sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Correção e complemento (A Consciência) - cap.128

Mergulhar no silêncio interior, ausentar-me do ego e abraçar o SER!

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No capítulo 126 fiz uma comparação da fé com uma bengala, compreendo que a minha colocação foi indevida.

Vejo que a fé é parte da consciência, está no SER. Uma bengala é um objeto externo usado como tratamento, quando não mais é necessária o enfermo se desfaz dela. A fé é um poder que está em nosso interior, podemos adormecê-lo ou despertá-lo.

Peço desculpas pela comparação descuidada.

Sobre as orações que faço pedindo pela cura dos seres, eu não tenho comprovações de que os resultados são eficientes, isto são questões abstratas. Em alguns casos eu vivencio evidências contundentes de que minha interferência está gerando alterações no exterior, mas estas verdades continuam sendo abstratas e são valorosas apenas para mim. 

Ao mesmo tempo que não me preocupo em saber se minhas orações ou as orações de alguém dão resultados, vejo que é importante ter alguns parâmetros e buscar saber cientificamente como funcionam as orações. Paradoxos!

Já tive várias vivências me demonstrando que as energias emanadas por mim provocaram alterações no ambiente exterior envolvendo outras pessoas. São referências para mim, foram contundentes para mim. Sinto que seguirei investigando estes fenômenos até o fim da minha existência.

Compreendo que experimentar certos resultados da fé é importante para aumentá-la, mas "desejar" resultados é ego.

Este assunto é muito delicado, assim eu vejo, pois cada pessoa interpreta suas experiências abstratas, espirituais, de formas diferentes. Pra mim ficou claro que destas interpretações corremos sérios riscos de cairmos em
fanatismos e fantasias.

O universo da espiritualidade, ao meu ver, é muito perigoso! Mas não vejo saída, compreendo que é preciso que percorramos este caminho para o despertar da consciência.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência

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