Quando o precioso se torna comum a raridade perde o seu valor.
No planeta terra existe um bem raríssimo entre os humanos, a harmonia no respeito pelas diferenças. Se um dia acontecer o respeito entre toda a humanidade, o comum será maravilhoso e o raro serão a discórdia e as guerras.
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Criamos uma sociedade egoísta, como reflexo do egoísmo temos as competições, a riqueza e a pobreza.
A ponta da pirâmide é rica, a base da pirâmide é pobre.
Os pobres são maioria, trabalham demais, ganham pouco dinheiro, comem mal, não tem condições de fazer exercícios físicos, devido a má qualidade de vida adoecem com frequência, não há medicina para os pobres... A mídia entra nas casas dos pobres e estimulam o surgimento de desejos por roupas de marca, por sapatos de marca, por carros, por sexo, etc.
Naturalmente surgem revoltados dentre os pobres, surgem desequilibrados mentais, surgem os deprimidos, surgem os inválidos, etc.
Muitos sofredores buscam uma válvula de escape para suportar. Uns acabam usando drogas, outros se tornam alcoólatras, outros ficam viciados em novelas, outros viciados em futebol, outros vão para as religiões em busca de um milagre, etc. Todos buscam uma forma de diminuir os sofrimentos.
A pobreza é uma fábrica de produzir ladrões, estupradores, assassinos, falsários, viciados, etc. Mas muitos pobres, mesmo vivendo condições tão adversas, conseguem se manter íntegros, honestos, virtuosos.
Os ricos vivem no extremo oposto, a miséria da riqueza. Se afundam na lama do egoísmo... Saem para uma balada e gastam quantias absurdas, compram carros com o valor de uma casa, inventam moda para gastar o dinheiro que tem, vivem uma vida sem amor, vazia e acabam caindo também nos vícios...
Líderes religiosos com carros importados, outros com moradia garantida, auxílio médico, cristaleiras cheias de bebidas, um Vaticano riquíssimo, escolas religiosas particulares com mensalidades caríssimas, tanto evangélicas como católicas, etc.
Superpotências que mantém suas riquezas às custas de explorar os países subdesenvolvidos. Artistas que ficam ricos às custas dos seus fãs, enchem os bolsos de dinheiro, se tornam economia inflacionária e demonstram não estar nem aí para o sofrimento humano... E os pobres ainda os idolatram, batem palmas para os geradores da pobreza, para os que os exploram... Estou vendo coisas?
Imagino que existam exceções, mas devem ser insignificantes diante da maioria.
Poucas são as pessoas que sacrificam parte de seu tempo e dinheiro para ajudar os necessitados. Estou mentindo? Peço que olhem ao redor! Para um churrasco, para um futebol, para um bate papo, para uma festa, sobra disposição! E para visitar um Asilo, enfermos desconhecidos em Hospitais, Orfanatos, etc? Quem tem disposição?
As igrejas estão lotadas, mas os Hospitais estão cheios de religiosos fazendo boas ações?
Quem são os diabos na sociedade? Ou melhor, será que tem alguém que não seja diabo?
E no final das contas, quem não é responsável por tudo isto?
No próximo capítulo vou falar um pouco sobre os gestos defendendo a Deus.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
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