domingo, 17 de fevereiro de 2019

A felicidade e o tempo (A Felicidade) - cap. 08

O olhar atento que irradia perfume (gentileza), vem do céu (amor) para os seres. 

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Digamos que eu fiquei feliz por estar gostando de uma mulher que não gostava de mim. A felicidade em si foi real, foi produzida pelo meu centro emocional.

Em outra situação digamos que eu produzi lindas emoções de felicidade por estar enamorado de uma mulher e depois de um tempo, convivendo com ela, ela passou a me maltratar e a me fazer infeliz... Não mais produzi afeto por ela e passei a sentir a necessidade de me distanciar.
A felicidade que produzi quando estava amando uma pessoa, não deixa de ser bonita pelo fato de que esta pessoa se tornou uma fonte de infelicidade pra mim. Não devo ficar triste por ter sentido felicidade por aquela pessoa, devo ficar feliz por ter sido o gerador daquelas energias tão bonitas. 

Os sentimentos iniciais da felicidade são reais e bonitos, mesmo que com o tempo a fonte que os estimulou nos faça gerar infelicidade! Os acontecimentos vindouros não mudam a beleza de uma felicidade que passou. Eu posso olhar para aquela felicidade com um olhar preconceituoso, ressentido, e criar sobre ela uma imagem ruim, posso usar aquela felicidade como estímulo para gerar um sentimento de tristeza, de mágoa, por estar chateado com a pessoa que antes me fez um bem. Mas, aquela felicidade foi real naquele tempo e foi bonita!

A energia da felicidade é do momento presente, é uma verdade no seu tempo, no momento em que é gerada. Depois que a felicidade passou ela é apenas uma lembrança. Mas, as lembranças podem estimular a produção de novas energias de felicidade, assim como também podem gerar tristeza, conforme citei acima.

No próximo capítulo vou escrever sobre a
duração das energias de felicidade.


Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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