sexta-feira, 22 de maio de 2020

A dualidade (Vaidade) cap.06

A beleza que encanta o ego é uma ilusão, a beleza que encanta a alma é um reflexo do SER!

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As formas são duais, umas nos agradam e outras nos desagradam. O que agrada a mim talvez não agrade a outrém. Cada digital é diferente, os seres somos pessoas diferentes.

Belo e feio são conceitos que criamos pra determinar o que nos agrada e o que não nos agrada.

O belo e o feio são características dos corpos, das formas, mas as almas estão além dos corpos!

Compreendo que mais saudável do que belo e feio são os termos consciência e inconsciência. Busco a consciência porque ela me liberta dos sofrimentos, isto é o inteligente a se fazer. Não há inteligência em buscar a dor!

Me dedico a desconstruir os meus desejos por ser belo e os desejos por possuir belezas externas. Este é um trabalho de jardineiro, ir retirando os matos no terreno-alma e transformá-lo em um jardim, cultivando as flores-virtudes.

Ao invés de desejar a beleza, cultivar a "vontade" de buscar a saúde, a limpeza, a harmonia, a organização. Buscar estes valores porque eles me levam para a paz, e não para que me admirem, não para me envaidecer. 

A(o) jardineira(o) trabalha com as suas ferramentas, a consciência também trabalha com as suas... As ferramentas da consciência, para desconstruir os egos, são a observação, a reflexão, a compreensão e a ação, mudança de atitudes.

Amanhã eu voltarei a escrever e vou complementar este capítulo, refletindo sobre os cuidados com a aparência física.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com

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