A consciência não necessita de reconhecimentos externos. O bom senso se ilumina com a própria luz!
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Tempos atrás eu ficava incomodado com os aplausos quando fazia um espetáculo cantando e tocando as canções que componho. Certa vez um amigo, artista, me disse: Ulisses, os aplausos são os agradecimentos das pessoas pelo bem estar que a arte proporcionou a elas (o que ele disse foi mais ou menos assim). Desde então eu não tive mais problemas com os aplausos.
Quando as pessoas olham um prédio não ficam aplaudindo o engenheiro, mas quando assistem uma peça de teatro ou espetáculo musical, aplaudem as(os) artistas!
Algumas profissões são campo fértil pro desenvolvimento de muitas vaidades. Dentre as(os) artistas, esportistas, youtubers, facilmente encontramos muitas pessoas escravas dos egos da vaidade.
Se coloquem no lugar de uma pessoa que expõe a sua imagem pessoal diariamente, que são seguidas por milhares de pessoas, que são admiradas por milhares de pessoas, que frequentemente estão no alvo dos holofotes se apresentando em teatros, estádios, ginásios, pra centenas ou milhares de pessoas. É fácil ter uma estrutura pra que isto não suba à cabeça?
É comum que pessoas nestas condições comecem a ter a ilusão de que são superiores, de que são pessoas divinas, especiais, etc.
Todos ao redor puxam o saco, muitos vivem pedindo autógrafos, só estalar os dedos que conseguem o que desejam... Tem dinheiro o suficiente e influência pra comprar sexo, carro, roupa, mansão, e demais prazeres... Como fica a alma desta pessoa? Como não se escravizar das vaidades e demais egos, com uma vida assim?
No próximo capítulo vou escrever sobre o inferno da fama.
Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com
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