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Aprendi e observo que os nossos hábitos, egos, são formas psicológicas que nós criamos e alimentamos ao longo da nossa existência. Dependendo do tempo que estes egos tenham, estão enraizados na nossa alma e não é tão simples de tirar.
Em livros anteriores relatei que levei mais de dez anos para eliminar o vício que eu tinha por futebol. Com relação ao vício que eu tinha por certos aspectos da espiritualidade eu levei mais tempo e ainda estou trabalhando para retirar de mim egos de fanatismos, crenças e outros.
Compreendo que se uma pessoa se decidir a abandonar certos fanatismos religiosos isto não será um trabalho simples, caso esta pessoa esteja envolvida neste universo há muito tempo.
Eu tive uma religião, ela foi como o meu ex time de futebol, uma marca que ficou enraizada na minha alma. Levei tempo para tirar. Hoje em dia eu tenho uma religião diferente que está me fazendo feliz! A minha religião é o meu lar, meus filhos, meu trabalho, meus alunos, meus amigos, minha existência.
Não sugiro para ninguém que deixe de ter uma religião, cada um sabe de si. O que vejo como importante é que respeitemos as opções espirituais das demais pessoas.
Neste livro fiz várias reflexões sobre o catolicismo, não para atacar os católicos ou a religião, mas para sugerir que analisem se estão agindo de forma respeitosa com a nossa sociedade, e para sugerir que verifiquem se não há a necessidade de fazerem mudanças na Igreja.
Quando nos atacamos nos destruímos, isto me parece um câncer! Acho importante refletirmos de forma respeitosa e depois seguirmos nossos caminhos, com mudança ou sem mudança. Se nossos atos estiverem prejudicando muito a sociedade aí se torna necessário uma intervenção, mas me parece que não temos preparo para isto.
Voltarei a escrever amanhã.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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