Não perdoar é uma âncora!
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Ao convivermos com as pessoas criamos laços mentais, emocionais e físicos. Alguns vínculos são prazerosos, outros são desagradáveis.
Alguns vínculos se desenvolvem desde o nascimento, mãe, pai, irmãos, etc. Outros vínculos se agregam a família tradicional, são integrantes que ingressam em determinadas circunstâncias. Alguns destes novos integrantes podem ser animais de estimação, ou podem ser crianças adotadas, ou podem ser pessoas que não fazem parte da família tradicional, mas que passam a morar com a família.
Alguns integrantes de algumas famílias são inimigos mortais, outros são pessoas com um ótimo relacionamento. Algumas pessoas que entram na família são anjos que chegam para ajudar, outras são diabos que chegam para criar desarmonias.
A família é apenas um agrupamento de pessoas e o nome "família" não é requisito para que este pequeno grupo viva em um paraíso.
Algumas famílias são um inferno para certos integrantes. Muitas crianças são abusadas sexualmente pelos próprios pais ou familiares, nestes casos estas famílias são o lugar onde traumas muito tristes são gerados... Muitos lares de pessoas estranhas são lugares mais seguros do que estar em certas famílias.
Grupos saudáveis são formados por pessoas com um certo nível de consciência, pessoas que sabem o momento de ouvir e de falar, pessoas tolerantes, pessoas que sabem ver o ponto de vista alheio, pessoas humildes, pessoas pacientes, pessoas desapegadas, etc. Estes grupos podem ou não ser uma família.
Compreendo que é muito saudável refletir sobre o tema "família" e sobre qualquer outro, sem defender ou condenar, apenas analisar de forma sensata.
Vejo que a nossa sociedade criou o hábito de produzir muitas fantasias sobre a "família".
A condição fundamental para bons relacionamentos não se chama "família", se chama "consciência"!
No próximo capítulo vou fazer reflexões sobre a verdadeira família.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência
ulisseshigino@gmail.com
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