sábado, 30 de maio de 2020

Não dar alimento para a morte (Vaidade) cap.20

Buscando a Deus sentei-me em uma pedra à beira do caminho... Sem saber, feito criança estive sentado no colo do pai!

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Alimentamos os egos por nossas palavras, por nossas atitudes, por nossos pensamentos e sentimentos. E desta mesma forma também criamos novos egos.

Compreendo que uma forma de desconstruir os egos é seguir o caminho inverso, usar os nossos pensamentos, sentimentos e atitudes para alimentar as virtudes da alma. Se a consciência desperta, o ego morre! 

Sou um artista, componho canções e poesias. Quando canto eu exponho a minha imagem, isto é inevitável. Para não alimentar o desejo de ser visto, vaidade, eu canto de forma reflexiva, ofertando para o mundo a minha arte, me educando para não desejar que vejam ou não vejam. O que me cabe é fazer a minha parte, e colocar um propósito na minha arte. Se uma pessoa me prestigia ou nenhuma, em qualquer situação eu aprendo.

Várias pessoas necessitam expor a imagem pessoal por conta dos seus dons, ou em certas circunstâncias. Jornalistas, comediantes, publicitárias, educadoras, dançarinas, etc, etc, etc. Podem fazer isto colocando a consciência nas ações, ou podem agir permitindo que os seus egos estejam por trás das suas ações.

Temos muito pouca informação sobre os egos, inconsciências, de como são prejudiciais, por este motivo não vejo como nos condenarmos por termos criado os egos, e por vivermos alimentando estas inconsciências.

Para não alimentarmos os egos eu compreendo que temos que nos educar para vivermos de forma reflexiva a cada instante.

No próximo capítulo vou escrever sobre a cooperação.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com

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