domingo, 27 de agosto de 2017

A Consciência e a política (A Consciência) - cap.44

Dentro de uma verdadeira família, autenticada pelo sangue comum que corre nas veias de todos (alma), compreendo que o irmão consciente é aquele que se dedica pela felicidade dos demais.

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Compreendo que as superpotências são países ricos que estão nesta condição por explorarem a maioria que estão pobres. 

Todo o planeta somos um único organismo. Se uma pessoa tiver uma infecção no dedão do pé e não tratá-la, esta infecção pode se tornar um problema sério e gerar a morte. Se as superpotências estiverem sugando as riquezas dos países pobres e gerando diferentes tipos de misérias, estarão destruindo a si mesmas!

Quando surgem os problemas, as epidemias, os grupos terroristas, o tráfico de drogas, etc, estes problemas se alastram para todas as partes, ninguém fica livre.

Aqui no Brasil temos a corrupção escancarada neste momento que vivemos, nos demais países do mundo também temos muita corrupção, egoísmo, governos roubando dissimuladamente, explorando as riquezas dos países pobres, destruindo culturas, escravizando, etc. Estou dizendo incoerências? Estados Unidos são santos? O Canadá, Japão, Inglaterra, Suíça, etc, são santos? Estes países não possuem um lado negro? Como conquistaram a posição que ocupam? Estes países já praticaram ou continuam praticando, direta ou indiretamente, ações desumanas contra os países pobres? Na minha percepção o ego-diabo mostra suas virtudes e sua pele de ovelha, seu chifre e rabos sempre ficam ocultos!

Sou consciente que ao comentar sobre estes países ricos estou falando de mim mesmo, pois o Ser que sou é os Estados Unidos, a Inglaterra e todos os demais, compreendo que todos nós somos partículas do todo. Se falo dos demais estou falando de mim mesmo! Tudo o que estamos vivendo, na minha compreensão, é responsabilidade nossa. Vejo que temos o que merecemos, lamentavelmente... O ego está por todas as partes do planeta!

O ego está em todos os governos, está na ONU, está nas religiões, está na ciência, por toda parte...
 
Todo este cenário caótico mundial é uma escola maravilhosa para descobrirmos os egos em nós e transmutá-los em alimento para o despertar da consciência.
Compreendo que é importante aproveitarmos ao máximo esta época que estamos vivendo, pois me parece que estamos no caminho do fim da nossa humanidade.

Se compararmos nossa humanidade com um jogo, sinto que estamos vivendo os minutos finais da prorrogação. Se nos identificamos com toda a confusão e ficamos reclamando, discutindo, brigando, reagindo de forma inconsciente, vamos alimentar os egos que já temos e criar mais egos, ao invés de despertarmos a consciência, assim eu vejo.

Diante de toda a situação que vivemos procuro não ser omisso. Meu poder de ação é muito pequeno, mas comparado com o Ser que sou sinto-me no caminho da construção da dignidade. Sinto que devo seguir o exemplo de muitos seres amorosos que viveram e vivem neste planeta e por isto, há anos, continuo fazendo trabalhos voluntários em hospitais, escolas públicas, asilos, dando cursos gratuitos sobre o despertar da consciência, escrevendo estes livros e publicando gratuitamente, ajudando os necessitados que tenho a oportunidade de ajudar e fazendo outras ações gratuitas buscando colaborar para um mundo melhor. Simultaneamente a estas atividades estou trabalhando para eliminar os egos que eu criei, uma forma de colaborar com o planeta, transformando a mim mesmo. Deixo estas palavras para ser mais um a estimular estas práticas. Se alguém busca o despertar da consciência e usa meus textos como referência, sugiro que busque o caminho de ajudar a diminuir o sofrimento dos semelhantes, propagar gratuitamente ensinamentos para o despertar e eliminar seus egos.

Tudo o que sou é fruto de todos os autores que li, de todas as conversas que tive com todas as pessoas, de todas alegrias e tristezas que vivi, etc. Em agradecimento por tudo o que tenho aprendido neste planeta estou escrevendo e compartilhando minhas experiências, talvez possam servir para contribuir com o despertar da consciência de alguém.

Continuarei na próxima sexta-feira.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

A Consciência e a economia (A Consciência) - cap.43

Busco hidratar a consciência diariamente com gotas (momentos) de luz, ao abrir uma janela na alma e mergulhar no silêncio profundo... Paz!

Abrir esta janela é aquietar a mente, as emoções e o corpo. Este é um domínio que busco aprender, assim como uma criança aprendendo a andar, com simplicidade e constância.

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Vejo uma questão básica sustentando a inconsciência em nossa humanidade, são os valores que criamos, riqueza e pobreza.

Compreendo que o dinheiro no mundo é uma quantia determinada, se uns possuem muito, certamente que muitos possuem pouco.

Observo que pelo desamor, inconsciência, falta de experiência dos seres que somos, criamos a insegurança, a falta de fé, o egoísmo, a necessidade de buscar acumular condições materiais para nos sentirmos seguros e assim desenvolvemos a cobiça, consequentemente as vaidades, excentricidades, idolatrias, etc, etc, etc. Bem, vejo que podemos analisar esta situação de diferentes perspectivas, estou colocando uma que talvez possa render boas reflexões.

Seja como for que tenhamos originado esta situação, é fato que ela existe, a pobreza e a riqueza.

Todos sabemos que a riqueza é a ponta da  pirâmide, uma pequena minoria, e que a base, grande maioria, é pobre.

Da pobreza temos a alimentação pobre de nutrientes; temos os que trabalham muito, explorados pelos empresários; estas pessoas não tem condições financeiras de fazer uma academia, cuidar da saúde; estas pessoas precisam usar o pouco dinheiro que conseguem para pagar contas de água, luz, roupas, alimentos, etc; somando estas situações (trabalho excessivo, má alimentação, má qualidade de vida) temos fatalmente as doenças; consequentemente surgem todos os tipos de problemas psicológicos e físicos...

Os pobres não temos um sistema de saúde adequado, adoecemos e temos que comprar remédios, somos explorados pela indústria farmacêutica, pelos políticos, pelo meio artístico, pela mídia, etc.

Muitos sofredores necessitam de válvulas de escape, uns buscam aliviar os sofrimentos se tornando fanáticos esportivos, outros se tornam viciados em novelas, outros em jogos eletrônicos, outros buscam fugir no alcoolismo, outros nas drogas, outros nos diferentes vícios gerados nos ambientes virtuais, etc.

Desta maioria que vive na pobreza muitos fazem grandes sacrifícios trabalhando o dia todo e passando a noite estudando, lutando por uma vida melhor, desequilibrando o corpo físico com tantos esforços...

A pobreza, maioria da humanidade, se torna uma grande fonte produtora de desequilibrados, revoltados, deprimidos, sofredores de todos os tipos. Dela surgem os ladrões, os pedófilos, os estupradores, os agressores de todas as ordens, etc.

Como despertar a consciência vivendo neste inferno que criamos? O inferno da pobreza e o inferno da riqueza?

Se nos tornamos detentores de grandes riquezas com certeza entramos no inferno do egoísmo sem conseguir enxergar que estamos afogando nossas almas nos prazeres das excentricidades... O ego é um poço sem fundo, sempre quer mais e mais e nunca se satisfaz, por isto muitos morrem de overdose... O dinheiro compra o sexo, compra ilhas, compra pessoas, compra mansões, compra fama, etc, mas não compra o amor, a alma fica vazia.

Podemos despertar a consciência, mesmo dentro desta loucura que criamos. Venho de um nível de pobreza com muitas limitações e sofrimentos e o despertar da consciência me proporcionou transformar muitas coisas na minha vida. Hoje vivo com simplicidade e dignidade, tendo melhores condições de trabalhar para o crescimento espiritual.

Nos textos que escrevo me proponho a sugerir caminhos para buscarmos sair deste mundo de sofrimentos que criamos.

A economia tem uma grande cumplicidade no estado espiritual que estamos vivendo. De que adianta os políticos, intelectuais, etc, falarmos de estratégias para diminuir a criminalidade, para diminuir as doenças, etc, se não criamos métodos para diminuir a pobreza? Se o telhado está quebrado e as paredes mofadas pela infiltração, não adianta pintarmos as paredes sem concertarmos as causas das infiltrações, o telhado!

Este cenário se tornou uma grande escola, oferecendo maravilhosas oportunidades para descobrirmos os egos e despertarmos a consciência! Um paradoxo, o despertar se tornou complicado e ao mesmo tempo esta situação faz com o que o despertar se torne muito viável! 

Deixo estes capítulos para esta sexta e sábado, domingo voltarei a publicar.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Resgatando a consciência (A Consciência) - cap.42

Vejo a fonte do amor como um gracioso seio materno. Os lábios-consciência, quando aprendem a sugar a sua seiva, fazem a Mãe Natura feliz!

Quanto mais ela amamenta-me, criança-alma, mais produz do seu leite-luz.

Se não busco o leite da vida, os seios da Divina Mãe ressecam para o Ser que sou...

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Continuando a tratar do tema "A consciência" vou traçar alguns caminhos.

A consciência e a economia
A consciência e a política
A consciência e a mídia
A consciência e os esportes
A consciência e as artes
A consciência e a saúde
A consciência e a espiritualidade
A consciência e os estudos
A consciência e a família
A consciência e as relações sociais
A consciência e a ciência
A consciência e o sexo
A consciência e as leis da natureza

Compreendo que os seres humanos criamos várias áreas de atuação e dentro delas criamos muitos defeitos psicológicos, egos. Para resgatar a consciência vejo que é necessário entrarmos nestas áreas para descobrirmos estes egos e eliminá-los, ou, para usar de uma forma de falar mais amorosa, transmutá-los em alimentos para o despertar da consciência.

Estou aprendendo o valor da saúde por meio da doença, aprendendo o valor da harmonia por meio dos sofrimentos causados pelas discórdias, de um modo geral, estou aprendendo o valor do amor por meio das dores causadas pelo desamor!
A doença, as discórdias, ou seja, os egos, são todos excelentes professores, sou grato a eles. A escola da vida não é uma brincadeira, observo o grandes riscos, os grandes perigos, sei que poderei sucumbir se não for prudente.

Percebo que em todas as esferas da nossa humanidade estão as inconsciências, egos que nós criamos e agora sinto que devo entrar nestas veredas para resgatar a minha alma, despertar a consciência.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Cuidados com o fanatismo (A Consciência) - cap.41

Essência do Amor

Desde o céu n'alma ele veio
Sedento de amor pela vida
Abriu-me no verbo a rosa
Beijou-a em luz-colibri

Carinho floriu-me nos lábios
Nasceu-me a presença da paz
Do ninho no peito às nuvens
Revoa poesia de si! 

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Referente aos capítulos que escrevi anteriormente, "Reflexões sobre o amor", sinto a necessidade de escrever umas observações.

Sou atencioso para me proteger dos fanatismos, extremos, desequilíbrios. Temos o fanatismo religioso, esportivo, político, filosófico, etc. Neste momento estou me referindo ao fanatismo em relação ao que escrevi sobre os pronomes possessivos.

Se alguém me perguntar se tenho filhos vou cuidar para responder sem provocar estranhezas. Por exemplo, seu disser: Três seres vieram ao mundo por meio do Ser que sou... Isto provavelmente poderá soar muito estranho! Rsrsrsrs Desta forma eu posso tirar do meu verbo os pronomes possessivos, mas... Poderei criar impressões desagradáveis em quem me escuta!

Se um dia eu encontrar formas de tirar os pronomes possessivos das minhas expressões, sem gerar estranheza, fazendo com que tudo soe muito natural, comum, então o farei, do contrário, uso os pronomes possessivos sem problema algum.

Em muitas situações eu consigo retirar estas expressões que podem alimentar os apegos, em outras não. Lido espontaneamente com isto, fico muito à vontade.

Compreendo que lidar com o verbo, buscando fazer dele a expressão da pureza, é uma arte maravilhosa!

Sei da responsabilidade sobre os textos que escrevo, por este motivo sinto que devo ser cauteloso para diminuir ao máximo as possibilidades de estimular atitudes fanáticas com estas reflexões que divulgo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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domingo, 20 de agosto de 2017

Momento Poético - Meu amigo (A Consciência) - cap.40

MEU AMIGO
(As quatro estações - Respeito, Luz, Vida, Amor)

GRANDIOSO, DIZEM SER
ESPLENDOR E PERFEIÇÃO
ARQUITETO SEM IGUAL
DESDE O ANJO AO CAOS 

TEU OLHAR NÃO POSSO VER
NÃO TE POSSO OUVIR O SOM
NÃO ALCANÇO TUAS MÃOS
... COMO TE ENCONTRAR? 

SE ÉS A LINDA POESIA
PARA MIM SERÁS O SOL
PAI, CALOR, FORÇA E LUZ
CORAÇÃO DE TODA VIDA 

SE ÉS A ESSÊNCIA DA BELEZA
PARA MIM SERÁS O CÉU
HARMONIA QUE ME ENCANTA
PELO OLHAR ME TRAZ A PAZ 

TU EXISTE? QUEM TE VIU?
NINGUÉM PODERÁ PROVAR
NEM TAMPOUCO QUERO EU
SIMPLESMENTE ACREDITAR 

GRÃO A GRÃO ME APROXIMO
MAIS E MAIS EU TE VENERO
POIS SOU EU QUEM O DEFINO
DENTRO DO QUE ME É REAL 

—————–( RESPEITO )

PARA MIM TU ÉS “RESPEITO”!
DELE FAZ-SE UM PARAÍSO
NÃO SE TOCA, OUVE, OU VÊ
MAS PODEMOS ENCONTRAR

TODA TERRA, TODO SER,
SE ENCONTRAM TAL VALOR
ELE SÓ TRANSFORMA O MUNDO
NINGUÉM PODERÁ NEGAR 

TÃO SINGELO E TÃO PROFUNDO
ÉS A DELICADA GOTA
QUE ABSORVE PLENAMENTE
CORPO E ALMA DO OCEANO 

NÃO SE TOCA, OUVE OU VÊ
MAS SE PODE ENCONTRAR
SIMPLES PARTE DO TEU SER
SÓ POR ELA ÉS DIVINO! 

PARA MIM TU ÉS RESPEITO
PAI DO AMOR E  LIBERDADE
A JUSTIÇA E O PERDÃO
A AÇÃO E A CONSEQUÊNCIA 

É ASSIM QUE EU TE VEJO
CADA ESQUINA, BECO, LAR
TODOS LIVRES DE ARBÍTRIO
PRA SOFRER OU PRA SORRIR 

—————–( LUZ / CONSCIÊNCIA )

MAS TAMBÉM TE SINTO LUZ
SENDO A LUZ A CONSCIÊNCIA
NÃO SE OUVE, TOCA OU VÊ
MAS PODEMOS ENCONTRAR 

INVISÍVEL FORTALEZA
SE PRESENTE EM POUCA DOSE
NA HUMANA CRIATURA
TODO O MUNDO SE ILUMINA! 

NELA ESTÁ A REDENÇÃO
SER CONSCIENTE NÃO AGRIDE
NÃO CORROMPE, NÃO DESTRÓI
NÃO É CEGO, É SER PURO 

NÃO SE TOCA, OUVE OU VÊ
MAS SE PODE ENCONTRAR
SIMPLES PARTE DO TEU SER
SÓ POR ELA ÉS DIVINO! 

PARA MIM ÉS CONSCIÊNCIA
DELA SURGE A VERDADE
EQUILÍBRIO, COMPAIXÃO
HUMILDADE E A PURA FÉ 

É ASSIM QUE EU TE VEJO
MAS LAMENTO NÃO TE ACHAR
PELOS BECOS OU ESQUINAS…
PELOS LARES NÃO ESTÁS 

—————–( VIDA )

EU TAMBÉM TE SINTO VIDA
E A VIDA É O INFINITO!
NÃO SE OUVE, TOCA OU VÊ
MAS SE ENCONTRA A CADA INSTANTE 

INDIZÍVEL MARAVILHA
ÉS MILAGRE A TODA PROVA
FAZ DO MUNDO UM ENCANTO
ÉS GRANDEZA ESSENCIAL 

NELA ESTÁ TODO MISTÉRIO
VALE A PENA DESVENDAR
EXISTÊNCIA DE RIQUEZA
É VIVER A SE ENCONTRAR! 

NÃO SE TOCA, OUVE OU VÊ
MAS É VIDA, ÉS O ETERNO
SIMPLES, O QUE MAIS DIZER?
SÓ POR ELA ÉS DIVINO! 

PARA MIM TU ÉS, ÉS VIDA 
DELA SURGE A DOCE FLOR
DELA SURGE O EMBRIÃO
DELA SURGE O AMOR

É ASSIM QUE EU TE VEJO
E TE VEJO IMENSIDÃO
VENS DO AR, VENS DA TERRA
VENS DO CÉU E VENS DO MAR 

—————–( AMOR )

QUEM ÉS TU?
ÉS TÃO SIMPLES, TÃO IRMÃO
VOU CHAMÁ-LO DE AMIGO
PRA ME DIFERENCIAR

COMO TODO O MUNDO O CHAMA
PARA MIM É MAIS BONITO
MAS O DEIXA TÃO DISTANTE
EM UM TRONO LÁ NO CÉU

DE MANHÃ TE SINTO VIDA
EM MEU CORPO A DESPERTAR
TEU CALOR EM MINHA PELE
DESDE O CÉU VEM ME ANIMAR

PELA NOITE ÉS MEU NINHO
AO ADORMECER MEU CORPO
MINHA ALMA PASSARINHO
VOA DE ENCONTRO A TI

SE ALGUÉM ME FAZ O BEM
ME AMPARA, ME SOCORRE
SEMPRE PRONTO A ME CUIDAR
GRATIDÃO SE FAZ SURGIR

TU ÉS MAIS QUE ESTE ALGUÉM
GRATIDÃO PRA MIM É CHISPA
FOGO ME CORRÓI A ALMA
JUNTO A TI É MEU VIVER

PARA MIM TU ÉS AMOR
DELE SURGE O RESPEITO
BROTA A LUZ DA CONSCIÊNCIA
POR ELE SE FAZ A VIDA

MEU AMIGO, EU TE AMO
TE OUÇO CANTO PASSARINHO
SEMPRE O VEJO PRIMAVERA
E TE ABRAÇO COM CARINHO

Quem é “Deus”? Quem o viu?
Depois de muitos anos tenho aprendido muito a respeito “Dele”. Como disse no poema, se ele fosse o simples valor “Respeito”, já estaria sobrando pra todo lado! Respeito é maravilhoso e se reinasse na terra viveríamos um paraíso.

Se “Ele” fosse o simples valor “Luz/Consciência”, também ocorreria o mesmo. Se todos fossemos conscientes não haveriam competições, agressões, uns melhores que outros, pobreza, ladrão… 

Se o víssemos como a simplicidade “Vida” que pulsa em todos os seres, iriamos respeitar a toda a criação, pois a vida pulsa em todo o Universo! Em tudo há átomos, e nos átomos existe o movimento, e onde há movimento, há vida, alma, logo, temos vida nas pedras, plástico, ferro, etc, etc, etc. Se víssemos Deus como o princípio “Vida”, estaríamos conscientes de estarmos nos relacionando com ele em todos os momentos.

Se olhássemos para “Ele” como sendo o “Amor” e buscássemos ser a sua semelhança, todos os nossos problemas estariam resolvidos.

Porém muitos talvez o estejamos vendo como o impossível, o insondável, o fantástico, o indizível… Estaremos nos distanciando “Dele” por não sabermos vivê-lo nos valores simples que nos levariam ao Céu?

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Reflexões sobre o amor- parte 6 (A Consciência) Cap.39

Sempre que possível uso palavras mais puras, sem apegos, sem expressões possessivas, sem raiva, sem ciúmes, mas ainda não tenho um bom domínio do verbo para colocar mais amor na linguagem em todas as situações.

Exercitar a pureza pelo verbo é uma arte! Retirar a cada dia as palavras-espinhos do jardim que é o verbo. Aprender a cultivar um jardim nas palavras, palavras que perfumam, que respeitem, que harmonizem, que compreendam, etc.

Não duvidamos das maravilhas que muitas pessoas são capazes de fazer, malabarismos, artes incríveis, recordes, danças fantásticas, etc. Mas muitos podemos duvidar que outro ser humano alcance o poder de ter um alto nível de consciência.

Sei que todos podemos praticar a arte de amar e bater recordes de pureza, de luz! Até onde podemos ir?

Na busca pelo amor não precisamos competir com ninguém, nem buscar troféu, nem buscar reconhecimento, o amor por si só  já e um presente que ninguém nos pode dar! Já é um pagamento mais valioso que qualquer tesouro conhecido!

Por hoje deixo os capítulos referente a sexta e sábado, voltarei a publicar no domingo.

Meu corpo está bem cansado, lamento não estar conseguindo fazer as correções de forma atenciosa, peço que perdoem os erros de português e a falta de condições físicas para escrever com mais cautela.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Reflexões sobre o amor- parte 5 (A Consciência) Cap.38

O amor me ensinou o caminho do equilíbrio, nele as alegrias são suaves e as tristezas também, tudo se torna maravilhoso. Os extremos machucam... Nos extremos estão a paixão e o ódio, o amor fica no meio, equilíbrio.

Tudo em excesso, extremos, machuca. A consciência, amor, não excede a si mesma por isto é paraíso!

A ansiedade nos distancia do amor, para não ter ansiedade, trabalho para não criar expectativas, para tanto, não desejar. Ter metas e objetivos e buscá-los sem desejar um resultado, mas aceitar qualquer resultado.

Não desejar é um caminho florido e perfumado que nos leva ao bosque do amor!

Na ausência do desejo surge a linda virtude da SERENIDADE. O ser sereno tem todo o controle dos pensamentos, emoções e atitudes.

Enquanto a ansiedade não deixa a consciência comandar o corpo, a serenidade coloca o corpo aos cuidados da consciência, amor!

Não há sentido para a ansiedade, ela é uma ignorância, um cachorro correndo atrás do rabo, sem perceber que nunca vai alcançar. 

Talvez um dia eu possa nascer entre seres que usem transportes coletivos maravilhosos e eficientes, que tenham pomares sem donos, onde todos podem desfrutar de todas as frutas, onde não existam bandidos e as casas não precisem de muros, onde todos tenham consciência que somos todos uma única família, todos sendo filhos e pais de todos, inclusive os minerais, vegetais, e animais.

Talvez exista uma humanidade assim e ela tenha criado um verbo sem a necessidade dos pronomes possessivos, sem a necessidade das palavras que alimentam o es egos da raiva, inveja, arrogância, prepotência, intolerância, das discriminações inconscientes, etc.

Sou muito agradecido por ter nascido  aqui no planeta terra e estar descobrindo o valor do amor depois de ter sofrido muito por conta das inconsciências que pratiquei. Aprendi o valor da hidratação depois que tive pedra nos rins, aprendi o valor da caridade depois que passei privações, aprendi o valor da higiene bucal depois que sofri na cadeira de dentistas, etc.

Se eu puder nascer em uma humanidade consciente, sem ter aprendido o valor da consciência, não saberei desfrutar e nem reconhecer a beleza do amor. Um filho que tem tudo de mão beijada, não sabe o valor da vida.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Reflexões sobre o amor- parte 4 (A Consciência) Cap.37

Vejo um grande obstáculo para viver o amor, este obstáculo é o desejo.

Desejar pessoas, desejar a felicidade, desejar prazeres, desejar vingança, desejar ser melhor que o outro. Desejos, egos, inconsciências.

Todo desejo pode não se realizar e por desejar surge a expectativa, da expectativa vem a ansiedade e a ansiedade faz com que a consciência perca o controle do corpo...

A consciência é o amor. A ansiedade amordaça o amor, o amarra e o aprisiona dentro do  cárcere escuro do desamor, inconsciência.

A ansiedade impede que a consciência exerça controle sobre o corpo e sem a consciência pensamos e falamos besteiras, sentimos besteiras, fazemos besteiras... A consciência é o amor, a ansiedade bloqueia o amor.

A consciência é a liberdade, a ansiedade é a prisão.

Para amar estabeleço metas, objetivos, para direcionar minha vida, para me movimentar, para viver. Mas, me educo para não "desejar" resultados, assim aprendo a ser feliz com qualquer resultado, a felicidade se torna um alvo certo.

Se tudo der certo desfruto, se der errado alimento a resignação, a humildade, o perdão e agradeço pela oportunidade de respeitar a vida como ela é.

A vida não me pertence, pois a amo e o amor é liberdade. Por isto a vida é livre para me trazer alegrias e tristezas, erros e acertos, gradeço por tudo e aprendo com tudo!

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Reflexões sobre o amor- parte 3 (A Consciência) Cap.36

Os relacionamentos podem acabar, mas são lições de desapego, de respeito pela liberdade alheia. Posso sentir a falta, posso chorar e a vida segue. As feridas são importantes na vida, mesmo que não as busquemos, pois não vejo como sensato irmos atrás da dor... Os sofrimentos surgem de forma inesperada, fazem parte do pacote chamado existir.

Chamo o amor de vários nomes, mas os diferentes nomes dados para a flor, não mudam o seu perfume!

As vezes chamo o amor de Mãe, as vezes o chamo de Pai, as vezes de filha ou filho, as vezes de amiga ou amigo, Deusa ou Deus, namorada, etc.

Vejo o amor no mendigo, no rico egoísta, no assassino, no virtuoso, na alegria, na tristeza, etc. Quando abro os olhos o vejo por toda parte, quando fecho os olhos o vejo por toda parte... Não há saída!

Sinto o amor nos sons, nos cheiros, nas texturas e nos sabores... O vejo nas minhas certezas e nas minhas dúvidas...

Quando erro vejo o amor tentando aprender e levando sofrimento para o mundo, para o mundo ter a oportunidade de aprender com a dor. Quando acerto vejo o amor sendo feliz por ter aprendido, levando paz para o mundo, estimulando o mundo a seguir o caminho do amor.

Sou livre no amor para criar estas palavras e por meio do verbo estou brincando de buscar compreender um pedaço do infinito que é o amor.

Eu sei o que é o amor e por sabê-lo eu não sei quem ele é! Pois o amor é liberdade e a liberdade não tem fronteiras, sem fronteiras, sem limites, infinito... Se é infinito e eu buscar conhecê-lo, inevitavelmente o estarei conhecendo aos poucos, infinitamente! Desta forma eu sei e ao mesmo tempo não sei quem Ele é! E isto é felicidade, pois o amor, sendo infinito, não acaba!

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Reflexões sobre o amor- parte 2 (A Consciência) Cap.35

Para viver o amor preciso amar, sendo o amor a liberdade, preciso libertar!

Preciso não escravizar os seres humanos, direta ou indiretamente. Não seduzir, não ser impaciente, não explorar, não ser intolerante, etc.

O amor tem seu preço, é ouro! O ouro da paciência, da serenidade, da humildade, da simplicidade, da temperança, da diligência, da tolerância, do desapego, do saber ouvir, do saber falar ha hora certa, do saber cooperar, saber ser honesto, saber ser justo, saber ser caridoso, saber ser amigo, etc...

O amor é tão grandioso! Tão simples e tão complexo; tão gota e tão oceano...

O amor é o criador de todo mal, por deixar todos livres para errarem. Quando erramos, muitos nos tornamos diabos e vivendo na maldade, muitos nos cansamos dela e nos tornamos anjos, cada um no seu tempo. E todos temos a oportunidade de ser diabos e anjos, pois somos livres, liberdade que a natureza criadora nos concedeu.

Os que me fazem o mal são professores me ensinando dois caminhos: revolta, ressentimentos, vingança, maus tratos ou resignação, perdão, tolerância, etc. Escolho a segunda opção, educar-me para agradecer os que me prejudicam pelas lições que me trazem, procurar amadurecer e ser sábio para não cair em outras ciladas parecidas. Saber quem são os inimigos, não ter ressentimentos e não ser bobo, viver com sabedoria no meio dos lobos!

Todas as minhas palavras podem estar erradas, podem ser verdade para uns, mentira para outros, podem conter partes boas e partes más... Não "desejo" ser o dono da razão, ser dono é possuir, o amor não possui.

Sou pai das ideias que nascem em mim, mas não sou dono delas. Por ser o amor crio seres para serem livres, ideias, poesias, gestos, sentimentos, etc. Sou pai destes seres, mas não dono.

Me educo para, na medida do possível, não chamar as pessoas de "meu" amor, pois o amor não tem posses, ele liberta. Em um relacionamento afetivo a dama não é a "minha" namorada, ela é o Ser que me educa para o amor, para respeitá-la, para ser sincero, para ser carinhoso, etc.
Ela não é minha porque eu não sou dono dela. Quando sou consciente que não sou dono tiro o sentido do apego, do sentimento possessivo e consequentemente, tiro o sentido do ciúmes, medo de perder. Nunca vou perder porque nunca possuí.

Me educo para encontrar alternativas de linguagem, retirando os pronomes possessivos, quando possível. As vezes não encontro formas e uso os possessivos para não gerar estranheza nas pessoas. Talvez um dia eu possa nascer entre seres que tenham uma linguagem mais adequada para a expressão da energia pura do amor.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Reflexões sobre o amor- parte 1 (A Consciência) Cap.34

Amo o amor e por amá-lo não o aprisiono em mim, pois o amor liberta, Ele é a liberdade.

Quando amo o faço por ter o amor na alma, sendo ele a liberdade, quando amo, o meu Ser é voo pássaro!

Para viver o amor preciso amar, sendo o amor a liberdade, preciso libertar.

Preciso libertar a natureza, não oprimi-la, não sufocá-la, não aprisioná-la, não possuí-la, não escravizá-la...

Fazer o possível  para não poluir as águas, a terra, o ar...
Não usar a natureza pra satisfazer o meu egoísmo. Compreender que a natureza é um ser vivo e me relacionar com ela de forma amorosa.
Pedir licença à Mãe natureza para me alimentar e agradecer; pedir licença para a Mãe natureza para extrair os seus recursos, sejam quais forem, fazê-lo de forma consciente e agradecer; etc.

Posso comprar terras pelas leis dos seres humanos, mas posso fazê-lo consciente de que estou comprando a alforria destas terras que foram aprisionadas por outros seres humanos. Ser consciente que estou comprando a responsabilidade de proteger estas terras, de me relacionar com elas de forma amorosa!

Pelo amor mudo a perspectiva, não possuo bens ou pessoas, não sou dono de nada. Sou o responsável pelos bens que estão sob os meus cuidados, pequenos ou grandes. Sou responsável por estabelecer relações conscientes com  todos os seres. Mas... sou livre para exercer ou não esta responsabilidade, não a possuo nem ela me possui. No meu caso me educo para exercer a responsabilidade, pois sei que este é o caminho do amor.

Há um paradoxo, a doença é a saúde, pois ela nos educa para o valor da saúde. O desamor é o amor, pois ele nos educa para aprender o valor do amor. A irresponsabilidade é a responsabilidade, pois nos educa para o valor da responsabilidade. Cada um é livre para aprender ou continuar errando, no seu tempo.

No próximo capítulo seguirei ampliando esta reflexão.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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Por motivos de prioridades estou iniciando a composição dos textos neste momento, madrugada, sábado, 19/08/17, 00h06. Em breve publico.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Justificativa

Olá, leitoras e leitores!

No último domingo eu estive em uma cidade do interior de Goiás e fiquei sem sinal de internet, não pude publicar o capítulo do dia. Ontem cheguei de viagem e fui direto para o trabalho, no final do expediente estava com o corpo cansado e não vim aqui explicar o motivo de não ter publicado no domingo.

Na próxima sexta volto a publicar  os capítulos  do livro "A Consciência".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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sábado, 12 de agosto de 2017

Momento poético - Bailarina (A Consciência) - cap.33

Sou palavra bailarina
Suavemente, se eu bailo
Alma tua descortina
A janela dos teus olhos
E aprecia o meu Ser

Posso em movimentos leves
Estender-lhe minhas mãos
E pedir-lhe que me leve
Ao teu seio coração
Desde lá mudar tua sina

Quando adentro sou perigo
Faço em ti surgir tristeza
Se lembra-lo um inimigo
Sei lhe extrair angústia
Envolvê-lo em agonia

Também posso ser alento
Renascer em ti ternura
Extraindo do teu peito
A aurora junto aos anjos
Envolvê-lo num sorriso

Não se assuste, só te alerto
Meu bailado é bom agouro
Dou-te luz, meu alvo é certo
Só te quero iluminar
Sê consciente no viver

Sou palavra concebida
Pelo espírito poeta
Tendo n'alma a ânsia viva
Bailo nobre sinfonia
A elevá-lo para o céu

Nascente de minha essência
Feita de águas cristalinas
Brota singela carência
De doar-se nesta vida
De perder-se no amor

Porém muitas bailarinas
São gestadas na razão
Tão distantes d'alma fina
Ardiloso labirinto
Vão tecendo a envolver

Acorrentam o espírito
O fazendo crer na terra
Ter a fonte do existir
E perder-se nesta esfera
Iludido sem saber...

Uma simples bailarina
Que mal poderá fazer
Sendo apenas dançarina?
Vim aqui te alertar
Ouça com o coração:

Pelo verbo fez-se o mundo
Por ele está a ruir
Encontre o caminho profundo
Senda estreita, com espinhos
Chegue aos lábios criador!


Sugiro leituras e releituras reflexivas sobre este texto.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
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