sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Cuidados com o fanatismo (A Consciência) - cap.41

Essência do Amor

Desde o céu n'alma ele veio
Sedento de amor pela vida
Abriu-me no verbo a rosa
Beijou-a em luz-colibri

Carinho floriu-me nos lábios
Nasceu-me a presença da paz
Do ninho no peito às nuvens
Revoa poesia de si! 

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Referente aos capítulos que escrevi anteriormente, "Reflexões sobre o amor", sinto a necessidade de escrever umas observações.

Sou atencioso para me proteger dos fanatismos, extremos, desequilíbrios. Temos o fanatismo religioso, esportivo, político, filosófico, etc. Neste momento estou me referindo ao fanatismo em relação ao que escrevi sobre os pronomes possessivos.

Se alguém me perguntar se tenho filhos vou cuidar para responder sem provocar estranhezas. Por exemplo, seu disser: Três seres vieram ao mundo por meio do Ser que sou... Isto provavelmente poderá soar muito estranho! Rsrsrsrs Desta forma eu posso tirar do meu verbo os pronomes possessivos, mas... Poderei criar impressões desagradáveis em quem me escuta!

Se um dia eu encontrar formas de tirar os pronomes possessivos das minhas expressões, sem gerar estranheza, fazendo com que tudo soe muito natural, comum, então o farei, do contrário, uso os pronomes possessivos sem problema algum.

Em muitas situações eu consigo retirar estas expressões que podem alimentar os apegos, em outras não. Lido espontaneamente com isto, fico muito à vontade.

Compreendo que lidar com o verbo, buscando fazer dele a expressão da pureza, é uma arte maravilhosa!

Sei da responsabilidade sobre os textos que escrevo, por este motivo sinto que devo ser cauteloso para diminuir ao máximo as possibilidades de estimular atitudes fanáticas com estas reflexões que divulgo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência

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