O passarinheiro-ego faz correntes com seu verbo para acorrentar as almas educando-as para a submissão...
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Heresia, blasfêmia, pecado?
Como eu posso descobrir as inconsciências na minha filosofia de vida se não permito que as pessoas falem contra minhas ideias? Como posso me aprimorar como SER se não me permito ser questionado pelos demais?
Se houver uma verdade absoluta, qual o medo desta verdade de ser questionada?
Se uma pessoa vai em uma praça pública e fala mal do Cristo, como será recebida pela maioria?
Eu não tenho nada contra o Cristo, confio que ele tenha existido como um SER de alto nível de consciência, mas vejo muitas incoerências no Cristianismo e por isto concluo que é possível que tenhamos adulterado seus ensinamentos.
Uso da minha liberdade como um SER vivente para convidar para a reflexão, educadamente. Não condeno, não ataco, não critico, faço reflexões sobre possibilidades e não me apresento como o portador da verdade.
Na minha compreensão podemos construir verdades juntos, de forma amigável, respeitosa, sem induzir maliciosamente, sem segundas intenções.
As palavras heresia, blasfêmia, pecado, compreendo que amordaçaram a minha alma durante muito tempo e continuam amordaçando muitas almas! Muitos provavelmente não questionamos com "medo" de sermos tachados de hereges, pecadores, etc. Onde está o amor em atitudes que nos castram a liberdade?
Compreendo que todos somos a Igreja e que devemos transformar a Igreja, devemos nos transformar, devemos mudar o que está sendo nocivo. Assim o compreendo, mas se as pessoas não encontrarem sensatez nas minhas palavras, que cada um sigamos nos respeitando.
No próximo capítulo farei reflexões a Igreja Católica.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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