sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Exercício de consciência ( Orações 2 ) - cap.10

Buda

SOU o ventre de onde a nascente das águas nasceu...
Também SOU a água, a água, a água nascendo de mim... E sou os lábios sedentos do amor que SOU... Se não me bebo eu morro!

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Referente as orações anteriores, quando irradio a energia da gratidão para a Mãe Natureza, estou fazendo algo real. A Mãe Natureza é uma força real! 

Eu não peço para a Mãe Natureza, esta força bonita, me responder na nossa linguagem, isto eu já não acho saudável. Conseguem imaginar a Mãe Natureza me respondendo toda vez que eu sou carinhoso com ela? Vou enlouquecer! A presença dela no canto dos pássaros, no vento, na chuva, no Sol, nas águas, é mais que o suficiente. Ela fala com todos os seres, o  tempo todo, mas não é com esta lingua que conhecemos.

Quando eu agradeço ao alimento no prato, isto é real, estou produzindo a energia da gratidão para estas partículas vivas. Também não espero que me respondam na nossa lingua.

Quando agradeço as almas que habitaram os corpos dos alimentos no prato e quando irradio a gratidão para toda a natureza, tudo isto é real! Realmente estou sendo grato a tudo e a todos!

Eu busco o despertar da consciência, por isto eu me educo para fazer orações sensatas, coerentes, conscientes.

Estou sendo grato por todos estes seres, por tudo o que fazem por mim, e isto é real! Os motivos da gratidão são reais! A energia da gratidão que eu gero é real! E esta energia me ilumina, me torna uma pessoa melhor. Este exercício de reflexão durante a refeição estabelece em mim uma energia que sempre busca o lado consciente de todos os fenômenos na vida.

No próximo capítulo vou escrever outras disciplinas.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

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