domingo, 26 de novembro de 2017

Manifestações públicas (Consciência Social - Brasil 2017) - capítulo 1

A síntese é o atalho no tempo por onde o viajante atravessa continentes caminhando!

O veleiro do sábio navega nas estrelas, e os foguetes sequer acompanham a sua sombra.

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A população Brasileira é infinitamente maior que as Forças Armadas Brasileiras e poderia facilmente tirar todos os políticos corruptos do poder, mas, se esta população tivesse uma coordenação!

Os políticos são "gota d'água" comparados com a população, e esta gota controla as forças armadas que são um "copo d'água" comparadas com a população Brasileira que são um oceano! O problema é que esta "gota" usa este "copo" e controla todo este oceano...

O governo tem um centro de poder, comandam as forças armadas, controlam os meios de comunicação e tem o poder bélico em suas mãos. O povo-oceano está em um beco sem saída.

Como organizar o povo? As centrais sindicais eu tenho certeza que estão desacreditadas por serem parciais, cada uma defendendo interesses particulares, defendendo partidos políticos de seus interesses. Se uma central sindical organiza um movimento, parte da sociedade não participa por não apoiar os interesses desta classe, assim eu vejo.

Vejo que nós, o povo, demonstramos que estamos divididos, brigando como se tudo fosse um campeonato de futebol. Uns atacando o PT, a Dilma, o Lula, outros atacando o Temer e os golpistas... Enquanto o povo ficamos brigando, divididos, somos facilmente controlados.

Lembro de ter ouvido muitos jornalistas, intelectuais, artistas, pessoas que tem projeção na mídia, chamando o povo Brasileiro para ir às ruas, chamando o povo Brasileiro de bananas, etc! Vejo isto como um grande desrespeito. Nos momentos em que acontecem as manifestações estes intelectuais, estes oradores ficam em suas casas de luxo, assistindo da televisão enquanto a massa coloca suas vidas em risco! A massa vai se manifestar e corre o risco de ser atropelada pela multidão, corre o risco de se acidentar no meio de pessoas que ficam enlouquecidas de raiva e saem quebrando tudo, corre o risco de ser pisoteada  pela cavalaria, ou de ficar cega ou aleijada por uma bala de borracha, etc. E depois que os acidentes acontecem, as pessoas que são vítimas voltam pra suas casas e não recebem apoio de ninguém! Toda a família sofre...

Em lares com quatro ou cinco integrantes é muito comum as brigas por picuinhas, intrigas, desarmonias, confusões, o que dizer de uma multidão que não tem organização, repleta de pessoas revoltadas com este governo corrupto?

As multidões se transformam em pavios curtos, qualquer descuido e estouram! Quebram vidraças de empresas, colocam fogo em ônibus, carros, etc. Os principais envolvidos, os políticos, não são atingidos, ficam em casa com seus guardas protetores. Depois dos desastres o próprio povo sofre, pois quebraram os ônibus que os levam para o trabalho, quebraram as lojas que pagam o salário de muitos deles, quebraram o patrimônio público que terá que ser consertado com o dinheiro dos nossos impostos...

As forças armadas são acionadas e dentro delas estão seres humanos também revoltados com o governo, porém são disciplinados para obedecerem ordens e se não cumprem podem perder o emprego. Policiais não são super homens, são apenas seres humanos. Diante de uma multidão eles não vão ter nervos de aço para agir de acordo com os direitos humanos... Imaginem-se como policiais diante de uma multidão, policiais que tem filhos, que tem família, que tem emoções... Diante de uma multidão que pode facilmente atropelá-los... Dá pra ficar tranquilo? No final das contas, nas manifestações a sociedade é empurrada para um buraco, para se matar. Policiais e Civis matando e morrendo por causa de políticos corruptos que ficam em suas casas.

Sou a favor de uma manifestação, mas uma manifestação inteligente. O povo precisa se organizar, mas quem vai tomar a iniciativa? Se houver um ser humano com consciência o suficiente para organizar o povo, e se este SER fizer propaganda para reunir as pessoas, certamente se tornará um alvo fácil e não tenho dúvidas que será morto.

Qual a saída?

Eu sinto que vou morrer buscando uma solução e confiando que seja possível encontrar um meio de resolver este dilema. Por enquanto vejo que as pessoas que tem projeção nas mídias tem o poder de falar com as massas, mas qual destas pessoas tem consciência para falar algo que realmente faça a diferença? Qual destas pessoas tem o poder no verbo para criar soluções?

No próximo capítulo vou falar de vírus e mosquitos.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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