Viro fanático por um time de futebol, compro camisa do time com os nomes dos patrocinadores, uso a camisa do time... Faço propaganda de graça para as empresas, para os jogadores, etc. Todos eles enriquecem, não me conhecem, geram pobreza, geram os problemas sociais e eu fico batendo palmas para eles... Câncer, células de um organismo destruindo a si mesmas! Tanto os fãs quanto os ídolos, todos se destruindo.
Viro fanático por um artista, compro seus CD's, vou em seus espetáculos, etc. Ele racha de ganhar dinheiro, compra uma mansão, curte a vida, não me conhece e eu fico defendendo-o, aclamando, aplaudindo, chorando por ele... Este artista se torna uma economia inflacionária, também é gerador da pobreza, gerador dos meus problemas sociais, eu o alimento e bato palmas para ele, sem saber que estou batendo palmas para a minha própria destruição...
Viro fanático por uma religião e visto a camisa, idolatro seus líderes religiosos, publico suas palavras e eventos, faço trabalhos por estas instituições, dou meu dinheiro, minha energia... Bem, acho que não preciso falar mais em se tratando de religiões, no início deste livro já deixei exemplos demais.
Os ídolos são importantes para alguns interesses, eles arrastam multidões atrás de si, são comercialmente importantes...
Idolatramos a figura do Cristo? Idolatramos o Papa? Idolatramos Francisco Cândido Xavier? Idolatramos Gandhi? Idolatramos Buda?
Leitoras, leitores, estou fazendo apenas reflexões...
Todos somos seres humanos, talvez tenhamos criado problemas para nós mesmos. Confio que Buda existiu, que Cristo existiu e outros seres ditos iluminados. Confio que tenham sido pessoas maravilhosas, mas não confio no que fazem da imagem destas pessoas, não confio no que dizem ser as palavras destes seres. O que posso aproveitar eu aproveito, o que vejo que não tem sensatez eu retiro.
No próximo capítulo farei reflexões sobre o ato de questionar.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
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