terça-feira, 31 de dezembro de 2019

2019 - 2020

Para todas as pessoas por meio das quais eu vivi um 2019 com alegrias e tristezas, saúde e doença, prazeres e sofrimentos, GRATIDÃO!

2020 chega trazendo novas alegrias e novas tristezas, amizades que continuam e outras que terminam... AGRADEÇO!

A vida continua dentro da normalidade, dentro da realidade, dentro da DUALIDADE.

Posso escolher entre ser ou não ser grato; escolho o que faz com que eu me sinta melhor comigo mesmo.

SOU GRATO!

Ulisses Higino

sábado, 28 de dezembro de 2019

Recesso

Neste final de semana e no próximo eu não vou escrever. Sinto que devo descansar desta atividade.

Voltarei a publicar na sexta, 10/janeiro.

Ulisses Higino

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

O amor - Indrodução

Corpo que da alma é lenha, incendeia o mundo com a luz do amor!

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Certa vez li que o amor é a consciência e depois de muitos anos eu venho compreendendo que realmente é.

A consciência é um conjunto de virtudes e todas elas são a expressão da inteligência, logo, o amor é a inteligência.

Inteligência é a harmonia, a saúde, a paz, a liberdade, o respeito.

Temos a expressão "QI", quociente de inteligência, mas eu compreendo que esta expressão deveria ser "QH", quociente de habilidades.

Existem pessoas com habilidades incríveis, porém, são egoístas, arrogantes, vaidosas, acumulam riquezas em si e não trabalham para que o coletivo fique bem. As habilidades podem ser conduzidas pela inteligência, consciência, ou pelos egos. O mais valoroso que as habilidades é quem está no comando delas!

Muitas pessoas definem o amor como sendo um sentimento, mas os sentimentos são duais. Uma pessoa seduz a outra, e quando a seduzida se encontra cega de paixão, rouba-lhe a conta bancária, a usa sexualmente, depois a descarta... A que se dizia amando passa a ter ódio e deseja matar... 

Os sentimentos são energias que podem estar sendo conduzidas pela consciência ou pelo ego. A inteligência é a força que está além dos sentimentos.

O amor, pelo que compreendo, é a consciência, que é a inteligência. Ele é uma luz que ilumina mas não ofusca, um fogo que aquece e não queima, um perfume que combina com todo tom de pele.

O amor não tem dono, pode estar dentro de qualquer SER. O amor não possui uma religião, nem um partido.

Em breve voltarei para escrever reflexões sobre este tema tão interessante.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

domingo, 22 de dezembro de 2019

Equilíbrio (Felicidade) - cap.29

A reflexão é o ar da vida, a eterna poesia que os pulmões-consciência recitam incansavelmente. A cada novo alento uma nova felicidade, luz!

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Tristeza demais machuca, e da mesma forma, felicidade demais machuca. Equilíbrio.

Quando eu trabalho bastante, no final do dia o repouso se torna muito saboroso! Se eu repousar menos do que o meu corpo necessite, o meu sistema nervoso pode ficar debilitado eu posso me tornar uma pessoa facilmente irritável, ou então posso cair em fraqueza, apatia, depressão. Equilíbrio.

O descanso necessário, o trabalho necessário.

Não posso viver de festa em festa, mas de vez em quando é saudável participar ou organizar um evento especial. Fazer uma apresentação artística, uma ida a um restaurante, uma saída pra ver a lua, um passeio junto da natureza, um momento para nadar em um lago ou cachoeira, sair pra brincar, caminhar no quarteirão, etc.

Não há necessidade de criar momentos de tristeza, eles aparecem sozinhos! Fazem parte da vida.

Tanto nos momentos felizes quanto nos momentos tristes eu preciso estar atento e aproveitar para me autoconhecer, descobrir os meus egos e eliminá-los.

Em cada situação das nossas vidas temos egos que se manifestam e adormecem a nossa consciência. Para descobrirmos estes egos e desconstruí-los precisamos viver estas circunstâncias.

Eu preciso desconstruir os meus egos para que as minhas alegrias sejam puras e as minhas tristezas também.

Encerro este livro por aqui.

Aproveitando o espírito natalino vou me programar para iniciar um livro intitulado "O Amor", na véspera do natal, dia 24 de dezembro.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

O sofrimento necessário (Felicidade) - cap.28

PERFUME

Por onde esteve o amor há um rastro de perfume, segui-lo me leva de encontro a uma flor!

"Ele" é inconcebível de tão maravilhoso, imensurável de tão puro e de uma luz sem igual. Aquece sem queimar, ilumina sem ofuscar, e na mais nobre majestade, se faz humildemente servil, materializando-se em delicadas pétalas para encantar com simplicidade.

Depois seu corpo rosa se desfaz e volta à terra, me ensinando o desapego, e em seguida volta a brotar em nova vida me ensinando a imortalidade da alma, retornando de flor em flor nos jardins da existência.

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Um criança necessita entrar em contato com os vírus para que o seu sistema imunológico crie resistências e se torne preparada para a vida. Se ela for criada em uma redoma de vidro será um SER frágil, sem defesas imunológicas, despreparado para viver.

Quando me programo para visitar um hospital eu não o faço por prazer, pelo contrário, vou a contra gosto. Não sinto prazer entrando nos hospitais, mas o faço de forma carinhosa e gentil, eu necessito ser resistente, preciso ter força para fazer o que gosto e também para fazer o necessário que não me dá prazer.

Exercito o desenvolvimento da minha força de vontade realizando pequenas tarefas que não me dão prazer, mas que são necessárias. 

Eu gosto de cuidar da saúde e fazer exercícios físicos, mas alguns não me dão prazer, como o caso da musculação, mas eu necessito e faço.

Cuidar da parte administrativa do meu curso de música não é uma atividade que me dá prazer, mas eu me forço a manter tudo em ordem, porque é necessário.

Limpar e organizar a casa é algo que me dá prazer, mas se não desse eu com certeza faria assim mesmo, porque é uma ação necessária.

As vezes eu adoeço e sinto dores, sofrimentos... São momentos desagradáveis, mas eu sei que preciso ser forte para suportar, necessito ser resistente. A vida é dual e por isto ninguém está livre dos prazeres e dos desprazeres. Eu não vou viver correndo atrás da felicidade e fugindo do desprazer, seria agir como um cachorro que corre atrás do próprio rabo, não vai alcançar nunca! Alegrias e tristezas fazem parte da vida, prefiro aprender a conviver com a realidade.

Se eu pudesse entrar em um paraíso, ficar em uma rede, bebendo água de coco, sem doenças, uma eternidade de felicidade... Eu acho que este paraíso só seria bom na primeira semana, depois iria se tornar o meu inferno! Eu preciso da necessidade da superação, necessito dos sofrimentos que me educam, necessito sentir a necessidade de desvendar os mistérios da vida, isto me move.

Se eu tiver condições de eliminar todos os meus egos e despertar cem por cento da minha consciência, será muito bom poder viver uma férias em alguma dimensão superior, descansar. Mas, depois do descanso eu acho que vou sentir a vontade de ir para um planeta onde eu tenha mais a aprender, onde eu tenha que enfrentar novos desafios, diferentes dos desafios daqui.
Eliminando os egos as competições vão perdendo o sentido, as vaidades fúteis vão perdendo o sentido, a necessidade de poder, etc, etc, etc. Nesta condição um SER precisa ir para outro planeta, onde a população já superou isto de dinheiro, de guerras, etc. Onde os desafios são outros que eu não consigo imaginar.

No próximo capítulo vou escrever sobre o equilíbrio entre a felicidade e a infelicidade.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

Consciência da dor (Felicidade) - cap.27

CORPO DO AMOR

A disciplina consciente é o corpo do amor
Se ausente for, ele não nasceu 
Se pequena for, ele é uma criança
Se estiver em flor, ele é um Colibri: um anjo
Se estiver jardim, nele está o Céu!

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A consciência necessita da memória para se manifestar. Se a minha consciência não conseguir acessar a minha memória, não saberei quem eu sou, onde moro, o que estou fazendo na terra.

Um homem engraxava sapatos e vivia na pobreza. Certamente possuía o dom de ser feliz estudando, pois estudou muito e se tornou um juiz. Depois de alguns anos como juiz, provavelmente foi se esquecendo da pobreza. Hoje em dia, se ele sair nas ruas, tenho certeza que terá vergonha de engraxar um sapato, pois criou um auto-retrato psicológico como sendo uma pessoa da classe alta.

Quantos jogadores de futebol saíram da pobreza, se tornaram ricos e famosos, e se esqueceram da pobreza e dos pobres? Muitos! E se tornaram arrogantes, egoístas, vaidosos, etc, etc, etc.

Me educo para fazer trabalhos voluntários gratuitos com frequência, para não me esquecer do sofrimento humano. Faço campanhas para ajudar orfanatos, hospitais públicos, asilos, comunidades em vulnerabilidade social, etc. Quando eu parar de fazer estes trabalhos eu vou me esquecer destas realidades. Falar sobre o sofrimento humano é fácil, viver a realidade do sofrimento humano, presenciar, fazer contatos frequentes, isto é completamente diferente!
Eu visito hospitais públicos, entro nas enfermarias, atendo com a musicoterapia na ala de pediatria, pronto socorro, UTI, etc.

Todos os políticos deveriam ser obrigados a fazer um mínimo de trabalhos voluntários para diminuir o sofrimento humano, continuadamente, para desenvolverem a empatia, para desenvolverem a consciência do que passam muitas pessoas.

Enquanto eu estou em uma cômoda cadeira escrevendo este livro, muitas pessoas, neste mesmo instante, estão morrendo na guerra, estão passando fome, estão sendo escravizadas, etc, etc, etc... Eu faço questão de me educar para refletir sobre isto, com uma certa frequência. Isto faz com que eu produza dores em minha alma, e eu preciso destas dores. Eu determinei pra mim que tenho a minha parcela de compromisso com o bem das minhas filhas e filho, do meu corpo, da minha alma, da cidade onde moro, do meu país, e do planeta.

No próximo capítulo vou escrever sobre o amadurecimento da consciência.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

O inferno (Felicidade) - cap.26

O sereno é delicado, suavidade, harmonia.
Na constância, em dose certa, verde trás pra toda a terra!

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O inferno que eu conheço é o sofrimento. Assim como a escuridão é a ausência da luz, o inferno é a ausência da felicidade.

Existem muitas situações que nos estimulam a produzir a infelicidade dentro de nós, a produzir o nosso inferno. Uma
dor de dente, a dor de estômago, as preocupações, todos os tipos de dores morais, o medo, a frustração, as angústias, todos os tipos de enfermidades, as agressões, as injustiças, a miséria, a escravidão, etc.

Existem pessoas que estão enfermas mas demonstram ser felizes. E também existem pessoas que estão saudáveis, estão em uma festa, estão com dinheiro, e ainda assim estão tristes.

As condições físicas ou externas normalmente nos estimulam a produzir as emoções de alegria ou tristeza, mas podemos desenvolver o autocontrole, por meio do despertar da consciência.

Talvez existam as dimensões superiores e as inferiores, denominadas de céus e infernos. No esoterismo se fala que depois de alguns ciclos os seres humanos que não despertam a consciência precisam entrar nas dimensões inferiores, infernos, para que a natureza elimine seus egos, faça uma limpeza na alma, para que o SER possa entrar em um novo ciclo. Este processo de limpeza leva muito tempo e produz muitas dores. Digamos que criamos muita cárie na alma, egos, e que vamos para um tratamento dentário onde vamos passar por bons sofrimentos para extrair estas cáries!

Na felicidade o tempo parece passar rápido, mas no sofrimento um minuto parece uma eternidade! É dito que o inferno é uma região onde os sofrimentos parecem não ter fim.

Estes são mistérios que cada pessoa precisa descobrir por si.

No próximo capítulo vou escrever sobre a consciência do sofrimento.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

Criando os egos (Felicidade) - cap.25

O ourives esculpe no ouro a joia, a consciência esculpe na alma a virtude, o ego esculpe sonhos no vento...


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A vida é cíclica, os dias se repetem, as semanas se repetem, as estações do ano se repetem. Os prazeres que vivemos na manhã ficam registrados em nossas memórias e na manhã do dia seguinte somos estimulados a lembrar do prazer vivido e é natural que criemos o "desejo" de reviver o prazer, assim criamos os egos.

Comer é bom, mas nós criamos o vício de comer, a gula. Dois seres que vivem os prazeres carinhosos na união sexual ficam felizes, mas nós criamos o desejo de sexo, a luxúria. Poder se vestir bem é agradável, mas nós criamos a vaidade.

Em uma relação que termina ficamos tristes porque aquela pessoa que nos estimulava a produzir a emoção de felicidade decidiu ir embora. Em outras relações, lembrando do "desprazer" experimentado ficamos com "medo" de viver experiências semelhantes e criamos o ciúmes, uma atitude se protegendo, querendo manter a posse sobre a pessoa que me estimula a ser feliz, um desrespeito a liberdade do outro SER.

Os egos são criados desejando os prazeres, e desejando fugir dos desprazeres. E também são criados pela simples repetição de movimentos, ou pensamentos, ou emoções, ou seja, condicionamentos.

O nosso centro motriz tem registros, memórias de movimentos, e criamos egos com suas atitudes mecânicas. O nosso centro emocional tem registros, memórias de emoções, e os egos se utilizam de vícios de produzir emoções ressentidas, raivas, angústias, etc. Assim também, temos memórias instintivas e memórias intelectuais.

Os egos estão relacionados com a felicidade ou com o medo de perder o prazer, ou com as  atitudes repetidas que geram condicionamentos. Depois de criados os egos vão se fortalecendo e nós ficamos escravos deles. Quanto mais alimentamos os egos, mais eles tem poder sobre nós, e mais difícil se torna eliminar estes egos e despertar a consciência.

No próximo capítulo vou escrever sobre o inferno.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

sábado, 21 de dezembro de 2019

Homossexualidade (Felicidade) - cap.24

Verbo em flor para a terra e o fogo, verbo carinho à água e ao ar. Verbo respeito à tudo e a todos, lábios são mãos esculpindo a paz!

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Existem pessoas assassinas, pedófilas, corruptas, estupradoras, ladras, falsas, inescrupulosas que são heterossexuais, homossexuais, padres, pastores, homens, mulheres, política(os), médicas(os), juízes, advogadas(os), ministras(os), etc, etc, etc. Da mesma forma existem pessoas virtuosas, honestas, íntegras, solidárias, amorosas, que são heterossexuais, homossexuais, homens, mulheres, em todas as áreas de atuação na sociedade.

Não é o fato de ser heterossexual ou homossexual que vai fazer com que uma pessoa seja boa ou má, é a sua condição interior.

A homofobia é uma doença, uma ignorância, uma inconsciência, uma incapacidade de exercitar o bom senso.

Muitas pessoas ficam agredindo a liberdade dos seres de serem felizes desfrutando da sua natureza homossexual.

Sou heterossexual e fui condicionado a desrespeitar a homossexualidade. Demorei um bom tempo desconstruindo estes egos e agora me educo para respeitar os seres, respeitar o livre arbítrio de cada um. Cada um faz o que sentir vontade de fazer da sua vida, e compreendo que deve ser respeitado enquanto não invada a liberdade dos outros seres. Se eu busco ser respeitado, então devo aprender a respeitar!

Muitas pessoas homossexuais estão vivendo as suas vidas sem interferir na vida de ninguém, e são melhores pessoas que milhões de pessoas hétero inconscientes.

Uma fórmula que eu uso para produzir felicidade é o respeito! Não atacar a felicidade das outras pessoas.

Amanhã eu voltarei a escrever.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

O óbvio necessário (Felicidade) - cap.23

O céu sempre foi interior.

No centro do Sistema Solar é a luz do Sol, no âmago da minha alma é a luz da consciência!

O céu de fora é um reflexo do meu céu interno.
O divino no universo é um reflexo do divino em meu íntimo:

O AMOR!

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Se dois seres moram juntos, todo o trabalho para a manutenção do lar é dever dos dois!

Um homem não ajuda em casa, ele apenas cumpre com a sua parte nas responsabilidades. Lavar, passar, cozinhar, cuidar das(os) filhas(os), são deveres das duas partes.

A mulher tem o mesmo direito dos homens no que se refere a trabalhar, administrar o seu dinheiro e não depender financeiramente de homem. Se um dia a mulher tiver vontade de sair da relação, ela tem o seu dinheiro e é dona da própria vida.

Mulheres tem o direito de ganharem o mesmo salário que os homens, no exercício de uma mesma profissão.

Se acontece um divórcio o homem não tem o direito de sair e curtir a vida e a mulher ficar cuidando das(os) filhas(os). As duas partes tem as mesmas obrigações.

A mulher tem o direito de praticar esportes, sair com suas amizades, da mesma forma que os homens.

Homens podem chorar, podem deitar no colo da companheira, devem aprender a reconhecer seus erros e pedir desculpas, também precisam ser ajudados, não são os donos do lar, não são os provedores, não são os protetores, são apenas uma das partes que administram o lar. Uma parte ou outra pode estar em melhor condição física, emocional, intelectual, mas isto não significa que seja melhor, que seja superior.

Compreendo que o óbvio deve ser repetido milhões de vezes, porque o machismo está enraizado nas almas e precisamos retirar esta doença do nosso íntimo! Tem muita gente necessitando urgentemente ouvir o óbvio muitas e mutias vezes!

Desconstruindo estas inconsciências despertamos a consciência, nos libertamos das ignorâncias, e desta liberdade brota a felicidade!

Estou aberto para receber qualquer reflexão a respeito do que escrevo. Meu endereço eletrônico está abaixo, ou podem me enviar msg pelo www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

No próximo capítulo vou escrever sobre a homossexualidade.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

Machismo (Felicidade) - cap.22

Hidrate a consciência diariamente com gotas (momentos) de luz. Abra uma janela na alma e mergulhe no silêncio profundo... Paz!

Abrir esta janela é aquietar a mente, as emoções e o corpo. Este é um domínio que se aprende, assim como a criança aprendendo a andar, com simplicidade e constância.

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Na busca pelo despertar da consciência as minhas reflexões me levaram a desconstruir as minhas inconsciências, egos, e indo atrás deles, os encontrei adormecendo a minha alma na ciência, na espiritualidade, nos esportes, nas mídias, nas artes, na política, em várias áreas do conhecimento humano. Uma destas áreas é a sexologia.

Descobri vários egos machistas em mim e aos poucos tenho trabalhado para desconstruí-los.

Nas minhas experiências com o sexo, na condição heterossexual, me vi na maior parte do tempo como a parte ativa na relação, nas posições e nos movimentos. Percebi uma tendência de me sentir como sendo o "dono da situação", por conta desta posição "ativa". Embora desde jovem eu tenha uma natureza serena, atenciosa, gentil, descobri detalhes sutis de machismo.

Nas experiências sexuais que tive eu me eduquei para ser consciente de que eu não sou o dono da situação, não sou superior, não sou melhor, não sou quem comanda. Na relação há uma harmonia, as duas partes manifestam a sua vontade e dividem a condução das carícias. Respeito, amor!

Eu tinha "receio" de magoar a dama, e tinha vontade de "protegê-la"! Nestas posturas eu descobri a minha "prepotência", "arrogância", achando-me com o poder sobre a mulher, desconsiderando que a mulher tem tanto poder quanto eu, e que ela é quem determina se vai permitir ser magoada ou não. E não sou eu quem vai determinar se ela é frágil ou não. Ser mulher não significa ser frágil.

A sociedade que construímos, na minha compreensão, é machista e eu fui influenciado pelos valores desta sociedade.

Mulheres e homens tem características diferentes, mas não são melhor ou pior que a outra parte. Os homens precisamos  aprender muitos valores com as mulheres e vice versa.

Quanto mais eu desconstruí o machismo, mas feliz eu me tornei na relação sexual. O machismo é uma inconsciência, uma ignorância.

Imaginem duas pessoas que construíram uma linda amizade, onde se respeitam, onde sabem ouvir e falar sem sufocar a outra parte, onde uma parte não se sobressai a outra, onde há equilíbrio, harmonia. Agora imaginem um casal que conseguiu construir esta amizade na relação afetiva, e imaginem o nível de felicidade sexual que desfrutam!

No próximo capítulo vou escrever sobre o óbvio que eu acho necessário ser repetido, repetido, e repetido, para não dar espaço para o machismo, para ir matando esta doença, sempre.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Obstáculos para a felicidade sexual (Felicidade) - cap.21

A fonte do amor é um gracioso seio materno. Os lábios da consciência, quando aprendem a sugar a sua seiva, fazem a Mãe Natura feliz!

Quanto mais ela amamenta sua criança-alma, mais produz do seu leite-luz.

Se não buscamos o leite da vida, os seios da Divina Mãe ressecam para nós...

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São obstáculos para a felicidade sexual a falta de capacidade de perdoar, a arrogância, a impaciência, a raiva, os egos. O obstáculo principal para a felicidade sexual na vida de um casal é a falta de vontade de eliminar os egos e despertar a consciência! Este é o obstáculo principal para a existência de qualquer felicidade.

Cada ser vive a sua verdade, eu não sei as verdades das outras pessoas, compartilho as minhas. Talvez as minhas verdades possam contribuir com as reflexões dos demais seres.

Sou uma pessoa heterossexual e tive a oportunidade de experimentar a felicidade na relação sexual depois de desconstruir muitos preconceitos que a sociedade me estimulou a produzir em mim. Por este motivo eu vejo como importante para a felicidade sexual a desconstrução de muitas inconsciências, preconceitos.

Na minha verdade eu vivo a realidade de buscar o equilíbrio, viver o meu prazer e ao mesmo tempo estar atento ao prazer da companheira (falando da minha perspectiva). Para eu me realizar é importante que nos realizemos juntos. Não posso ser feliz se a companheira fica triste. Vejo como fundamental sentir a outra pessoa na relação, sentir a si, e passear a consciência nestes dois pontos, em todos os momentos da união. Empatia.

Quando a relação entre o casal é recheada de ignorâncias, egos, a felicidade não é possível em nenhum aspecto. Se não há cooperação no dia a dia, se existem as cobranças arrogantes, se não há gentileza, se não há amizade, diálogo, não tem como haver felicidade... Não vejo como haver felicidade sexual se no dia a dia o casal não semeie o amor no relacionamento, desde o amanhecer até o anoitecer, dia após dia.

O prazer sexual é lindo! Mas imagino que seja para poucas pessoas. A consciência é ouro, e por ser ouro é rara, e ela é o principal ingrediente para a felicidade, seja a sexual ou outro tipo de felicidade.

Voltarei a escrever amanhã e vou falar sobre a falta de respeito para com a natureza da sexualidade das pessoas, o que é um ato de infernizar a vida das pessoas, atacar a felicidade delas.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

A felicidade sexual (Felicidade) - cap.20

O perfume do amor é o teu cheiro, minha flor!

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Tenho vontade de continuar escrevendo outros livros na página "Poesias Para o Despertar", livros que complementam "A morte do ego e o despertar da consciência", e dentre estes um livro sobre o "Sexo". Este assunto é muito complexo. Neste livro o foco principal é a felicidade e não vou aprofundar nas questões sexuais.

Para mim uma forma de viver a felicidade na relação sexual é quando dois seres vivem uma relação onde haja respeito, transparência, maturidade, diálogo, carinho, afeição, paciência, saber ouvir, saber falar... Enfim, uma relação onde a CONSCIÊNCIA esteja presente! E esta consciência se antecipa na resolução dos problemas que são naturais da vida, fazem parte da dualidade.
Por conta da dualidade a felicidade no casal sempre vive os riscos de se perder, e os dois seres se empenham em superar as adversidades, e quando conseguem, nasce uma felicidade renovada, amadurecida, mais rica.

As brincadeiras no amor são muito bonitas!

Um baton, um perfume, o cuidado para estar limpo, cabelos penteados, ou barba aparada e bem asseada, os cuidados com as unhas das mãos, dos pés, o cuidado com a limpeza do ambiente, com a estética (objetos bem alinhados, organizados, em ordem, etc).  A limpeza e organização do ambiente, a higiene pessoal, os gestos carinhosos... Uma música, uma dança, um cafuné, uma massagem... São tantas as formas de produzir um paraiso a dois! Havendo a consciência, dela brota a intuição, e dela a CRIATIVIDADE!

Para ser feliz na união sexual é necessário a presença do SER, da consciência. O casal pode ser pobre e ser genuinamente feliz, enquanto casais milionários vivem prazeres vazios de alma, superficiais, rodeados de ouro, de luxos, cheios de egos.

No próximo capítulo vou complementar este assunto.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

Brincadeiras (Felicidade) - cap.19

SINOS

Por quem os sinos tocam?
Pela bela flor, que murchou em si, por temer a luz, e fugiu do Sol...

Por quem os sinos dobram?
Pela bela estrela, que fugiu de si, renegou-se brilho, se ausentou do Céu...

Porque os sinos choram?
Pela bela alma, que adormeceu, se perdeu de si, não amanheceu....

Porque lamenta o sino?
Porque é o amor, é a Mãe Natura!


Vendo a filha em flor, a murchar na noite, por temer o dia, dela fez estrela, pra na escuridão radiante SER! Mas a filha então se apagou na terra, e a Mãe-Amor a fez ser alma, para nela SER! Mas a filha então se perdeu no escuro...

Oh! Criatura, acorde!

Aquela que te ama está a badalar, sinos que te chamam para o despertar. Acorde para a luz, acorde para o amor, tua Mãe! 


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Uma criança de colo irradia pureza, alegria, harmonia. Ela não expressa a energia dos egos, não expressa orgulho, nem ciúmes, nem raiva, nem impaciência... Nela só se expressa o SER!

À medida que vai crescendo vai formando a personalidade e os seus egos começam a entrar no corpo.

Na presença de crianças somos estimulados a produzir a felicidade, ainda mais quando não temos pessoas adultas nos vigiando e ficamos à vontade pra brincar com elas.

Com animais também temos grandes oportunidades de ser criança, de produzir felicidade.

Quando duas pessoas estão enamoradas, namorando, também têm grandes oportunidades de produzir felicidade, de serem crianças, de se acariciarem com sorrisos, com abraços, com beijos, ser feliz por ser feliz!

Brincar é um santo remédio! Contar piadas, fazer cócegas, sorrir por sorrir... Aprender a produzir momentos de brincadeira na vida é aprender a manter por perto a felicidade.

Neste planeta criamos uma abundância de motivos para chorarmos, para produzirmos angústia, para ficarmos tristes... Mas precisamos preservar a alegria.

A convivência em família pode prejudicar o amor entre as pessoas. Convivendo diariamente nós entramos em contato com os defeitos uns dos outros, os nossos egos vivem se chocando, e surgem críticas, agressões verbais, brigas por picuinhas, etc. 
Brigamos com uma pessoa amiga e nos damos o luxo de ficar sem vê-la por uma semana, esquecemos, perdoamos, e tudo fica bem. Quando a briga é em casa, no dia seguinte nos vemos cara a cara, e no outro dia também, não dá tempo pra ferida cicatrizar...  Aí lembramos, ficamos com raiva, voltamos a brigar, tiramos a casca da ferida que mal começou a cicatrizar... Muitas famílias estão afundadas em mágoas, em um inferno que criaram pra si e se aprisionaram nele.
É um grande desafio viver em família, mas é possível, aos poucos, proteger o amor no relacionamento familiar.

Despertando a consciência vamos curando as nossas feridas, vamos aprendendo a viver em paz, a respeitar, a ouvir, a ceder, a pedir desculpas, a desculpar, a ser gentil. Sem desconstruir os egos isto não é possível.

Consciência, sensatez, diálogo, observação, reflexão, intuição, amor!

No próximo capítulo vou escrever sobre a felicidade na relação sexual.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

Perfume do Amor


domingo, 15 de dezembro de 2019

Pequenas doses de felicidade (Felicidade) - cap.18

CONVERSANDO COM O CRIADOR

- Seria fabuloso poder vê-lo, assim como vejo as pedras, as plantas, os pássaros e os homens.

- Eu já estou em suas visões, você só precisa aprender a me enxergar!

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Estou com cinquenta e quatro anos e há pouco tempo descobri o dom da culinária. Descobri que produzo felicidade aprendendo a cozinhar!

Por conta das minhas atividades eu não tenho tido oportunidades de desenvolver-me na culinária, mas já aprendi alguns pratos. Meu filho me ensinou a fazer galinha caipira, minha filha me ensinou a fazer refogado de beringe-la, aprendi a fazer peixe assado, arroz, feijão e outros pratos simples.

Nos momentos que estou fazendo uma refeição eu fico produzindo prazer pela realização. Vou trabalhando os ingredientes, e ao mesmo tempo organizando a pia. Quando termino a pia está limpa, os utensílios limpos e guardados, e eu fico alegre com o resultado. Saber que vou fazer a refeição já é uma pequena fonte de felicidade.

Outra felicidade, com menor duração que a anterior, é comer! Fazer uma refeição é um fonte de prazer, é um ânimo, nos motiva.

Eu produzo felicidade limpando a casa, e algumas vezes por semana eu me divirto com esta atividade, e fico feliz vendo o resultado.

Também produzo bem estar fazendo exercícios físicos, cuidando do meu corpo.

Um encontro com uma pessoa amiga, brincar com crianças, brincar com animais, ouvir uma boa música, etc. Existem muitas opções para doses homeopáticas de felicidade que são muito importantes pra nossa saúde interior.

Voltarei a escrever no próximo final de semana e falarei sobre a felicidade produzida pelas brincadeiras, pela união sexual entre os casais. E também vou falar sobre a homofobia que condena a natureza da sexualidade de outras pessoas, fazendo-as infelizes por serem discriminadas, e outras agressões dos egos, produzindo infelicidade nas pessoas... Vou começar a falar do inferno, das angústias, das tristezas que todos nós passamos. E vou refletir sobre a importância deste tema para o despertar da consciência, para o auto-conhecimento.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

Os juros da felicidade (Felicidade) - cap.17

A diversão que eu busco é ter a minha alma pulsando a sua alegria consciente, e dando sua luz para o mundo: amor!

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Nos períodos em que estou sendo estimulado a produzir a energia da felicidade, por estar vivendo experiências que me fazem sentir prazer emocional, ou intelectual, ou físico, eu vou sentindo vontade de continuar. Continuando começam os juros da felicidade!

É importante que eu tenha vontade de viver, pois enquanto eu vivo, trabalho, dou assistência para minhas filhas e filho, contribuo com a sociedade, participo da felicidade de outras pessoas, etc.

Ouvi um depoimento de um aluno que já passou dos setenta anos. Ele faz aulas de música comigo há vinte anos! E disse que na época que entrou no curso, estava recém aposentado e vivendo um processo depressivo pela falta de atividades. Ele é uma pessoa assídua, participa das apresentações da Orquestra de Violões Oficina, passou por todos os níveis do curso, aprendeu um pouco de violão erudito e se mantém no violão popular. Agora está fazendo parte de um grupo de percussão que iniciei, e continua também nas aulas de violão. Está aprendendo a tocar, na percussão, samba, baião, xote e forró. Já está tocando triângulo, pandeiro, tam tam, tamborim e ganzá.
Certamente ele descobriu na música um dom de produzir a sua felicidade, e eu estou fazendo parte desta felicidade. E os juros da felicidade dele é a melhora da saúde, é a família feliz por vê-lo bem, é a netinha que está tendo a companhia de um avô alegre!

Todos nós fazemos parte da felicidade uns dos outros, pois não poderíamos realizar nada sem a existência do coletivo. Tudo o que realizamos se relaciona com todos os seres ao nosso redor.

Enquanto uma felicidade me motiva, me mantém com vontade de continuar, eu participo da felicidade dos outros seres, direta ou indiretamente. Estes são os juros da felicidade! E várias pessoas estão participando da minha felicidade!

No próximo capítulo vou escrever sobre as pequenas doses de felicidade.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
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Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

Viajando pelo Brasil (Felicidade) - cap.16

ESSÊNCIA DO AMOR 

Desde o meu céu ele veio
Sedento de amor pela vida
Abriu no meu verbo a rosa
Beijou-a em luz-colibri

Carinho floriu nos meus lábios
Nasceu-me a presença da paz
Do ninho em meu peito, às nuvens
Revoa poesia de si! 

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Em 1987 eu ingressei em uma Escola de Auto-conhecimento e descobri vários estímulos para produzir felicidade. Os ensinamentos me encantavam, me tornei um conferencista e esta atividade me fazia feliz. Tornei-me um instrutor missionário e viajei pelo Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, ministrando cursos gratuitos sobre o auto-conhecimento.

Para me manter eu tive várias profissões, durante o dia, e de noite e aos finais de semana dava os cursos gratuitos para as comunidades, e também ministrava conferências em faculdades, escolas, empresas, etc.

Foram dois anos de preparativos e onze anos ministrando os cursos pelo brasil. Treze anos produzindo felicidade, e é claro, vivendo tristezas também, pois a vida não é apenas flores.

Algumas pessoas ficam muitos anos fazendo uma poupança para comprar um carro, ou para comprar um apartamento, ou outro empreendimento. E todo este período a pessoa vai alimentando pequenas doses de confiança na realização do seu objetivo, e esta perspectiva gera pequenas doses de felicidade, e isto a impulsiona a seguir em frente.

No próximo capítulo vou escrever sobre os juros da felicidade.

Ulisses Higino
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Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

Dez anos de felicidade (Felicidade) - cap.15

O jardineiro é também um eletricista. Enquanto retira as ervas daninhas (ego) da alma, está restabelecendo as conexões para que a energia do amor flua, e assim a luz acende feita flor no jardim do coração!

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No ano 2000 eu era casado, vendemos o carro e compramos um lote, e começamos a construir uma casa. Naquela época eu dava muitas aulas, trabalhava muito.

Me envolver com a construção despertou em mim uma felicidade que foi sendo alimentada nos dez anos em que a obra se desenvolveu! Havia descoberto um dom, o dom de ser feliz lidando com a construção civil.

Fiz e refiz vários projetos, elaborando a planta da casa. Fiz os desenhos do telhado. Tive conversas com engenheiro, arquiteto, técnica de edificação, e baseado em várias orientações fiz cálculos estruturais, fiz o projeto da escada em concreto aparente.

Tive que contratar e demitir vários profissionais, e ser um gerente de uma obra. Trabalhei com servente de pedreiro, como pedreiro, como carpinteiro...

O trabalho era pesado, e eu ia para a obra nos tempos livres, apesar de dar muitas aulas durante a semana, e tinha que ajudar em casa, nos cuidados com filhas e filho. Apesar de tanto esforço, dos sofrimentos, acidentes, parece que a felicidade me dava uma energia extra. Foi um período de intensa vitalidade.

Eu descobri que produzo prazer lidando com a construção civil.  E nos dez anos construindo eu produzi uma energia motivacional, uma vontade de viver, vontade de ver os cômodos ficando prontos, projetando, alterando as plantas, etc, etc, etc. Como não tinha muito dinheiro tive que construir devagar e ser parte da mão de obra. A cada etapa pronta vinha uma nova vontade de ver a outra ser concluída, e assim eu fui me enchendo de vontade de viver! 

No próximo capítulo vou escrever sobre outros dez anos de felicidade.

Ulisses Higino
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Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

sábado, 14 de dezembro de 2019

Injustiças (Felicidade) - cap.14

Sinto que se eu despertar o amor só serei compreendido por quem souber ouvir as flores!

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Existem pessoas que ficam meses ou anos estudando para passar em concursos públicos e conseguirem bons empregos com ótimos salários. Mas vocês acham que uma pessoa vai ficar estudando tanto se não tiver o dom de ser feliz estudando?

A concorrência pelos melhores empregos é como uma corrida onde algumas pessoas fazem a largada no meio do percurso e outras estão mil metros atrás e ainda precisam carregar um peso de 10 kg nas mãos!

Neste mundo as pessoas com habilidades intelectuais levam vantagens em quase todas as áreas. Mas não são melhores, isto é uma ilusão que criamos.

Uma pessoa não é intelectual mas tem uma habilidade incrível na cozinha, outra tem o dom da mecânica, de consertar motores de carros, etc. Mas o valor dos dons é estabelecido por uma sociedade egoísta, uma sociedade competitiva, que privilegia o dinheiro, o poder de uns sobre os outros, que não valoriza o SER.

Mudar o mundo é uma atividade complicada, mas a consciência me fala que precisamos trabalhar no sentido de iniciar os movimentos de mudança, mudanças que se acontecerem, provavelmente não veremos com este corpo. E independente disto, semear é o sentido do amor, independente se os resultados virão ou não. Na verdade, praticar o amor já é o maior resultado, a maior felicidade!

Amanhã eu voltarei a escrever.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
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Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

Respeito (Felicidade) - cap.13

Meus pés caminham sobre a luz, quando a verdade me conduz pela mão. A trilha dela é o amor, felicidade é o caminhar!

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Compreendo que temos o potencial para modificar a nossa natureza, para aprendermos a gostar de certas atividades, mas, existem limites. Cada pessoa tem o seu livre arbítrio.

Tem pessoas que tem uma natureza intelectual, outras são mais emocionais, outras são mais físicas. Umas se sentem felizes estudando, outras praticando artes, outras com atividades físicas, etc.

A nossa sociedade valoriza algumas atividades e desvaloriza outras. Por conta disto muitas pessoas são pressionadas pela sociedade, pela família, para estudarem, tirarem boas notas, se formarem em uma faculdade. Mas, muitas pessoas ficam frustadas porque não se sentem bem com as atividades intelectuais, e acabam se sentindo inferiores as outras, pois elas foram educadas a acreditar que o problema é com elas... Triste...

Algumas pessoas escolhem a profissão pelo interesse financeiro e não por vocação, se tornam profissionais egoístas, inconscientes. Muitas pessoas trabalham no emprego que aparece, pois necessitam e não tem escolha...

Quantas pessoas estão infelizes pelo mundo? Sem terem condições de cultivar o que as faz felizes? Quantas na miséria, com o dom da música e sem condições de comprar um instrumento musical, pagar um curso, e vivem pelas ruas? Quantas pessoas infelizes sem entenderem o que está acontecendo com elas, sem compreenderem nada sobre o centro emocional, sobre os dons, sobre o potencial de cada ser de produzir sua felicidade ou infelicidade?

Todas as pessoas são maravilhosas, com seus diferentes dons, e tem muito para contribuir com o todo. Infelizmente o egoísmo impera no planeta e poucas pessoas sufocam a maioria, explorando-a, impedindo-a de ser feliz... Várias pessoas com talentos incríveis que não podem explorar seus dons... Pessoas certas obrigadas a viver em lugares errados... Podemos mudar isto? Vejo que este é o sentido da vida, buscarmos melhorar, buscarmos ser conscientes, combatermos as nossas ignorâncias.

No próximo capítulo vou complementar este assunto.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


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