sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Conversando com a vida (Introdução)

Tão deserto sem você, amor...


O teu Sol-olhar não mais me aqueceu pelo caminho...

O carinho das tuas palavras doces, tão perfume nos teus lábios-Rosa, não mais seduziram os meus lábios-beija-flor... Entre os sons de mil falantes, é vazia e fria a vida sem o som da tua voz jasmim... Que silêncio triste não ouvir tua voz...

Ah... A ausência dos teus elogios é o inverno que afastou você-jardim... Que sede de beber o mel  da tua voz de primavera, tão néctar de mulher...

Ah... Não mais pude estar apreciando o paraíso, com o meu olhar se extasiando nas belezas... Curvas do teu violão... Tão solitárias as visões sem a presença do teu corpo, teus encantos-flora...

Nesta vida, flor em flor, o meu  beijo-colibri não se aninhou nas sedas da tua boca linda... Pois a tua linda boca, mesmo sendo Rosa, voou nas asas do destino... E eu, mesmo sendo ave, enraizado em minha sina, não pude voar a ti, e fiquei sonhando com um beijo teu...

Ah... Mas eis que eu venho agora, com palavras leves, pra beijá-la em poesia... Ao menos assim, pousar meu peito eu posso, nos teus belos seios, ao fazer-me verso e te abraçar! 

Ah... Tão bom roubar assim um beijo teu! Em poesia ao menos... 


Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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