sábado, 17 de dezembro de 2016

Declaração de amor ( Exercícios Para Transmutar o Ego em Flor ) cap.123

Leitoras e leitores, hoje tive um evento social e cheguei em casa faz pouco tempo. Agora são 23h17, não terei condições de começar a compor os capítulos neste horário.

Vou deixar-lhes uma mensagem e amanhã volto a compor e publicar.

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Tenho uma Mãe e um Pai, eles se chamam amor!

Me trouxeram ao mundo e me protegeram até que eu dei os primeiros passos, então começaram a me libertar. Mesmo sabendo que na liberdade eu poderia me machucar, me libertaram por serem o amor, pois o amor sabe que o maior machucado é não ser livre, não SER.

Aos poucos me deixaram sair ao quintal, ir à padaria, ir para a escola, ir para festas, trabalhar, dormir fora, me deixaram conhecer o mundo com seus atrativos.

Me deixaram correr o risco de cair em todos os tipos de vícios, me deixaram correr o risco de matar em mim o amor que deles herdei e assim deixar de amá-los e me distanciar deles...

Meus pais, o amor, não me dizem para adorá-los, para segui-los, não me exigem nada, apenas me presenteiam com a liberdade.

Eu os amo, não por medo, nem obrigação, os amo porque neles eu vejo a pureza, porque Eles me permitem ser um anjo ou diabo, ser luz ou trevas, porque eles me dão de si, amor verdadeiro!

O amor liberta e liberdade não dita regras para o próximo, liberdade cria regras para proteger a si de cair no egoísmo e mesmo assim não exige de si que as cumpra, pois ama-se, respeita-se e vive sem se agredir com cobranças.

Em nome do amor, meus pais, digo que estou aprendendo o amor e pelo amor não dou verdades para nenhum SER, pois a natureza do SER eu a compreendo como liberdade!

Falo para dar testemunho do amor.

Falo para dar minha contribuição para a criação que somos, falo em agradecimento, pois o amor que agora desabrocha em mim só pôde nascer por conta de tudo o que eu vi, experimentei, pelos livros que li, pelos testemunhos, vivências, amizades, etc.

Não sou guia de nenhum SER, pois cada SER tem seu guia dentro de si, sou apenas um amigo compartilhando experiências. Alguns seres podem necessitar das experiências que tenho, para estes eu ofereço minhas palavras e amizade.

Outros seres poderão encontrar o caminho do despertar em outras fontes que não sejam a minha pessoa, pois eu não sou o dono da verdade e nem sequer afirmo que minhas palavras são seguras, isto quem tem que descobrir é aquele que porventura confie no verbo que sai da minha alma.

Falo em nome do amor, mas quem poderá saber se minhas palavras são verdadeiras? O SER que sou sabe de si e sugiro que cada um descubra em si a verdade do amor!

Sou livre para afirmar verdades mas quando o faço sou prepotente, pois mesmo que eu seja o portador da verdade, em nome dela não posso afirmá-la, pois se o faço já estou caindo em mentira!

Onde está a verdade naquele que dita verdades para os outros? Onde está o amor naquele que busca seguidores? Seguidores são por acaso livres? Compreendo que livre é aquele que segue a si, segue o amor, segue a liberdade!

Não falo para agradar, falo para ser o respeito, nenhum SER precisa aceitar minhas palavras, pois são livres!

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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