O som do verão vem da alegria
Quando a canção brota das flores
Se o teu olhar busca a magia
O teu ouvido é Beija-Flor!
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Os seres humanos criamos a linguagem e começamos a dar nomes para os fenômenos. Nomes para as pedras, para as flores, para os animais, para a água, etc,etc,etc. E também criamos nomes para fenômenos abstratos, Deusas(es), espíritos, estados psicológicos, etc.
Até pouco tempo atrás eu descobri que fui educado pelo nosso sistema a dizer amém para o que está estabelecido, e para o que dizem as pessoas que são consideradas como autoridades, personalidades famosas, pessoas com mestrado, doutorado, etc. Desde então eu venho me libertando da necessidade de dizer amém para o que vem de fora, passei a questionar todas as autoridades, líderes religiosos, instituições internacionais, os mitos, os livros sagrados, etc. E ao mesmo tempo venho buscando criar as minhas verdades de acordo com a minha compreensão, e também decidindo quais conceitos externos devo manter como referência e os que devo excluir.
Uma frase pode ser do Buda, do Cristo, do Papa, do Gandhi, de Francisco Xavier, de Madre Thereza, de Platão, de Sócrates, eu as leio com respeito, reflito sobre ela com o mesmo respeito que reflito sobre as palavras da Dona Marlene ou do Sr. João que não foram alfabetizados e moram em uma comunidade em vulnerabilidade social. Corrijo, contesto ou aceito de acordo com a minha consciência, de forma educada. Títulos não fazem diferença pra mim.
Com relação a felicidade, independente do que qualquer pessoa diga, eu a vejo como sentimentos que os seres produzimos em nosso centro emocional. Sentimentos de alegria.
São diferentes tipos de felicidade, assim como os diferentes sabores dos alimentos. Felicidade sabor chocolate, sabor sorvete, sabor salada de frutas, etc.
O estado de paraíso por estar enamorado, o estado de êxtase por vivenciar uma experiência espiritual, o estado feliz pelo resultado de um exame médico constar que não estou doente, a alegria produzida pelo prazer de fazer uma refeição, a alegria ao beber um copo de água quando estou com sede, etc.
Vejo a felicidade como uma energia emocional que produz ânimo, alegria, simples assim!
No próximo capítulo vou escrever sobre as diferentes origens da felicidade.
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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