sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Problemas mentais (A Empatia e o Altruísmo) - cap. 22

Beijo a flor... Os lábios dela são, da Flora, a suave seda, meiga e tão singela... Coração me salta ao peito, também busca um beijo dela!

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Já assisti alguns filmes onde os atores representaram pessoas com doenças mentais, mas pessoas agindo normalmente na sociedade, entretanto, cometendo atos terríveis. Estes filmes me fizeram sentir uma energia do desequilíbrio mental... Foram experiências desagradáveis, mas importantes pra mim.

Uma amiga me disse que assistiu um filme assim e no final sentiu-se enjoada.

Tem pessoas que conseguem ver filmes de terror e outros com psicopatas, etc. Eu ainda não consegui compreender como estas pessoas conseguem, pois eu não tenho estômago pra isto. Neste aspecto a minha empatia ainda não consegue se aproximar, pois estes tipos de filme me fazem mal. Como entender  pessoas que gostam destes filmes? Preciso refletir mais e conversar com estas pessoas.

Imaginemos uma pessoa com um tipo físico lindo, em vários aspectos, tipo beleza  escultural. Esta pessoa anda pelas ruas e quase todos olham, entra nos ônibus e a maioria olha... Conseguem imaginar como fica a parte psicológica desta pessoa? Provavelmente poderá criar egos do tipo, já estão me olhando... Poderá desenvolver uma vaidade exagerada, orgulho, prepotência, etc. A facilidade de ser admirada pode levar esta pessoa a se achar mais que as outras. A beleza se torna um poder perigoso se for usada pelos egos.

Considerando o comentário sobre os filmes, acima, e também a situação desta pessoa com beleza escultural, agora peço que imaginem a vida de um policial militar, com uma arma na cintura, com o poder de tirar vidas a qualquer momento. 

O ambiente onde vivemos tem um forte poder de exercer influencias sobre o nosso caráter. Ambientes violentos, ambientes onde se desenvolve a miséria humana, etc. Algumas pessoas transcendem as influências do ambiente e se transformam em pessoas maravilhosas, mas me parece que isto não é o que mais acontece.

Voltando para a questão dos policiais. Eles lidam com uma parte da sociedade onde estão energias muito pesadas! Ambientes pesados! Agressões, assassinatos, roubos, estupros, pedofilia, milícias, prisões, prisioneiros, etc. Conseguem se colocar no lugar destas pessoas? Conseguem imaginar de que forma estas energias pesadas podem afetar a mente de um militar?

Já conversei com alguns militares e me falaram que eles não tem um acompanhamento psicológico continuado, de forma preventiva. Possuem convênio médico para tratamento psicológico caso surja uma necessidade.

Já conheci um policial que criou egos paranóicos, se sentia perseguido, fora do horário de trabalho sentia vontade de perseguir bandidos, etc. Isto pode acontecer com qualquer pessoa em qualquer situação, e esta pessoa que citei poderia ter outros problemas de paranóia, mesmo que não entrasse para a polícia. São muitos fatores para serem considerados. Mas, o meio em que vivem, certamente é propício para que alguns criem muitos problemas psicológicos.

O que busco tratar aqui é da importância de nos colocarmos no lugar das pessoas para tentarmos compreender o que possivelmente está levando estas pessoas a serem como são.

Muitos policiais ao abordarem civis são tratados como "SR" pra cá e "SR" pra lá. Não por respeito, mas por cautela, pois se um policial se sente desrespeitado tem o poder da sua autoridade para se impor. Uma farda, uma arma na cintura, pessoas dizendo "sim Sr" o tempo todo... Provavelmente por isto que eu tenha visto tantos policiais prepotentes, arrogantes, se achando superiores. Inclusive eu já fui vítma de abuso de autoridade por parte de militar. 

Não digo isto por maldade, vejo o mesmo em muitos médicos, advogados, juízes e outros profissionais. Já em uma feira é onde eu vejo as pessoas mais gentis por metro quadrado! Rsrsrs "Olá freguês! Tudo bem?", "Vai com Deus, tenha um bom final de semana", são frases gentis pra todo lado, de um modo geral. Eu raramente encontro feirantes arrogantes no trato com os clientes.

As condições externas estimulam que criemos certos egos.
Busco usar da empatia para refletir sobre os nossos comportamentos e produzir relações de harmonia, compreensão, paciência, tolerância, sempre que possível. Sem estas técnicas eu alimento ou crio egos da raiva, do ressentimento, impaciência, intolerância, vingança, etc. E compreendendo estas situações eu também me protejo de ser prejudicado por estímulos externos, me protejo de ser vítima das circunstâncias. 

A empatia é uma forte aliada para eu desconstruir meus egos e despertar as virtudes da alma! A consciência me leva ao auto-controle.

Votarei a escrever amanhã.

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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