Exercito a sabedoria quando escuto através do silêncio ao repousar no coração e despertar no céu!
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Leitora(or), lhe peço que faça um pequeno exercício para perceber o Ser.
Enquanto está lendo estas palavras coloque a sua atenção no pé direito, agora coloque a sua atenção no joelho esquerdo, agora coloque a sua atenção nos músculos faciais, agora coloque a sua atenção na ponta da orelha direita. A atenção é dirigida pela energia da "vontade" comandando o corpo, esta vontade brota do Ser e Ele é uma força invisível.
Peço que observe o silêncio que está lendo estas palavras, por meio da visão. O Ser em você está usando da imaginação para criar sua voz, mentalmente, e ler mentalmente como se estivesse lendo em voz alta. A voz mental não é o Ser, é apenas o reflexo da ação do Ser. Peço que observe o silêncio que antecede esta voz mental, o que está entendendo o que esta voz diz. Paradoxo! O Ser criando uma voz mental para escutá-la, analisar, desenvolver raciocínios e chegar a compreensão. A linguagem é uma ferramenta que o Ser utiliza para se comunicar com o mundo e se comunicar consigo mesmo.
Eu não consegui, até este momento, ver o Ser que sou, mas posso percebê-lo por sua presença, por suas ações no comando da minha mente, das minhas emoções e movimentos.
A maior parte da minha vida eu estive identificado com os pensamentos, "acreditando que eu era os pensamentos". A partir dos vinte e um anos eu aprendi que o Ser não é o pensamento, nem as emoções, nem o corpo. Por meio de muitos exercícios de auto-observação e meditação pude vivenciar esta natureza silenciosa do Ser que sou!
No Ser há uma pureza divina, ausência de preconceitos inconscientes e discriminações, ausência de fantasias, ausência de ressentimentos, ausência de inveja, ausência de desejos, etc. Ele em si é plenitude!
Perceber o Ser em um momento não é o suficiente para vivenciar a sua paz, assim eu compreendo. Só consegui um despertar inicial da consciência depois de muitas experiências mantendo-me na presença do Ser.
Vivo a tendência de esquecer de mim mesmo, aos poucos tenho trabalhado para manter a lembrança do Ser que sou, observando-me enquanto converso, enquanto trabalho, enquanto durmo, enquanto escuto, enquanto danço, etc. Tenho aumentado o tempo em que permaneço na presença do Ser que sou e quanto mais o faço, maior a minha paz.
O Ser é denominado "essência", "alma", e esta essência pode estar "consciente" ou "inconsciente".
No próximo capítulo vou refletir um pouco mais sobre o Ser.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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