Tão deserto sem você, amor...
O teu Sol-olhar não mais me aqueceu pelo caminho...
O carinho das tuas palavras doces, tão perfume nos teus lábios-Rosa, não mais seduziram os meus lábios-beija-flor... Entre os sons de mil falantes, é vazia e fria a vida sem o som da tua voz jasmim... Que silêncio triste não ouvir tua voz...
Ah... A ausência dos teus elogios é o inverno que afastou você-jardim... Que sede de beber o mel da tua voz de primavera, tão néctar de mulher...
Ah... Não mais pude estar apreciando o paraíso, com o meu olhar se extasiando nas belezas... Curvas do teu violão... Tão solitárias as visões sem a presença do teu corpo, teus encantos-flora...
Nesta vida, flor em flor, o meu beijo-colibri não se aninhou nas sedas da tua boca linda... Pois a tua linda boca, mesmo sendo Rosa, voou nas asas do destino... E eu, mesmo sendo ave, enraizado em minha sina, não pude voar a ti, e fiquei sonhando com um beijo teu...
Ah... Mas eis que eu venho agora, com palavras leves, pra beijá-la em poesia... Ao menos assim, pousar meu peito eu posso, nos teus belos seios, ao fazer-me verso e te abraçar!
Ah... Tão bom roubar assim um beijo teu! Em poesia ao menos...
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência
ulisseshigino@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário