sábado, 23 de fevereiro de 2019

A felicidade e as competições (A Felicidade) - cap.15

Deus e Eu

A linha do horizonte que separa os corpos apagou-se desgastando-se na ternura do nosso amor. Perdemo-nos um no outro, e já não sabemos onde termina a terra e principia o céu! Já não há mais nada no meio entre o Alfa e o Ômega.

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A nossa sociedade, de um modo geral, criamos muitas energias de felicidade por vencermos competições, por vermos o nosso time vencer um adversário, por ver a seleção do nosso país ganhar uma copa, por vencermos uma aposta, etc.

Ficamos viciados em competições, passamos a competir no sentido de ter o melhor carro, de ser a(o) melhor profissional, de ser a pessoa mais bonita, de ser a pessoa que fala melhor, etc. Até nas conversas mais simples acabamos criando a energia da competição, demonstrando o desejo de estar com a razão e de diminuir as razões alheias.

Em toda competição temos um ganhador e vários perdedores, uma economia destrutiva! Só um ganhador? Uma fábrica de fazer frustrados...

Todo perdedor é estimulado a tentar uma revanche, vingança... Todos somos estimulados a invejar os vencedores, desejando sermos iguais...

Todos comemoramos a vitória do nosso time enquanto o time perdedor fica triste... De tantas vezes comemorando a vitória sem dar atenção para o estado psicológico dos perdedores, nos educamos para ser insensíveis com o sofrimento humano...

A cooperação é tão superior, ninguém perde, todos ganham, todos se ajudam. Não há sentimento revanchista, não vinganças, não há tristezas, não nos tornamos insensíveis com a dor alheia. Mas a cooperação é para a consciência, o ego quer competir, quer ser o centro, quer um sistema onde ele possa ser o astro.

Muitos seres produzem a energia da felicidade ao ganharem competições, ou seja, se tornam felizes por um ganhar e muitos perderem... Tem sentido nisto? Tem humanidade nisto? Tem amor nisto?

As competições são eficientes em juntar muitos competidores, concentrar muita renda, uns poucos enriquecerem e a maioria ficar sonhando com o título. As competições concentram as riquezas nas mãos de poucos, em todos os sentidos. Produzem miséria, produzem almas pobres.

Voltarei a escrever amanhã e talvez encerre este livreto.

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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