domingo, 1 de setembro de 2019

A impulsividade (A Raiva) - cap.08

A formiga entrou no universo e perdeu-se de si...  Na busca por reencontrar-se sofreu, chorou, orou. Após muito bater a porta se abriu, a porta do seu peito...

Amorosamente o universo entrou no seu coração e dela fez a felicidade-céu, azul a perder de vista!

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Os seres humanos temos muitos egos e todos os egos são inconscientes, e a inconsciência é caracterizada por ações impulsivas, sem reflexão, repentinas.

Os pensamentos dos egos, quando acontecem, não são reflexões da consciência, são reações mentais condicionadas.

Nos educando para o saber ouvir, para o saber falar, para o comportamento equilibrado, ponderado, estamos inserindo a "serenidade" em nossas vidas, e se o espaço vai sendo ocupado por uma luz, o escuro certamente vai perdendo lugar. A raiva e a serenidade são incompatíveis, se um entra o outro tem que sair.

O bom senso sabe que não convém tomarmos atitudes quando o nosso centro emocional está excitado, e também não convém agirmos quando a nossa mente está excitada. O melhor a fazer é respirar fundo algumas vezes, aguardar um pouco, e quando estivermos tranquilos produzirmos ações conscientes.

A impulsividade é uma forte característica dos egos da raiva, desconstruí-la é fundamental para o despertar da virtude da serenidade. 

Lembremos que as virtudes são aspectos da consciência. Quando despertamos virtudes estamos despertando a consciência!

No próximo capítulo vou refletir sobre as engrenagens da ira.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que foram escritos na sequência.

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