pulmões recitam incansavelmente. A cada novo alento uma nova felicidade, existir!

A alma é o ar do amor, por ela sobrevive ao respirar de si, consciência!

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Para eliminar os egos eu os observo e reflito sobre eles ao longo dos dias, nos momentos que vai aparecendo. Vou buscando compreender a sua "ausência de sentido". Isto é muito importante, compreender a "ausência de sentido" de um ego, para depois trabalhar para eliminá-lo.

Quando tenho esta compreensão sigo trabalhando para retirar o ego de mim, enfraquecendo-o nos momentos que aparece, se preciso for suplicando para uma força no meu interior, para eliminar este defeito.

Os egos são hábitos, ao serem retirados algo precisa ficar no lugar, a consciência. Ao mesmo tempo que vou eliminando os egos vou colocando a consciência no lugar.

Vou retirando o verbo inconsciente e colocando o verbo consciente no lugar. Verbo que expresse o respeito, a tolerância, o perdão, a paciência, a compreensão, a simplicidade, a humildade, etc.

Relembro que ao mesmo tempo que faço este trabalho sigo fazendo trabalhos voluntários, gratuitos, ajudando pessoas enfermas, órfãos, os mais vividos, desabrigados, etc. Dedico uma pequena parte da minha vida para estes trabalhos, mas os faço com constância. Por estes trabalhos busco pagar pelos meus erros do passado, pois sinto que já tive outras existências e que adquiri dívidas por erros que cometi. Compreendo que meus egos estão ligados com minhas dívidas cármicas e se eu não tiver como pagar pelos meus erros não poderei eliminar os egos e despertar a consciência. Vejo o ego como uma prisão!

Compreendo que posso fazer tudo corretamente e não conseguirei eliminar o ego por não ter pago minhas dívidas. Estes egos me levarão aos meus sofrimentos e estes sofrimentos são as consequências dos meus erros do passado.

Não afirmo que estas colocações são verdadeiras, cada um precisa buscar a verdade por si.

Sugiro reflexões sobre estas questões. Estas disciplinas estão funcionando para mim, por isto as sugiro.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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O verbo consciente (A Consciência) Cap.12

A disciplina consciente é o corpo do amor
Se ausente for, ele não nasceu 
Se pequena for, ele é uma criança
Se estiver em flor, ele é um Colibri: um anjo
Se estiver jardim, nele está o Céu!

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Parte do ego da Ira em mim atua no meu verbo de forma bem clara, com palavras de baixo calão, com expressões ofensivas, etc. Ao longo do tempo eduquei meu corpo para não falar palavras de baixo calão e ofensas, isto passou a fazer parte da minha vida.

Quando estou falando, verbalmente ou mentalmente, tenho uma disciplina que vem à tona, o "cuidado com o verbo". Então passo a observar a forma como construo as expressões e minha consciência fica modelando expressões onde não estejam presentes os xingamentos, etc. Como a Ira vai sobreviver assim? Como a Ira vai se expressar se eu me educo para sempre ser educado, reflexivo e sereno? Uma ira agindo com educação, com gentileza? Sem falar palavrões? Conseguem imaginar? Desta forma eu estou eliminando a minha ira já faz tempo.

Tenho estratégias para retirar de mim as competições, pelo verbo. Quando percebo que estou me envolvendo em disputas, lutando por estar com a razão, então a minha consciência já entra em cena e harmoniza, retira de mim o "desejo" de ser o dono da verdade, assim exercito a humildade, escuto com atenção o próximo, aprendo a ceder, a respeitar, a tolerar as ideias que são contrárias as minhas, etc.

Tenho estratégias para retirar o "desejo" do verbo. Como todos os egos são movidos por "desejos", com esta estratégia eu enfraqueço todos eles, toda a legião inconsciente. Os desejos fazem nascer as "expectativas", delas nascem as "ansiedades" e estas desequilibram a minha consciência, perco o controle do corpo.

Eu não pergunto se uma pessoa tem desejo, pergunto se ela tem "vontade". Não uso perguntar se alguém "gosta", pois compreendo que dentro do gostar e desgostar estão a energia dos desejos, então eu pergunto se tem afinidades, se apreciam, etc. 

Tenho estratégias para não me limitar pelo verbo, ou seja, não fazer afirmações reforçando minhas limitações ou afirmando meus defeitos. "Eu não consigo", "tenho medo", "é difícil", etc. Posso não conseguir, mas não necessito afirmar isto; posso estar inseguro, mas não necessito dizer que estou com medo; se um trabalho tem um grau de dificuldade além de minhas condições eu faço o que posso, até onde eu consigo e não necessito fazer afirmações que se tornem obstáculos pra mim.

O verbo produz energias e se eu não cuido dele acabo criando expressões para derrubar a mim mesmo. "Sou tímido", "eu não posso", etc.

As auto-definições fortalecem as grades que me aprisionam!

Quando um aluno diz; "eu não canto", sugiro que ele diga "por enquanto não estou cantando, talvez amanhã", pelo menos assim ele abre uma possibilidade para se transformar e vir a cantar um dia, deixa uma porta aberta.

Não sou adepto do positivismo, não faço afirmações do que eu não sou, tipo "eu posso", "eu sou forte", "eu vou conseguir", etc. Eu não sei se vou conseguir, apenas não afirmo que não vou. Não estou atrás de resultados, apenas trabalho para ser consciente.

O positivismo cria egos, manias, fantasias. Não me adianta ficar afirmando que "sou feliz", a alegria e a tristeza fazem parte da vida, não estou atrás de fugir delas, são minhas professoras.

Venho tirando as inconsciências do verbo faz tempo, estou em um certo nível e aos poucos estou me aprimorando. Sugiro que cada um crie suas estratégias de acordo com o seu nível de consciência e com o tempo a própria consciência vai se aprimorando nesta arte de expressar a sua luz no corpo.

Também retiro as expressões autoritárias do meu verbo, não ditando regras, não dizendo para as pessoas o que elas devem fazer. Também retiro as expressões que dizem verdades, uso dar sugestões e falar em nome da minha compreensão, na maior parte das vezes.

No próximo capítulo farei uma pequena reflexão sobre a eliminação do ego.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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A consciência e o verbo (A Consciência) Cap.11

O ourives esculpe no ouro a joia, a consciência esculpe na alma a virtude, o ego esculpe sonhos no vento...

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Neste capítulo vou fazer um complemento ao capítulo nove, "A ação consciente".

Nossas ações podem ou não ser acompanhadas pela consciência, para tanto precisamos viver com a atenção voltada para o nosso corpo e para o nosso interior.

Uma forma bem simples de não alimentar os egos e fortalecer a consciência é a prática de eliminar os vícios de linguagem, são egos.

Retirar do verbo as revoltas, as ofensas, as palavras de baixo calão, as lamentações, as expressões que nos limitam, as mentiras, as expressões autoritárias que desrespeitam o livre arbítrio alheio, retirar os desejos, as fantasias, etc.

Como professor de música, quando tenho que dar exemplo do que é cantar fora do tom, peço para um aluno catar em um tom e eu toco o instrumento no outro tom. Se eu for dar o exemplo meu corpo não corresponde. Meu corpo está educado para cantar em harmonia, no tom, seja qual for a nota que eu toque no instrumento, a minha voz instantaneamente busca o tom correto.

Neste caso meu corpo está "condicionado", acostumado, educado. Procuro colocar a minha consciência por trás da ação, mesmo havendo um condicionamento. Se eu tiver um condicionamento e não estiver consciente da ação, este condicionamento se torna um hábito, uma força cega que me domina.

Tenho estratégias para o uso do verbo e por estas técnicas eu tenho um veículo para a minha consciência se manifestar. Sempre que estou falando ou pensando minha consciência passa a coordenar as ideias. Este processo está sendo refinado por mim, aos poucos, buscando ser o mais consciente possível no verbo.

Quando não temos critérios nossa vida corre solta, a consciência fica no automático, dormindo e o corpo segue sozinho. Isto é cômodo, um viver de forma irresponsável, pois a consciência fica adormecida e nossos atos se tornam inconscientes, movidos por egos, gerando problemas ao redor e para si.

Vou ampliar este assunto no próximo capítulo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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O amor não é a emoção (A Consciência) Cap.10

O amor é uma ação-corpo movida porque uma alma-luz!

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Antes de tratar da "atenção" preciso fazer um complemento sobre o amor não ser uma energia emotiva.

A energia emocional nós a produzimos com o nosso centro emocional, da mesma forma que os pensamentos são produzidos pelo nosso centro intelectual, da mesma forma que o nosso centro instintivo produz o sangue, etc.

Uma pessoa pode usar de artifícios de sedução e manipular outra pessoa. A pessoa seduzida pode dizer que está amando, apaixonada, etc, por estar envolvida nas energias emocionais que ela mesma criou, estimulada pela pessoa sedutora. Depois que a pessoa sedutora alcança seus objetivos e abandona a vítima, esta que se dizia amando, apaixonada, passa a ter ódio da outra pessoa!

Quando nos envolvemos em emoções sem termos a consciência no controle, ficamos vulneráveis. Se uma pessoa externa for o foco destas emoções e tiver más intenções, pode colocar um laço no pescoço do envolvido e manipular suas ações.

As emoções podem ser produzidas tendo a consciência no controle ou não. Sem a consciência as emoções estão sendo geradas por egos. 

As emoções são energias, boas ou más, elementais, a questão é quem está por trás destas energias. As energias emocionais à serviço da consciência são usadas como instrumentos do amor, para dar um colorido na vida. As energias emocionais à serviço do ego são paixões.

O amor não é a energia emocional, o amor é a consciência.

Certa vez vi um vídeo de um trecho de um filme de um cineasta famoso, com a seguinte mensagem no discurso dos atores:

"Amar é sofrer, para evitar o sofrimento não se pode amar, mas então sofre-se por não amar... Portanto amar é sofrer, não amar é sofrer, sofrer é sofrer... Ser feliz é amar, mas amar nos faz sofrer e o sofrimento nos faz infeliz... Logo, para ser infeliz deve-se amar, ou amar para sofrer, ou sofrer de tanta felicidade." 

Achei interessante a colocação do roteirista. Ficou claro pra mim que ele colocou o amor como sendo o sentimento afetivo entre duas pessoas.

Compreendo que o amor é a consciência e esta não nos leva ao sofrimento em nenhuma situação, pelo contrário, nos leva a paz, a harmonia, ao equilíbrio. No amor não há apego, por isto não há ciúmes, não há medo, não há melindres. No amor há liberdade, há respeito, há compreensão, etc.

Quando o amor, consciência, está presente nos relacionamentos afetivos, o desfrutar das emoções conscientes é uma experiência muito bonita!

No próximo capítulo falarei complementos ao capítulo 09.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sábado, 8 de julho de 2017

A ação consciente (A Consciência) Cap. 09

CONVERSANDO COM O CRIADOR

- Seria fabuloso poder vê-lo, assim como vejo as pedras, as plantas, os pássaros e os homens.

- Eu já estou em suas visões, você só precisa aprender a me enxergar!

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A consciência, amor, inteligência, consequentemente se desdobra em uma ação!

Por vezes ficamos em silêncio e este silêncio se torna uma ação, por vezes ficamos inertes e esta inércia se torna uma ação, enfim, tudo são ações, conscientes ou inconscientes. Assim como a consciência sempre se desdobra em uma ação, os egos, inconsciência, sempre se desdobram em ações também.

Consciência é inteligência, é amor, é ação!
Inconsciência é ignorância, é desamor, é ação...

Existem formas muito simples de se praticar a consciência, agindo.

Visitar um Asilo e ficar uns poucos minutos fazendo companhia para uma pessoa que foi abandonada pela família; doar as roupas que não usamos mais; nos momentos oportunos dar alimento para quem tem fome; etc.

Todos podemos dedicar uma pequena parte de nossas vidas, com frequência, para o amor!

Amar é muito simples, agir, mas se tornou complicado pelo grau de inconsciência que criamos...

Muitos filhos falamos que amamos nossos pais, mas, não lavamos uma louça, não varremos a casa, não organizamos nossos objetos pessoais... Muitas mulheres e homens dizemos que nos amamos, mas as nossas ações, muitas vezes, mostram o contrário!

Quantas pessoas dizemos que amamos os animais, mas, na hora que adquirimos um, não limpamos o xixi, não limpamos o cocô, não tratamos destes seres? No começo tudo é lindo, passeamos, exibimos nosso animalzinho, etc, depois que passa a lua de mel, muitos dos animais de estimação ficam esquecidos, os donos chegamos em casa e nem sequer damos um carinho... É lógico que existem exceções.

Todos temos diferentes níveis de consciência, amor, e manifestamos este nosso nível de Ser pelos nossos atos. Despertar a consciência é irmos melhorando este nosso nível de Ser, eliminando nossa inconsciência, egos, e despertando nossas virtudes, alma desperta.

As ações podem aparentar o amor, mas talvez os pensamentos e sentimentos por trás de quem as pratica podem ser inconscientes. O verdadeiro amor é uma ação-corpo que tem uma alma-luz!

Muitos de nós não abrimos mão de um churrasco, de um passeio, de um lazer e sempre temos "justificativas" para não dedicarmos uma pequena parcela do nosso tempo em prol dos semelhantes, da natureza.

Hoje recebi uma frase muito interessante: "Seja mais forte do que sua melhor desculpa!" As justificativas são egos que nascem da preguiça, da má vontade, etc.

Fiz muitas afirmações neste capítulo, serão sensatas? Bem, cada um tem a sua consciência para avaliar e me abro para questionamentos, pois tenho vontade de crescer!

Voltarei a escrever amanhã e falarei sobre a "atenção".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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O amor (A Consciência) Cap. 08

PRESENÇA DO SER 

Desde o meu céu ele veio
Sedento de amor pela vida
Abriu no meu verbo a rosa
Beijou-a em luz-colibri

Carinho floriu nos meus lábios
Nasceu-me a presença da paz
Do ninho em meu peito, às nuvens
Revoa poesia de si!

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A consciência é o amor, o amor é a consciência!

O amor é um jardim e suas flores são as virtudes da alma.

O amor é a consciência, consciência é paciência, é tolerância, é humildade, é simplicidade, é altruísmo, é diligência, é temperança, é perdão, etc.

Amor é consciência, desamor é inconsciência.
A inconsciência são egos. Inconsciência é o orgulho, a impaciência, os ressentimentos, a ira, a inveja, a luxúria, etc.

O amor constrói a paz, o desamor destrói a vida...

Aprendi a ver o amor como sendo a relação afetiva entre os seres, hoje vejo que estive muito equivocado.

Pratico o amor no meu lar quando o mantenho em harmonia, amo meus utensílios quando me relaciono com eles de forma consciente, amo meu corpo quando me alimento de forma consciente, quando faço exercícios de forma consciente, etc. Amo a natureza quando me relaciono com ela de forma consciente.

No fundo, no fundo, sempre estou amando o divino!

O divino está na formiga, está nas nuvens, está no verbo, está no silêncio, está na esposa, no filho, no amigo, no dia, na noite, no céu, na terra, no homem, na mulher, no fogo, na água, no ar, em tudo!

O divino se faz sujeira para me educar para a limpeza, ou para eu me perder na entropia; o divino se faz  agressor para eu aprender a perdoar, ou para me perder na raiva, ou para me perder no medo... O divino se abre em muitas possibilidades para que eu exercite a minha liberdade de ser, para depois colher consequências boas ou más, para depois de tudo aprender ou não...

O divino é tudo o que há, o bem e o mal, o anjo e o diabo, a alegria e a tristeza, etc. 

Porquê buscar a consciência? Isto é o mais óbvio que há! Busco a consciência porque ela é o amor, porque o amor é saúde, harmonia, paz, respeito. Qual o sentido de buscar a doença? Buscar o desequilíbrio, o desrespeito, a falsidade, etc? Qual o sentido de buscar a dor? Ainda assim, a consciência é o Divino, a inconsciência também, paradoxos... Seja qual for a nossa escolha, sermos conscientes ou inconscientes, estaremos contribuindo com a criação do mesmo jeito!

A alma é um jardim e não há meio termo, apenas dois caminhos: ou despertamos a consciência ou não despertamos.

O que acontece em um jardim que não é cuidado? Vira mato! Se não despertamos a consciência só temos um destino, criar egos e nos afundarmos na inconsciência. Cada um escolhe seu caminho.

Até aqui temos mais alguns desdobramentos da consciência, a inteligência, o amor e no próximo capítulo falarei do seu aspecto "ação".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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