sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Reflexões sobre o amor- parte 2 (A Consciência) Cap.35

Para viver o amor preciso amar, sendo o amor a liberdade, preciso libertar!

Preciso não escravizar os seres humanos, direta ou indiretamente. Não seduzir, não ser impaciente, não explorar, não ser intolerante, etc.

O amor tem seu preço, é ouro! O ouro da paciência, da serenidade, da humildade, da simplicidade, da temperança, da diligência, da tolerância, do desapego, do saber ouvir, do saber falar ha hora certa, do saber cooperar, saber ser honesto, saber ser justo, saber ser caridoso, saber ser amigo, etc...

O amor é tão grandioso! Tão simples e tão complexo; tão gota e tão oceano...

O amor é o criador de todo mal, por deixar todos livres para errarem. Quando erramos, muitos nos tornamos diabos e vivendo na maldade, muitos nos cansamos dela e nos tornamos anjos, cada um no seu tempo. E todos temos a oportunidade de ser diabos e anjos, pois somos livres, liberdade que a natureza criadora nos concedeu.

Os que me fazem o mal são professores me ensinando dois caminhos: revolta, ressentimentos, vingança, maus tratos ou resignação, perdão, tolerância, etc. Escolho a segunda opção, educar-me para agradecer os que me prejudicam pelas lições que me trazem, procurar amadurecer e ser sábio para não cair em outras ciladas parecidas. Saber quem são os inimigos, não ter ressentimentos e não ser bobo, viver com sabedoria no meio dos lobos!

Todas as minhas palavras podem estar erradas, podem ser verdade para uns, mentira para outros, podem conter partes boas e partes más... Não "desejo" ser o dono da razão, ser dono é possuir, o amor não possui.

Sou pai das ideias que nascem em mim, mas não sou dono delas. Por ser o amor crio seres para serem livres, ideias, poesias, gestos, sentimentos, etc. Sou pai destes seres, mas não dono.

Me educo para, na medida do possível, não chamar as pessoas de "meu" amor, pois o amor não tem posses, ele liberta. Em um relacionamento afetivo a dama não é a "minha" namorada, ela é o Ser que me educa para o amor, para respeitá-la, para ser sincero, para ser carinhoso, etc.
Ela não é minha porque eu não sou dono dela. Quando sou consciente que não sou dono tiro o sentido do apego, do sentimento possessivo e consequentemente, tiro o sentido do ciúmes, medo de perder. Nunca vou perder porque nunca possuí.

Me educo para encontrar alternativas de linguagem, retirando os pronomes possessivos, quando possível. As vezes não encontro formas e uso os possessivos para não gerar estranheza nas pessoas. Talvez um dia eu possa nascer entre seres que tenham uma linguagem mais adequada para a expressão da energia pura do amor.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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