domingo, 22 de dezembro de 2019

O inferno (Felicidade) - cap.26

O sereno é delicado, suavidade, harmonia.
Na constância, em dose certa, verde trás pra toda a terra!

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O inferno que eu conheço é o sofrimento. Assim como a escuridão é a ausência da luz, o inferno é a ausência da felicidade.

Existem muitas situações que nos estimulam a produzir a infelicidade dentro de nós, a produzir o nosso inferno. Uma
dor de dente, a dor de estômago, as preocupações, todos os tipos de dores morais, o medo, a frustração, as angústias, todos os tipos de enfermidades, as agressões, as injustiças, a miséria, a escravidão, etc.

Existem pessoas que estão enfermas mas demonstram ser felizes. E também existem pessoas que estão saudáveis, estão em uma festa, estão com dinheiro, e ainda assim estão tristes.

As condições físicas ou externas normalmente nos estimulam a produzir as emoções de alegria ou tristeza, mas podemos desenvolver o autocontrole, por meio do despertar da consciência.

Talvez existam as dimensões superiores e as inferiores, denominadas de céus e infernos. No esoterismo se fala que depois de alguns ciclos os seres humanos que não despertam a consciência precisam entrar nas dimensões inferiores, infernos, para que a natureza elimine seus egos, faça uma limpeza na alma, para que o SER possa entrar em um novo ciclo. Este processo de limpeza leva muito tempo e produz muitas dores. Digamos que criamos muita cárie na alma, egos, e que vamos para um tratamento dentário onde vamos passar por bons sofrimentos para extrair estas cáries!

Na felicidade o tempo parece passar rápido, mas no sofrimento um minuto parece uma eternidade! É dito que o inferno é uma região onde os sofrimentos parecem não ter fim.

Estes são mistérios que cada pessoa precisa descobrir por si.

No próximo capítulo vou escrever sobre a consciência do sofrimento.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

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