sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Reflexões sobre o amor- parte 1 (A Consciência) Cap.34

Amo o amor e por amá-lo não o aprisiono em mim, pois o amor liberta, Ele é a liberdade.

Quando amo o faço por ter o amor na alma, sendo ele a liberdade, quando amo, o meu Ser é voo pássaro!

Para viver o amor preciso amar, sendo o amor a liberdade, preciso libertar.

Preciso libertar a natureza, não oprimi-la, não sufocá-la, não aprisioná-la, não possuí-la, não escravizá-la...

Fazer o possível  para não poluir as águas, a terra, o ar...
Não usar a natureza pra satisfazer o meu egoísmo. Compreender que a natureza é um ser vivo e me relacionar com ela de forma amorosa.
Pedir licença à Mãe natureza para me alimentar e agradecer; pedir licença para a Mãe natureza para extrair os seus recursos, sejam quais forem, fazê-lo de forma consciente e agradecer; etc.

Posso comprar terras pelas leis dos seres humanos, mas posso fazê-lo consciente de que estou comprando a alforria destas terras que foram aprisionadas por outros seres humanos. Ser consciente que estou comprando a responsabilidade de proteger estas terras, de me relacionar com elas de forma amorosa!

Pelo amor mudo a perspectiva, não possuo bens ou pessoas, não sou dono de nada. Sou o responsável pelos bens que estão sob os meus cuidados, pequenos ou grandes. Sou responsável por estabelecer relações conscientes com  todos os seres. Mas... sou livre para exercer ou não esta responsabilidade, não a possuo nem ela me possui. No meu caso me educo para exercer a responsabilidade, pois sei que este é o caminho do amor.

Há um paradoxo, a doença é a saúde, pois ela nos educa para o valor da saúde. O desamor é o amor, pois ele nos educa para aprender o valor do amor. A irresponsabilidade é a responsabilidade, pois nos educa para o valor da responsabilidade. Cada um é livre para aprender ou continuar errando, no seu tempo.

No próximo capítulo seguirei ampliando esta reflexão.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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