domingo, 24 de maio de 2020

A formação do indivíduo e a construção da sociedade (Vaidade) cap.10

Nascemos indefesos, sem maturidade para entender quem somos e o que é a vida. O mundo exterior nos enche de estímulos que nos chegam pela família, amizades, escola, acontecimentos, e de acordo com estes estímulos formamos a nossa personalidade.

Crianças em um ambiente violento se tornam violentas, outras, no mesmo ambiente, se tornam amedrontadas, com fobias... Os mesmos estímulos podem gerar reações diferentes em diferentes pessoas.

Somos livres para sermos como somos?

O que somos foi determinado por nós ou pelas influências externas? 

Quando crianças e adolescentes tinhamos maturidade pra saber o que são influências e como filtrá-las?

Compreendo que o período mais determinante do nosso caráter é a infância e adolescência, e são os períodos onde somos mais imaturos! Quando alcançamos a idade da maturidade, a maioria das pessoas não consegue se libertar de valores incorporados na infância e adolescência... Na minha percepção isto é muito sério!

O comportamento de todos nós afeta a sociedade, por este motivo eu vejo como importante que existam pessoas estimulando reflexões na sociedade, para que tenhamos consciência de quem somos, do porque somos assim, e sobre as possibilidades de mudarmos, de nos tornarmos pessoas diferentes.

É importante que uma pessoa se transforme, mas de que serve esta transformação individual quando não é usada para colaborar com a transformação do coletivo?

De que serve o dom da mecânica se a pessoa não conserta os carros dos demais? De que serve o dom da medicina se a pessoa não trabalha para curar as demais pessoas? 

Estou buscando compreender os meus dons e a forma como posso usá-los para contribuir com a sociedade.

No próximo capítulo vou relacionar estas reflexões com as vaidades.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com

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