O passado que continua sendo o mesmo no presente, é um destino empoeirado, futuro cheio de impurezas.
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A minha visão sobre o ensino acadêmico se limita ao meu País (Brasil) e ao que pude ter acesso por meio de reportagens e textos de diferentes fontes, sobre o ensino acadêmico fora do meu País.
A nossa mente, de um modo geral, tem a habilidade de armazenar informações (memória) e também tem a habilidade de apagar informações (esquecimento). Isto é um fato!
Ficamos dois meses estudando para várias provas, sobrecarregamos nossas mentes armazenando informações como se estivéssemos em uma maratona. Depois das provas, em poucas semanas todas as informações armazenadas vão sendo jogadas no lixo! Novas maratonas, novas matérias, novos estudos, novas provas... Depois muito se vai para o lixo... Onde está a consciência nisto?
Este é um dos aspectos do ensino que conheço que me levou a viver com a consciência adormecida. Muito tempo dedicado a estudos intelectuais competitivos, provas, avaliações, cobranças, expectativas, ansiedade. Formação de memórias com pouca reflexão, pouca compreensão, apenas intelectualismo mecânico. E uma boa parte da minha vida foi preenchida assim, outra parte trabalhando para sobrevier, e uma pequena parte buscando algum tipo de prazer para suportar toda a carga. Consciência? Não tinha tempo para isto.
Hoje em dia, dos meus estudos acadêmicos, eu me lembro de como somar, diminuir, subtrair, multiplicar. Lembro de umas poucas regras de gramática da lingua portuguesa, não lembro quase nada da lingua inglesa que estudei, e não lembro de quase nada de todo o resto. Tudo foi pro lixo.
Este assunto requer muitas reflexões, vou precisar de escrever vários capítulos para construir os raciocínios e poder demonstrar o que tenho vontade de demonstrar sobre o ensino acadêmico que conheço.
Voltarei a escrever no próximo final de semana.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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