Só aprendo a harmonia quando supero o descompasso!
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A partir deste capítulo farei reflexões sobre o espelho da alma. Depois de introduzir o assunto tratarei das relações afetivas.
Tudo o que há no exterior é espelho da alma!
Se estou ensinando alguém e surge em mim a impaciência, esta pessoa, esta situação, estão sendo espelhos para eu ver meu ego da impaciência. Se eu trabalho sobre o meu comportamento e elimino este ego, em uma circunstância parecida surge a virtude da paciência, neste caso a circunstância está sendo um espelho para eu ver parte do meu SER, a virtude da paciência.
Se uma pessoa me trata mal e eu fico com raiva, esta pessoa está sendo um espelho para eu ver a raiva em mim. Se eu trabalho e elimino a raiva e atuo com serenidade, compreensão, esta pessoa está sendo um espelho para eu ver a virtude da serenidade que despertou.
Se a chuva me deixa triste é um espelho para eu ver as diferentes manifestações da tristeza em mim. Se recebo as contrariedades inevitáveis com serenidade, vejo em mim a resignação.
Se estou atrasado e fico ansioso, a situação é um espelho para eu ver a ansiedade em mim. Se diante do atraso me mantenho calmo, vejo a serenidade, o controle que o SER tem de si mesmo!
Quando os problemas do mundo geram em mim a revolta, estão refletindo a revolta que há em mim. Quando vejo os problemas do mundo de forma compreensiva e me comporto com equilíbrio, estes problemas estão refletindo o SER no comando da vida.
Estou andando dentro de mim mesmo, caminhando em minha alma, ou seja, tudo o que há está refletindo o SER que sou, a condição da minha alma, em cada instante. Ao mesmo tempo todo o exterior tem a sua independência.
Para Maria, todo o universo exterior é a alma dela; para o João, todo o universo exterior é a alma dele; para um pássaro, todo o universo exterior é reflexo da alma dele.
Se olhamos para o mundo exterior e não nos vemos, então estamos cegos... Esta cegueira tem cura, o despertar da consciência.
Tenho uma grande vontade de contribuir para o bem estar do universo, porque na verdade, o universo sou eu! Ao mesmo tempo preciso respeitar a vontade do universo, não impor a minha vontade, apenas sugerir, oferecer, pois na verdade estou respeitando a mim mesmo!
Volto a escrever no próximo final de semana, tratarei das relações afetivas dentro da perspectiva dos espelhos.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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