sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Reflexões sobre o amor- parte 3 (A Consciência) Cap.36

Os relacionamentos podem acabar, mas são lições de desapego, de respeito pela liberdade alheia. Posso sentir a falta, posso chorar e a vida segue. As feridas são importantes na vida, mesmo que não as busquemos, pois não vejo como sensato irmos atrás da dor... Os sofrimentos surgem de forma inesperada, fazem parte do pacote chamado existir.

Chamo o amor de vários nomes, mas os diferentes nomes dados para a flor, não mudam o seu perfume!

As vezes chamo o amor de Mãe, as vezes o chamo de Pai, as vezes de filha ou filho, as vezes de amiga ou amigo, Deusa ou Deus, namorada, etc.

Vejo o amor no mendigo, no rico egoísta, no assassino, no virtuoso, na alegria, na tristeza, etc. Quando abro os olhos o vejo por toda parte, quando fecho os olhos o vejo por toda parte... Não há saída!

Sinto o amor nos sons, nos cheiros, nas texturas e nos sabores... O vejo nas minhas certezas e nas minhas dúvidas...

Quando erro vejo o amor tentando aprender e levando sofrimento para o mundo, para o mundo ter a oportunidade de aprender com a dor. Quando acerto vejo o amor sendo feliz por ter aprendido, levando paz para o mundo, estimulando o mundo a seguir o caminho do amor.

Sou livre no amor para criar estas palavras e por meio do verbo estou brincando de buscar compreender um pedaço do infinito que é o amor.

Eu sei o que é o amor e por sabê-lo eu não sei quem ele é! Pois o amor é liberdade e a liberdade não tem fronteiras, sem fronteiras, sem limites, infinito... Se é infinito e eu buscar conhecê-lo, inevitavelmente o estarei conhecendo aos poucos, infinitamente! Desta forma eu sei e ao mesmo tempo não sei quem Ele é! E isto é felicidade, pois o amor, sendo infinito, não acaba!

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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