domingo, 11 de dezembro de 2016

Construindo a fé ( Exercícios Para Transmutar o Ego em Flor ) cap.118

A verdade conforta e é viva, se alimenta e se renova, e morre e renasce, e dança... Se deixa aprisionar pra depois se libertar, é a prisão e é o céu!

Por se amar sorrindo, se faz tristeza pra depois se alegrar!

A verdade é o pássaro que voa, é o ar que acolhe o pássaro, é o sim e o não, o céu e o inferno.

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Aprendi sobre a força da oração e ao exercitar tive experiências físicas ajudando algumas pessoas. Hoje tenho uma profunda confiança na energia que posso emanar com o verbo, mas também confio que os resultados não dependem de mim, a pessoa que recebe precisa ter merecimentos. 

Por meio da Meditação descobri a ilusão de todas as coisas e despertei uma fé no invisível. Abdiquei de família, amigos, emprego e vivi por 11 anos ininterruptos viajando, dando cursos gratuitos de auto-conhecimento em vários estados do Brasil. Em cada lugar que parava procurava uma profissão para me manter dignamente, durante o dia, e de noite dava cursos gratuitos para a comunidade. Vendi sanduíches na praia, fiz serviços de pintor, pedreiro, virei cabeleireiro, fui digitador, secretário, etc. Casei e continuei, tivemos uma filha e continuamos, tivemos gêmeos e continuamos... Paramos na idade escolar das crianças. Passamos por momentos delicados, mas nunca passamos fome, vivemos dignamente, foram experiências maravilhosas!
Vivi bonitos milagres em todo este percurso.

Depois de uns vinte e seis anos de dedicação, buscando o despertar, a intuição começou a se abrir em mim, passei a ter uma série de percepções. Hoje trabalho com minhas experiências de vida somadas a experiências que trago no meu interior, a única explicação que tenho é que já vivi outras existências.

Desde 2012 continuo fortalecendo a minha fé com o trabalho pelo despertar, em hospitais, asilos, orfanatos, ajudando os pobres, escrevendo, dando cursos, conferências, etc.

Tenho também uma coleção de erros que sigo cometendo por causa dos egos que ainda tenho, mas estes não sufocam a minha fé.

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Fé? Tenho fé por tudo o que vivi, mas custou-me trabalho!
Compreendo que o tamanho da fé de cada um depende do seu amor, do seu trabalho pelo Ser. Esta fé nos abre caminhos.

Tenho fé que o Ser está ao meu lado, por tudo o que fiz e continuo fazendo por nós e por tudo o que Ele está fazendo por nós! Se vivesse uma vida egoísta de certo que não teria fé, poderia ter fé da boca pra fora.

Sugiro que trabalhemos construindo nossa fé, vivendo dignamente, colocando amor, consciência, em tudo o que fazemos.

Vejo a Fé como uma força resultante da dignidade do Ser, assim o compreendo. Não importa o reconhecimento do mundo para o amor que temos na alma, isto só cabe a quem o possui. A fé se desdobra do amor, consciência.

A minha fé eu a construí, é minha, intransferível, só é verdadeira pra mim. Cito como referência, sugerindo reflexões, mas não busco convencer nem converter ninguém, não escrevo para que "acreditem" em mim.

Poderia falar muito sobre a fé e as experiências que tive, mas só de pensar em escrever sinto um peso nas costas... As palavras são muito limitadas.

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A fé me protege, é meu escudo, sugiro que cada um sigamos construindo nossa fé, nos protegendo. A fé constrói caminhos sobre o abismo, nos auxilia fortemente no trabalho pelo despertar da consciência.

A fé é parte da consciência, construí-la é parte do despertar. Ela é uma virtude! Este capítulo se trata de uma disciplina para o despertar.

No próximo capítulo vou falar sobre a fé na morte do ego.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
ulisseshigino@gmail.com

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