A grandiosidade da minha ação depende da intensidade do meu amor, quando amo com pureza uma rosa sinto o desabrochar do SER que sou!
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Observo discursos e textos onde pessoas fazem afirmações onde fica subentendido que estas pessoas sabem o que agrada ou desagrada a Deus. E baseados nestes argumentos atacam outras pessoas, atacam comportamentos, condenam a forma como algumas pessoas vivem suas vidas, etc. Nestas colocações vejo que se portam como defensores da vontade de Deus e usam o nome DELE e a sua "suposta" vontade para justificar seus atos onde agridem outros seres humanos.
Lembro-me dos comentários de um amigo que devia ter mais de sessenta anos de idade. Ele me dizia que estava casado há muitos anos, não lembro quantos, e que até então ele ainda não conhecia a própria mulher, com a qual dormia junto todas as noites, como poderia então dizer que conhece um político para dar seu voto consciente?
Fico aqui refletindo... Quantas pessoas podem dizer que conhecem a si mesmos? E se mal nos conhecemos, como podemos achar que conhecemos as outras pessoas? Se nem podemos conhecer quem vive ao nosso lado, como podemos achar que sabemos o que Deus pensa? Qual a vontade de Deus?
Uns se dizem representantes de Deus e matam, outros se dizem representantes Dele e violentam crianças, outros se dizem representantes Dele e são fanáticos, outros se dizem representantes Dele e ficam condenando a forma como outras pessoas vivem suas vidas... Nossa humanidade estará doente?
Eu não estou ironizando, estou refletindo com seriedade. Não tenho conseguido ver consciência na ironia... Talvez exista um perspectiva dentro da qual eu possa usar uma ironia de forma saudável, em uma brincadeira onde ninguém seja ofendido. Por enquanto eu ainda não consegui ver consciência na ironia e por isto eu deixo bem claro que não uso de ironias. Faço questionamentos com seriedade.
Voltarei a escrever amanhã e falarei um pouco sobre as "Orações".
Fraternalmente,
Ulisses Higino
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