sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Reflexões sobre o amor- parte 5 (A Consciência) Cap.38

O amor me ensinou o caminho do equilíbrio, nele as alegrias são suaves e as tristezas também, tudo se torna maravilhoso. Os extremos machucam... Nos extremos estão a paixão e o ódio, o amor fica no meio, equilíbrio.

Tudo em excesso, extremos, machuca. A consciência, amor, não excede a si mesma por isto é paraíso!

A ansiedade nos distancia do amor, para não ter ansiedade, trabalho para não criar expectativas, para tanto, não desejar. Ter metas e objetivos e buscá-los sem desejar um resultado, mas aceitar qualquer resultado.

Não desejar é um caminho florido e perfumado que nos leva ao bosque do amor!

Na ausência do desejo surge a linda virtude da SERENIDADE. O ser sereno tem todo o controle dos pensamentos, emoções e atitudes.

Enquanto a ansiedade não deixa a consciência comandar o corpo, a serenidade coloca o corpo aos cuidados da consciência, amor!

Não há sentido para a ansiedade, ela é uma ignorância, um cachorro correndo atrás do rabo, sem perceber que nunca vai alcançar. 

Talvez um dia eu possa nascer entre seres que usem transportes coletivos maravilhosos e eficientes, que tenham pomares sem donos, onde todos podem desfrutar de todas as frutas, onde não existam bandidos e as casas não precisem de muros, onde todos tenham consciência que somos todos uma única família, todos sendo filhos e pais de todos, inclusive os minerais, vegetais, e animais.

Talvez exista uma humanidade assim e ela tenha criado um verbo sem a necessidade dos pronomes possessivos, sem a necessidade das palavras que alimentam o es egos da raiva, inveja, arrogância, prepotência, intolerância, das discriminações inconscientes, etc.

Sou muito agradecido por ter nascido  aqui no planeta terra e estar descobrindo o valor do amor depois de ter sofrido muito por conta das inconsciências que pratiquei. Aprendi o valor da hidratação depois que tive pedra nos rins, aprendi o valor da caridade depois que passei privações, aprendi o valor da higiene bucal depois que sofri na cadeira de dentistas, etc.

Se eu puder nascer em uma humanidade consciente, sem ter aprendido o valor da consciência, não saberei desfrutar e nem reconhecer a beleza do amor. Um filho que tem tudo de mão beijada, não sabe o valor da vida.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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