O amor, quando acorda, vem libertar o sonhador!
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Quando jovem desejei ser um ídolo, ganhar muito dinheiro, ser famoso, ter uma mansão, viajar pelo mundo, etc. Quantos não vivemos estes sonhos? Quantos não estão à espera de uma oportunidade para se tornarem ídolos?
Um ídolo perde sua privacidade, se anda pelas ruas o reconhecem, se vai ao mercado, shopping, praça, em qualquer lugar público é reconhecido e assediado.
Fotógrafos perseguem os ídolos e sua vida pessoal vira fofoca nas revistas, rádios, tv's, etc.
O que você leitor acharia de andar pelas ruas e ficar criando um monte de egos do tipo: estão me olhando! O que estão pensando de mim! Etc, etc, etc. Isto pode virar uma paranóia! Além de tudo isto, ser admirado por multidões faz o ídolo se acreditar superior aos demais, cria o ego da mitomania...
Uma pessoa trata bem a um ídolo e ele pode confiar que o tratamento é sincero? Poderá confiar em alguém? Estão interessados em aparecer com ele, ter vantagens por serem amigos dele? Estão interessados no dinheiro dele? Estão interessados em ter um relacionamento afetivo por conta dele ser um ídolo? Que tipo de vida é esta?
Ganha-se muito dinheiro, compra-se todos os prazeres, comidas, roupas, viagens, sexo, etc. Nada vai preencher a alma que se afunda no mar de lama do egoísmo. Alguns fazem caridade, dão duzentos mil enquanto faturam um milhão! Torna-se interessante fazer uma caridade nesta situação, por vezes esta caridade se torna propaganda pessoal, os fãs passam a admirar mais ainda o ídolo caridoso. Em outras circunstâncias estas caridades podem ser usadas para aliviar a consciência destas pessoas, para se acharem dignas... Mas não adianta, continuam sendo economia inflacionária, gerando e ajudando muitas outras fontes a gerarem a pobreza.
No próximo capítulo falarei sobre o Catolicismo.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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