domingo, 9 de julho de 2017

A consciência e o verbo (A Consciência) Cap.11

O ourives esculpe no ouro a joia, a consciência esculpe na alma a virtude, o ego esculpe sonhos no vento...

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Neste capítulo vou fazer um complemento ao capítulo nove, "A ação consciente".

Nossas ações podem ou não ser acompanhadas pela consciência, para tanto precisamos viver com a atenção voltada para o nosso corpo e para o nosso interior.

Uma forma bem simples de não alimentar os egos e fortalecer a consciência é a prática de eliminar os vícios de linguagem, são egos.

Retirar do verbo as revoltas, as ofensas, as palavras de baixo calão, as lamentações, as expressões que nos limitam, as mentiras, as expressões autoritárias que desrespeitam o livre arbítrio alheio, retirar os desejos, as fantasias, etc.

Como professor de música, quando tenho que dar exemplo do que é cantar fora do tom, peço para um aluno catar em um tom e eu toco o instrumento no outro tom. Se eu for dar o exemplo meu corpo não corresponde. Meu corpo está educado para cantar em harmonia, no tom, seja qual for a nota que eu toque no instrumento, a minha voz instantaneamente busca o tom correto.

Neste caso meu corpo está "condicionado", acostumado, educado. Procuro colocar a minha consciência por trás da ação, mesmo havendo um condicionamento. Se eu tiver um condicionamento e não estiver consciente da ação, este condicionamento se torna um hábito, uma força cega que me domina.

Tenho estratégias para o uso do verbo e por estas técnicas eu tenho um veículo para a minha consciência se manifestar. Sempre que estou falando ou pensando minha consciência passa a coordenar as ideias. Este processo está sendo refinado por mim, aos poucos, buscando ser o mais consciente possível no verbo.

Quando não temos critérios nossa vida corre solta, a consciência fica no automático, dormindo e o corpo segue sozinho. Isto é cômodo, um viver de forma irresponsável, pois a consciência fica adormecida e nossos atos se tornam inconscientes, movidos por egos, gerando problemas ao redor e para si.

Vou ampliar este assunto no próximo capítulo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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